segunda-feira, 9 de março de 2009

AS FFAA E AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS......

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Blog inserido em 09 de Mar de 2009
Jorge Serrão
A instituição primeira de uma Nação é sua Força Armada. Afinal, ela é garantidora do território. A destinação institucional das Forças Armadas é a defesa incondicional da Pátria. Sem exércitos adestrados, adequadamente equipados e realmente valorizados, ficam inviabilizadas a soberania, a liberdade e a democracia (que é a segurança do Direito natural). O Brasil vive atualmente este drama.

O Exército Brasileiro vai passar por uma profunda e importante mudança. Não será por graça e obra da “END” (Estratégia Nacional de Defesa) – duramente criticada por Generais Quatro Estrelas que tiveram coragem para isto. O EB acaba de ter suas tropas escaladas para ajudar na reforma do Palácio do Planalto. Soldados ocuparão o prédio para ajudar na mudança, remover divisórias e colocar tapumes. O General Lula – grande líder da Dita-branda - já foi transferido para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), seu novo QG provisório na Ilha da Fantasia cercada de políticos.

Tudo para não atrasar o cronograma da obra de R$ 88 milhões – que já teve até licitação anulada por “restrição de competitividade”. Antes de passar pelas mudanças que seriam impostas pela END, o Exército terá de colaborar na mudança do Planalto. A tropa invade o Palácio onde reina o majestoso Lula (o chefão-em-comando). E sem ele lá dentro. Uma irônica alegoria pós-64. Só faltava o tenente R2 Tarso Genro comandando a tropa. Juntinho do Paulo Vannuchi (que tem um jeitinho de sargentão frustrado, no comando do batalhão de choque revanchista).

Enquanto os militares são escalados para a importante missão de “mudança” (tarefa mais adequada para o exército de funcionários da famosa transportadora Gato Preto), a instituição militar sofre sistemáticos ataques ideológicos e estruturais. As Forças Armadas, mal amadas apenas por uma minoria, viraram o alvo principal de uma guerra assimétrica. Embora ocupem o primeiro lugar em índice de confiança (na comparação com 17 instituições), os militares sempre terminam como “sacos de pancada” na mídia amestrada pela ideologia e pelas verbas dos inimigos da soberania do Brasil.

Vale repetir o que foi escrito neste Alerta Total sábado passado, no artigo: A Desmoralização das Forças Armadas: A campanha de destruição de imagem tem três objetivos fundamentais. O primeiro é jogar a opinião pública contra as “legiões” para que seus integrantes se sintam intimidados a reagir contra o processo revolucionário inegavelmente em marcha. O segundo é vender à sociedade a imagem de que as Forças Armadas precisam sofrer reformulações radicais em suas bases, conforme algumas propostas de mudanças contidas na Estratégia de Defesa Nacional lançada recentemente. O terceiro é associar os militares diretamente ao autoritarismo, pintando-os como entraves constantes para a “democracia”.

Foram patéticas algumas reações oficiais ao que foi revelado primeiro aqui e depois na imprensa tradicional sobre a Estratégia Nacional de Defesa. Pelo que denunciaram três Generais de Exército, a tal END é mesmo o FIM (da picada). O fato mais grave é que os principais representantes das legiões não foram ouvidos na elaboração da proposta de Mangabeira Unger e Nelson Jobim.

Defesa não é assunto privativo de militares. Não pode ser. É tema para ser bem refletido pelos segmentos esclarecidos da sociedade. Acontece que os militares, que são os profissionais do assunto, não podem ficar alijados da discussão - do jeito que foram - pelo desgoverno petista do Foro de São Paulo. Mangabeira e Jobim só ouviram quem quiseram. Só escutaram aqueles que lhes foram convenientes. Quem se opôs à ideia deles teve de enfiar o coturno no saco.

No entanto, uma parte da cúpula militar parece seduzida pelas promessas das sereias sobre “um alento” ou “grandes investimentos” para as Forças Armadas. O Comandante do Exército, Enzo Martins Peri, referendou a posição oficial do Ministério da Defesa, em um texto (sem assinatura embaixo) no site do Exército. Contrariando o que denunciaram três Generais do Alto Comando (Luiz Cesário da Silveira Filho, Paulo Cesar de Castro e Maynard Marques de Santa Rosa), em um dos trechos da nota oficial do EB está escrito:

“A END está totalmente embasada nos diplomas legais que regem a existência e o funcionamento do Exército. A par de preservar a missão específica, os objetivos e os pressupostos de planejamento, mantém e reforça os valores cultuados pela Instituição. Complementarmente, revela-se como oportunidade ímpar de se obter a alocação adequada de recursos financeiros para o prosseguimento de projetos até então paralisados e de outros que se revelarem necessários à modernização da Força”.

Outra comprovação de que o canto das sereias do MD realmente encanta e seduz foi a manifestação do Comandante da Marinha. O Almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto não só defendeu a END. Também contrariando os três Generais de Exército, o Almirante garantiu que a END não foi imposta por Mangabeira e Jobim. “Absolutamente, não. Isso foi feito num grupo de trabalho. Tudo foi muito discutido no âmbito das Forças Armadas”.

Jobim detestou as críticas dos Generais que ainda não viraram “melancias”. Por isso, dará seu troco operacional e burocraticamente. Sua arma será o minguado orçamento militar. Pretende dividir a (pouca) grana em duas partes. Os gastos com subsistência teriam seus recursos assegurados automaticamente. Militares acharam linda a promessa, mas querem vê-la realizada na prática. Já os demais gastos só serão analisados e aprovados pelo Ministério da Defesa conforme as diretrizes da END.

Os Comandos das Forças perdem mesmo poder, no “END das contas” – como diria um bom malandro com sotaque norte-americano. Ou seja, com a END, tudo muda para ficar a mesma coisa. E como a coisa anda ruim para as Forças Armadas, acreditar nas promessas políticas das sereias significa deixar o coturno na janela para ser levado por Papai Noel, junto com a dignidade que ainda resta dos militares.

Comento

Meus prezados amigos, essa afirmação que segundo a qual, regimes ditatoriais não podem ser comparados entre si, é uma afirmação que se revela especialmente nociva e hipócrita quando parte dessa gente corrupta que, na década de 60 barbarizava e aterrorizava de norte ao sul do Brasil, e que hoje por estarem no governo, parece ter mergulhado numa aminézia profunda, quando na verdade seus métodos continuam quase iguais o daquele período. Nunca as expressões “proporcionalidade” e popularidade mesmo que paga, esteveram tanto no contexto da facção dos corruptos, bandidos e nocivos "PTralhas".

Indubitávelmente as ditaduras podem – e devem — ser comparadas entre si, e, se alguém tem os nervos tão à flor da pele e ouvidos tão sensíveis que não agüenta ouvir falar de ditaduras melhores ou piores sem soltar uns gritinhos histéricos e depois desmaiar, talvez possamos lhe fazer uma concessão e, ofendendo em vez disso a última flor do Lácio, discorrer antes sobre ditaduras piores, mais piores e menos piores. Se é possível compararmos ditaduras a democracias e, inclusive, democracias entre si, por que não cotejarmos ditaduras? Todos vamos morrer, mas, ainda assim, é preferível que isso ocorra aos 90, não aos 20 anos de idade.
Da mesma forma, faz muita diferença para cada indivíduo saber quais as chances que ele ou ela terá de ser morto, preso, torturado num regime: como o dos "PTralhas" na década é de 60, onde 0,01% não é igual a 10%.

Imbróglio facinoroso, o fato é que, qualitativamente, os regimes comunistas como, o dos PTralhas na década de 60, foram muitíssimo piores do que os regimes militares latino-americanos. Em última instância, caso alguém não quisesse viver no Brasil do AI-5, nada o/a impedia de fazer as malas e se mudar para o Uruguai ou para a França, para os EUA ou Cuba, para a URSS ou a China. Escolhas semelhantes estavam à disposição de quem vivesse no Chile ou na Argentina etc. Mas nada disso se aplicava à própria URSS, aos países do Pacto de Varsóvia (Polônia, Romênia, Hungria, Alemanha Oriental etc.), à China e assim por diante. E segue não se aplicando seja a Cuba, seja à Coréia do Norte, os dois maiores campos de concentração e/ou de trabalhos forçados do planeta.
Onde os "PTralhas" tem verdadeiro fascínio por esses regimes comunistas.

Quem diz que o comunismo (ou socialismo) aboliu a propriedade privada mente: ele transformou, isto sim, o grosso da população em propriedade privada, ou seja, em servos de gleba, em escravos. Os regimes, que se proclamam pós-capitalistas, são, a rigor, pré-capitalistas, feudais mesmo, pois re-instituíram a verdadeira escravidão. Pois na verdade os Petralhas quando distribui bolsa esmolas está escravizando o povo mais pobre.

No capitalismo, como se diz, tudo que o trabalhador tem para vender é sua força de trabalho. Bom, no comunismo ele não dispõe livremente nem sequer disso, porque ele, sua família e a força de trabalho de todos pertencem aos mesmos latifundiários (algumas poucas famílias) que detêm igualmente a propriedade da terra e demais meios de produção. Diga-se de passagem, aliás, que os mais de 10 milhões de escravos cubanos (para nem falar dos norte-coreanos) têm menos direitos do que os servos na Europa medieval ou mesmo os escravos do século 19 no Brasil ou nos EUA. A diferença é que, na esquerda contemporânea, não há ninguém tentando abolir essa nova escravidão. (Mas a anterior tampouco foi abolida pela esquerda.)

Muitos falam das supostas conquistas sociais cubanas que, para todos os efeitos, justificariam o resto (como se um escravo no Alabama não tivesse acesso a mais calorias do que um nômade do Kalahari). As “conquistas” mais citadas são a saúde (e o grosso do que se diz a seu respeito é mentira pura e simples) e a educação (que se resume em alfabetizar a criadagem para que ela possa seguir direito as instruções dos amos e ser doutrinada por escrito pelo resto da vida).

Podemos, então, dizer que Cuba é uma ilha caribenha dividida em duas prisões. Uma delas, Guantánamo, abriga algumas centenas de terroristas fanáticos e desvairadamente homicidas capturados nos campos de batalha onde se enfrentam a civilização e a barbárie. Desses facínoras, que recebem alimentação farta e adequada a suas exigências religiosas, cuidados médicos de primeira e cujos exemplares do Corão (cortesia do contribuinte norte-americano) são respeitosamente tratados pelos guardas, nem um sequer foi ainda executado, muitos já foram soltos, e é provável que os demais logo o sejam também.

A outra mega prisão, que ocupa a quase totalidade da ilha, encarcera mais de dez milhões de inocentes subnutridos, incessantemente doutrinados, proibidos de saber o que ocorre no resto do mundo e que não têm escolha exceto a de viverem num cortiço que não é sequer renovado ou reparado há meio século. Qualquer tentativa de fuga é punível com a morte. De resto, enquanto aos prisioneiros de Guantánamo se garante o direito elementar de reclamarem, queixarem-se e exigirem advogados, os cubanos propriamente ditos são obrigados a louvar e agradecer os seus grilhões bandidos e seus nefanos caudilhos e amiguinhos particular do monstro e nocivo Apedeuta brasileiro.