segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A GRAVE CRISE NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA PIORA!

A grave crise no legislativo piora e senadores já ameaçam boicotar o chefe do clã e responsável por todas as bandidagens no congresso, Zé Sarney até a renúncia.
Por Leandro Colon, no Estadão:

Na volta do recesso parlamentar, a partir de hoje, senadores vão pressionar para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deixe o cargo até quarta-feira pela manhã, antes da reunião do Conselho de Ética que analisará onze ações contra o parlamentar. Caso Sarney resista, entrará em cena um movimento de boicote nas sessões presididas por ele.

Amigo de Sarney, ex-ministro no seu governo e companheiro de Academia Brasileira de Letras (ABL), o senador Marco Maciel (DEM-PE) será um dos integrantes do grupo escalado para convencer o presidente do Senado a abrir mão do cargo. Maciel terá a missão de explicar a Sarney o risco de constrangimento que sofrerá em plenário se insistir em permanecer no comando do Senado.

Procurado ontem pelo Estado, Maciel confirmou as conversas com seus colegas, mas evitou qualquer previsão. Na avaliação dele, o dia decisivo para a crise será amanhã, quando a maioria dos parlamentares estará presente em Brasília.

“Conversei com alguns senadores, mas tudo informalmente”, contou. “Não falei com o presidente Sarney. Nada se materializou ainda. Não tenho nada a declarar, é preciso sentir o clima até terça-feira.”

Senadores contrários a Sarney articulam um boicote nas sessões em plenário caso ele fique na presidência e o Conselho de Ética arquive as cinco representações e seis denúncias protocoladas - referentes a nepotismo, envolvimento em atos secretos e desvio de recursos da Petrobrás pela Fundação José Sarney.

“Não terá como fazer votação. O presidente Sarney vai perceber isso”, disse Cristovam Buarque (PDT-DF). “Não é golpe. É um direito nosso de não ir às sessões. Um desconhecimento à autoridade do senador. Ele não tem mais condições de continuar.”

Sarney retornou ontem a Brasília, depois de passar mais de uma semana em São Paulo, onde sua mulher, dona Marly, fez uma cirurgia após uma fratura no ombro. Ele pretende comandar hoje a primeira sessão de retorno aos trabalhos, mas deve retornar a São Paulo até amanhã para acompanhar sua mulher, que permanece em repouso na capital paulista.

SUPER BANDIDAGEM
Fernando Sarney tentou silenciar “Estado” e procuradores em 2008
Por Leandro Colon, no Estadão:

A estratégia de Fernando Sarney de tentar impedir o Estado de publicar informações sobre investigações a seu respeito começou em 2008, revelam documentos do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Daquela vez, porém, não deu certo. Os documentos mostram ainda que Fernando, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), também tentou impedir procuradores da República de fornecer informações.

Sem alarde, os advogados de Fernando entraram no ano passado com uma ação no conselho, pedindo três coisas. A primeira era a convocação de um repórter do jornal, para que revelasse suas fontes de informação. A segunda, a proibição de acesso a detalhes da investigação pelo Estado. E a terceira, o impedimento aos procuradores da República de concederem entrevistas.

O filho do presidente do Senado contestou o vazamento de informações do inquérito sobre a Operação Boi Barrica que, assegurou, teriam fundamentado a reportagem assinada pelo repórter Ricardo Brandt, em 16 de janeiro do ano passado. A reportagem informava que Fernando corria o risco de ser indiciado - o que acabou se confirmando no mês passado, como apontou outro repórter do Estado, Rodrigo Rangel. O filho do presidente do Senado foi indiciado por lavagem de dinheiro, tráfico de influência e formação de quadrilha.

A ação de Fernando no CNMP foi recusada e arquivada na sessão de 22 de setembro, por unanimidade. Os motivos alegados estão no voto do então relator do recurso, promotor Diaulas Ribeiro. Ele repudiou qualquer tentativa de obrigar o jornalista a revelar a fonte da informação. Para o promotor, tratava-se de “um atentado à Constituição Federal”.

COMENTO
Meus queridos amigos e leitores, as bandidagens na nossa República, já são as maiores de todo planeta terra.
Esse mega bandido filho do Sarney, já vem cometendo milhares de crimes, não é de hoje, desde da década de 70, que Sarney e todo seu clã, vem cometendo atrocidades em todo país, principalmente no Maranhão, Amapá e toda região central do nosso país.

É lógico que todos esses crimes, tem a leniência dessa facção criminosa dos Petralhas, acho que ninguém tem dúvidas disso. Certo?
O que me causa estranheza, é a leniência do Judiciário, com essa bandidagem "Sarneista X Molusquiana".

Hoje todas as Estatáis brasileiras, principalmente: Petrobrás, BB, CEF e ainda o BNDES, estão a serviço dessa facção exacerbadamente criminosa que está no poder da República cometendo crimes, corrupções e todos os tipos de bandidagens, possíveis.

E nossas Forças Armadas definhadas, desmanteladas e sucateadas, não podem fazer nada, com essas quadrilhas de gatunos e gângsteres que medram o seio político. Esses desonestos, hipócritas e pérfidos políticos corruptos, que usurpam e locupletam-se as custas do dinheiro público.
É realmente muita bandidagem no país dos PETRALHAS. Só não ver quem não quer. Certo meus amigos?

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Mais denúncias contra o corrupto bandido e chefe do clã Sarney.

A Folha de S. Paulo informa que documentos do Ministério Público Estadual apontam suposto desvio de dinheiro do governo do Maranhão pela Fundação José Sarney em 2004, quando a entidade recebeu R$ 960 mil do Estado.

A suspeita recai sobre uma empresa de instalação elétrica chamada Quintec que, segundo o Ministério Público, recebeu R$ 48,5 mil da fundação, ou seja, parte do dinheiro repassado pelo governo.

O endereço da Quintec é o da casa da pedagoga Conceição de Maria Martins Pereira, vice-presidente da Abom (Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês), entidade que tem o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como "presidente de honra e perpétuo larápio".

As bandidagens do clã de Sarney, ainda vão continuar e por muito tempo, tudo isso que foi denunciado até agora é só o início, quando vier a tona o superfaturamento das obras no porto de Itaquí no estado do Maranhão e o beneficiamento das terras, do chefe do clã, a "República vai tremer", ainda mais. "Vamos aguardar que vem mais bomba por aí".