O Ministro da Defesa, Nelson Jobim assegura que os cortes no Orçamento da União não ameaçam pagamento da parcela de julho sobre salários dos militares. Agora, presidente Lula diz que metade da crise é “pânico”
Alfredo Junqueira e Luciene Braga
Rio - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, participou ontem da abertura do II Seminário de Defesa, na Latin America Aero & Defense (Laad), no Riocentro, e garantiu o reajuste dos militares previsto para julho. “Está votado, está mantido e será mantido. Começamos, no ano passado, um processo de atualização da remuneração militar. Vamos ter agora um reajuste de 8% em julho. Em 2010 se encerra todo o conjunto. O reajuste final, para oficiais de quatro estrelas, ficará em torno de 36% a 40%, e, para os recrutas, será de 130%”, assegurou o ministro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também participou do primeiro dia da feira, ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral. Antes, no Paraná, Lula afirmou que metade do resultado da crise foi o pânico. “Se não houver um movimento mundial para convencer o consumidor a acreditar no seu poder de consumo e comprar o que precisa para a indústria produzir e o comércio vender, a economia do mundo vai parar”, disse o presidente.
Na abertura da Laad, Lula voltou ao tema: “Tenho certeza de que o Brasil vai sair mais forte do que entrou na crise. A gente ainda não sabe o tamanho total, mas o pior foi a quebradeira dos bancos nos Estados Unidos e na Europa”.
Ele visitou estandes, posou para fotos em veículos blindados e conversou com executivos da Rafale, grupo que disputa com a Boeing e a Saad a venda de 36 caças ao Brasil.
O governo e a Embraer assinaram contratos de US$ 1,4 bilhão para produção e modernização de aviões para Marinha e Aeronáutica. A Embraer vai desenvolver, com a Força Aérea Brasileira, um novo avião cargueiro, o KC-390, e modernizar 12 caças AF1 e AF1A.
O QUE DISSE O MINISTRO
SOBERANIA
“Esperamos desenvolver uma capacidade, que deverá ser da América do Sul: dizer não, quando tiver que dizer não”.
PROTEÇÃO DO LITORAL
“Vamos trabalhar na faixa do litoral entre Vitória e Santos, que se estende a 350 milhas. Essa faixa tem relevância em relação às riquezas de que o Brasil dispõe. É por isso que conversamos fortemente em relação a construção de submarino e da criação e construção de navios (de patrulha). Nessa região, a ação não será de monitoramento. A opção foi a presença em certos pontos do território correspondente às águas. Vamos deixar claro assim: se entrar, vai se dar mal. Essa é uma linguagem que pode ser entendida”.
ATUAÇÃO EXTERNA
“O Brasil vai trabalhar junto a Moçambique, São Tomé e Príncipe, na Namíbia, na Nigéria e na Argélia. Não fará operação de ‘fazer’ a paz. Participará de operações de ‘manutenção’ da paz. Uma coisa é ter força militar para intervir num determinado país para se forçar a fazer a paz, que é a doutrina americana de Bush. Não é o que fazemos”.
Mega corrupção
Petrobrás é acusada de privilegiar PT........
A deputada estadual da Bahia Virgínia Hagge (PMDB) vai oficiar a Petrobrás para saber os critérios para escolha das cidades do interior baiano que recebem patrocínio para os festejos juninos. Segundo a deputada, há denúncias de que o ex- chefe da Comunicação Institucional da estatal no Estado Rosemberg Pinto, hoje assessor da presidência da empresa, teria beneficiado prefeituras ligadas ao PT e a partidos da base aliada. Ele pediria, em contrapartida, contratação de determinadas empresas de organização de eventos.
"Ele usa o dinheiro da Petrobrás como moeda política. Nós sabemos qual o critério de escolha dos municípios: é o critério Rosemberg Pinto", afirmou Virgínia. O líder da oposição na Assembleia, deputado Heraldo Rocha (DEM), disse que vem denunciando desde o ano passado a atuação de Pinto. "Ele começou com as festas juninas e depois passou a intervir nas campanhas municipais. Na minha ótica, ele é o braço econômico do PT na Petrobrás", afirmou.
A escolha dos municípios beneficiados já tinha sido questionada anteriormente pelo hoje ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. "Enviei ofício à Petrobrás cinco ou seis anos atrás, quando já se falava da atuação dele (Rosemberg Pinto). Mas me afastei dessas questões e não tenho novos dados", afirmou o ministro.
A Petrobrás negou critérios políticos para a escolha das cidades. Em nota, informou que patrocina as festividades desde 2005. Em 2008, foram beneficiados 26 municípios na Bahia. Cada prefeitura teria recebido entre R$ 40 mil e R$ 80 mil. Em levantamento feito pelo jornal Correio da Bahia, em 2005, 78% dos recursos da estatal para o São João baiano haviam sido destinados a prefeituras do PT e da base aliada.
Rosemberg Pinto não deu entrevista. Ele faz parte de um grupo de trabalho que avalia modelos de gestão da empresa, no Rio, como assessor do gabinete do presidente, José Sérgio Gabrielli. O presidente do diretório estadual do PT da Bahia, Jonas Paulo, classificou as denúncias de "vilania".
E no meio de tanta corrupção estão nossas FFAA, a cada dia mais, desmanteladas e definhadas, militares esperando a votação das PECs e da MP 2215-10.
2 comentários:
O chefão Molusco da Silva corre para fechar dois negócios fundamentais para a hegemonia global do capimunismo chinês – que será um dos grandes financiadores ocultos da próxima campanha eleitoral. Mês que vem, Lula viaja para a China para fechar com seu colega Hu Jintau um acordo para que o comércio sino-brasileiro abandone o dólar como moeda e opere só com Reais e Yuans. Os EUA, prejudicados estrategicamente, vão gritar e Lula pode perder seu título honorífico de “o cara”.
O outro “negócio da China” entrega para os capimunistas a estratégica cotação do aço brasileiro. Lula vai criar facilidades para que os chineses explorem minas brasileiras e ainda construam uma siderúrgica por aqui. Assim, vão interferir no preço do aço. As facilidades para os chineses desagradam a um velho parceiro de Lula: Roger Agnelli. O presidente da Vale é contra tal negócio, e jogará, nos bastidores, pare melá-lo.
O segundo esquema interessa diretamente ao homem mais rico do Brasil. O empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, se reuniu ontem com Lula no Rio de Janeiro. Eike pediu a Lula que seja incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) o projeto do complexo industrial do Porto do Açu, no Norte Fluminense. O pragmático Eike pensa na obtenção de financiamentos no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), além de um pacote de incentivos para a atração das empresas.
O local seria administrado por Eike, é claro! É lá onde os parceiros chineses querem ou prometem construir sua mega-siderúrgica. Eike e seu pai Eliezer Batista negociam com os chineses a venda da mineradora MMX que poderá produzir 33 milhões de toneladas de minério em 20 anos. A Chinalco pode ser a compradora. O projeto prevê a construção de um porto e de uma área no entorno para a instalação de diversas indústrias, que escoariam suas produções por ali.
Serão empresas de geração de energia, cimenteiras, um polo metal-mecânico, siderúrgicas, ferrovias passando. Tudo, claro, sob gestão eficiente da família Batista. Eike calcula que os investimentos, apenas no porto, devem chegar a US$ 1,6 bilhão. As obras já foram iniciadas e deverão ser encerradas até o final de 2011. Os negócios sino-brasileiros interessam a Lula, Dilma Rousseff, e Sérgio Cabral. Enquanto os negócios vão se fechando, as ações das empresas de Eike vão se valorizando na Bovespa...
DEMOCRACIA À BRASILEIRA , 2009.
VAlte(Ref) Sergio Tasso Vasquez de Aquino.
Ao sair ontem do Clube Militar, onde fora participar da Sessão Solene Comemorativa do 45º Aniversário da Revolução Democrática de 31 de março de 1964 e assistir à conferência “Desenvolvimento Econômico Brasileiro nas Décadas de 60 e 70”, do Prof. Ubiratan Iório, deparei-me com aglomeração ruidosa de jovens desocupados à porta, portando camisetas da UNE- União Nacional dos Estudantes.
Tomavam praticamente toda a calçada fronteira à entrada principal, deixando pouquíssimo espaço para os transeuntes e para quem saísse do interior do prédio. Faziam intenso ruído com instrumentos de sopro, cornetas e apitos, e tambores, e desfraldavam faixas com palavras de ordem insultuosas aos militares.
Aos gritos, agrediam verbalmente quem deixava o interior do Clube. Eu próprio fui saudado com o vociferante coro, repetido muitas vezes e por tantas vozes, de “Assassino! Assassino! Terrorista! Terrorista!”
Sou um homem de 72 anos de idade, de cabeça branca, mas lúcido, forte e firme das pernas, graças a Deus. Estava mais do que corretamente vestido, de terno e gravata; nada fizera para atrair tamanha ira descontrolada! Em qualquer situação normal, sou um senhor que deveria merecer todo o respeito e toda a consideração. É fato comum, nas viagens de metrô, outros jovens, de outro estofo e formação, que não o daquela malta ensandecida, oferecerem-me seus lugares para sentar, o que sempre recuso polidamente, mas com uma ponta de orgulho pela gentileza, educação e senso de solidariedade que demonstram aqueles compatriotas.
Meus direitos constitucionais de associação e reunião pacíficas, de ir e vir, e minha própria integridade física foram desconsiderados e ameaçados por aquela súcia de bobalhões, tristes marionetes que não sabem o que dizem e o que fazem, todos, sim, instrumentos e sequazes dos verdadeiros assassinos e terroristas, que liquidaram friamente pelo menos 126 inocentes, nas suas torpes ações de guerrilha e terrorismo a serviço da implantação de cruel e sanguinária ditadura comunista no Brasil!
No triste momento que vivi, tive uma demonstração real da “democracia” que hoje vivemos no País. De um lado, a pressão e a opressão da massa sem controle, a não ser a dos cordões ideológicos que a comandam, que, gozando dos favores e do apoio oficiais, aos gritos, com violência e na marra, impõe sua vontade e realiza seus malfeitos, como, por exemplo, MST e assemelhados.
Do outro, a posição e a atitude “politicamente corretas” das forças encarregadas de zelar pela manutenção da lei e da ordem e pela segurança interna, que não intervêm e ficam apenas acompanhando e observando os eventos desenrolarem-se, como no caso das forças policiais de tantos estados em que se desata a atividade invasora criminosa do mesmo MST. Quando saí à rua, não vi qualquer policial que estivesse ali para garantir-me e apenas um solitário soldado do Exército postava-se, qual sentinela, à porta do Clube Militar.
A continuar a presente “correlação de forças” (expressão tão ao gosto dos marxistóides de todas as tendências e calibres), bem podemos antever quais serão os trágicos resultados!
Que Deus e os brasileiros dignos desse nome salvem o Brasil!
Rio de Janeiro, RJ, 1 de abril de 2009.
VAlte SERGIO TASSO VASQUEZ DE AQUINO.
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