sábado, 31 de agosto de 2013

REVANCHISMO... E A RECONCILIAÇÃO?

POR CARDOSO LIRA 




O Brasil é melhor com a coragem de Eduardo Saboia do que com a covardia dos que querem puni-lo. Ou: Novo chanceler assume Itamaraty sob intervenção e não se constrange

Eduardo Saboia: o Brasil é melhor com a sua coragem, mas ele corre o risco de ser expulso da diplomacia
Enquanto se realizava a reunião da Unasul, no Suriname, um tal Dino Bouterse era preso (anteontem) no Panamá, acusado de tráfico de drogas e de armas. Dino é filho de Desiré Bouterse, o anfitrião do encontro, um conhecido carniceiro, que comandou uma ditadura feroz no Suriname entre 1980 e 1997. Em 2000, ele foi condenado na Holanda pelo tráfico de imodestos 474 quilos de cocaína. Gente fina. Em 2010, voltou ao poder, aí por intermédio de eleições. O filho mostra que quem sai aos seus não degenera a estirpe de bravos. Foi nesse lugar aprazível, em meio a gente decente e honrada, que a presidente Dilma Rousseff manteve, nesta sexta, um encontro privado com Evo Morales, o índio de araque que governa a Bolívia.
Ela expressou, uma vez mais, o seu repúdio pela operação que resultou na vinda do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil. A fuga foi organizada pelo diplomata Eduardo Saboia, que respondia interinamente pela representação brasileira. O governo brasileiro deu início a um trabalho de demonização de Saboia, expressa, uma vez mais, na entrevista coletiva concedida por Luiz Alberto Figueiredo, o novo chanceler: “O caso da retirada do senador de uma embaixada brasileira e a sua condução sem garantias ao território brasileiro é um fato grave e que está sendo apurado”.
Figueiredo começa mal. O Ministério das Relações Exteriores, sob as suas barbas e com o seu consentimento, está sob uma espécie de intervenção. Pela primeira vez na história da diplomacia — que eu saiba, não aconteceu nem durante a ditadura —, uma comissão de sindicância interna é comandada por alguém que não pertence aos quadros do próprio Itamaraty. O objetivo é punir Saboia e dar um copo de sangue ao protoditador bolivariano — que finge indignação para ver se arranca mais algum do Brasil.
O governo brasileiro decidiu que quem vai comandar a sindicância, que selará o destino de Saboia, é um senhor chamado Dionísio Carvalhedo Barbosa. Qual a sua qualificação para o caso? Ora, ele é assessor especial da Controladoria-Geral da União e auditor fiscal da Receita Federal. Logo, como se vê, a resposta é esta: qualificação nenhuma! Mas calma! Carvalhedo Barbosa está acostumado a servir a autoridades maiúsculas, a verdadeiros gigantes morais da política. Era secretário-adjunto de Transparência e Controle do governo do Distrito Federal, sob o comando do petista transparente… Agnelo Queiroz.
Chegou-se a noticiar que os embaixadores Glivânia Maria de Oliveira e Clemente de Lima Baena Soares, chefe do Departamento de América do Sul, integravam a comissão de sindicância, mas eles pediram para sair — ou melhor, para não entrar.
Homem decente
Saboia é um homem decente e unanimemente reconhecido por seus pares como trabalhador e dedicado. Durante a prisão dos torcedores brasileiros na Bolívia, era ele o elo com os familiares dos presos. Neste caso do senador boliviano, havia muito ele vinha advertindo seus chefes de que a situação caminhava para o insustentável. Mas o homem ficou lá, mofando, por 15 meses — e talvez outros 15 viriam se não tivesse tomado uma atitude. Não serei eu a incentivar a indisciplina, mas chega uma hora em que é preciso indagar se não se está diante da desobediência devida. Saboia sabia que Evo Morales não daria o salvo-conduto. O governo brasileiro não tratava o assunto como prioritário.
Evo Morales está afetando uma indignação que não tem. O governo brasileiro sabe que o próprio presidente boliviano havia proposto uma solução, digamos, extracurricular, com a fuga “combinada” de Molina. Dilma não topou a parada — e, convenhamos, fez bem nesse particular. Mas é certo que Evo, agora, está valorizando o incidente.
Em entrevista, o presidente boliviano chamou Molina de “delinquente”, mas não entrou com o pedido de extradição. A Folha publica um depoimento do senador. Ali está a face dos regimes bolivarianos. Reproduzo trecho:
(…)

Evo Morales era alguém com quem convivi nos primeiros anos no Congresso. Era um amigo, com quem eu podia jogar futebol. E jogamos várias vezes juntos, tenho fotos.
De maneira contínua ele me convidou para participar desse projeto político, ou parte desse projeto. Tínhamos uma visão diferente. Sempre acreditei que o tema da coca fosse a matéria-prima para o narcotráfico e era preciso atacar isso. Ele defendia a coca. Eu acreditava na liberdade, no direito privado, na propriedade das coisas e consciente de que era necessário reduzir a coca.
Quando chegou ao governo, Evo nos convidou de novo ao palácio, umas três ou quatro vezes. Ele queria que fizéssemos parte do seu governo. Nós achamos que era mais importante ajudá-lo nos temas sociais, da luta contra a miséria, com isso nós nos comprometemos.
Mas logo veio um processo de decomposição e violência do governo que atribuo à presença cubana e ao processo de linchamento político.
Depois que Cuba e Venezuela intervieram de forma direta [formando parcerias com o governo], ele teve outro tipo de política e comportamento muito mais agressivos. Então se estabelece como política de seu governo acabar com a oposição. E começa a perseguir de maneira sistemática todos os ex-presidentes, ex-governadores.
Todos os governos de esquerda querem é chegar, mudar a Constituição, adequá-la a eles, porque têm um objetivo, consolidar-se no governo, não importa como.
(…)
O isolamento na embaixada era insuportável. Em algum momento, disse “bom, por que não termino isso de uma vez?”. Na primeira vez parece estranho, porque sou cristão. Mas à medida que o tempo passa, isso volta à mente, “seria tão simples e amanhã tudo estaria acabado”. Saboia começou a se preocupar. E então ele me disse ter três opções, e a terceira era cumprir os objetivos que havia dito a presidente Dilma [quando da concessão do asilo], que era preservar minha vida.
Retomo
Os sinais de que os processos contra Molina são uma farsa são gigantescos. Acusar os adversários políticos de corrupção é o padrão dos estados bolivarianos. A histeria meio indecorosa de Dilma Rousseff envergonha a diplomacia brasileira. O que pretendia a presidente brasileira? Se comparar o embaixada ao Doi-Codi foi um exagero retórico de Eduardo Saboia, afirmar que a Soberana se prestava ao papel de carcereira de Molina parece bastante apropriado. Dadas as circunstâncias, quem honrou a história da diplomacia brasileira foi Saboia, não Antonio Patriota, que, tudo indica, nem era levado a serio por sua chefe. E não parece que o respeito será conquistado pelo novo chancelar, que estreia no cargo com o Itamaraty sob intervenção.
Eduardo é filho do embaixador Gilberto Saboia, que tem uma história ligada à defesa dos direitos humanos. O Globo ouviu o pai para fazer um perfil do filho, emtexto publicado nesta sexta. Gilberto conta uma história do seu passado. Reproduzo trecho:
Um policial em fuga bate à porta da embaixada brasileira na Guatemala, pedindo abrigo. Dizia-se perseguido pelo governo, acusado de ser “comunista”. O diplomata encarregado de Negócios decide abrigá-lo. Durante uma semana, mantém o refugiado em casa (o embaixador havia deixado o país, ameaçado de sequestro), sob o olhar da mulher e dos dois filhos. Entre eles, Eduardo Saboia. O ano era 1975.
(…)
“Não tenho certeza se o Eduardo se lembra disso. O policial apareceu na chancelaria e entregou um revólver, dizendo-se ameaçado de morte. Eu fiquei sem saber o que fazer. Peguei ele, botei no carro e levei para casa. Esse policial ficou lá. Imagina o perigo. E o Itamaraty não me dava instruções. Quando deu, o homem já tinha fugido. Naquele tempo era ditadura aqui e lá. Era improvável que fosse concedido asilo. Mas assim mesmo eu não quis deixar de tentar salvá-lo”, lembra Gilberto Vergne Saboia, pai de Eduardo, admirado com a coincidência dos casos, com desfechos e repercussões distintas.
(…)

Petista foragido, acusado de estuprar vulneráveis, é preso na fronteira.

Eduardo Gaievski, ex-assessor da Casa Civil
Denunciado por estupro de menores e favorecimento de prostituição, o ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski foi preso por policiais civis na manhã deste sábado (31) em Foz do Iguaçu, na fronteira do Paraná com o Paraguai. Gaievski, que é ex-prefeito de Realeza (547 km de Curitiba), vai ser transferido para Curitiba ainda hoje. Ele era considerado foragido da Justiça.
Gaievski teve mandado de prisão preventiva expedido na sexta-feira (23). Ele é suspeito de obrigar adolescentes a lhe prestar favores sexuais em troca de dinheiro. Na época dos crimes, Gaievski ainda era prefeito de Realeza (2005-2012). As investigações do MP-PR (Ministério Público do Paraná) começaram há cerca de três anos. O processo corre em segredo de justiça por envolver menores de idade.

Segundo a Polícia Civil do Paraná, a previsão é de que ele seja apresentado à imprensa ainda neste sábado (31) no 3º Distrito Policial, no bairro Mercês. O advogado de Gaievski, Rafael Antônio Seben, foi procurado pela reportagem para comentar o caso, mas não foi localizado. (UOL)




PASSADO. Inegavelmente, tanto ações de tortura quanto de terrorismo convergem para uma vil afronta aos Direitos Humanos. Querer pesar qual desses atos atinge mais a honra e a dignidade da pessoa humana seria uma vã e passional tentativa de mascarar a verdade. Um teria sido perpetrado por agentes do Estado; outro, pelos que optaram pela luta armada em organizações tais como o Comando de Libertação Nacional - COLINA - e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares -VAR Palmares. Consta na biografia da Presidente da República Dilma Rousseff que ela integrou tais organizações terroristas que atacaram o regime militar. Dentro desse contexto de conflito, ocorreram atrocidades truculentas e hediondas, tais como justiçamentos, sequestros, assassinatos, assaltos [www.goo.gl/nviFLN]. Eram os ventos da guerra fria que carecem da reconciliação das brisas tropicais. 



GEOPOLÍTICA. Esse cenário resultou no Ovo da Serpente, disseminando aqui a discórdia dos interesses exógenos que permeou o tecido social brasileiro em virtude da Guerra Fria, disputa global polarizada entre os Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), pela hegemonia ideológica, armamentista e econômica [www.goo.gl/kL5idv]. Aquele visava ao capitalismo e à democracia; este, o comunismo. A aproximação, a partir de 1961, do então presidente João Goulart do Bloco Comunista conjugada com o protesto contrário da sociedade na “Marcha pela Família com Deus pela Liberdade” [www.goo.gl/PNGS1M], respaldou a intervenção militar no País em 1964. Ressalta-se que os integrantes dos grupos terroristas COLINA e VAR Palmares, dentre outros, eram adeptos do comunismo totalitário ditatorial e apoiados, com equipamento e treinamento, pelos regimes de Cuba, da China e da URSS [www.goo.gl/iRq2Mj] para, de acordo com o seu programa, implantar no Brasil uma ditadura do proletariado.

VITÓRIA DA DEMOCRACIA. Observa-se que, na medida em que os militares evitaram que se instalassem ditaduras comunistas tal como a do regime de Fidel Castro e, também, criaram condições para uma transição - lenta, gradual e pacífica - para o processo democrático, eles contribuíram fundamentalmente para o Brasil ser o atual Estado Democrático de Direito [www.goo.gl/89no3G], porquanto ditadores são depostos e não promovem transição democrática[www.goo.gl/PAoJmq], nem anistia, mas, sim, o “paredón” de fuzilamento nos moldes cubanos [www.goo.gl/w0QPXZ]. Nenhum militar se perpetuou no poder, nem enriqueceu... Por isso, não cai nada bem o papel de bode expiatório da História que desejam impingir aos militares, nem a pretensa destruição do legado que os identifica junto ao povo brasileiro, visto que os militares de ontem são os de hoje: patriotas, institucionais e cumpridores do dever na DEFESA DO BRASIL e de sua CONSTITUIÇÃO. Esse feito, em seu conjunto da obra, ressalvados os excessos e as arbitrariedades, deve ser motivo de orgulho e de gratidão por parte de toda a sociedade. Infelizmente, os governos eleitos, que desfrutaram dessa abertura democrática, patrocinada, sim, pelas Forças Armadas, parecem compartilhar de um ranço histórico impermeável à necessária anistia ampla, geral e irrestrita. 

REVANCHISMO VELADO. Há o sentimento na caserna de que os governantes não dão, há tempos, o devido valor aos militares. O desprestígio conferido à família dos militares pelos últimos ex-presidentes fica evidenciado na sistemática deterioração de sua estrutura remuneratória a patamares que desafiam o orçamento doméstico a perdurar por todo o mês, sendo, muitas vezes, incapaz de uma provisão digna. Objetivamente, informações oficiais, de acordo com o Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, revelam que em 2004 a remuneração bruta média mensal dos militares correspondia a 102,50% da recebida pela categoria dos servidores mais mal remunerados em todo o Serviço Público Federal. Em 2010, essa relação só piorou, passando a 70,82% com os servidores federais e a 16,67 % em comparação aos servidores do Ministério Público da União. Para se ter ideia da tamanha desconsideração, até mesmo direitos reconhecidos pela justiça como a recomposição dos 28,86% foram solenemente ignorados até o momento[www.goo.gl/msZixt]. É constrangedor e muito degradante para o militar invocar o amor ao Brasil e à profissão como fatores compensatórios à retribuição remuneratória em nome de princípios e valores que lhe dão identidade e dignidade. Constrangimento maior, porém, é a situação lastimável que beira à penúria desses profissionais, dada a situação salarial iníqua que abala as condições emocionais e afetivas dos militares e de sua família, afetando a sua auto-estima.

REVANCHISMO REVELADO. Dentro de uma análise lógica, o § 6º do artigo 144 da Constituição Federal estabelece que as Polícias e Bombeiros Militares são Forças Auxiliares e reserva do Exército. Logo, em condições especiais, são a extensão do próprio Exército. Então é razoável comparar os tratamentos dados à Polícia Militar do Distrito Federal e ao Exército na medida em que possuem a mesma autoridade competente da Presidência da República para sancionar a lei de remuneração e de plano de carreiras correspondentes, despesas de custeio do Tesouro Nacional. Nesse paralelismo lógico, a consideração deveria ser, no mínimo, igual. Não é, pois enquanto os colegas da PMDF têm seus projetos de leis apreciados no Congresso Nacional e submetidos à sanção presidencial, os militares federais experimentam uma espécie de “limbo legislativo” com uma precária Medida Provisória que sequer jamais foi votada, apresentada no ano de 2001. Consequência disso é a BASE DA PIRÂMIDE hierárquica dos militares federais subalternos estar literalmente à míngua, com elevado grau de endividamento consignado[www.goo.gl/XUJ7jT]. Por que disso? O argumento de que há a necessidade de fazer o superávit primário para garantir o pagamento dos juros nominal da dívida e fazer o equilíbrio fiscal só vale para os militares federais? É isso[www.goo.gl/Ml4uNL]? Não, não é, não convence mais. Infelizmente, o gargalo é político e atende pela palavra REVANCHISMO REVELADO, quase explícito. Quase... Até que resolveram explicitar.

REVANCHISMO EXPLÍCITO. A instituição da Comissão Nacional da Verdade – CNV – teve o condão de desnudar o revanchismo. Com a nobre missão de promover a RECONCILIAÇÃO NACIONAL, deveria examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticados no período de 1946 a 1988. No entanto, o Princípio da Razoabilidade, na busca isenta e imparcial da verdade, exigiria uma composição heterogênea da Comissão. Já não foi. A aderência à literalidade da lei que a instituiu exigiria que tais violações fossem averiguadas em sua TOTALIDADE, no entanto, o critério passional escolhido pelos membros da comissão foi elucidar apenas os fatos relativos aos praticados pelos agentes do Estado. Da mesma forma, as suas atividades não deveriam ter caráter jurisdicional ou punitivo - em respeito à Lei da Anistia, que foi recepcionada pela Constituição em entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, por ser um pacto histórico necessário à transição democrática. No entanto, pasmem, fala-se abertamente na CNV da possibilidade de revisão desse pacto para alcançar penalmente aqueles agentes do Estado, não em sua responsabilidade objetiva, mas, na subjetiva. Percebam, estou muito longe de defender atos seja de tortura, seja de terrorismo, mas a orientação dada à CNV tende naturalmente a desqualificá-la como tal. Quantos anos hoje têm esses senhores, os ainda vivos, que, dentro de uma estrutura hierarquizada, tinham cargos de comando à época? Em via oposta, foi concedido asilo político a um ex-dirigente dos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), o Senhor Cesare Battisti, que foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos,[www.goo.gl/VtXoVi],[www.goo.gl/z8i8yl]. Em uma visão cartesiana, nada apaixonada, conclui-se o óbvio ululante do revanchismo puro e desnudo que nada constrói, só atormenta. Não é demais supor que, diante de tamanho rancor, se a ditadura do proletariado tivesse sido implantada no Brasil, todos esses Militares teriam morrido jovens em algum paredão de fuzilamento. 

REVANCHISMO ESCRACHADO. Não bastasse toda a opressão revanchista, o achincalhamento permanente não encontrou limites ao desrespeito que culminou na cusparada de jovens, alienados ideologicamente, em homens que devotaram as suas vidas aos serviços da Pátria[www.goo.gl/zgXBTo], após saírem de um debate realizado no Clube Militar intitulado “1964 – A Verdade”. Eu senti aquilo no fundo da minha alma. Doeu em mim, não sei na tropa... É como se eu mesmo ali estivesse sofrendo aquela espécie de linchamento público, totalmente descabido por quem respeita as liberdades democráticas. Engana-se muito quem acha que os militares de hoje não são os militares de ontem. Pois somos. Unidos em nobres PRINCÍPIOS e VALORES, irmanados no Culto à PÁTRIA, devotados no ESPÍRITO DE CORPO que consolidou, com sangue, o nosso amado Brasil. Só existe um EXÉRCITO, que é o de DUQUE DE CAXIAS; uma MARINHA, que é a de TAMANDARÉ; e uma FORÇA AÉREA, que é a de EDUARDO GOMES. Seus Patronos que forjaram com o exemplo o espírito dos soldados de hoje. Desafio qualquer um a responder o que seria desse País, no dia seguinte à hipotética extinção de suas Forças Armadas. Deixaria de ser. Simples assim. Paradoxal é que esse estado de coisas, que nos impõem estes governos rancorosos, nos leva a um sofrimento moral, uma angústia tão intensa que não sei em que medida a evasão das Forças Armadas de seus quadros[www.goo.gl/tMnnhY] e, até, o extremo de alguns militares cometerem suicídio estão relacionados ao fato de não suportarem tal grau de coação psicológica e humilhação. A quem interessa essa tortura, que não se caracteriza apenas por coação física, mas parece visar ao enfraquecimento de uma Instituição que existe para proteger o seu povo? Por mera coincidência do acaso, o Ministro da Justiça no governo Lula e atual Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, o mesmíssimo que concedeu o asilo político a um assassino condenado à prisão perpétua na Itália, estava passando por ali, próximo ao Clube Militar, em 29 de março de 2012, no exato momento do escracho[www.goo.gl/A6JX9]. Além do material, desejam impor o sucateamento do moral da tropa? Isso tudo causa muitíssima indignação.

PRESENTE. A voz das ruas reverbera nos corações dos militares, com toda a força de sua indignação[www.goo.gl/JaoSa0]. Emblemático que, no dia 20 de junho de 2013, a Praça dos Três Poderes tenha sido protegida pelas Forças Armadas, como é o seu dever, em meio a uma onde de protestos, na qual mais de um milhão de brasileiros saíram às ruas para manifestarem seus anseios daquilo que consideram importante para o Brasil, dando vazão a um turbilhão de sentimentos frente à inércia e à corrupção do poder público e político. Havia os que se manifestavam pacificamente e, infelizmente, os que utilizaram a depredação e o escárnio como “instrumentos políticos de pressão”, além dos saqueadores e depredadores comuns do patrimônio público e privado [www.goo.gl/OLtrqV]. O Contrato Social, na história da humanidade, assegura que as Forças Armadas são e sempre serão a "Ultima Ratio" do Estado na proteção de seu povo e de sua Constituição, pulsando no peito de cada soldado o coração cidadão de quem ama e deseja o melhor para o Brasil. São um alento de esperança os ventos da Teologia da Reconciliação pregada pelo Papa Francisco, na essência daquilo que Ele nos ensinou. 

FUTURO. O melhor por vir para o Brasil, não tenho dúvida, vai depender de uma efetiva reconciliação com o seu passado. Hoje, existe uma oportunidade ímpar de a Presidente de TODOS os brasileiros e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, eleita em um processo democrático - contra o qual lutou os grupos guerrilheiros COLINA e VAR Palmares, dos quais ela fez parte, e tinham como programa implantar no Brasil um regime totalitário ditatorial comunista-, promover a real RECONCILIAÇÃO NACIONAL para o bem do Brasil. Gandhi dizia que não era um homem político, mas, sim que era um homem cujas atitudes tinham efeito político. Assim promoveu a libertação de seu povo. Nelson Mandela, herói da luta anti-'apartheid' após ter sido sentenciado à prisão perpétua e amargurar 27 anos na prisão, promoveu a reconciliação na África do Sul, recebendo o Prêmio Nobel da Paz, assegurando o seu lugar na história da humanidade como VERDADEIRO ESTADISTA e PACIFISTA. Nesse emocionado apelo, usando exclusivamente a minha condição cidadã, com muita humildade, sugiro o encaminhamento de uma ação concreta da atual Presidente da República, Dilma Rousseff, para a efetivação dessa desejada reconciliação: 

- ACLAMAÇÃO PÚBLICA DAS FORÇAS ARMADAS DO SEU RELEVANTE PAPEL HISTÓRICO PARA A CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA, com apresentação de UM PROJETO DE LEI ou UMA MEDIDA PROVISÓRIA, em substituição à MP 2215, que resgate a DIGNIDADE das famílias desses devotados profissionais em patamares não inferiores aos estabelecidos para a PMDF, bem como fornecer as condições para a EFETIVA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA. 

Na certeza de que se a “palavra convence, o exemplo arrasta”, quem sabe a nobreza do espírito reconciliador não se alastre para a efetivação dos princípios da Constituição Federal, sobretudo, os da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência para afugentar tanta corrupção que faz sangrar o nosso amado Brasil. Caso prevaleça o silêncio, tudo que ele representa deve ser repudiado com toda a força do exercício da cidadania, nas urnas, em 2014.

SOLDADO. Tenho muito orgulho e gratidão por poder servir ao meu país e ao povo como um soldado e, também, poder exercer a cidadania e o civismo garantidos pelos que, outrora, me precederam. Quando Barack Obama diz que “É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar…”, eu complemento dizendo bem aventurado o povo brasileiro que pode contar com soldados tão devotos do seu cumprimento do dever para com o Brasil. Por ele, eles vivem. Por ele, eles haverão de morrer, pois, parafraseando o Marechal do Ar Eduardo Gomes, tenho a plena convicção de que “só na liberdade se criam valores estáveis para o desenvolvimento e a justiça social” e essa liberdade passa inexoravelmente, em todas as grandes democracias do mundo, pela valorização de seus soldados. A reconciliação é o caminho. No entanto, eu sou apenas UMA VOZ, e quantas serão as vozes que terão adesão ou empatia por esse mesmo sentimento para, quem sabe, COMPARTILHARMOS essa idéia em um uníssono CORO capaz de ser ouvido e atendido... Isso é o que verdadeiramente sinto e acredito. Depende de nós! Brasil!

Mauro Rogério - Tenente Coronel Aviador da Força Aérea
dfmaurorogerio@gmail.com


POSTADO PELO LOBO DO MAR

STF abre inquérito contra um bandido perigoso, governador do DF, Agnelo Queiroz

Por Cardoso Lira     



         


Por Severino Motta, na Folha:

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso acatou um pedido do Ministério Público e abriu inquérito contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Ele é suspeito de ter cometido crimes contra a administração pública quando foi diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entre 2007 e 2010. O pedido de abertura de inquérito teve como base os desdobramentos Operação Panacéia, da Polícia Civil de Minas Gerais. Ela apurou indícios de envolvimento de assessores de Agnelo com um grupo farmacêutico acusado de fraudes, formação de cartel e sonegação fiscal.
Escutas telefônicas feitas pela polícia revelam que representantes do laboratório Hipolabor, com sede em Minas, recorriam a assessores próximos de Agnelo para agilizar demandas na Anvisa.
(…)
Além de Agnelo, também responderá ao inquérito o deputado Fábio Ramalho (PV-MG). Devido à presença dele o caso foi para o STF. Se estivesse somente o governador sendo investigado a apuração caberia ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ramalho é investigado pois ele foi acionado pelo grupo laboratorial para agendar audiências na Anvisa..

Para garantir seus escravos cubanos, governo do PT federaliza saúde municipal.

É impressionante e cabe ao Ministério Público do Trabalho dar um basta nesta patranha. O número de delitos cometidos pelo governo do PT para trazer os escravos cubanos se acumula a cada dia. Ontem, o ministro-candidato Alexandre Padilha criou mais algumas leis trabalhistas. Funcionários municipais, de agora em diante, se tornarão funcionários federais, na prática, controlados pelo Ministério da Saúde. É o cúmulo da centralização. Vejam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo:
O ministro disse que no programa lançado em julho estão previstos filtros para evitar essas trocas. Um deles é um cadastro online onde os gestores devem registrar mensalmente detalhes dos profissionais dos municípios. Sem isso, a prefeitura não recebe os recursos do governo para custear a equipe.
O gestor inscrito no programa é proibido de reduzir a quantidade de equipes cadastradas. Também não é permitido que ele troque, no sistema, um nome de médico contratado pelo do Mais Médicos."As regras do programa e os filtros no cadastro online foram feitas, exatamente, para impedir qualquer tentativa de simples substituição de médicos", disse Padilha. O ministro afirmou que esse é um compromisso assinado pelas cidades inscritas. Quem burlar será punido.
O secretário de gestão do trabalho e educação do ministério, Mozart Sales, declarou que a troca de profissionais é "inadmissível".  "Os municípios que insistirem nessa questão nós vamos visitar e, se observada essa prática, os médicos serão remanejados e esses municípios serão excluídos."
Em nota, a pasta informou que as cidades "só poderão desligar médicos da atenção básica em situações excepcionais justificadas à coordenação nacional do programa, como, por exemplo, descumprimento comprovado de carga horária e/ou outra falha ética ou profissional".  Padilha disse que haverá moralização da carga horária de médicos das cidades.
"Como você vai ampliar a oferta de médicos, você moraliza a carga horária de outros médicos", afirmou ele, citando a situação mostrada pela Folha de uma médica na Bahia. A reportagem apontou que ela será trocada por alguém do Mais Médicos. O gestor argumentou que ela não cumpria a carga horária.

A perda da dignidade ou esta M... não tem solução


Por Valmir Fonseca

A perda dos mais elementares padrões que deveriam nortear o ser humano é fruto de sua degradação moral e ocorre de forma paulatina.
A deteriorização, por ser de foro íntimo, não dói, pelo contrário, ao desprender - se de determinadas restrições, o individuo ficará apenas sob os reclamos de sua consciência, a qual ouvirá ou não.
Aos pobres de espírito, apartados das leis divinas, os alertas de sua percepção interior de que está cometendo algum erro serão devidamente expurgados.
Aos poucos, o sem - caráter cria uma barreira de falta de escrúpulos, e sem qualquer limite espiritual ou material, segue em frente.
Caberia na falta do patrulhamento individual, o julgamento dos outros para coibir o finório, contudo, se a sociedade não tem meios, nem capacidade para admoestá-lo, o torpe, sob o manto da impunidade, poderá praticar as maiores barbaridades
As sociedades, para distribuir justiça e determinar padrões para os seus integrantes, elaboram regras e leis que emanam da autoridade soberana, e impõem a todos os indivíduos, a obrigação de submeter - se a elas, sob pena de sofrerem as sanções previstas.
Assim, para a convivência cordata e pacífica, na esperança de evitar abusos e distribuir Justiça, as leis foram criadas por uma sociedade para atender os seus anseios comuns.
Evidentemente, pelos diferentes costumes, religiões e particularidades, inclusive históricas, as leis estabelecidas por uma sociedade podem não atender a outras, contudo, os princípios básicos, como a diferença entre o bem e o mal, são universais.
O fenômeno geral de uma sociedade capaz de aceitar viver sob um contexto que agride despudoradamente o espírito da lei é catastrófico. De fato, podemos considerar que esta débil sociedade não tem os atributos para ser nomeada como uma Nação.
Mas quando tal barbárie pode ocorrer?
Em primeiro, devemos considerar que semelhante distorção é fruto de uma paulatina falta de honradez e do abandono dos valores e qualificações que deveriam amparar o ser humano, as quais foram relegadas a um segundo plano.
Hoje, ao assistirmos à permanência no mandato do Deputado Donadon por opção de seus pares, ou pela insuficiência de votos para expurgá – lo do cargo, o Legislativo não apenas posta – se contra o Poder Judiciário que o condenou, e ainda faz muito mais: volta - se contra o próprio espírito da lei.
Nada mais acintoso e deprimente do que testemunhar que a inqualificável decisão do Legislativo, não se baseou em diferente interpretação da lei, mas simplesmente no seu descumprimento.
Não vamos falar sobre a impunidade do Deputado, fato explícito, mas dimensionar a triste realidade que foi a decisão de acobertamento de um parlamentar justamente condenado pelo Poder Judiciário.
Ou seja, além do escabroso atropelamento da lei, tivemos o acintoso e flagrante desafio a outro Poder da República.
Se não chegamos ao fundo do poço, pois tudo sempre pode piorar, estamos próximos.
Infelizmente, a dura realidade é que a partir do jeitoso modo de sobreviver do nativo, convivemos nas últimas décadas com uma permissividade e uma pusilanimidade que foram encaminhados para a perda da dignidade que ora nos cerca.
Portanto, é nítido que os maus - costumes, a falta de honradez e de responsabilidade forjaram uma deformação no cidadão, pronto para aceitar o que hoje engolimos sem a menor reação.
Diante de quadro tão funesto, pouco nos resta de esperança de que este rascunho mal engendrado de Nação, um dia atinja o nível que os poucos não cooptados gostariam.
Resta - nos esperar pelo pior ou revoltar - se contra a esbórnia política, econômica e moral que nos massacra.
Como diz um descrente filósofo que admiramos: “esta M... não tem solução”.
Pelo jeito, só com a volta do Lula.
Ah! Ah!Ah!... Ah!

Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada Reformado.


A comandante-em-chefe das FFAA não chefia, denigre!


Por José Geraldo Pimentel

A presidente da república, senhora Dilma Vana Rousseff, vive esquecendo o ritual do mandato e se apresenta como é e lhe parece ser: um poste plantado pelo ex presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva.

Pior comportamento demonstra quando encontra uma oportunidade para revelar o seu verdadeiro caráter; a sua falta de caráter. Uma presidente da república que não tem os predicados morais e funcionais para cumprir o que preceitua a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: o exercício de Comandante-em-chefe das Forças Armadas.

Com o episódio da transferência do senador oposicionista da Bolívia, Roger Pinto Molina, para o Brasil, ela mais uma vez apareceu na televisão para descarregar o seu ódio mortal que nutre pela instituição militar. Disse que na embaixada em La Paz não ocorria a tortura moral que aconteceu com ela própria quando era prisioneira nas dependências do DOI-CODI, uma vítima inocente dos militares torturadores.

Pobre jovem que bem cedo abandonava o aconchego da família de classe alta para se prostituir na gandaia do terrorismo urbano, logo se juntando a um dos mais virulentos bandidos que levava o terror às cidades e ao campo. 

Aprendeu rápido as técnicas da vadiagem e mostrava a que viera, transformando-se numa arquiteta do assassínio de inocentes, projetista de ataques a quartéis militares e da força policial de São Paulo onde levou armas e munições, planejou assaltos a instituições bancárias e até a um cofre de uma residência particular que renderia ao seu grupo alguns milhões de dólares, parte deles sumidos sorrateiramente em seu bolso de menina gastadeira.

Sua ficha criminal a faz credora de todos os elogios que se possa dar a uma vadia que carrega no sangue o que de pior existe no ser humano: a arrogância, o desprezo pelo seu semelhante e a covardia que está intrínseca na sua maneira de agir. Traduzindo para o linguajar popular: é uma bosta de gente.

Diria, se não tivesse vindo ao mundo gerada no aconchego de um lar bem constituído, ainda que formado por um cidadão fugido de seu país, que a presidente da república teria sido gerada em uma pocilga, fruto do cruzamento de uma porca com um jumento. 

Dos familiares só herdou o sangue de lutadora, assimilando nos cochos das pocilgas o seu temperamento de uma porca que se alimenta do farelo dos desajustados mentais, covardes e desprovidos de qualquer senso de moralidade pública. Ela anda erétil como um ser humano, mas não perdeu o jeito rasteiro, típico de um réptil que está sempre na espreita para atacar.

Talvez se passasse na Câmara o projeto que propõe curar os gays da enfermidade de se relacionar com um de sua espécie, ela pudesse esquecer o seu passado de perversão no mundo do crime.

Não quero me alongar lembrando que os horrores que sofreu nas dependências do DOI-CODI, lhe facultava à hora que queria, o agrado de um livro da lavra de seus ídolos marxistas e um alojamento ao lado de suas companheiras de jornadas de vadiagem.

Muitas de suas companheiras de cela, grávidas, ou mãe de crianças recém nascidas, eram amparadas pela esposa do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Só lhes faltando abrir as celas e ouvir: “caiam fora, minhas amigas!”. Esses pequenos detalhes a sofrida prisioneira Dilma Vana Rousseff não confessa nem ao Bispo.

São segredinhos que viriam desconstruir as suas mentiras de prisioneira “torturada”.




José Geraldo Pimentel é Militar na reserva - www.jgpimentel.com.br

Postado pelo Lobo do Mar