segunda-feira, 29 de junho de 2009

"MOLUSCO, O NEOLIBERAL"

Molusco apedeuta da Silva, é uma triste realidade política e fraudulenta tão surpreendente, que só pode ser apreendido como objeto e designado como sujeito (epa! Hoje tô chique de semiótica no úrtimo…) por meio de um neologismo molusquiano.
Molusco não dá conta da língua portuguesa, mas a língua portuguesa também não dá conta do Molusco. É preciso singrar outros mares significantes em busca de significados novos para essa aparição.

Nosso pensador do mal (e já digo o efeito que suas iluminações tiveram em Marilena Chaui, por exemplo) mandou brasa na sexta-feira e encontrou a razão por que o PAC está, bem…, empacado: a culpa, segundo ele, é da “FISCALIZAÇÃO”. Isto mesmo: Molusco acha que o Brasil é um país em que há fiscais demais! Nas suas próprias palavras: “A máquina de fiscalização é muito mais eficiente que a máquina de execução. É só ver quanto é que ganha um engenheiro do Dnit para fazer uma estrada e quanto é que ganha um auditor do Tribunal de Contas para fiscalizar a estrada que o engenheiro vai fazer.” Como sempre, há uma base verossímil nas coisas que o apedeuta diz.

O verossímil é aquela coisa na qual a gente tende a acreditar porque tem uma superfície aparentemente óbvia, mas que, em essência, pode não ser verdade. Aliás, leitor, a mentira que funciona é sempre verossímil. Se não fosse, não funcionaria. O diabo, por exemplo, é o rei da verossimilhança. Ou não enganaria ninguém.

Adiante depois da digressão. O apedeuta da Silva não estava se referindo a uma fiscalização qualquer. Ele resolveu enroscar com o Tribunal de Contas da União porque o TCU andou percebendo irregularidades (não me digam!) em algumas obras que receberam a rubrica-fantasia “PAC”. Vamos ver. Analisadas com rigor, de toda as obras listadas como pertencentes ao Programa de Aceleração da Candidatura, 70% ainda não saíram nem mesmo do papel. Isto mesmo: não existe nada além de uma declarada intenção. Das 30% que tiveram início, a maioria está atrasada. Andou um pouco mais o que dependia da iniciativa privada e das estatais. Do dinheiro que o Tesouro prometeu colocar no tal programa, foram gastos, até agora, escandalosos… 3%!!! Digam-me: o que o TCU tem a ver com isso?

Talvez, de fato, o tribunal tivesse mais trabalho e até lhe faltassem auditores se tudo realmente estivesse em curso. Mas não é assim. E parte do que anda está eivado de irregularidades, e o TCU tem mesmo de exercer o seu papel constitucional: apontar o que está errado. Mas, aí, o desqualificado e medíocre Pensador Iluminista da Mestre Lelé da Cuca decreta: o país não anda porque há… fiscalização demais! Ésse sujeito é realmente uma assumidade, certo?

Não há! Todos sabemos que, no Brasil, ao contrário, há é fiscalização de menos. As agências reguladores, que deveriam cumprir a função de zelar pela qualidade das concessionárias de serviços públicos, são exemplos flagrantes de ineficiência — quando não são surpreendidas em, como direi?, atitudes exóticas, como se viu na Agência Nacional de Petróleo, aquela que tem um irmão de Franklin Martins como diretor. Seria a Anatel um portento de serviço prestado à comunidade, com sua “fiscalização demais”? E a Agência Nacional de Saúde?

Acontece que Molusco não está falando do cidadão. O coitado que se lixe. Ele está é reclamando de algumas exigências que o TCU faz ao governo. E ele não aceita ser fiscalizado. Também reclama quando o Supremo lembra que a Presidência tem limites. No tempo em que o Senado existia, reclamou do fim da CPMF. Até hoje não passa na cabeça do nosso corrupto iluminista que, numa República, o chefe do Executivo não pode tudo. Aliás, numa democracia, não há um Poder soberano. Eles se equilibram e se vigiam. E assim tem de ser.

E notem meus amigos, que o TCU, na prática, pode ser um órgão de assessoramento do próprio governo, embora ligado ao Congresso Nacional. Alguém disse a Lula que ele e o governo não podem fazer tudo o que lhes dá na telha. E nada deixa o nosso filósofo mais irritado do que haver alguém que lhe imponha limites. Já identifiquei aqui a causa: Lula não tem superego.

"Neoneoliberal"
Nunca houve neoliberalismo no Brasil. Isso é uma boçalidade inventada pelo PT, com o apoio de setores da imprensa que não abriam um livro havia uns 40 anos, para satanizar o também corrupto governo FHC. Ou, então, o neoliberalismo à moda tucana era mais uma das grandezas nativas, como jabuticaba, pororoca e a Escrava Isaura. Neoliberalismo que aumenta, em vez de diminuir, a assistência social do Estado realmente seria coisa única. Neoliberalismo com câmbio fixo, como tínhamos, era a quadratura do círculo das “forças de mercado”; neoliberalismo com quebra de patentes de remédio, então, clama aos céus por reconhecimento… Nunca tinha havido outro no mundo.

O corrupto FHC, um pouco mais esclarecido, jamais ousou atacar a fiscalização do estado. Aliás, não consta que Ronald Reagan ou Margaret Thatcher o tenham feito. E olhem que esses dois, com efeito, foram “liberais” — “neoliberalismo”, reitero, é linguagem militante, aqui ou lá fora. É por isso que Molusco é um “neoneoliberal”: esse ódio ao estado fiscalizador é mais uma contribuição sua à ciência política molusquiana.

E não é que Molusco e o PT não gostem de Estado. Eles o adoram. E gostam também da iniciativa privada. Na verdade, ele e sua facção, folgam, como diria o Marquês de Sade, com “o sítio” das duas forças, entendem? É como um corretor de imóveis que facilita negócios, apresentando quem quer comprar a quem quer vender. Com uma vantagem: tem a caneta que pode mudar as leis. Lembram-se da venda da Brasil Telecom para a Oi? Uma queria comprar, a outra queria vender, e Lula aproximou os dois, criando uma lei só para viabilizar o corrupto negócio. (MARACUTAIA, BANDIDAGEM E SAFADEZA).

MOLUSCO APEDEUTA DA SILVA e sua mega facção criminosa, gostam é desse estado, sempre metido em grandes empreitas de CORRUPÇÃO E BANDIDAGEM.
O seu “neoneoliberalismo” se opõe é a estrutura de fiscalização que impede o governante fazer tudo o que quer; que lhe lembra os limites impostos pelas leis e pela Carta Magna.
Pelo seu triste e caótico passado, em cima de um carro de som, viciferando com um megafone, com mais as bandidagens aprendidas no Foro de São Paulo, ele acha que pode tudo. É um corrupto, desnorteado e pobre animal marinho.

3 comentários:

Cardoso Lira disse...

Como é o golpe por aqui, na República dos tupiniquins?- Ex-militantes do MST coordenam núcleos de bandidagens do Incra.
Por Roldão Arruda e José Maria Tomazella, no Estadão:

Os três coordenadores dos núcleos de apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Pontal do Paranapanema, região que concentra o maior número de assentamentos rurais no Estado de São Paulo, são ex-militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) e já exerceram funções na Cocamp - cooperativa do MST cujo nome é citado em inquéritos policiais e processos sobre mau uso de dinheiro público. Os salários dos três não são pagos diretamente pelo Incra, mas pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (Fepaf), instituição sem fins lucrativos situada no centro de uma pesada polêmica que vem sendo travada entre a direção do Incra em São Paulo e entidades de representação dos funcionários da casa. As entidades suspeitam que o superintendente regional do Incra, Raimundo Pires Silva, esteja utilizando a Fepaf para a contratação de pessoas ligadas ao MST para atuar tanto nos assentamentos quanto na sede da instituição, em São Paulo. O dinheiro é repassado à fundação por meio de convênios.
Em documento encaminhado dias atrás à presidência do Incra em Brasília, os representantes dos servidores disseram que Silva conduz um acelerado processo de terceirização no quadro de funcionários da superintendência regional. Pelas suas contas, enquanto o número de servidores públicos do Incra-SP gira em torno de 120, os terceirizados, remunerados via Fepaf, somam mais de 400.

COMENTO
"O nosso país está sem rumo certo, totalmente à deriva das ondas de maracutais, corrupções e bandidagens, em todos os poderes da Rupública, principalmente no executivo molusquiano.
É ou não é, uma mega facção criminosa que está no poder? Só não ver quem não quer. Certo meus amigos e pares de caserna"?

Cardoso Lira disse...

CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata !

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage

Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.

Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.

Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.

OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, ESTADUAIS E VEREADORES.

TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA ?BRASILIENSE COSA NOSTRA?
O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.

JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.

VALE A PENA TENTAR.

PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA. REPASSE, NÃO SEJA OMISSO. NA ÉPOCA DO COLLOR A IMPRENSA SE MOVIMENTOU E DEU NO QUE DEU, HOJE A IMPRENSA É REFEM DO GOVERNO, POIS ESTÁ PENDURADA EM DÍVIDAS DE IMPOSTOS E NÃO PODE REPETIR A DOSE.

"É mais fácil destruir um átomo do que um prejuízo."
Albert Einstein.

Cardoso Lira disse...

Bandidos, Petistas e peemedebistas vão pressionar Molusco para ocupar as vagas de corruptos titulares da Receita e do “Sealopra”
Por Jorge Serrão

O chefão Lula da Silva inicia a semana administrando duas baixas em sua equipe – que podem gerar crises políticas de relacionamento com a base aliada. No primeiro problema, Mangabeira Unger será obrigado a deixar o governo até amanhã, para não perder sua velha boquinha na Universidade de Harvard. Na segunda confusão, o próprio Lula decidiu acelerar a saída de Lina Vieira da Secretaria da Receita Federal. O PMDB e os radicais petistas vão brigar feio para ocupar os dois cargos.

Mangabeira foi obrigado pela Universidade de Harvard a deixar a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência. A prestigiada instituição de ensino norte-americana não se curvou ao “jeitinho brasileiro” e se recusou a renovar a já longa licença de dois anos do professor Mangabeira. Como não pretende perder seus benefícios de 37 anos como servidor de Harvard, Mangabeira pediu para sair. Abandona o barco até amanhã. É uma perda grave para Lula, já que Mangabeira funcionava como um dos tratores do governo, agindo sem medo de bater de frente com adversários internos e externos.

Na Receita Federal, a crise já vem se arrastando há muito tempo. O Alerta Total antecipou, há mais de um mês, que Lina Vieira estava com a cabeça a prêmio. Seu desempenho é considerado insatisfatório pela turma do Palhaço do Planalto. O chefão Lula só não sabe quem vai colocar no lugar dela.

Lula já escalou Guido Mantega – que brigou com Lina – para a prazerosa missão de arranjar um nome para substituí-la o mais depressa possível. A saída de Lina cria uma briga interna no PT – que aparelhou as principais superintendências regionais da Receita Federal e agora não quer perder a boquinha estratégica. O cargo de Secretário da Receita também será pedido pelo PMDB – como mais moeda de troca para ajudar o governo a enfrentar a CPI da Petrobras – que o Senado deve colocar para funcionar, assim que o escândalo Sarney tomar um rumo.

COMENTO
No país dos Petralhas, tudo gira em torno de corrupção, bandidagem e "safadeza molusquiana".
Só quem pode acabar com essa mega facção que está no poder, são as outras facções criminosas que estão brigando pelo "poder bandido".
Não temos outra saída a não ser a mesma de Honduras. Certo meus nobres irmãos e queridos amigos de caserna?