Meus queridos amigos o que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que que mais preocupa é o silêncio dos bons. Martin Luther king.
Causa-me estranhesa a leniência das autoridades com essa mega, super facção criminosa, que aí está. Não consigo ententer mesmo os verdadeiros motivo.
Crise histórica de confiança provoca fuga dos mercados
Por Toni Sciarretta, na Folha:
Uma crise de confiança histórica atingiu ontem os mercados globais e motivou uma corrida inédita, desde o crash da Bolsa de Nova York (1987), para investimentos livres de risco.
O pânico aconteceu mesmo após o socorro, na véspera, do Fed [BC dos EUA] à seguradora AIG, que parecia poder acalmar os mercados. Foi o terceiro dia seguido de perdas nas Bolsas, que varreram estimados US$ 3,6 trilhões do valor de mercado das empresas pelo mundo.
Em meio a uma desconfiança sobre a saúde financeira de bancos de investimento como Goldman Sachs e Morgan Stanley, fundos de pensão e grandes investidores institucionais se livraram de ações e de dívidas corporativas para se refugiarem em papéis da dívida pública americana de curto prazo.
A procura foi tão alta que alguns desses papéis chegaram a ser negociados com juro próximo de zero, na menor taxa desde a Segunda Guerra. Ou seja, o investidor chegou a pagar ágio para comprar papéis que praticamente não trarão nenhum rendimento, mas que são refúgio contra perdas. Apenas ontem o retorno dos papéis de três meses do governo americano recuou 0,61 ponto e teve taxa de 0,03%, a menor desde janeiro de 1941.
Ao mesmo tempo, os juros dos empréstimos entre bancos privados dispararam, levando as taxas ao maior patamar desde 20 de outubro de 1987, data que entrou para história de Wall Street como a "segunda-feira negra" do crash da Bolsa nos anos 1980.
A Bolsa de Nova York terminou o dia com perda de 4,06% no índice Dow Jones e de 4,71% no S&P 500. No Brasil, a Bovespa teve baixa de 6,74% e voltou a marcar 45.908 pontos no Ibovespa. O dólar comercial subiu 2,41% e terminou a R$ 1,868. Na Ásia, a Bolsa de Tóquio abriu hoje com baixa de 3,15%.
Para suprir a demanda do mercado, o Fed retirou US$ 40 bilhões de circulação por meio de um leilão extra de títulos de 35 dias. O dinheiro foi para suprir ajudar na capitalização da seguradora AIG, na qual o governo dos EUA se comprometeu a injetar US$ 85 bilhões e a assumir participação de 80%.
Após a quebra do Lehman Brothers e a venda da Merrill Lynch, os investidores levantam dúvidas sobre a viabilidade de bancos de investimentos como Goldman Sachs e Morgan Stanley, os dois únicos entre os grandes que continuam sem um parceiro estratégico com um pé sólido no varejo.
O Morgan Stanley informou que considera fazer uma fusão com o Wachovia ou com outros bancos. As ações do Morgan Stanley recuaram 37% na Bolsa de Nova York. Já os papéis da Goldman Sachs recuaram 21%.
Política externa brasileira é delinqüente
A entrevista de Lula, expressando apoio, com um “se” malandro, à expulsão do embaixador americano da Bolívia é só mais um sintoma da delinqüência teórica — e, às vezes, prática — que tomou conta da política externa brasileira. Obsevem no post abaixo que ele diz um “se for verdade...”, mas, em seguida, acusa a interferência dos EUA nos assuntos internos dos países da América Latina: vale dizer, ele endossa a versão de Evo (e de Hugo Chávez).
Os valentes do Foro de São Paulo querem a América Latina para os latino-americanos do... Foro de São Paulo! Por que não lembrar do papel vexaminoso desempenhado pelo Brasil na crise entre a Colômbia e o Equador? Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia não fizeram ao terrorismo naromilitar das Farc um décimo das críticas dispensadas à oposição boliviana.
Mais: uma nota do narco-guerrilheiro, Franklin Martins, em nome do governo, quando Ingrid Betancourt foi resgatada, pregava a necessidade do diálogo na Colômbia entre o governo e os terroristas. Sem um miserável elogio à ação de Álvaro Uribe. Na Bolívia, nada de diálogo: o negócio é apoiar Evo Moraes.
O Senhor digamos "Ministro" "NERRRSO" Jobim, e a imprensa: uma opinião autoritária
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, comete um erro estúpido em relação à Lei de Imprensa, que não tem de se tornar pior do que é: ela tem de ser extinta. Se Jobim quer relativizar o sigilo da fonte, terá, antes, de rasgar a Constituição, que ele conhece muito bem. Tão bem que já confessou que fez nela algumas alterações sem consultar ninguém quando era constituinte.
Proibir divulgação de escutas? Desde quando jornalista é agora guardião de escutas? Ocorre a Jobim que, quando uma escuta chega a um jornalista, é sinal de que já está sendo usada para fazer chantagem? Ora, abre-se a porta também para que alguém diga: “Informação sobre investigação sob sigilo não pode”. Quem é o dono do sigilo? O jornalista ou a autoridade?
Peguemos o caso da escuta da conversa entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres. A VEJA obteve a transcrição da conversa, confirmada pelos interlocutores. Se a lei que Jobim quer estivesse em vigor, a revista estaria impedida de divulgá-la. E a Abin e a Polícia Federal continuam a ser a barafunda que são hoje.
Ademais, digam-me: por que a VEJA teria o direito de saber do fato, e o público não? A função de jornalista, agora, é esconder informações em vez de torná-las públicas?
Data vênia, ministro, é uma opinião estúpida e autoritária. Sugiro ao senhor que repense muito a questão, uma vez que seu legado no STF, não é dos melhores e todos sabem muito bem, Certo meus amigos?
Lula apóia expulsão de embaixador dos EUA da Bolívia em entrevista a TV
Na Folha Online.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à TV Brasil que apóia a decisão do presidente Evo Morales de expulsar da Bolívia o embaixador dos Estados Unidos Philip Goldberg. "Se for verdade que o embaixador dos EUA fazia reunião com a oposição do Evo Morales, o Evo está correto de mandá-lo embora."
"Não é de hoje e é famosa a interferência das embaixadas americanas em vários momentos da história do continente americano. Então, eu acho que houve um incidente diplomático, se o embaixador estava tendo ingerência na política lá, o Evo está correto", completou.
Morales expulsou Goldberg há uma semana sob a alegação de que ele dava apoio à oposição da Bolívia por ter interesse nos ideais separatistas do grupo. O processo de expulsão ocorreu em meio a violentos e freqüentes protestos de grupos anti-Morales. O pior deles ocorreria na madrugada seguinte à expulsão, na localidade de El Porvenir, e deixaria ao menos 15 mortos.
O ministro afirmou que as maletas de varredura da Abin, que permitem fazer escutas telefônicas, foram compradas em conjunto com o Exército porque a agência não tem autonomia para esse tipo de aquisição: “Eram três instrumentos [de varreduras], um deles feito junto à comissão de compras do Exército, em Washington. Havia informações de que esses instrumentos tinham condições de fazer interceptação. Depois vieram notícias da participação da Abin no caso. O Exército não comprou para si, mas a pedido do GSI esses instrumentos. A informação que eu tinha é que isto viabilizava interceptação".
E no meio de tanto desconforto estão nossas FFAA cada vez mais definhadas e desmanteladas, militares humilhados. PM do caudilho FHC a 2215-10 ainda não foi revogada e as PECs 245 e 249 os petralhas não deixam serem votadas já que são a maioria no congresso nacional, certo Bolsonaro?
Muita luz para todos.
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