domingo, 22 de novembro de 2009

Quem é o “Filho do Brasil”

Por Diogo Mainardi

“O chefe da propaganda de Benito Mussolini era seu genro, Galeazzo Ciano. Lula, por sua vez, tem de se arranjar com Franklin Martins”
Luiz Carlos Barreto, o Filho do Brasil.” Ele, Luiz Carlos Barreto, é um personagem um tantinho menos oco do que aquele outro, canonizado em sua última obra, Lula, o Filho do Brasil. Quem é Lula? Eu o resumiria numa única linha: um retirante maroto que sonha em se transformar em José Sarney. Ele é Vidas Secas sem Graciliano Ramos. Ele é Antônio Conselheiro sem Euclides da Cunha. Ele é, citando outra patetice sertaneja produzida por Luiz Carlos Barreto, quarenta anos atrás - os filhos do Brasil repetem-se tediosamente de quarenta em quarenta anos -, o cangaceiro Coirana, sem Antônio das Mortes.

Quem já assistiu a um cinejornal do “Istituto Luce” sabe perfeitamente o que esperar de Lula, o Filho do Brasil. Benito Mussolini, em Roma, conclamando as massas, é igual a Lula, no ABC, imitando Bussunda. O chefe da propaganda de Benito Mussolini era seu genro, Galeazzo Ciano. Lula, por sua vez, tem de se arranjar com Franklin Martins, coordenador do MinCulPop lulista. Mas o fato é que, a cada dia mais, o “filho de Dona Lindu” macaqueia o “filho do ferreiro de Predappio” - só que num cenário mais indigente e embolorado.

Se o crack de 1929 consolidou aquilo que Benito Mussolini chamou de “estado empreendedor”, o crack de 2008 fez o mesmo com Lula. A economia fascista tinha IMI e IRI, bancos públicos que forneciam crédito à indústria italiana, privilegiando os aliados do regime. A economia lulista tem Banco do Brasil e BNDES, que desempenham um papel semelhante. Benito Mussolini era celebrado na propaganda oficial por ter “restringido as desigualdades sociais”. Lula? Também. Os triunfos italianos nas Copas do Mundo de 1934 e 1938 foram creditados ao Duce, que compareceu aos jogos finais, assim como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 foram creditadas a Lula. Recentemente, Lula arrumou até seu próprio ditador antissemita, que promete repetir o holocausto: o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, recebido com pompa na capital do lulismo. Os “anos do consenso” de Benito Mussolini duraram de 1929 a 1936. Quanto podem durar os de Lula?

Luiz Carlos Barreto, em 1966, produziu um curta-metragem de propaganda para José Sarney. O curta-metragem foi dirigido por um conhecido marqueteiro: Glauber Rocha. Desde aquele tempo, Luiz Carlos Barreto, “o Filho do Brasil”, é quem melhor sintetiza o caráter nacional. Durante a ditadura militar, ele tomou conta da Embrafilme. No período de Fernando Henrique Cardoso, ele fez propaganda para a Embratur e para o BNDES. Quando o lulismo foi desmascarado, em 2006, ele disse: “O mensalão não era mensalão. Era uma anuidade. Faz parte da ética política. E a ética política é elástica”. A ética cinematográfica é igualmente elástica. E, no caso de Luiz Carlos Barreto, é uma anuidade.

COMENTO

"Meus caros amigos e leitores deste humilde blog, como dizer não?
Lula, o Filho do Brasil foi patrocinado e apoiado por um grupo de empresas super corruptas, a maioria delas com negócios sujos e nocivos com esse desnorteado governo, pois doaram 10,8 milhões de reais.
É ou não é, esse desgoverno dos petralhas a maior facção criminosa da terra?

Vejam as corruptas empresa envolvidas nessa 'bandidagem Lulo-Petralha-Molusquiana': AmBev - Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a suja e nociva empresa de bebidas.

Camargo Corrêa - A construtora é lider das bandidagens no governo participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e todas as falcatruas deste governo, tendo recebido, em 2008, 102,7 milhões de reais.

CPFL Energia - O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e os corruptos fundos de pensão de estatais.

EBX - Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassam 3 bilhões de reais só neste ano, este corrupto empresário dispensa comentários, todos já o conhecem muito bem, certo? .

GDF Suez - A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de 7,2 bilhões de reais.

Grendene - O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de 314 milhões de reais para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene.

Hyundai - Em 2007, o corrupto e destrambelado governo federal deu uma mãozinha para a implantação da grande fábrica da montadora em Goiás.

Neoenergia - O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo. Bem o BB todos sabem que é o maior canal das bandidagens deste governo molusco.

OAS - Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição do Molusco. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões de reais.

Odebrecht - Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5 bilhões de reais, com 75% do total financiado pelo BNDES.

Oi do Lulinha, O BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4 bilhões de reais, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia.

Volkswagen - Tem contrato com o governo para o programa Caminho da Escola para a renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto, entregou o primeiro lote de 1/100 veículos, pelo qual recebeu 223 milhões de reais do corrupto governo, e ainda tem muito mais bandidagens, visto que estamos falando da maior facção criminosa do planeta terra. Certo senhores?

Vamos lá meus amigos e leitores. A VEJA desta semana diz tudo o que precisa ser dito sobre “Lula, O Filho do Brasil”.
Seguem alguns trechos da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral:
Lula, o Filho do Brasil, a cinebiografia que estreará nos cinemas no começo do próximo ano, é o primeiro filme de ficção sobre a vida do presidente. A LC Barreto, responsável pelo projeto, enviará 500 cópias ao circuito comercial - o maior lançamento da história do cinema brasileiro. As centrais sindicais, como a CUT e a Força Sindical, planejam projetar a fita para espectadores das áreas mais pobres do país. Os trabalhadores sindicalizados poderão comprar ingressos subsidiados a 5 reais. As estimativas mais conservadoras indicam que, somente nas salas comerciais, 5 milhões de pessoas assistirão ao longa. É pouco diante do que se seguirá. O DVD do filme será lançado no dia 1º de maio, feriado do trabalhador. Em seguida, a Rede Globo levará a fita ao ar, editada como uma minissérie.

Antes mesmo de ser lançado em rede comercial, o filme (ELEITOREIRO), já está agitando os bastidores da política. Assessores envolvidos na campanha presidencial da comandante Dilma Rousseff, a candidata escolhida pelo corrupto governo para suceder o molusco ou o terceiro mandato dele, veem na película um super poderoso instrumento eleitoral, capaz de fazer diferença na luta dos petralhas para se manterem no corrupto poder, custe o que custar, mesmo passando por cima de tudo e de todos, é a maior companha eleitoral já feita no nosso país até hoje, desde que Cabral aqui pisou pela primeira vez. Está tudo errado neste país, só não ver quem não quer. Certo"?