NA VEJA - A ferrovia que não acaba e nunca termina...
Milhões e milhões em riquezas tiradas do bolso dos brasileiros que trabalham e pagam impostos já foram enterrados nas obras da Norte-Sul, há duas décadas uma incomum vaca leiteira do incomum clã Sarney.
Sofia Krause
A BAIXA QUALIDADE Relatório mostra trechos com problemas graves de engenharia. Ulisses Assad, diretor da estatal responsável pela obra, diz que são “coisas normais”
As obras da Norte-Sul, colosso ferroviário de 2 254 quilômetros e estrela do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram concebidas no governo de José Sarney, nos idos de 1987. Sua finalidade básica seria escoar minérios e grãos do interior para os portos. Mas, antes mesmo de a ferrovia ser licitada, revelaram-se os primeiros problemas que se entranhariam no DNA do projeto. Descobriu-se que a concorrência para construí-la era uma fraude, pois as empreiteiras haviam combinado o preço entre si. Desde 2001, quando Brasília decidiu tocar a obra para valer, já foi gasta a formidável soma de 1,4 bilhão de reais. Até agora, essa dinheirama serviu para deitar sobre os dormentes 25% da extensão total de trilhos. Desde o fim do ano passado, o DNA do pecado original voltou a se manifestar, agora sob a forma de superfaturamento. O Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que as empreiteiras receberam 308 milhões de reais a mais do que o orçado. O TCU determinou que o governo retivesse 10% dos pagamentos às empreiteiras. De novo, as obras empacaram.
COMENTO
Caros amigos e leitores, o corrupto Senador Zé Sarney já vem cometendo bandidagens, não é de hoje. Todos sabem muito bem o que ele faz até hoje com o povo sofrido do estado do Maranhão.
Infelizmente milhares de processos são arquivados por conta do poderio econômico do império dos Sarneys.
O poderio deste império, é tão exacerbado que agora, até a imprensa, foi amordaçada, isso é lastimável, ver que a constituição brasileira sendo rasgada desta forma, tão trágica e abominável.
Representante de offshores abasteceu Fundação Sarney
Empresa ligada a paraíso fiscal foi a maior doadora da entidade em 2007, com R$ 300 mil.
KKW do Brasil, que pertence a Gilberto Miranda, afilhado de José Sarney, não tem site nem negócios visíveis, mas declara capital de R$ 80 mi
Por Hudson Corrêa e Alan Gripp, na Folha:
Acusada de desvio de dinheiro, a Fundação José Sarney recebeu R$ 300 mil em 2007 de uma empresa de fachada que representa duas “offshores” (firmas no exterior), com sedes na Inglaterra e no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
Documentos e depoimentos colhidos pela Folha revelam que a empresa, a KKW do Brasil, pertence, de fato, ao ex-senador Gilberto Miranda, afilhado de José Sarney (PMDB-AP) e personagem recorrente de escândalos em Brasília nas últimas duas décadas.
Em 2007 (último ano com dados disponíveis), a KKW foi a maior fonte de recursos da fundação, da qual Sarney é presidente vitalício. Os repasses, feitos em três parcelas iguais, estão registrados como doações na contabilidade da instituição, em São Luís.
Apesar de ter capital social de R$ 80 milhões (cifra de uma empreiteira de grande porte), a KKW não tem negócios visíveis, site ou sede própria. Seus endereços e telefones correspondem aos da casa e do escritório de Miranda em São Paulo, onde funcionam outras firmas atribuídas ao ex-senador, igualmente registradas (integral ou parcialmente) em nome de “offshores”.
Esse é o primeiro indício de que a Fundação José Sarney recebeu recursos do exterior. As “offshores”, em especial as que têm sede em paraísos fiscais, são costumeiramente usadas para repatriar dinheiro que deixou o país de forma ilegal, em regra via doleiros.
Nos eventos organizados nos últimos anos pela fundação não há nenhum registro de patrocínio ou apoio da KKW, publicidade normalmente concedida a doadores. Por isso a doação é alvo de investigação do Ministério Público do Maranhão, que já reprovou as contas da fundação e está prestes a intervir em sua administração.
A fundação também é suspeita de desviar dinheiro do governo maranhense e de patrocínio da Petrobras, uma das denúncias que levaram o senador ao Conselho de Ética.
Apesar de ser uma instituição privada, a fundação está sujeita ao escrutínio do Ministério Público porque executa ações sociais e porque seus financiadores são beneficiados com isenções de impostos.
COMENTO
"Amigos, todas essas bandiagens tem a leniência da facção criminosa dos petralhas, visto que eles são, os primeiros a darem mal exemplos.
Não é possível tantas maracutaias, corrupções e safadezas. O nosso país está sem rumo certo e à deriva sem expectativa de chegar a um porto seguro".
Um comentário:
Negócios da França ou da Bahia?
Por Jorge Serrão
Está prestes a entornar o caldo da briga de bastidores entre a petralhada, seus parceiros de negócios e Nelson Jobim. O ministro da Defesa terá de assinar, meio contrariado, o acordo militar com a França, no próximo dia 7 de setembro. O negócio interessa a um poderoso grupo baiano que cada vez mais manda no Brasil. Tudo com a força de uma facção forte do desgoverno Lula.
Os chamados “negócios da França” ganham tons ainda mais obscuros depois que o jornal O Globo revela que o Brasil pagará um valor absurdo por submarino francês que nem a própria França utiliza. Por cada um dos quatro submarinos convencionais (diesel-elétricos) Skorpène, da estatal francesa DCNS, pagaremos 1 bilhão de euros (ou cerca de R$ 2,7 bilhões). O valor é pouco mais de duas vezes mais o valor da oferta feita anteriormente por uma empresa da Alemanha.
A compra terá de ser aprovada pelo Congresso Nacional. O pacote oferecido pelo presidente Nicolas Sarkozy custará 6,8 bilhões de euros - cerca de R$ 19 bilhões ou o equivalente a cerca de dois anos do programa Bolsa Família. 1,8 bilhão de euros representa o custo da construção de um estaleiro e de uma base naval no litoral fluminense exigida pelo governo francês. Os restantes cinco bilhões de euros pagam as embarcações. Na obra, entram os obreiros baianos junto com os franceses. O pacotinho fechado só faltou uma foto da Carla Bruni, em pose sensual, para agradar nossos marinheiros.
Certamente, não interessa ao Brasil adquirir, por um preço absurdo, submarinos que nem a França ou qualquer país da Organização do Tratado do Atlântico Norte utilizam. Portanto, mais que nunca, nesta operação interessa a pergunta: a quem interessa?
Postar um comentário