domingo, 29 de dezembro de 2013

O Menestrel -- William Shakespeare.wmv




O golpe de Estado a caminho

LULA REVELA DETALHES DE SUA ASTÚCIA MANIPULADORA ASQUEROSA

Imprensa rendeu-se! Folha define governo Dilma: " três anos de imediatismos simplórios e, obviamente, ineficazes."

por cardoso lira


Abaixo, editorial da Folha de São Paulo:
O governo rendeu-se
Pressionada pelos próprios fracassos e pelo descrédito internacional, administração Dilma percebeu que precisa mudar a política econômica
Muito a contragosto, o governo rendeu-se às críticas de que sua política econômica conduziria o país a uma crise grave. Premido pelo esvaziamento de seus cofres, rendeu-se ao fato de que não pode continuar a gastar como nos primeiros anos de Dilma Rousseff. Acuado pelo risco de fracasso das privatizações de serviços públicos, rendeu-se à necessidade de reformular os leilões de concessão.
Rendeu-se ainda à necessidade de dar combate direto à inflação, e a taxa básica de juros voltou a subir. Rendeu-se ao descrédito e malogro de sua política de controlar preços, diretamente ou por meio de desonerações de impostos, embora os desarranjos ainda permaneçam, maquiando e reprimindo artificialmente a inflação. O esgotamento do arsenal de medidas de estímulo econômico e de intervenção em preços e rendas não resultou em progresso nem segundo os critérios do governo.
A presidente e seus ministros diziam no início de 2011 que a economia cresceria a 6% ao ano; mudaram para 4,5% em 2012. No final do ano passado, acreditavam em expansão de 4% neste 2013. Na média anual, o PIB do triênio não terá avançado mais de 2%.

Seria difícil ter crescido muito mais que isso, sob qualquer governo. No início dos anos Dilma, o país tinha de lidar com os problemas da crise mundial, os excessos do final da gestão Lula, os efeitos de quase meia década de inércia reformista, entre outros obstáculos. Mas é lamentável que o triênio tenha sido perdido em tentativas pueris de estimular a economia no curto prazo, como se o país estivesse pronto para deslanchar.
Impressionado pelas ruas, pelo descrédito internacional, pelo aumento das taxas de juros no mercado doméstico, o governo cedeu. Até sua estimativa de crescimento é mais modesta para 2014: "melhor que o deste ano", apenas. Ainda assim, não se percebe atitude positiva do governo. Desistiu de acumular equívocos, mas não deu provas de que vai reformular de modo decisivo sua política. 

Se por mais não fosse, 2014 é ano de eleição. Convém não fazer marolas, não desagradar nem a comunidade financeira nem o eleitorado.Seria ingênuo, pois, reivindicar que fizesse logo o ajuste necessário para o país retomar ao menos o caminho da normalidade, tendo, assim, condições de refletir sobre alternativas de desenvolvimento. 

Normal seria o governo ao menos controlar sua dívida. Desistir de reprimir preços --arbitrariedade que, por exemplo, avaria a mais importante empresa do país, a Petrobras. Normal seria o realismo tarifário no setor elétrico, nos serviços públicos a conceder; seria a redução de subsídios caríssimos a empresas, por meio do BNDES.
Trata-se de uma proposta muito modesta, nada além de um primeiro e pequeno passo para que o Brasil se habilite a planejar e modificar o seu futuro, nublado por três anos de imediatismos simplórios e, obviamente, ineficazes.



Super Barbosa para Presidente? Ameaça ou Oportunidade?

Barbosa ficaria bem nesta foto? Ou a sorte dele é só viajar em voo comercial?


Por Jorge Serrão - 

A candidatura de Joaquim Barbosa à Presidência da República em 2014 voltou a ser um tema tratado, com seriedade, no submundo político de Brasília. Embora seja um bom assunto para uma fofoca de final de ano na Ilha da Fantasia, vale a pena fazer uma análise FOFA (como se diria em Portugal) sobre a entrada do “herói nacional” Barbosa como um Coringa (ou como um Batman?) na disputa pelo trono republicano do Palácio do Planalto.

A única certeza é que a coisa está preta para Dilma Rousseff, mesmo sem adversários de grande expressão nacional, como Aécio Neves, Eduardo Campos e Ronaldo Caiado. Com Barbosa na disputa (se os malvados quiserem levar para um lado racista sexual), a coisa pode ficar ainda mais preta. A corrupção petralha criou as pré-condições para o surgimento de uma espécie de “Cavaleiro das Trevas” capaz de combatê-la.

A coisa está nigérrima – como diria o Félix da novela Amor à vida. Dilma acaba de sentir indícios de impopularidade na recente viagem para ver as enchentes no Espírito Santo. E seus marketeiros já sabem e temem que Dilma seja eleitoralmente prejudicada pela economia. Pibinho, com risco de inflação e excesso de gastos com a Copa do Mundo, em vez de focar no investimento em infraestrutura de verdade, podem ser fatais para a reeleição. Para piorar, a mancha do mensalão colou nos petistas, e não dá mais para desgrudar.

A Oligarquia Financeira Transnacional – que define o destino do Brasil, no submundo político-econômico – já decidiu a vem dando repetidos sinais de que é hora de tirar o PT do Poder Presidencial. Acontece que a “mudança” pretendida pelos controladores globalitários representa apenas uma troca de figurinhas no tabuleiro da politicagem. Retiram-se os petralhas e outros aliados menos trapalhões são colocados no palco do teatrinho. A preferência é pelos socialistas fabianos como Aécio e Eduardo, com Marina ou não. O Super Barbosa pode correr por fora neste processo que em nada ou pouco altera o destino do Brasil? Pode sim!


Sigamos o manual de administração português, e façamos uma análise FOFA da situação. Vale a pena refletir sobre as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças de uma eventual – porém nada surpreendente - candidatura Barbosa para Presidência da República. A indagação mais repetida pela maioria dos que se aventuram a avaliar a hipótese é: Barbosa pode ser a reedição de um Fernando Collor de Mello, eleito como um cara novo na política e caçador de marajás (no caso atual, os mensaleiros), mas que pode ser facilmente tirado do poder por falta de base política?

Inegavelmente, na conjuntura atual, Barbosa é um nome popularmente forte para disputar e vencer uma corrida presidencial. Aliás, no cassino da urna eletrônica sem chances de auditagem da votação, até minha mãe (que já morreu) tem chances... Barbosa tem tudo para sair vencedor – se entrar no octógono da sucessão de 2014. O maior problema é como Barbosa, sem tradição política, iria governar depois... No tradicional cenário brasileiro, o mais provável é que consiga a sustentação governista de sempre do PMDB – que está doido para trair o PT na primeira oportunidade viável...

A oportunidade é excelente para o lançamento de um nome como o de Barbosa. Pesquisas qualitativas indicam que o eleitorado gostaria de “renovação” na política. O homem que teve a coragem de colocar na cadeia os mensaleiros, que não é político profissional, se encaixa perfeitamente no perfil. Além disso, a imagem de “justiceiro”, gerada no imaginário popular, delega a Barbosa super poderes para mudar a face da política brasileira. Tudo muito lindo até a hora em que se avaliam as fraquezas e ameaças de uma candidatura Barbosa...

A entrada em cena de um Barbosa é igual ao que teria acontecido se o popstar Sílvio Santos tivesse disputado a eleição presidencial de 1989-90, contra Collor, Lula e Brizola. O Homem do Baú da Felicidade foi forçado a sair o páreo, porque representava uma ameaça ao esquema vigente, com chances de vitória. Quem garante que o mesmo “chega pra lá” não será dado no Super Barbosa, até abril ou maio? Barbosa só entra na disputa se tiver o apoio da Oligarquia Financeira Transnacional e dos tentáculos dela no Brasil. Do contrário, a aventura nem começa...

Também é preciso considerar aquela que seria a maior fragilidade da opção Barbosa – e que é apontada, também, como sua suposta maior força: o fato de não ser político. O estilo Barbosa, aparentemente centralizador e autocrático, será facilmente atacado pelos adversários como um “projeto de ditadura com apoio do Judiciário”. Os militares da ativa não digerem bem essa possibilidade, embora muitos militares na reserva pensem que Barbosa seria “a solução”. Talvez seja para derrotar o PT (que já perdeu a eleição de 2014)...

Antes de embarcar na aventura das urnas, é preciso ficar claro para qual Super Barbosa torcem as “legiões”. Será o Super Barbosa, justiceiro, que fez de tudo para condenar e botar na cadeia os mensaleiros, apelando até para a questionável teoria jurídica do domínio do fato? Será o ministro Barbosa que votou a favor do crime de lesa pátria que homologou a reserva indígena Raposa do Sol? Ou será o mesmo Super Barbosa que, no dia 6 de novembro passado, votou contra a chamada Lei do Voto Impresso (artigo 5º da Lei Nº 12.034, de 29 de setembro de 2009), no maior golpe contra a transparência eleitoral? Por qual desses heróis clamam nossos militares?


Enquanto pensam na complicada resposta, na calada da madrugada de hoje, em Las Vegas, terra dos cassinos do Tio Sam, o bravo spider brasileiro Anderson Silva quebrou a perna esquerda e perdeu mais uma para o patriota norte-americano Chris Weidman. Foi um final assustador e inesperado no UFC 168, comandado pelo hiper marketeiro Dana White.

Aqui, no cassino do eleitoral Al Capone, referendado pelo TSE tupiniquim, será que o Super Barbosa vai aceitar correr o risco de ter a canela quebrada no embate contra a Mãe do PACo e velha guerrilheira da petralhada?

O negócio agora é esperar para ver... Se o Anderson Silva vai tirar o time definitivamente dos octógonos... E se o Barbosão vai também se aposentar do STF, até abril ou maio, para comprar uma briga pelo cinturão de Presidente da República de um País potencialmente rico, porém mantido na miséria como colônia de exploração pelos poderes globalitários...

Quem deve estar na maior ansiedade sobre esse arriscado futuro do presente é o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva – que deve disputar o Senado por São Paulo para assegurar uma imunidadezinha parlamentar e um foro privilegiado, se possível também elegendo sua amiga Rosemary deputada federal...

Lula e a petralhada farão de tudo para quebrar a perna do Super Barbosa... Se vão conseguir, são outros quinhentos milhões de dólares...

A União faz a Forca


Feliz Ano novo na Papuda...


Por Milton Pires

Cada vez que uma pessoa afirma que todos os partidos são "iguais", está automaticamente dizendo que nada na política é responsabilidade de alguém ou de algum projeto de poder.

O PT é uma organização criminosa ligada ao narcotráfico cujo projeto de poder foi capaz de abocanhar e destruir a identidade de todos os outros partidos. Isso ele o fez através da cultura; não da compra de votos no Congresso ou distribuindo cargos...

Não é o governo que é petista; é o Brasil! Mesmo pessoas que não votam nesses bandidos colaboram com eles em função do medo se sentirem velhos, conservadores ou isolados perante o resto de seus conhecidos. Fora das categorias do pensamento petista... Longe do ecologismo, da apologia do aborto e do homossexualismo, esses “velhos jovens” têm medo de ficarem “pra trás”.

O PT é uma doença moral da sociedade brasileira cuja cura só pode se dar através da reparação individual e da coragem de ter uma opinião própria que não dependa da aceitação "social"... O Brasil precisa de uma sociedade, em certo sentido, "não civil" haja visto que esse termo engloba em si mesmo todos os valores do relativismo e da apatia que o Partido-Religião conseguiu implantar no país...

A "sociedade civil organizada" nada mais é do que a ditadura cultural do Partido-Religião em pleno andamento. Nunca essa sociedade "organizou-se" de maneira espontânea aqui no Brasil... Ela foi, e ainda é, metodicamente construída, diariamente elaborada silenciosamente e quase de maneira subliminar por uma elite universitária que conseguiu associar normalidade (inclusive em termos de saúde mental) à aprovação coletiva...

O mundo do partido religião é um mundo de números..um mundo de quantidade onde qualquer diferença se perde ou é artificialmente construída segundo interesses políticos..Não existe "certo" ou "errado" para o Partido...Não existem contradições no sentido moral do termo pois a própria moral é apenas instrumento na guerra assimétrica onde pode, acima de tudo, emprestar à luta intestina dentro do próprio Partido a impressão de democracia que deve ser atribuída à sociedade..

A discussão sobre a cultura no Brasil é a discussão possível dentro das tendências do Partido... Os rumos da democracia da Nação são aqueles discutidos em seus Congressos Nacionais..Não há mais diferença entre o Governo, a sociedade e o Partido... Tudo é o Partido e nada pode escapar ao debate dentro dele... O debate sobre o futuro do Brasil, seus problemas, seus rumos tornou-se finalmente uma discussão de assembleia petista...

Todos os termos usados são termos do debate intrapartidário de maneira que seria melhor entendermos para sempre que só existe um Partido no Brasil, todos os outros são "correntes"..."tendências"... "alas" ou seja lá que nome queira se usar para esconder para sempre uma história curiosa: Um “Saturno nos Trópicos” que Scliar não imaginou..ou que imaginou mas sobre o qual não quis escrever... Filho do Brasil; o PT engoliu seu próprio Pai...


Milton Simon Pires é Médico.


Barbosa avisa Genoino: você vai é voltar para a Papuda.

Genoino: Defesa queria transferência para SP; apartamento da filha em Brasília seria 'modesto' - Alex Silva/Estadão
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou neste sábado, 28, que a chance de o ex-presidente nacional do PT e ex-deputado José Genoino (SP) voltar para a cadeia é "forte". Barbosa disse ainda que "o preso não pode escolher" ao livre-arbítrio e conveniência onde cumprirá a pena que lhe foi definitivamente imposta. A conclusão consta da íntegra da decisão divulgada neste sábado, ao negar pedido de Genoino de ser transferido para São Paulo a fim de cumprir, provisoriamente, pena domiciliar.
 
Na decisão, que foi tomada nesta sexta-feira, 27, o relator do processo do mensalão deu prazo de 90 dias, contados desde 21 de novembro, para Genoino ficar em prisão domiciliar em Brasília. Ele está na casa de um contraparente. Ao fim desse prazo, Barbosa decidirá, após reavaliação do estado de saúde, se o ex-presidente do PT voltará a cumprir pena na prisão em regime semiaberto pela condenação por corrupção ativa.
 
A defesa do petista tenta assegurar prisão domiciliar para ele, que passou por cirurgia cardíaca no meio do ano. A transferência dele, ainda que provisória para São Paulo, tinha por objetivo retornar para a cidade onde está sua única moradia e a família. A defesa argumentou que o apartamento da filha em Brasília é "muito modesta e de apenas um cômodo" sem "condições espaciais de abrigá-lo". A filha de Genoino, Mariana, mora em um apartamento duplex de 60 metros quadrados, em edifício com academia, churrasqueira, dois salões de festas e espaço gourmet.
 
Os advogados do ex-presidente do PT argumentaram também que, no dia 7, Genoino tem consulta e exames pré-agendados no Hospital Sírio-Libanês, sob a supervisão do médico Roberto Kalil Filho. No despacho, Barbosa afirmou que a prisão domiciliar do ex-presidente do PT é meramente provisória e que o quadro de saúde tem apresentado melhoras desde a detenção. "Como indica a própria defesa, seu estado de saúde está evoluindo e, mais do que isso, todas as informações existentes nos autos indicam que sua condição atual é compatível com o cumprimento da pena no regime semiaberto, dentro do sistema carcerário", disse.
 
O relator do mensalão acrescentou que, no dia 26 de novembro, o próprio Genoino havia pedido a desistência dos pedidos para ser transferido para um presídio em São Paulo, tendo em vista que o condenado aceitava cumprir a pena no Distrito Federal. Barbosa destacou que é "firme" o entendimento do Supremo segundo o qual não existe direito do condenado "à transferência para estabelecimento penal de sua preferência, ainda que com fundamento em alegada proximidade de seus familiares".
 
"Noutras palavras: o preso não pode escolher, ao seu livre-alvedrio e conveniência, onde vai cumprir a pena que lhe foi definitivamente imposta", afirmou. Na decisão, Barbosa disse ainda que a transferência "fere o interesse público" porque a prisão domiciliar é provisória e é "forte a probabilidade do seu retorno ao regime semiaberto ao fim do prazo" de 90 dias.(Estadão)

Postado pelo Lobo do Mar