Por Diogo Mainardi
“O chefe da propaganda de Benito Mussolini era seu genro, Galeazzo Ciano. Lula, por sua vez, tem de se arranjar com Franklin Martins”
Luiz Carlos Barreto, o Filho do Brasil.” Ele, Luiz Carlos Barreto, é um personagem um tantinho menos oco do que aquele outro, canonizado em sua última obra, Lula, o Filho do Brasil. Quem é Lula? Eu o resumiria numa única linha: um retirante maroto que sonha em se transformar em José Sarney. Ele é Vidas Secas sem Graciliano Ramos. Ele é Antônio Conselheiro sem Euclides da Cunha. Ele é, citando outra patetice sertaneja produzida por Luiz Carlos Barreto, quarenta anos atrás - os filhos do Brasil repetem-se tediosamente de quarenta em quarenta anos -, o cangaceiro Coirana, sem Antônio das Mortes.
Quem já assistiu a um cinejornal do “Istituto Luce” sabe perfeitamente o que esperar de Lula, o Filho do Brasil. Benito Mussolini, em Roma, conclamando as massas, é igual a Lula, no ABC, imitando Bussunda. O chefe da propaganda de Benito Mussolini era seu genro, Galeazzo Ciano. Lula, por sua vez, tem de se arranjar com Franklin Martins, coordenador do MinCulPop lulista. Mas o fato é que, a cada dia mais, o “filho de Dona Lindu” macaqueia o “filho do ferreiro de Predappio” - só que num cenário mais indigente e embolorado.
Se o crack de 1929 consolidou aquilo que Benito Mussolini chamou de “estado empreendedor”, o crack de 2008 fez o mesmo com Lula. A economia fascista tinha IMI e IRI, bancos públicos que forneciam crédito à indústria italiana, privilegiando os aliados do regime. A economia lulista tem Banco do Brasil e BNDES, que desempenham um papel semelhante. Benito Mussolini era celebrado na propaganda oficial por ter “restringido as desigualdades sociais”. Lula? Também. Os triunfos italianos nas Copas do Mundo de 1934 e 1938 foram creditados ao Duce, que compareceu aos jogos finais, assim como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 foram creditadas a Lula. Recentemente, Lula arrumou até seu próprio ditador antissemita, que promete repetir o holocausto: o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, recebido com pompa na capital do lulismo. Os “anos do consenso” de Benito Mussolini duraram de 1929 a 1936. Quanto podem durar os de Lula?
Luiz Carlos Barreto, em 1966, produziu um curta-metragem de propaganda para José Sarney. O curta-metragem foi dirigido por um conhecido marqueteiro: Glauber Rocha. Desde aquele tempo, Luiz Carlos Barreto, “o Filho do Brasil”, é quem melhor sintetiza o caráter nacional. Durante a ditadura militar, ele tomou conta da Embrafilme. No período de Fernando Henrique Cardoso, ele fez propaganda para a Embratur e para o BNDES. Quando o lulismo foi desmascarado, em 2006, ele disse: “O mensalão não era mensalão. Era uma anuidade. Faz parte da ética política. E a ética política é elástica”. A ética cinematográfica é igualmente elástica. E, no caso de Luiz Carlos Barreto, é uma anuidade.
COMENTO
"Meus caros amigos e leitores deste humilde blog, como dizer não?
Lula, o Filho do Brasil foi patrocinado e apoiado por um grupo de empresas super corruptas, a maioria delas com negócios sujos e nocivos com esse desnorteado governo, pois doaram 10,8 milhões de reais.
É ou não é, esse desgoverno dos petralhas a maior facção criminosa da terra?
Vejam as corruptas empresa envolvidas nessa 'bandidagem Lulo-Petralha-Molusquiana': AmBev - Em 2005, o BNDES destinou 319 milhões de reais para a suja e nociva empresa de bebidas.
Camargo Corrêa - A construtora é lider das bandidagens no governo participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e todas as falcatruas deste governo, tendo recebido, em 2008, 102,7 milhões de reais.
CPFL Energia - O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e os corruptos fundos de pensão de estatais.
EBX - Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassam 3 bilhões de reais só neste ano, este corrupto empresário dispensa comentários, todos já o conhecem muito bem, certo? .
GDF Suez - A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de 7,2 bilhões de reais.
Grendene - O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de 314 milhões de reais para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene.
Hyundai - Em 2007, o corrupto e destrambelado governo federal deu uma mãozinha para a implantação da grande fábrica da montadora em Goiás.
Neoenergia - O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo. Bem o BB todos sabem que é o maior canal das bandidagens deste governo molusco.
OAS - Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição do Molusco. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, 107 milhões de reais.
Odebrecht - Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira. O valor do investimento foi definido em 9,5 bilhões de reais, com 75% do total financiado pelo BNDES.
Oi do Lulinha, O BNDES aprovou, na semana passada, financiamento de 4,4 bilhões de reais, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de 11 bilhões de reais ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia.
Volkswagen - Tem contrato com o governo para o programa Caminho da Escola para a renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto, entregou o primeiro lote de 1/100 veículos, pelo qual recebeu 223 milhões de reais do corrupto governo, e ainda tem muito mais bandidagens, visto que estamos falando da maior facção criminosa do planeta terra. Certo senhores?
Vamos lá meus amigos e leitores. A VEJA desta semana diz tudo o que precisa ser dito sobre “Lula, O Filho do Brasil”.
Seguem alguns trechos da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral:
Lula, o Filho do Brasil, a cinebiografia que estreará nos cinemas no começo do próximo ano, é o primeiro filme de ficção sobre a vida do presidente. A LC Barreto, responsável pelo projeto, enviará 500 cópias ao circuito comercial - o maior lançamento da história do cinema brasileiro. As centrais sindicais, como a CUT e a Força Sindical, planejam projetar a fita para espectadores das áreas mais pobres do país. Os trabalhadores sindicalizados poderão comprar ingressos subsidiados a 5 reais. As estimativas mais conservadoras indicam que, somente nas salas comerciais, 5 milhões de pessoas assistirão ao longa. É pouco diante do que se seguirá. O DVD do filme será lançado no dia 1º de maio, feriado do trabalhador. Em seguida, a Rede Globo levará a fita ao ar, editada como uma minissérie.
Antes mesmo de ser lançado em rede comercial, o filme (ELEITOREIRO), já está agitando os bastidores da política. Assessores envolvidos na campanha presidencial da comandante Dilma Rousseff, a candidata escolhida pelo corrupto governo para suceder o molusco ou o terceiro mandato dele, veem na película um super poderoso instrumento eleitoral, capaz de fazer diferença na luta dos petralhas para se manterem no corrupto poder, custe o que custar, mesmo passando por cima de tudo e de todos, é a maior companha eleitoral já feita no nosso país até hoje, desde que Cabral aqui pisou pela primeira vez. Está tudo errado neste país, só não ver quem não quer. Certo"?