sexta-feira, 19 de novembro de 2010
UM CRIME E UM PETISTA CHAMADO ZUNGA!
Por Andreza Matais e José Ernesto Credendio, na Folha:
A Justiça Federal determinou à Anatel o afastamento imediato do sindicalista José Zunga Alves de Lima do conselho consultivo da agência. Zunga foi indicado ao cargo em março de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é amigo pessoal, como representante da “sociedade civil” mesmo sendo funcionário da Oi.
Segundo a ação do Ministério Público Federal, houve irregularidade na nomeação de Zunga, uma vez que a agência tem como atribuição administrar conflitos de interesse entre empresas e usuários, tarefa que exige autonomia e independência em relação ao mercado. Como houve recurso da Anatel e do sindicalista, Zunga continua no cargo até a decisão final da Justiça. Na época da nomeação, ele era assessor técnico do Projeto Educação Digital da então BrT (Brasil Telecom).
O conselho consultivo da Anatel é uma exigência da Lei Geral das Telecomunicações, de julho de 1997, e tem a atribuição de opinar, antes do encaminhamento ao Ministério das Comunicações, sobre os planos de outorgas e de metas para universalização de serviços e outras políticas do setor. Não há remuneração. O órgão é composto por 12 integrantes, divididos entre representantes do Executivo, do Senado, da Câmara dos Deputados, da sociedade, dos usuários e das concessionárias de telefonia. Oficialmente, o nome de Zunga foi indicado em lista tríplice encaminhada a Lula pelo Instituto Observatório Social de Telecomunicações, na cota de representantes da “sociedade civil”. A ONG é presidida por ele mesmo.
O sindicalista tomou posse quando o conselho discutia mudanças no Plano Nacional de Outorgas, proposta aprovada em novembro de 2008. Foram essas mudanças que deram amparo à polêmica fusão Oi-BrT. Amigo de Lula e personagem ativo da campanha de Dilma Rousseff, Zunga costuma atualizar o presidente sobre assuntos da Anatel.
GAMECORP
Em agosto de 2009, o sindicalista chegou a acompanhar Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente, e dois sócios dele à sede da Portugal Telecom. Foram conhecer possíveis novos negócios da Gamecorp, empresa de Fábio Luis, na internet.
COMENTO
Muito bem, o PT é um subproduto exacerbadamente criminoso e péssimo do antagonismo inconsiliável das massas, do estúpido e selvagem sindicalismo, principalmente do ABC paulista e dos grotões e rincões mais pobres, miseráveis e longínquo da nossa pobre República.
Já o rei é um subproduto abominável da facção do PT, que passou toda sua vida sem trabalhar e em cima de carro de som, vociferando e excitando greves de metalúrgicos, já vem cometendo crimes, descalabros e atrocidades muito antes de chegar no palácio do planalto. Os fatos são inequívocos e verossímeis, estão todos aí na mídia, não deixam a menor dúvida, e só não os vê, quem realmente não quer ou quem é cego.
Os beneplácitos como: bolsa família vão fazer com que o PT, fique no poder por muitos anos, se não houver métodos mais ortodóxo para tolhir os passos desses bandidos e criminosos, que estão usurpando e locupletando-se do erário público.
MAIS CRIMES
Promotor Cebranelli sustenta que a facção do PT faz parte do contexto no assassinato de Celso Daniel, 2002 em Santo André, no ABC paulista.
O fantasma poloticamente insepulto de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André barbaramente assassinado, volta a assombrar a facção criminosa do PT. O promotor Francisco Cembranelli aproveitou ontem o julgamento de um dos acusados de matar o petista para defender a tese de que Celso Daniel morreu porque pretendia deter o enriquecimento pessoal, fruto de corrupção e bandidagem dos sujos petistas envolvidos em um escândalo de fraude e propina na Prefeitura de Santo André (SP).
O exelente promotor de conduta ilibada, destacou que é necessário citar o PT porque esta facção criminosa faz parte de um contexto do assassinato. “Celso Daniel tinha importância no partido e as pessoas da prefeitura estavam ligadas. Que há um escândalo envolvendo a prefeitura de Santo André, isso é óbvio”. O promotor garante ter provas dos desvios de verba para campanhas do PT, incluindo a que elegeu o rei Luiz Inácio Molusco da Silva em 2002, e para contas pessoais dos bandidos envolvidos.
O promotor Francisco Cembranelli, vê inícios de formação de quadrilha e sustenta que Celso Daniel possuía "informações valiosas", um dossiês e reletórios sobre todos os envolvidos. "Todos os depoimentos provam que o crime foi encomendado para essa outra quadrilha". Envolvidos no caso foram mortos ao longo da investigação. Por medo de represálias, familiares de Celso Daniel se mudaram para a França. Em abril, o irmão do ex-prefeito, Bruno José Daniel Filho, reclamou, em carta, da demora no julgamento, que só foi determinado em março deste ano.
O ex-prefeito Celso Daniel foi encontrado morto em 20 de janeiro de 2002, esse crime com requintes de crueldade foi numa estrada de terra em Juquitiba (SP), com marcas de tortura e alvejado por oito tiros. Celso Daniel e o assessor Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra negra, haviam jantado em um restaurante em São Paulo e voltavam para Santo André em uma Pajero blindada, quando o ex-prefeito foi vítima de uma emboscada, onde foi sequestrado e torturado.
Apontado pelo MP-SP como mandante do crime, Sombra aguarda que o STF julgue um habeas corpus em seu favor. Cembranelli condena a atuação da polícia no caso, classificando as investigações de promotores como “batalha do Ministério Público contra tudo e contra todos” com o objetivo de dar fim à “corja de bandidos que vitimou Celso Daniel”. “Esses promotores saíram a campo, localizaram a prova, não se conformaram com aquela primeira versão”.
Também tem outros petistas acusados pelo crime, sem previsão de julgamento porque aguardam recurso, José Edson da Silva, Elcyd Brito, Ivan Rodrigues (o Monstro, apontado como chefe da quadrilha), Itamar dos Santos e Rodolfo Rodrigo Oliveira. A ação contra Sombra corre separada, por homicídio triplamente qualificado. Todos estavam presos desde 2002. Em março, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu habeas corpus a três réus em razão da demora no processo. Apenas Marcos Roberto Bispo dos Santos foi solto, já que os outros tinham prisões decretadas por outros crimes. Elcyd fugiu do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Pacaembu (603 km de São Paulo) em agosto.
Já outro fantasma para essa mega quadrilha que hoje se encontra no poder, é o caso do Toninho do PT, como esse crime teve menos repercurssão talvez nunca seja totalmente elucidado.
E a luta continua a vida segue e o PT continuará fazendo vítimas pelo país a fora.
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