quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Reajuste dos militares: índice não será inferior a 27,5%

POR  TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA 
O Palácio do Planalto está fazendo os últimos acertos com os Ministérios da Fazenda e da Defesa para definir o percentual do reajuste a ser dado aos militares. Nas últimas negociações ficou decidido que aumento não será inferior a 27,5%. Os militares esperam chegar aos 30%, em três parcelas para os próximos três anos.
O principal impasse com a Fazenda, neste momento, é em relação ao valor da primeira parcela. Os militares não querem reajuste divido por três por entender que estão com os salários muito defasados - e pedem um valor maior na primeira parcela. O impacto estimado na folha de pagamentos é de cerca de R$ 10 bilhões, ao final dos três anos.
A presidente Dilma Rousseff já sinalizou que está disposta a dar um aumento maior do que o prometido aos civis. A Polícia Federal também poderá ser beneficiada com um reajuste bem acima dos 15,8% oferecido como média aos demais servidores. Em tabela comparativa apresentada pelos militares, mostrando os aumentos que oito carreiras de Estado tiveram de dezembro de 2002 a julho de 2010, os militares ficaram com 85,29% - a menor parcela, seguidos pelos 95,15% da Polícia Federal. Na ponta de cima, procuradores federais e os advogados da União foram contemplados com 212,34% e os diplomatas 202,54%. 
Uma das maiores dificuldades de concessão de reajuste para os militares é o peso da folha - que soma, entre ativa e reserva, 500 mil pessoas. O orçamento do Ministério da Defesa para 2012 é de R$ 64,794 bilhões. Desse total, 69,9%, vão para pagamento de pessoal e encargos. Dos cerca de R$ 45,3 bilhões destinados só a pessoal, R$ 28,5 bilhões representam o pagamento de inativos e pensionistas.
O Estado de S.Paulo/ Postado pelo Lobo do Mar

BANDIDAGEM BOLIVARIANA

Um ano depois que o PT entrou lá dentro do DNIT para pegar dinheiro para Dilma, TCU mandou parar 27 obras, que tinham rombo de R$ 2,6 bilhões.

Hoje o ex-diretor geral do DNIT, Luiz Pagot, demitido por Dilma Rousseff por suspeita de corrupção, denunciou à CPI que o tesoureiro da campanha da petista entrou dentro do DNIT para saber a que empreiteiras poderia constranger para arrecadar dinheiro para pagar a campanha de 2010.  Ele relatou aos parlamentares ter sido procurado em 2010 pelo então tesoureiro da campanha de Dilma, José de Filippi Júnior. Ele afirma ter mostrado a Filippi uma lista de 369 empresas que tinham contrato em vigor com o Dnit à época O tesoureiro então, segundo Pagot, pediu para que ele procurasse "30 ou 40" empresas com contratos no Dnit para que contribuíssem com a campanha de Dilma. Segundo o ex-diretor, o pedido do tesoureiro não envolvia uma conotação de achaque às empresas. "Ele disse: não se preocupe com as maiores, que isso é assunto do comando da campanha, mas se você puder procurar umas 30, 40, peça para fazer doação na conta de campanha", relatou Pagot.
Um ano depois, o TCU recomendou a suspensão de dezenas de obras por suspeita de superfaturamento e aditivos ilegais, um rombo de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos. 
 
POSTADO PELO LOBO DO MAR