Por Reinaldo Azevedo
Amigos, o mundo começa a acordar para a estúpida política externa brasileira, conduzida por Celso Amorim com o auxílio luxuoso de Marco Aurélio Garcia. No Brasil, os mistificadores, que aceitam o papel de porta-vozes do ministro, resistem em ver o óbvio. A Economist, sempre tão generosa com o governo Lula, cobra num editorial que o país adote uma política externa à altura de sua posição e de sua ambição.
E lembra que importância no mundo implica o peso de responsabilidades. O título não deixa dúvida sobre o que vem: “De que lado está o Brasil?”. Acho que vocês vão reconhecer boa parte das críticas à política externa brasileira.
A revista começa rasgando elogios ao país. Não é de hoje que ela aprova a política econômica aqui adotada. E não economiza: diz ser este “um formidável momento para ser brasileiro e, especialmente, para ser Luiz Inácio Lula da Silva”, cujo “instinto de conciliação” (por aqui, dizemos “espírito de conciliação”) faz com que seja chamado de “o cara” por Obama (ao menos na versão brasileira; de fato: “He’s my man”) e de “nosso irmão Lula” por Fidel Castro.
A revista lembra que o Brasil renunciou a armas nucleares, o que é admirável para um país que quer ser grande. Mas, de modo nada admirável, negou-se a assinar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Atômicas e impede a inspeção plena de suas instalações nucleares.
O nocivo governo Lula também demonstra pouco apreço pela democracia e pelos direitos humanos no mundo. A Economist lembra que o ministro Celso Amorim considera que a condenação de países pobres por países ricos em razão de abusos nessas áreas é ineficaz e preconceituosa. Entidades de direitos humanos reclamam que o Brasil se alinha com regimes de força como China e Cuba. Lula parabenizou, escreve, Mahmoud Ahmadinejad por sua vitória numa eleição fraudada, comparando os protestos massivos da oposição com a reação de torcedores descontentes com a derrota de seu time num jogo de futebol. A primeira viagem ao exterior do segundo mandato de Ahmadinejad será ao Brasil. Obama, observa o texto, sugeriu a Lula que “use a sua influência” para persuadir o visitante a interromper seu suspeito programa nuclear. Se o Brasil assumir a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU em janeiro próximo, o país pode ter de decidir se será preciso aumentar as sanções contra o Irã.
A revista observa que a influência dos EUA na América Latina sofre um relativo declínio, enquanto aumenta a influência de outros países, como a China. Se há o receio de uma nova “Guerra Fria” na região, como temem algumas pessoas no Brasil, o homem que ameaça dar início a esse processo não é Obama, mas um dos mais matreiros amigos de Lula: Hugo Chávez, presidente da Venezuela.
The Economist observa que Chávez foi, sim, eleito, mas que parece sempre disposto a ignorar o processo eleitoral, criando tensão na região. Lembra que havia o receio de que Honduras fosse mais um país a ficar sob a influência do chavismo, o que resultou num golpe. Agora Chávez ameaça com uma guerra com a Colômbia por causa do uso das bases militares desse país pelos EUA: “Só um paranóico pode imaginar que se trata de uma ameaça à Venezuela ou à Amazônia”. E a revista vai ao ponto: o Brasil expressou seu descontentamento com o uso das bases colombinas pelos EUA, mas silenciou sobre as armas do Exército da Venezuela encontradas com as Farc.
Escreve a revista: “Ninguém espera que o Brasil se comporte como um xerife. Mas é do seu próprio interesse impedir uma nova Guerra Fria na região. A maneira de fazê-lo é não confundir democratas com autocratas, como Lula parece fazer.” Segundo a Economist, o presidente brasileiro precisa fazer uma defesa pública e clara da democracia, “o sistema que permitiu que um pobre torneiro-mecânico” como ele chegasse ao poder. E encerra o editorial com uma pergunta: “Por que os outros países deveriam merecer menos do que isso?”
COMENTO
"Meus caros amigos, como sabem, não há crítica nova neste artigo da Economist. Lula é uma catástrofe, uma aberração, uma abominação como político, não respeita a constituição e as instituições democráticas.
Nenhum outro sistema permitiria que alguém tão estúpido e corrupto como ele chegasse ao poder, muito menos o socialismo, que jamais aceitou que um operário ou ex-operário com pouca ou nenhuma instrução atingisse o topo do poder apenas para locupletar-se as custa do erário público. E ainda beneficiar todos os seus famíliares. Isso é lamentável, lastimável e caótico e vai nos custar muito caro, num futuro próximo".
BANDIDAGENS....... A mais nova trama dos atos secretos
Por Adriana Vasconcelos e Maria Lina, no Globo Online:
Na noite desta quinta-feira foi divulgado que o chefe do Serviço de Publicação do Boletim de Pessoal, Franklin Paes Landim, diz ter publicado parte dos 468 novos atos secretos, em 15 de junho passado, por determinação do então diretor de Recursos Humanos Ralph Siqueira. Esses atos deveriam ter sido editados nos Boletins Administrativos de dezembro de 1998 e janeiro de 99. A suspeita é que os dois sejam os responsáveis pela publicação dos demais atos para desmoralizar as investigações da 1ª Secretaria, conforme suspeitava Heráclito Fortes (DEM-PI), que determinou abertura de sindicância para apurar o caso.
Os novos atos teriam começado a ser publicados dois dias após a designação da comissão técnica que confirmou a existência de outros 663. Ralph sucedeu a João Carlos Zoghbi, que também foi indiciado nesse processo, na Diretoria de Recursos Humanos. Ele é ligado ao ex-diretor-geral Agaciel Maia, que teria comandado, com outros seis servidores, o esquema para ocultar atos administrativos, entre eles, Paes Landim.
ABSURDO.... Tribunal do DF mantém censura contra ”Estado”
Por Fausto Macedo, no Estadão:
O Tribunal de Justiça (TJ) do Distrito Federal manteve ontem a censura a O Estado de S. Paulo. A decisão é do desembargador Waldir Leôncio Cordeiro Lopes Júnior, da 2ª Câmara Cível do TJ, que não acolheu pedido de liminar em mandado de segurança que o jornal interpôs contra a ordem do desembargador Dácio Vieira - autor da medida que proíbe o Estado de divulgar reportagens sobre a Operação Boi Barrica, que envolve Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Lopes Júnior, invocando prudência, deixou para deliberar acerca do mandado apenas depois que receber informações do próprio Dácio Vieira e o parecer da Procuradoria de Justiça. “Malgrado o inconformismo do impetrante com a decisão judicial impugnada está sendo observado o devido processo de direito”, assinalou o desembargador.
Segundo ele, “o rito do mandado de segurança é célere, por isso é mais prudente que se aguarde para deferir ou não a providência requerida no momento do julgamento do writ (mandado), quando a questão estará madura”.
“Há prudências que são prudentes demais”, reagiu o advogado do Estado Manuel Alceu Affonso Ferreira.
Na prática continua prevalecendo a censura - imposta ao Estado desde 30 de julho, quando Vieira concedeu liminar a recurso (agravo de instrumento) de Fernando Sarney, que se insurgiu contra decisão da 12.ª Vara Cível de Brasília.
O prazo para as informações que Lopes Júnior solicitou a seu colega é de 10 dias. Já o parecer da procuradoria não tem prazo definido para ser entregue.
O mandado foi a segunda investida do Estado contra a censura. Primeiro, Manuel Alceu entrou com exceção de suspeição de Dácio Vieira, que mantém relações de convívio social com a família Sarney. Vieira ainda não se manifestou. Depois, o advogado entrou com liminar em mandado contra o ato de Vieira. Diante da decisão de Lopes Júnior o jornal vai interpor embargos de declaração - recurso contra decisão que contém omissão ou contradição; tem como finalidade tornar clara a sentença.
O advogado aponta omissão porque Lopes Júnior não falou sobre o requerimento para que fosse dada ciência do mandado “ao órgão de representação judicial” do TJ . Tal providência consta expressamente da petição do Estado com base na nova lei do mandado de segurança (Lei 12.016/09, art. 7°).
COMENTO
Um magistrado que comete um ato absurdo desse, por ser amigo do reú deve ser afastado imdiatamente de suas funções, pois não tem condições morais para permanecer no cargo.
Lula está acabando aos poucos com as Forças Armadas e com os militares e agora vai começar acabar com as outras instituições democráticas do nosso país.
Essa facção que está no poder é simplesmente abominável. O momento é muito grave, o desmonte do país pela corrupção e a bandidagem avoluma-se, o perigo é constante e iminente: a sociedade urge por uma solução urgente, visto que o banditismo institucionalizado, cinismo, corrupção edêmica e essa corja de corruptos e escróques que está no poder, está causando sérios danos morais e materias à nação e ao povo brasileiro.
2 comentários:
OAB pedirá inconstitucionalidade da decisão do chefão Lula em restringir o uso do mandado de segurança
Por Jorge Serrão
Quem ainda duvida que o espectro da democradura ronda o Brasil deve botar mesmo a barba, o cabelo e o bigode de molho. O chefão Lula da Silva teve a coragem de sancionar uma lei – proposta pelo desmoralizado Congresso Nacional – que restringe o uso do mandado de segurança. Lula seguiu à risca uma proposta de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso amesquinhando um instrumento legal que tem status constitucional no Brasil desde 1934.
O Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil se reúne na próxima segunda-feira para propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra o Projeto de Lei Complementar 125 (que gerou a Lei 12.016). O monstrengo jurídico assinado por Lula impede que seja concedido mandado de segurança, por meio de liminar, para restabelecer os vencimentos salariais de servidores. A regra também inviabiliza o Direito de Greve – ao amparar o corte salarial de quem participa de paralisações.
A ironia da História é que tais medidas - que desprotegem o trabalhador - foram sancionadas pelo ícone dos trabalhadores no poder e que ganhou fama, justamente, fazendo greves e sem trabalhar, como fazem os simples mortais. Tudo indica que Lula nem tenha visto o que assinou. Certamente, vai usar tal desculpa, quando a mídia der destaque ao caso, assim que o Supremo Tribunal Federal julgar a quase certa ação da OAB.
Devagar, vai surgindo a verdadeira face autoritária do desgoverno do Foro de São Paulo, cujo objetivo é implantar um cínico socialismo (na verdade comunista) em toda a América Latina, com base no gradualismo gramscista.
COMENTO
Tenho dito muitas vezes aqui que, Lula é muito pior do que Hitler ou qualquer outro monstro, já conhecido na história da humanidade.
O povo brasileiro não está se dando conta do grave momento que a nação está passando.
À Alemanha na década de 30, passou exatamente pelo que estamos passando hoje. E pasmem Hiteler tinha 88% de aprovação do povo alemão.
É ou não é, muita conicidência?
BANDIDAGEM PETRALHA E MARACUTAIA MOLUSQUIANA.
Delcídio Amaral, Ideli Salvatti e João Pedro, os três senadores que representam o PT no Conselho de (a)Ética se recusam a votar contra José Sarney.
Em público, o líder petista Aloizio Mercadante diz que o partido discorda do arquivamento sumário das 11 ações protoladas contra Sarney.
Mercadante insinuou que o PT se aliaria à oposição, para desarquivar pelo menos uma ação, relacionada à edição de atos secretos.
Em privado, a trinca de petistas com assento no conselho desdiz Mercadante. Mais: os “liderados” crivam o “líder” de críticas. Acusam-no de “jogar para a platéia”, de “fazer jogo de cena”. De resto, negam que o PT tenha decidido devolver Sarney à grelha.
“A única decisão que foi tomada até agora foi a de não decidir”, dizia na noite passada um dos “petês” do conselho.
Dos três petistas com direito a voto no conselho, só João Pedro é titular. Delcídio é primeiro suplente. Ideli ocupa a segunda suplência.
Alçados ao colegiado a contragosto, Delcídio e Ideli não contavam com a hipótese de ter de votar. Foram, porém, à vitrine. Por quê?
Dois senadores do bloco governista renunciaram à condição de titulares do conselho: Antonio Carlos Valadares (PSB) e João Ribeiro (PR).
Numa tentativa de fugir ao voto, Delcídio e Ideli instaram Mercadante a nomear novos titulares. Gente do consórcio governista, disposta a livrar a cara de Sarney.
Além de “comandar” o PT, Mercadante é líder dos Petralhas no governo. Uma aglomerada facção partidária que inclui também PSB, PR, PCdoB e PRB.
Cabe a Mercadante fazer as indicações desse bloco para comissões e conselhos. Consultado, Roberto Cavalcanti (PRB-PB) se dispôs a ir ao conselho para livrar a cara de Sarney.
Mercadante se recusou, porém, a promover a alteração. Não quer ser pendurado nas manchetes como protagonista de uma manobra pró-Sarney.
Ideli e Delcídio tem encontro marcado com as urnas no ano que vem. A votação no conselho é aberta. Receiam que o voto pelo arquivamento lhes custe caro.
A dupla cogitou faltar à votação. Neste caso, porém, seriam chamados a votar o terceiro e o quarto suplentes do bloco. Quem são eles?
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