A Política Operária de Dilma,(POLOP) foi uma organização criminosa de esquerda, contrária à linha do Partido Comunista Brasileiro e que deu origem a várias outras organizações terroristas como:
Comando de Libertação Nacional (COLINA)
Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)
Partido Operário Comunista (POC)
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-PALMARES)
Organização de Combate Marxista-Leninista- Política Operária (OCML-PO), também muito conhecida como "NOVA POLOP", esta com caracteristicas de exacerbada violência e selvageria, deixou um legado de milhares de assassinatos -Movimento Comunista Revolucionário (MCR)Assassinos crueis.
Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP)
Coletivo Marxista. Também com um legado de muitos assassinatos.
Suas sujas e estúpidas raízes, estão na Juventude Socialista do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que formou a Organização Revolucionária Marxista - Política Operária (ORM-POLOP) em fevereiro de 1961, a partir da fusão com círculos de digamos "estudantes criminosos" provenientes da 'Mocidade Trabalhista' de Minas Gerais, da Liga Socialista de São Paulo, simpatizantes de Rosa Luxemburgo), alguns trotskistas,Marxistas e dissidentes do PCB do Rio de Janeiro, São Paulo Minas e Espirito Santo.
Alguns dos seus desnorteados e estúpidos fundadores foram os "intelectuais" Theotonio dos Santos, Ruy Mauro Marini, ambos da Mocidade Trabalhista, Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira e Paul Singer, estes do PSB. Na verdade eram assassinos crueis.
Já em 1964, depois do golpe que derrubou o governo do presidente João Goulart, a POLOP tentou articular uma guerrilha contra o regime militar, no Vale do Rio Doce, mas foi abortada ainda na fase de planejamento, em Copacabana, pelo Centro de Informações da Marinha (CENIMAR). Esse projeto de guerrilha no Vale do Rio Doce, deu origem, em 1967, à chamada Guerrilha do Caparaó, liderada por militantes do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR).
Foi a partir desse mesmo ano que uma cisão da POLOP, comandado pela Dilma/Vanda, deu origem ao COLINA, em Minas Gerais, enquanto, em São Paulo, uma "ala esquerda" da organização uniu-se a militantes remanescentes do MNR para constituir a VPR. Seu legado foi: muitos assaltos, roubos, sequestros e milhares de assassinatos inclusive militares.
Em 1969, remanescentes da VPR e do COLINA se uniram para formar a VAR-PALMARES. Por fim, os militantes restantes se aproximaram da Dissidência Leninista e Marxista do PCB, no Rio Grande do Sul, para criar o Partido Operário Comunista (POC). Também com um legado de muitos crimes, assassinatos e tráfico de todos os tipos.
Em abril de 1970, alguns integrantes desta quadrilha de bandidos, desligou-se do POC para voltar a constituir a POLOP, passando a digamos "condenar" as ações armadas e realizar um trabalho doutrinário junto aos operários e rebatizando sua organização como Organização de Combate Marxista-Leninista - Política Operária (OCML-PO).
No exílio, a OCML-PO editou, durante certo tempo, em conjunto com a Ação Popular (AP) Socialista e o MR-8, do abominável Franklin Martins, hoje um dos palhaços do Planalto mais primitivo e selvagem, e da revista de debates teóricos Brasil Socialista/ Marxista.
Finalmente, em 1976, o MEP surgiu a partir de um grupo carioca da POLOP , denominado Fração Bolchevique. É importante dizer que: A Dilma/Vanda ou Estela, esteve no comando, de quase todas essas organizações criminosas. Isto é fato verossímel. É história recente do Brasil.
Hoje os líderes e bandidos dessas quadrilhas estão quase todos no desgoverno de Dilma Vanda da Silva, querendo se perpetuar no poder. O PT é oriundo de todos esses grupos criminosos e ainda trás em sí o DNA da guerrilha, da corrupção endêmica, do banditismo institucionalizado, do crime organizado e muitos outros......ACORDA BRASIL. SALVAR O PAÍS É DEVER DE TODAS AS PESSOAS DE BEM DA NAÇÃO BRASILEIRA. ACORDA FORÇAS ARMAS, SE LIGA BRASIL.
Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na Petrobrás levou o Palácio do Planalto e o comando da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff a começar um processo de reaproximação com o PMDB, após semanas de uma intensa disputa política com o principal aliado. O objetivo é consolidar apoios no Congresso Nacional que ajudem a blindar Dilma durante a investigação. Em troca, o PT cede espaços na elaboração dos palanques regionais.
O primeiro caso a ser revisto foi justamente onde as negociações estavam mais complicadas: Ceará. No Estado, a crise na Petrobrás pôs fim à disputa de meses entre os irmãos Cid e Ciro Gomes e o senador Eunício Oliveira (PMDB), que reivindicava o direito de disputar o governo. Eunício, que chegou a ser convidado para assumir o Ministério da Integração Nacional para abrir caminho para os irmãos Gomes, rejeitou a oferta feita por Dilma e afirmou que só aceitaria a candidatura ao governo. Passou, desde então, a frequentar todas as reuniões de grupos dissidentes. Mas os problemas na estatal aceleraram a solução. Com o aval da presidente, ele será o candidato da base.
A crise na Petrobras também deverá empurrar o PT do Maranhão para uma aliança com o senador José Sarney (PMDB-AP) e com a governadora Roseana Sarney (PMDB). Na Paraíba, a ordem é levar o PT para o PMDB do senador Vital do Rêgo. Dilma decidiu que o PT deverá apoiar o candidato Veneziano do Rêgo, irmão dele, ao governo. A CPI da Petrobrás deverá mudar também o quadro político em Goiás. O PT havia decidido que só se aliaria ao PMDB se o candidato fosse o ex-governador Iris Rezende. Mas o partido passa por uma disputa interna, com favoritismo de José Batista Júnior, o Júnior da Friboi. Há, nesse instante, uma pressão interna do PT para que o partido desista de lançar a candidatura do prefeito de Anápolis, Antonio Gomide, e apoie o nome do PMDB, mesmo que seja Júnior da Friboi.
Com essa estratégia das concessões nos Estados, o governo pretende reduzir os danos políticos que a CPI deverá causar. O mais certo deles é que Dilma vai atravessar sua campanha presidencial precisando administrar as denúncias contra a Petrobras e as revelações que as investigações forem produzindo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
PARA NÓS MILITARES NOSSOS HOSPITAIS ESTA UMA MERD@, PARA ELA NÃO.
FALA MAL DE MILITAR MAIS ESTÁ SE TRATANDO COM NÓS ISTO É UM PARADOXO, SE REFLITINDO, NUM PARADIGMA, POR UMA GOVERNANTE AMALDIÇOADA DIGAMOS "PRESIDENTE" QUE SOFRE DE PARAMINESIA .
Por Aileda de Mattos Oliveira
Não, as águas de março não fecharam o verão de 64.
Foi a Contrarrevolução que cerrou o mês para um balanço geral e avaliar as condições de governança, após os abalos causados pelos sectários de Moscou, não só à Instituição Militar, mas a toda organização estrutural do Estado.
O Movimento Militar de 31 de Março de 64 consolidou-se nestes cinquenta anos, tornando-se efeméride substantiva na história contemporânea brasileira, integrada ao ritualismo castrense e, por essa razão, imune a qualquer apagamento temporal, por já estar inscrita nos anais dos atos humanos, em favor do respeito e da lei, portanto, sacralizada.
Os fatos históricos são indeléveis e se mitificam pelos anos afora por todos que reconhecem, na sua concretização, atitudes únicas, inevitáveis, de líderes que surgiram em momentos cruciais de salvaguarda da Nação.
Por essa razão, as efemérides fazem parte de outra realidade, imperceptível aos medíocres donos do poder, que se mantêm cativos à ideia fixa e negativa de corrupção das almas pequenas.
Por defender-se a coerência e a postura cívica, não se reconhece na presidente, cujo passado, ideologicamente, relaciona-se aos fatos que ocasionaram a Contrarrevolução e que a denuncia como autora de ações que ofenderam a integridade nacional e a de inocentes pessoas físicas, nenhuma autoridade para invadir o recinto militar, e contaminá-lo com as suas idiossincrasias.
Repete-se: não se reconhece nela autoridade para determinar aos Comandantes das Forças que impeçam os seus subordinados de praticarem o ritual simbólico, intrínseco ao reduto militar, levando-os a profanarem a data que solenemente revive, no tempo, os momentos em que civis e militares se irmanaram para manter a ordem, regulamento de conduta inscrita na própria Bandeira, à qual juraram defender.
Se o revisionismo comunista tem em mira à retirada desta efeméride incômoda do calendário militar, por relembrar mais um fracasso das estratégias vermelhas da tomada do poder, apenas cumpre uma norma de sua democracia de fachada, na qual a unilateralidade é parágrafo único e absoluto.
O que não se pode acalentar nos braços da lealdade à Nação, por total incoerência, é a leniência de Comandantes que se sujeitam a despir-se de sua dignidade para se deixarem apascentar no redil da pastora Dilma. Omissão é um ato de traição à Pátria, que juraram defendê-la em quaisquer circunstâncias, e morrer por ela se preciso for. Mentirosos! Juraram em falso! Juraram em vão! A ela se igualam!
A História registrará o silêncio de todos que, pelo perjúrio, renunciaram ao seu dever de se oporem às arbitrariedades de quem alimenta os cofres de outras nações, politicamente contrárias aos interesses do Brasil, à custa, justo, do tributo do contribuinte brasileiro.
Não se esquecerá, também, de que, dóceis, fingem que não veem a sua pastora alimentar os lobos para, em breve, saciar-lhes a fome despótica com eles próprios, ovelhas, e comemorarem, pastora e lobos, a sórdida trama urdida contra a soberania do país.
Na página final desse lamentoso capítulo, relativo aos nomes dos que seguiram as trêmulas e obedientes palavras de recuo, ler-se-á um terrível adjetivo acusador: cúmplices.
Este é um dia de júbilo para os íntegros civis e militares que, ombreados, seguiram as palavras e as ações de todos os líderes das Forças, que deixaram para a posteridade, exemplos de bravura e de honradez, sem se submeterem aos apelos traiçoeiros das hostes adversárias.
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Defesa.
A Petrobras informou nesta segunda-feira, em comunicado oficial publicado nos jornais, que a comissão aberta para apurar as denúncias de pagamento de suborno a empregados da estatal pela empresa holandesa SBM Offshore “não encontrou fatos ou documentos que evidenciem” as informações. A nota informa ainda que o relatório final será repassado à Controladoria-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público Federal, que também estão investigando o caso.
A polêmica veio à tona em fevereiro deste ano, quando a mídia holandesa publicou reportagem levantando suspeitas de pagamento de propinas pela SBM à Petrobras. Segundo denúncia de um ex-funcionário da SBM, a companhia mantinha um esquema de suborno em vários países para obter vantagens em contratos de afretamento e operação de plataforma, que teria alcançado a cifra de US$ 250 milhões. Desses, US$ 139 milhões teriam sido repassados à Petrobras.
A SBM é uma empresa que aluga e opera plataformas no mundo inteiro, um serviço que é frequentemente requisitado por grandes petroleiras. Levantamento feito pelo GLOBO nos relatórios financeiros anuais da empresa mostra que, no período do suposto pagamento de propina (2007 a 2011) a fatia da Petrobras no número de contratos da empresa subiu de 18% para 34%. Nenhuma outra gigante do petróleo apresenta crescimento na carteira de projetos da companhia holandesa nesse período.
Após a publicação da notícia pela revista holandesa “Quote”, a própria SBM revelou que abrira investigação interna, em 2012, para apurar supostas irregularidades. No mesmo ano, a companhia levou o caso à Justiça holandesa. Autoridades americanas e do Reino Unido também acompanham o caso.
Segundo a SBM, o suposto pagamento de propina teria se concentrado entre 2007 e 2011, especialmente em dois países africanos e um fora da África. A empresa não confirma se esse terceiro país seria o Brasil. Mas o relatório vazado pelo ex-funcionário que fez as denúncias aponta indícios de irregularidades nos contratos firmados com a Petrobras.
Quem presidia a estatal naquele período era José Sérgio Gabrielli, filiado ao PT e atual secretário de Planejamento da Bahia. Um dos trechos do relatório vazado na internet cita e-mails trocados entre o então engenheiro-chefe da Petrobras, identificado apenas como “Figueiredo”, e intermediários da SBM, para tratar de uma reunião em que seria discutida a possibilidade de estender um contrato com a SBM “sem licitação aberta”.
No relatório, também é citada a existência de uma comissão de 3% em propinas, que seria rateada entre funcionários da estatal e representantes da Oildrive Consultoria e da Faercom Energia. A Oildrive foi constituída em 2006, um ano antes do período do suposto pagamento de propinas. Em seu acordo de acionistas, ao qual o GLOBO teve acesso, há uma cláusula que impede a empresa de ter clientes com interesses contrários à SBM. A Oildrive a a Faercom Energia foram representantes exclusivas da SBM por mais de 30 anos no Brasil. A partir de 2012, a SBM passou a ter estrutura própria no país. (O Globo)
Oficialmente, o movimento militar que derrubou João Goulart faz hoje 50 anos — o assunto, como sabem, está em todo canto. A quartelada, com amplo apoio civil, se consumou, de verdade, no dia 1º de abril, mas se quis evitar a coincidência com o chamado Dia da Mentira. Hoje, com a tal Comissão da Verdade federal em funcionamento — e algumas outras estaduais ou até corporativas (em universidades, por exemplo) —, prospera a farsa sobre aqueles tempos. A extrema esquerda armada perdeu a batalha porque era minoritária e porque não dispunha de força bélica para enfrentar os militares. Os extremistas, no entanto, venceram a guerra de propaganda, desta feita sem precisar dar um tiro: seus epígonos, isto é, seus seguidores intelectuais, ocuparam a imprensa, o meio universitário, os centros culturais, as escolas, fatias importantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário para inventar o confronto que nunca existiu.
E qual é o confronto que nunca existiu? Aquele que oporia, de um lado, os defensores da liberdade e, de outro, os que a recusavam. Se, durante o regime militar, vivemos sob a mentira de que o golpe foi desfechado para defender a democracia, hoje, 50 anos depois, vive-se a outra face do engodo, que, no caso, é igualmente trapaceira, mas com o sinal trocado. Comecemos do óbvio: em 1964, João Goulart e os que com ele se alinharam não tinham a democracia como um valor universal e inegociável; tampouco era essa a convicção dos militares e dos organismos civis que lhes deram apoio. O regime de liberdades individuais e públicas morreu de inanição; morreu porque faltou quem estivesse disposto a alimentá-lo. Ao contrário: assistiu-se a uma espécie de corrida rumo ao golpe. Golpista, na prática — e escandalosamente incompetente —, era Jango. Golpistas eram aqueles que o depuseram. Ainda que pudesse haver bem-intencionados em ambos os lados, não foram esses a ditar o rumo dos acontecimentos.
Outras farsas influentes se combinam para fabricar um confronto entre vítimas e algozes que é não menos trapaceiro. Não é verdade, por exemplo, que os atentados terroristas e a luta armada tiveram início depois da decretação do famigerado AI-5, o Ato Institucional que implementou a ditadura de fato no país. Ao contrário até: a muita gente essa medida de força, que deu ao estado poderes absolutos, pareceu até razoável porque a extrema esquerda decidiu intensificar a rotina de ataques terroristas. O AI-5 só foi decretado no dia 13 de dezembro de 1968. A VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária, explodiu uma bomba no Consulado Americano, no Conjunto Nacional, em São Paulo, no dia 19 de março daquele ano. Em abril, novas explosões no Estadão e na Bolsa de Valores de São Paulo. Essas são apenas algumas de uma sequência. No dia 18 de julho, o presidente Costa e Silva ainda recebeu uma comissão de estudantes para negociar. Inútil.
O que pretendiam os movimentos de extrema-esquerda? É certo que queriam derrotar o regime militar inaugurado em 1964; mas que fique claro: o seu horizonte não era a democracia. Ao contrário. Como costumo lembrar, não há um só texto produzido pelas esquerdas então que defendessem esse regime. Ao contrário: a convicção dos grupos armados era que os fundamentos da democracia eram apenas um engodo para impedir a libertação do povo. Os extremistas de esquerda também queriam uma ditadura — no caso, comunista.
Cumpre indagar e responder: o regime democrático que temos hoje é um caudatário, um devedor, dos extremistas que recorreram à guerrilha e ao terrorismo? A resposta mais clara, óbvia e evidente é “Não”! Devemos a democracia aos que organizaram a luta pacífica contra a ditadura militar. Qual foi a contribuição da Ação Libertadora Nacional, a ALN, do terrorista Carlos Marighella, à civilidade política? Nenhuma! A eles devemos sequestros e cadáveres. Qual foi a contribuição da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária, do terrorista Carlos Lamarca, à tolerância política? Nenhuma! A eles devemos violência e mortes. Qual foi a contribuição da terrorista VAR-Palmares, de Dilma Rousseff, à pluralidade política? Nenhuma. A eles devemos assaltos, bombas e sequestros.
Mas devemos, sim, a democracia a Paulo Brossard, a Marcos Freire, a Itamar Franco, a Franco Montoro, a Fernando Henrique Cardoso, a Mário Covas, a José Serra, a Alencar Furtado, entre outros. Devemos a democracia até a ex-servidores do regime que resolveram dissentir, como Severo Gomes e Teotônio Vilela. Outros ainda, dentro do aparelho de estado, tiveram papel relevante para trincar o bloco hegemônico que comandava o país, como Petrônio Portella, Aureliano Chaves e Marco Maciel.
História O ambiente está viciado. Mistificadores e prosélitos, mais ocupados com a guerra ideológica do que com a realidade, atropelam os fatos. Pretendem inventar uma narrativa que justifique tanto as ações doidivanas do passado como certas safadezas do presente (ainda voltarei a este ponto). O que fazer? Se você não quer se deixar levar pela mera discurseira inconsequente, sugiro que leia este livro.
O historiador Marco Antonio Villa escreveu “Ditadura à Brasileira” (LeYa), que tem um emblemático subtítulo: “1964-1985: A democracia golpeada à esquerda e à direita”. Villa vai ao ponto. Cada ano do período constitui um capítulo do livro e evidencia a escalada da radicalização, num confronto em que quase ninguém podia reivindicar o papel do mocinho. Não se trata de “uma outra leitura do golpe”, favorável ao movimento. O que Villa faz, com rigor e competência, é alinhavar, de maneira seca, objetiva, a sequência de eventos, com os seus devidos protagonistas, que levaram à deposição de João Goulart, à instauração da ditadura, à abertura do regime e, finalmente, à democracia.
É claro que o autor tem um ponto de vista — e, no caso, é um ponto de vista que protege o leitor: Villa é um democrata, e isso faz com que veja com olhos críticos — e, pois, independentes — as várias agressões havidas no período aos valores da democracia , tanto à direita como à esquerda. No seu livro não há bandidos e heróis. Há pessoas de carne e osso fazendo coisas: muitas em favor da civilidade política; boa parte delas, em favor da barbárie. O volume traz uma útil cronologia, bibliografia e índices onomástico e remissivo, o que o torna também um bom manual de consulta. É um bom instrumento para se defender de fraudes influentes.
Nada devemos, rigorosamente nada!, às esquerdas armadas. A coragem é, em si, um valor. Quanto ela é tão suicida como homicida, já não é coragem, mas estupidez, e costuma arrastar outros tantos em sua aventura.
É lógico e bastante claro que Pasadena é um caso de política, ou pena de morte; por se tratar de crime de (Lesa Pátria). Mas é inegável que é, sobretudo, um caso de preocupação para todos os brasileiros de bem do nosso país. O desgoverno ou organização criminosa do PT, como queiram chamar esta quadrilha, não pode chegar neste patamar lastimável, lamentável e caótico. As Forças Armadas, o STF, MPF e a OAB não podem se omitir numa situação tão crítica e absurda quanto esta que estamos vivendo.
O mega Bandido Gabrielli: há pouco mais de um ano, em respostra a afirmou nos jornais, que Petrobras havia conseguido desconto (!!!) na compra da refinaria de Pasadena.
Não tem jeito: a cada enxadada, uma minhoca. Raia o dia, e lá vem uma nova informação sobre a compra da sucata de refinaria de Pasadena que empurra mais e mais o caso para a esfera da polícia — embora, é evidente, ele seja também um caso de política. Ora, se é assim que a Petrobras executa as suas aquisições, e dado que um de seus mais importantes ex-diretores está na cadeia, a gente imagina o padrão de governança da empresa. Salvem a Petrobras antes que acabe! R$ 200 bilhões em valor de mercado já foram para o ralo da irresponsabilidade desta organização maldita e criminosa.
A sociedade brasileira vem assistindo nos últimos anos, talvez ainda sem entender bem suas reais dimensões, o surgimento e o fortalecimento de mais uma praga – quase – endêmica do nosso país; digo “quase” pois alguns países africanos também a experimentam.
Azevedo e Gabrielli: parentalha saqueando a Petrobras.
Em reunião na última quinta-feira, a diretoria da Petrobras decidiu exonerar o engenheiro José Orlando Azevedo do cargo de diretor comercial de uma de suas subsidiárias, a TAG (Transportadora Associada de Gás). Primo de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, Azevedo presidiu a Petrobras America entre 2008 e 2012 --por indicação do parente--, período em que a petroleira esteve envolvida na disputa judicial com o grupo belga Astra Oil pelo controle da refinaria de Pasadena. Apesar de a reunião ter ocorrido na quinta, a estatal confirmou a informação apenas ontem, por meio de nota. "A substituição do senhor José Orlando Azevedo foi uma mudança de caráter gerencial rotineira", diz o texto. A informação havia sido antecipada pelo jornal "O Globo".
Por Jorge Serrão -
“O bando tem elevado nível de organização e controle de suas atividades no crime, talvez pelo fato de contar com vários ex-militares em suas fileiras”. (Trecho de um recente relatório reservado da Polícia Federal sobre a prisão do narcotraficante “Menor P” – que teve treinamento de elite na Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, onde passou por curso especial de comando – e que se preparava para seguir o plano estratégico do também “reeducando” Marcola, da famosa facção paulista PCC, unificando os grupos criminosos no Rio de Janeiro).
“O corpo técnico da Petrobrás precisa ser respeitado. O dia a dia da empresa é de crescimento da produção e eu trabalhando para que a autoestima esteja lá em cima. Mas sem fantasia, dentro da realidade da vida. Não fantasie porque o mundo é duro”. (Palavras da Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em entrevista concedida a O Globo, em 25 de março, comentando o momento de uma estatal de economia mista que sofre questionamentos em sua governança corporativa, sendo alvo de escândalos bilionários de corrupção, capazes de envergonhar a mais safada CPI – cuja sigla real é: Comissão Para Impunidade).
Os dois trechos entre aspas confirmam a importância e necessidade da boa gestão – até para a governança do crime organizado (estamos falando do narcotráfico, e não da administração do capimunismo tupiniquim). Aliás, a prisão do “Menor P”, que liderava o tráfico em 11 favelas da Maré, foi um exemplo de boa gestão pós-moderna. A PF contou com a colaboração da operacionalidade israelense, no uso de um sofisticado veículo aéreo não tripulado, que localizou, com precisão, onde estava o gestor do narcotráfico.
O (mal) exemplo do “Menor P” é uma demanda real do mercado – espaço onde ocorrem as trocas reais e simbólicas de informações, produtos ou serviços. A Era da Comunicação Digital, marcada pela revolução dos smartphones e da difusão instantânea de informações, exige Educação. Escolas, universidades e empresas têm de formar Profissionais de verdade. O Brasil Capimunista, com democracia capenga, cheia de malandragem autoritária, peca neste quesito básico...
O trabalhador produtivo deste presente do futuro precisa combinar humildade para aprender, domínio das línguas e da matemática, alto nível técnico, vontade política, criatividade, motivação, visão empreendedora, bom senso administrativo, capacidade de decidir com base em conceitos corretos, compreensão pragmática de como fazer marketing e visão humana para estabelecer parcerias políticas, táticas e estratégicas focadas em resultados concretos.
Tais qualidades devem ser aplicadas aos indivíduos. Cada um de nós tem obrigação de conhecê-las, descobri-las e desenvolvê-las, aplicando-as ao dia a dia da vida profana – ou sagrada. Só dá para sobreviver, evoluindo para melhor, se aprendermos a gerir. Gestão é a manifestação prática da vontade política e estratégica, aplicada a uma racionalidade administrativa, para mobilizar, organizar, decidir e agir.
A boa gestão depende de Comunicação e Marketing. Comunicação é o intercâmbio de informações entre seres humanos, através de objetos, meios ou sistemas. Marketing é a gestão da política e estratégia de comunicação focada em resultados para o mercado – que lida com sua mercadoria mais valiosa: a informação, com seus valores de uso, troca e estima. Política é a arte de definir o que fazer. Estratégia é a arte de colocar a política em prática, usando os conceitos e os meios corretos.
Governar (algo ou a si mesmo) é uma arte. A governança (pessoal ou corporativa) depende de alguns princípios fundamentais: Vontade Política, Visão Humanista, Ética, Transparência, Equidade, Justiça, Legalidade, Responsabilidade, Prestação de Contas, Qualidade e Verdade. A obra não é fácil. Mas precisa ser tocada com competência, eficiência e senso prático de realidade.
Uma breve análise da situação brasileira mostra que vamos muito mal de governança. Aliás, historicamente, sempre fomos horríveis nisto. O vício capimunista delega ao poder estatal – e a quem parece estar no comando dele – o papel de tocador da História. Na realidade, quem deveria tocar a História, com seu trabalho, é o cidadão-eleitor-contribuinte. O desafio é: como fazer isto no País da Vagabundagem, da Corrupção, da falta de respeito aos valores éticos, humanos e democráticos?
Missão quase impossível... No Brasil, nada funciona direito. A Gestão parece uma utopia. PT da vida na fila de um ônibus para o trabalho – porque a moto resolveu pirar o cabeçote e detonou o motor -, ouvi a queixa de um micro-empreendedor injuriado com a desgovernança em São Paulo – aquele lugar que deveria ser a locomotiva do Brasil, mas onde a governança pública funciona no melhor estilo do Terceiro Mundo:
“Há 12 anos abri uma fabricazinha calçados femininos na Zona Leste. Dou emprego a 44 pessoas. Não aguento mais. Não vejo a hora de poder me aposentar e sair fora. O governo só me rouba. Botei uma faixa anunciando uma promoção. Apareceu um fiscal engravatado, mandou tirar e avisou. Você levou R$ 15 mil de multa. Avisei a ele que não vou pagar. Dane-se. Qualquer hora chuto o balde. Fecho essa merda e vou me embora. O governo fica com ela”.
Eis o incômodo de quem ousa ser empreendedor na Terra arrasada do Nunca, que é o Brasil. Por aqui, os insumos mais altos são energia, salários e impostos. Ninguém aguenta ter o governo – ineficiente e corrupto – como sócio compulsório, indesejável, que rouba do produtor e do cidadão assalariado, em média, 40% do resultado do trabalho e do esforço produtivo, sem proporcionar a devida contrapartida em benefícios sociais: Educação, Saúde, Transporte e Infraestrutura com qualidade.
O pequeno empresário injuriado do final de tarde da última sexta-feira, no bairro paulistano da Saúde, rumo ao aperto em um desconfortável e atrasado microônibus para São Bernardo do Campo, ainda soltou uma outra bronca, antes do embarque: “Todo mundo está falando que o Lula e a família dele estão construindo torres de edifícios e colocando á venda, por valores altíssimos, em São Bernardo. De onde sai tanto dinheiro?”
Talvez quem tenha a resposta é o inimigo-aliado número 1 do governo petralha. O deputado federal Eduardo Cunha explicou para um amigo argentino, grande empresário, vizinho de seu prédio na Barra da Tijuca (RJ), por que entrou em guerra com o governo Dilma Rousseff: “Estou de saco cheio do PT. Só eles querem ganhar... Estão ficando bilionários... Estes caras estão acima de tudo... A imprensa sabe e nada fala...”
Por causa de desabafos como o de Eduardo Cunha, faz sucesso nas redes sociais o vídeo acima: Juro eu vou embora desse País... As pessoas estão de saco cheio... O senso comum real é este... Ninguém suporta mais o estado caótico, corrupto e violento das coisas no Brasil. Só os beneficiados pelas bolsas vagabundagem e outras benesses clientelistas do governo – nas periferias miseráveis e ignorantes – aceitam o jogo imundo da petralhada como se nada tivessem a ver com a sujeirada.
Outro Eduardo, o Campos, que sonha em tomar o trono da Dilma, também aproveitou a gravação do programa do PSB para detonar a ex-aliada: “O Brasil está cheio desse tipo de governança do compadrio, de botar gente porque fulaninho pediu, gente incompetente, gente que quer fazer coisa errada. Esse modelo está vencido. É por isso que o Brasil vai mudar 2014 pelo voto”.
Não existe teoria do fato consumado. Não adianta a marketagem e a manipulação de pesquisas – que agora até admitem a queda da Presidenta, ainda no comecinho do desgaste com escândalos na Petrobras – que são de direta responsabilidade dela, na mais generosa hipótese, por incompetência gerencial.
A “faxineira” é foi um blefe. A “gerentona” outra farsa. Tudo criação da marketagem criada em um ambiente de mídia amestrada por mensalões da publicidade e propaganda chapa branca. Dilma Rousseff vai perder a reeleição. Se vencer, na base da fraude, não terá condições de governabilidade. Sofrerá impeachment, rapidinho. Isto não é praga, nem previsão de oposição. É risco concreto. Dilma perdeu credibilidade. Seu desgoverno não tem legitimidade.
Por ironia da História mal contada do Brasil, a velha guerrilheira Dilma não vai cair por força de Golpe Militar. Vai sucumbir pelos golpes dos Meliantes – militantes na governança do crime organizado contra o Brasil. Dilma é a o triunfo da derrota. É a vanguarda do atraso.
Como diria o técnico Joel Santana, abusando de sua arte jocosa de poliglota: “The game is over... Fora you, PT”.
O que é que dá em retorno exatamente o que
recebe? O que é que vai e volta? O que mostra um efeito, mas esconde sua
causa?
Karma
A primeira coisa que fazemos é tomar ar.
Então, temos de
devolvê-lo.
Esse é o ritmo da vida.
Essa é uma lei natural de
reciprocidade
Na qual tudo e todos são afetados.
Você começa pegando o que
termina por dar.
Essa é a lei de causa e efeito.
Essa lei que não foi
escrita engloba cada ação que desempenhamos.
Essa é a lei da justiça perfeita.
Nós sempre
recebemos o retorno de tudo o que damos.”
O que é o Karma?
O Karma é uma lei espiritual natural ou o princípio que governa todas as
nossas interações. Ele começa com uma semente de pensamento que se desenvolve e
cresce ao longo do tempo, através de nossos sentimentos, atitudes, palavras,
ações e relacionamentos. Ele finalmente se estabelece em nossas almas como
traços de personalidade, apenas para surgir de novo na forma de outro
pensamento.
A Lei do Karma pode ser entendida como o equivalente espiritual
da Terceira Lei do Movimento de Newton, a qual enuncia que para cada ação (em um
plano físico) há uma reação igual e oposta. Na Física, o entendimento da
exatidão da Lei de Newton trouxe tanto esclarecimento para um mundo antes
envolto em mistério, que hoje ela está na base de muitos avanços da ciência e da
tecnologia.
A Lei do Karma
A Lei do Karma é igualmente indubitável na dimensão espiritual. Ela diz que
“para cada ação no plano espiritual há uma reação igual e oposta”. Isso
significa que quando se dá felicidade, em retorno, experimenta-se felicidade, e
quando a tristeza é dada, a tristeza será experimentada em igual medida. Em
outras palavras, qualquer emoção que eu leve outra pessoa a sentir deve, em
algum momento, tornar-se minha própria experiência.
As conseqüências da Lei do Karma
Entender a Lei do Karma me torna consciente de que cada ação (ou karma)
provoca um retorno, uma conseqüência; da mesma forma, eventos (e seus efeitos)
só podem ocorrer quando há uma causa correspondente. Isso significa que, não
importa em que circunstâncias eu esteja no momento – quem ou o que quer que
esteja me levando ou me afastando e qualquer experiência que eu tenha –, isso é
conseqüência de meus próprios pensamentos, decisões e ações
prévias.
Entender a Lei do Karma dá um significado profundo a conceitos como
responsabilidade e justiça.
Às vezes, a Lei do Karma é entendida apenas em
parte. Alguém pode se sentir desencorajado e pensar: “Se tudo o que está me
acontecendo agora é em virtude de minhas ações passadas, não há nada que eu
possa fazer a respeito”. Mas se o passado criou o presente, o presente também
cria o futuro. Ao invés de sermos escravos do passado, entender a Lei do Karma
nos inspira a participar ativamente em criar nosso próprio destino.
A Lei do Karma: Justiça Absoluta
O pensamento é uma semente; a ação é seu fruto. A qualidade do fruto é
determinada pela qualidade de sua semente. Os bons pensamentos levam a boas
ações que beneficiam os outros e também a si mesmo. A Lei do Karma começa a
trabalhar a meu favor quando eu paro as ações habituais que são prejudiciais,
assumo a responsabilidade para enfrentar positivamente as conseqüências de tais
ações desempenhadas no passado e presto atenção em desempenhar ações positivas
desse momento em diante. A Lei do Karma é uma lei de justiça absoluta, cujos
longos braços alcançam facilmente de uma vida para a próxima, permitindo que a
alma colha os frutos de quaisquer sementes que tenha plantado e crie o destino
que quiser.
A
meditação me permite entender minhas circunstâncias cármicas, me dá poder
para acertar minhas “contas cármicas” das melhores formas possíveis e me mostra
como acumular “crédito cármico” para o futuro.
Luciano Coutinho, presidente do BNDES e conselheiro da Petrobras, com o mega bandido, José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras.Que roubou muito dinheiro, e enviou para vários paraísos fiscais. Até onde vai esta relação de bandidagem e corrupção?
Ninguém sabe ao certo o quanto a Petrobras deve ao BNDES. Mas a conta passa fácil dos R$ 50 bilhões. O Tesouro Nacional emite, repassa para o BNDES, que injeta na Petrobras. Especialistas informam que a exposição do banco em relação à petroleira chega perto de R$ 100 bilhões. Endividada, a Petrobras não consegue mais financiamento internacional. Para cumprir seu plano de investimentos, a companhia recorre ao BNDES e até mesmo ao Banco do Brasil e à Caixa, drenando dinheiro público que deveria ser investido em empresas de menor porte. E tudo subsidiado! A grande pergunta é: os empréstimos do BNDES para atividades no exterior, que o governo Dilma teima em manter secretos, envolvem os péssimos e desastrosos negócios da Petrobras?
Além disso, a CPI da Petrobras também quer levantar as perdas da Petrobras com a falida exploração de petróleo em Cuba. Lula prometeu, assinou acordo, colocou a estatal lá e, dois anos depois, ela abandonou o projeto. Puro uso político da Petrobras pela "cumpanherada" do PT, unida com os "camaradas" cubanos. Quem autorizou mais este negócio danoso no Conselho de Administração? Dilma Rousseff. Outra vertente da investigação poderá ser estendida para a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, para saber o quanto a perda de valor da estatal pode vir a comprometer as aposentadorias futuras. Há muito o que investigar na Petrobras, para limpar a lama que tomou conta da maior empresa do Brasil, durante os governos corruptos e bandidos da organização criminosa do PT.
Muito bem, deixa estar e aqui está, a sucata da refinaria de Pasadena – comprada por US$ 1,18 bilhão - tem um passivo ambiental de pelo menos US$ 7 bilhões. Assim que for confirmada esta informação que circulava ontem no mercado acionário dos EUA, ficará evidente que a rápida operação de venda-e-compra da instalação petrolífera texana tende a ser um dos maiores estelionatos da história do mundo do Petróleo. O mais importante, agora, é esclarecer, na Justiça, como dirigentes da Petrobras e de seu acionista controlador, o governo brasileiro, caíram neste legítimo golpe do ouro negro dos tolos.
Além dos US$ 7 bilhões por danos ao meio ambiente, a Petrobras corre o risco de ser condenada pela justiça do Texas a pagar uma outra dívida – só que milionária. Há nove anos, o condado de Harrys cobram US$ 6 milhões em impostos devidos. Embora a refinaria fique em uma área isenta de tributos federais e alfandegários, precisa compensar, financeiramente, o condado, pelas vantagens tributárias. Quando comprou a Pasadena, a Petrobras teria obrigação de saber sobre as dívidas – incluindo o mega passivo ambiental, que nos EUA causa grandes prejuízos aos cofres das empresas de energia, sobretudo as petrolíferas.
Tudo foi feito de forma precipitada no caso Pasadena – agora apelidado, nos meios políticos e empresariais, de “Passadilma” ou “Passagrana”. A due dilligence - avaliação da situação jurídica e financeira da refinaria ultrapassada tecnologicamente - foi feita em apenas 20 dias. Os estudos sobre a saúde da refinaria foram feitos no escritório da Astra, entre 23 e 27 de janeiro de 2006, com a ajuda do consultores da BDO Seidman e da então diretora financeira da Astra, Kari Burke. Agora, será preciso apurar se o negócio foi feito na base da inacreditável incompetência, por culposa conivência ou por um doloso e corrupto esquema de estelionato.
Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria. Foram US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena. O valor foi muito superior aos US$ 42,5 milhões pagos um ano antes pela belga Astra Oil na compra da refinaria inteira. Em 2008, a Petrobras e a Astra Oil se desentenderam e uma decisão judicial, graças à cláusula contratual de “put option”, forçou a estatal brasileira a comprar a parte que pertencia à empresa belga.
No final das contas, a aquisição da refinaria de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão à Petrobras. “Apenas” 27 vezes o que a Astra tinha pago. O fato grave é que o comitê de negociação com os belgas teve a participação direta de Paulo Roberto Costa, então diretor da BR Distribuidora, e que agora foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga um mega super esquema de lavagem de R$ 10 bilhões em recursos públicos desviados por corrupção e lavagem de dinheiro.
O mega escândalo de Pasadena é agora investigado pelo Tribunal de Contas da União, Comissão de Valores Mobiliários, Polícia Federal e Ministério Público Federal, já não era sem tempo, visto que há muito tempo vinha sendo denunciada, também correndo alto risco de acabar devassado por uma perigosa CPI em plena campanha reeleitoral, o que deve acabar de vez com a guerrilheira e sua organização criminosa. O mega escândalo também é acompanhado pela Securities and Exchange Commission – xerife durona do mercado de capitais nos EUA. Tem tudo para se transformar em processo de investidores na Corte de Nova York – em cuja bolsa de valores ações da Petrobras são negociadas. Acho que desta vez os ratos caíram nas ratoeiras, tomara que não escape pedra sobre pedra, quero ver todos os bandidos na cadeia de Pedrinhas no Maranhão.