Renuncia, Sarney! Ato secreto deu cargo no Senado a sobrinha de Sarney que mora em MS
Por Rosa Costa, Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão. COMENTO DEPOIS:
Os boletins secretos que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirma desconhecer foram utilizados em maio de 2003 para nomear sua sobrinha Vera Portela Macieira Borges para um cargo na Casa. Apesar de morar em Campo Grande (MS), a 1.079 quilômetros de Brasília, ela foi contratada para exercer o cargo de confiança de assistente parlamentar, com salário de R$ 4,6 mil, originalmente na presidência do Senado. Sarney exercia, na ocasião, seu segundo mandato como presidente da Casa. Vera está na folha de pagamento do Senado até hoje.
Assinada pelo então diretor-geral Agaciel Maia, a primeira nomeação de Vera foi publicada, às claras, no dia 24 de março de 2003, mas ela não tomou posse. Um mês e meio depois, porém, Agaciel assinou duas outras medidas, mas com caráter de sigilo. Uma delas, só agora divulgada, tratava da nomeação da sobrinha do presidente do Senado.
Procurada ontem, a assessoria de Sarney confirmou o parentesco, a nomeação e informou que, na verdade, Vera dá expediente no escritório político do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. De acordo com os assessores de Sarney, ela é funcionária de carreira do Ministério da Agricultura e está “cedida” ao Senado, lotada na assessoria do parlamentar petista. No entanto, o Estado telefonou ontem para o escritório de Delcídio em Campo Grande e, lá, funcionários disseram - em entrevista gravada - não conhecer nenhuma Vera Macieira.
Comento
O Velho (Coronel) Sarney deveria ter pena do que vai sobrando de sua corrupta e nociva biografia e renunciar à Presidência do Senado. Visto que é exacerbadamente constrangedor ver alguém na sua idade tão exposto assim a si mesmo e as suas próprias maracutaias e corrupções.
No entanto a leniência das autoridades brasileira, MPF e CGU é notória neste caso.
Temos aí as maiores bandidagens no Senado em toda história da República.
Petrobrás gastará R$ 540 mil com assessoria
Por Irany Tereza, no Estadão:
A Petrobrás pagará, pelo menos, R$ 540 mil pelo assessoramento de comunicação durante a CPI aberta no Senado para investigá-la. A estatal informou que o contrato com a Companhia de Notícias (CDN) para esse fim foi assinado apenas ontem, embora há cerca de duas semanas a empresa tenha confirmado o acerto. No dia, 5 o Estado encaminhou à Petrobrás uma série de perguntas sobre o contrato. As respostas vieram aos poucos e a conclusão, apenas ontem. “O contrato só foi assinado hoje. O valor mensal é de R$ 180 mil mensais para um período de três meses, renovável por mais três meses”, informou a assessoria da estatal, por e-mail, avisando que a informação seria postada no blog da companhia no mesmo dia da publicação pelo Estado.
Apesar de a criação do instrumento na internet ter coincidido com a contratação da consultoria de comunicação, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, garantiu, na semana passada, que o blog foi uma ideia interna da empresa. Ele justificou a contratação da CDN especificamente para o acompanhamento da CPI dizendo que nem todos os 1.150 profissionais de comunicação da estatal são jornalistas. Também argumentou que as demandas da imprensa no processo da CPI consumiriam uma jornada extra difícil de ser assumida pelo corpo de assessores diretos.
COMENTO
Meus amigos, a Petrobrás é uma ramificação da facção criminosa dos Petralhas. Todo povo brasileiro já sabe que a Petrobrás está totalmente envolvida em milhares de escândalos de corrupção, bandidagem e safadeza dessa quadrilha que está hoje no poder e cometendo as maiores atrocidades e barbaridades na nossa República.
O que não consigo entender é, como os oficiais generais aceitam isso de forma passífica. Pois não vejo outra saída para tirar essa facção criminosa que está no poder, a não ser por meios mais ortodoxo e radicais. Não é mesmo senhores militares?
Um comentário:
Jobim avisa que não vai mais disputar cargos políticos e admite que Forças Armadas precisam se modernizar.
Por Jorge Serrão
A lista de possíveis presidenciáveis para 2010 sofreu uma baixa oficial ontem. Nelson Jobim jogou a culpa em sua mulher Adrienne Senna Jobim (procuradora da Fazenda Nacional, em foto que saiu na Caras) para anunciar que não pretende disputar mais cargos políticos. Jobim – que já foi deputado, ministro da Justiça, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e atualmente ministro da Defesa – fez de tudo e não conseguiu se viabilizar para a sucessão do chefão Lula da Silva.
Ontem, no papel de ministro da Defesa de sua imagem perante os militares, Nelson Jobim, foi obrigado a admitir publicamente que as Forças Armadas precisam se modernizar, e que a Marinha necessita de uma base naval no Norte do País – e não apenas no Rio de Janeiro. Assim Jobim aproveitou para elogiar, com todo mérito e justiça, a atuação da Marinha e da Aeronáutica na complicadíssima operação de resgate dos destroços do avião da Air France, que caiu no Oceano Atlântico no último dia 31, com 228 pessoas a bordo.
Jobim, que viaja à França, um levantamento dos custos da missão aos nossos comandos da Marinha e da Aeronáutica. Jobim justificou: “Já temos cerca de 100 horas de voo. Pedi também o número de milhas percorridas pelos navios. Na operação, contamos com 12 aeronaves, sendo dois helicópteros. O acerto que se tem é que, para o resgate de corpos, que são trazidos pelos navios da Marinha até 250 milhas de Fernando de Noronha e de lá são resgatados pelos helicópteros”.
Para a Agência Brasil, Jobim falou o que todo mundo já sabe há muito tempo: “A operação mostrou que precisamos nos capacitar mais, ter mais R99 [avião da FAB equipado com radar], que é vital. Precisamos também desse projeto de fabricação dos helicópteros, que é fundamental, o do Super Cougar. Temos intenção de produzir no Brasil 50 Super Cougar. A estratégia para o equipamento das Forças está vinculada à capacitação nacional. Isso significa um enorme arrasto de tecnologia para o País”.
Esgotado
Em entrevista á Folha de S. Paulo, Nelson Jobim chegou à conclusão de que o atual sistema político-partidário se esgotou:
"Vamos ao meu partido, o PMDB. Desde o desaparecimento do regime militar, ou desde a morte do doutor Ulysses, o PMDB nada mais é que uma grande coligação de partidos regionais. Não tem um líder nacional. O que se tem são partidos regionais fortíssimos. Tanto que é o maior partido do país porque elege o maior número de deputados, mas não é um partido nacional. A direção nacional não dá determinação para as direções regionais."
COMENTO
O que o ministro quiz dizer é que as Forças Armadas Brasileiras estão demanteladas, definhadas e sucateadas, por um governo abominável que hoje está no poder.
Isso eu falo todos os dias aqui neste blog. Só não ver quem não quer, certo meus amigos?
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