quinta-feira, 27 de agosto de 2009

LULA, INCOERÊNCIA E BANDIDAGEM SEGUNDO ALI KAMEL!

O QUE O DICIONÁRIO LULA REVELA SOBRE A COERÊNCIA DO POLÍTICO CALHORDA MOLUSCO SILVA?
Por Reinaldo Azevedo

Publiquei ontem um vídeo em que o Lula de 2009 aparece descendo a pua naqueles que acusam o Bolsa Família de assistencialista. Em 2000, era Lula quem dizia que assistencialismo servia para despolitizar os companheiros e manter a dominação. Estou quase certo, vou ver se a memória me trai ou não, que, num debate com José Serra, na campanha eleitoral de 2002, ele atacou os programas como Bolsa Escola e Bolsa Alimentação (que, depois, viraram o Bolsa Família) porque os considerava “assistencialistas”, verdadeiras “esmolas”.

Já recomendei, e o faço de novo, o Dicionário Lula, de Ali Kamel (Nova Fronteira). A fala do “companheiro” me levou ao livro. Antes dos verbetes, Kamel escreve uma espécie de ensaio intitulado “Lula, em palavras e números”. Por razões que aquele texto inicial expõe com clareza, o autor afirma que Lula é mais coerente do que incoerente. Escreve ele:

Em se tratando da fala de Lula, uma questão que sempre vem à tona é se ele é ou não coerente. Para muitos, suas opiniões não guardariam uma coerência interna, mas variariam de acordo com o público que o ouve. Eu mesmo tinha essa “impressão” ao iniciar o trabalho para este livro. Acreditava que conseguiria mostrar que o presidente diz uma coisa para um grupo e o seu oposto para um grupo diferente. Não posso negar que isso aconteça, mas a freqüência que pude encontrar é muito baixa e em assuntos secundários, nada que assuma relevância ou que seja notadamente uma característica que torne o presidente diferente da maior parte das pessoas. A imersão no que Lula vem dizendo todos esses anos me permite afirmar que o discurso dele é preponderantemente coerente: ele tem sido repetitivo em suas declarações a respeito de uma variedade de temas, em geral não importando a platéia. A leitura dos verbetes mostrará isso. Podem-se identificar três núcleos a partir dos quais Lula constrói o discurso sobre o seu Governo: as ações governamentais devem ter o pobre como prioridade, a Educação merece atenção especial e a economia tem de ser manejada com extrema responsabilidade.

Embora aponte essa “coerência” — e é preciso ler esse ensaio inicial de quase 90 páginas para entender o que significa essa palavra em termos sociológicos —, Kamel mostra no livro que há incoerências importantes. Uma delas diz respeito justamente ao Bolsa Família. Escreve o autor do Dicionário Lula:

Por paradoxal que seja, é justamente no combate à pobreza que uma das mais gritantes incoerências de Lula vem à tona. É como se fosse uma incoerência dentro da coerência: Lula diz sempre que os pobres são sua prioridade, mas a forma de combater a pobreza muda conforme a conveniência. Falo do Bolsa Família. Lula assumiu o Governo com a enorme bandeira do combate à fome. Logo criou a Secretaria de Segurança Alimentar, com status de ministério, para a qual nomeou o economista José Graziano. Lula, no início do Governo, era um crítico ferrenho das políticas levadas a cabo pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. Acreditava que a distribuição de dinheiro por meio de “vales” acomodava as pessoas, tirando delas o estímulo para trabalhar. Ele mesmo disse isso, com todas as letras, em 9/4/03, numa reunião sobre o semiárido nordestino:

(ATENÇÃO, LEITOR, AGORA É LULA QUEM FALA)

Eu, um dia desses, Ciro [Gomes, ministro da Integração Nacional], estava em Cabedelo, na Paraíba, e tinha um encontro com os trabalhadores rurais, Manoel Serra [presidente da Contag - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura], e um deles falava assim para mim: “Lula, sabe o que está acontecendo aqui, na nossa região? O povo está acostumado a receber muita coisa de favor. Antigamente, quando chovia, o povo logo corria para plantar o seu feijão, o seu milho, a sua macaxeira, porque ele sabia que ia colher, alguns meses depois. E, agora, tem gente que já não quer mais isso porque fica esperando o vale-isso, o vale-aquilo, as coisas que o Governo criou para dar para as pessoas.” Acho que isso não contribui com as reformas estruturais que o Brasil precisa ter para que as pessoas possam viver condignamente, às custas do seu trabalho. Eu sempre disse que não há nada mais digno para um homem e para uma mulher do que levantar de manhã, trabalhar e, no final do mês ou no final da colheita, poder comer às custas do seu trabalho, às custas daquilo que produziu, às custas daquilo que plantou. Isso é o que dá dignidade. Isso é o que faz as pessoas andarem de cabeça erguida. Isso é o que faz as pessoas aprenderem a escolher melhor quem é seu candidato a vereador, a prefeito, a deputado, a senador, a governador, a presidente da República. Isso é o que motiva as pessoas a quererem aprender um pouco mais.”

Entendeu bem, companheiro leitor? Quem acha que coisas como o Bolsa Família eram uma esmola, que acomodavam as pessoas, que lhes tiravam a disposição para o trabalho, era Lula. Lula, ele próprio, pensava como um “ignorante”, um “xyzwhijp”. No livro, Kamel prossegue:

Lula criticava, portanto, abertamente, programas que então levavam o nome de Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação e Bolsa Escola, que distribuíam dinheiro diretamente às populações necessitadas e previamente cadastradas. Em 27/2/03, no fim do segundo mês de Governo, Lula modificou, por medida provisória, um programa chamado Bolsa-Renda, que dava R$ 60,00 a famílias pobres que habitassem áreas vitimadas pela seca, dando-lhe um novo nome: Cartão Alimentação. Foi em torno desse programa que se criaram muitas polêmicas. O cartão deveria permitir o saque em dinheiro vivo ou servir apenas de meio de pagamento em estabelecimentos comerciais cadastrados? O programa deveria permitir ou não a compra de bebidas alcoólicas ou produtos de higiene? Deveria exigir nota fiscal como prova de que o dinheiro foi bem-usado? Em 20/10/03, quando a confusão em torno do assunto tinha se radicalizado, o que fez o Governo? Editou uma medida provisória criando o Bolsa Família, um programa que seria a união do Auxílio-Gás, do Bolsa Alimentação e do Bolsa Escola, severamente criticados por Lula, mais o Cartão Alimentação, recém-criado pelo Governo. O texto da medida provisória dizia o seguinte, em seu parágrafo único:

O programa de que trata o caput tem por finalidade a unificação dos procedimentos de gestão e execução das ações de transferência de renda do Governo Federal, especialmente as do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Educação - “Bolsa Escola”, instituído pela Lei n.º 10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa Nacional de Acesso à Alimentação - PNAA, criado pela Lei n.º 10.689, de 13 de junho de 2003, do Programa Nacional de Renda Mínima vinculado à Saúde - “Bolsa Alimentação”, instituído pela medida provisória n.º 2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto n.º 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do Cadastramento Único do Governo Federal, instituído pelo Decreto n.º 3.877, de 24 de julho de 2001.

Ou seja, em pouquíssimos meses, os programas que eram criticados por Lula porque “acomodavam” o trabalhador, foram reunidos num superprograma, que daria dinheiro vivo, para ser usado como bem entendesse o beneficiário, sem necessidade de nota fiscal: filhos menores teriam de freqüentar a escola e cumprir a tabela de vacinação prevista pelo Ministério da Saúde e mães esperando bebês teriam de fazer o pré-natal, condicionalidades que nunca foram controladas a contento. Lula, publicamente, mudou o discurso. Quando os jornais começaram a trazer reportagens mostrando que beneficiários do Bolsa Família se recusavam a trabalhar na lavoura e em outras atividades, Lula passou a criticar com veemência quem falava sobre a “acomodação” dos beneficiários, esquecendo-se de que ele fora um dos primeiros a fazê-lo. A entrevista de 20/12/07 para o jornal Folha de Londrina é um bom exemplo:

“Recentemente, uma pesquisa da UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] comprovou que os beneficiários do Bolsa Família trabalham mais do que os não beneficiários. Pelos números do estudo, divulgado em maio, a taxa de ocupação dos adultos na extrema pobreza incluídos no programa é 3,1 pontos percentuais maior do que os não beneficiários na mesma situação de renda. Entre as mulheres, a diferença sobe ainda mais e vai a 3,5 pontos. Isso derruba a tese dos que dizem que o Bolsa Família é um assistencialismo que ‘acomoda’ o beneficiário. As pessoas não ficam ‘mal-acostumadas’, não, pelo contrário. O acesso às necessidades básicas aumenta a autoestima e elas vão querendo ter outras conquistas na vida.”

COMENTO
"Amigos a mim me encanta, em particular, a performance do bandido e corrupto ator. Observem que o nocivo e sujo canalha não parece menos convicto hoje do que em 2000. Nos dois casos, as palavras parecem brotar de uma pensamento genuíno, profundo, entranhado na alma. A letra impressa, a palavra capturada em livro, confere a esse (Molusco) de hoje, um peso histórico, documental, como os outros canalhas que estão na mídia: Zé Sarney, Renan, Palocci, Jucá, Dirceu e toda essa facção criminosa dos monstros PETRALHAS.
Todas essas bandidagens, que estão acontecendo hoje na República, tem o dedo sujo e cabeludo do "Molusco bandido". Uma metamofose e uma máquina de maldades, bandidagens e corrupções abrúptas, no país.
O desrespeito a constituição é outra marca desse nocivo abominável, pois pagar três vezes mais para a desqualificada e despreparada PM do DF do que para os militares das Forças Armadas é no mínimo uma atrocidade sem precedente na história da nossa frágil e pobre República".

2 comentários:

Cardoso Lira disse...

VITÓRIA! ESTAMOS CERTOS! DOC. Nº208 -2009
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
LEIAM E REPASSEM POR FAVOR!
Estamos ganhando a guerra. Quando a tal esquerda, que só sabe roubar e
mentir, se desespera e passa à agressão é sinal de que as nossas mensagens
estão conquistando as consciências dos bons brasileiros e deixando na
dúvida os inocentes úteis.
O GRUPO GUARARAPES enviou aos amigos um artigo intitulado É GUERRA DE
FOICE -.Cheio de verdades nele contidas veio uma reação violenta. Um deles,
que pediu para não receber nossos documentos, mas envia os deles e os lemos e só não respondemos para respeitar o seu desejo,recebeu de alguém o
artigo citado acima e nos manda um e-mail com destemperos como: “essa
gorilada está tentando acabar com a carreira do gen Heleno”.....”Outro dia
encontrei com o ministro Tarso Genro, aqui em Belo Horizonte – conheço-o
superficialmente, me dou mesmo é com sua filha Luciana .....e sugeri a ele
que processe pelos menos um gorila torturador para impor respeito e ele me
declarou que no início também pensou assim e mandou abrir investigações,
mas o resultado da avaliação da influência foi tão pífio que não
justifica.”Não processa por razões simples: Os “gorilas do GRUPO GUARARAPES”
não estão envolvidos em mensalões, em dólar na cueca nem nos escândalos do Senado, não sabem mentir, não defendem bandidos (BATTISTI) nem anda com os amigos do Presidente, que ele os chamou de ladrões e outros nomes feios.
Nós, do Grupo Guararapes, não sentimos vergonha do que acontece com a falta
de ética do partido do governo, como declarou o senador FLÁVIO ARNS, pois
não pertencem ao mesmo.
Nunca o GRUPO GUARARAPES ficou tão orgulhoso. Querem nos processar por
defendermos a democracia e não aceitarmos que as pessoas públicas sejam
mentirosas e roubem o País. Eles não sabem lutar no campo das ideias E por
isso aceitam a teoria amoral de que “os fins justificam os meios”.

No artigo – É GUERRA DE FOICE – afirmamos e reafirmamos agora: “para
ganhar em 2010, vende-se a alma, mata-se a mãe e perde-se o que resta de
vergonha”. “Beija-se a mão de quem roubou, de quem destruiu a honra”.
“Compram-se votos com dinheiro público, com cargo, com bolsa família, com
verba, matando (fisicamente como mataram o prefeito de Santo André ou
moralmente como fizeram com o senador MERCADANTE) E JUNTAM-SE CANALHAS, BANDIDOS, RUFIÕES, PULHAS, LADRÕES, SACRIPANTAS, NUM SACO DE ESTRUME PARA GANHAR.”. O BRASIL QUE VÁ PARA O INFERNO.
PERDERAM A ELEIÇÃO! A CANDIDATA NÃO SOBE MAIS NAS PESQUISAS!. É, HOJE,
CONSIDERADA UMA MENTIROSA! O POVO ACORDOU! GLÓRIA AO GRUPO GUARARAPES! ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 Fortaleza-Ce.

COMENTO
Parabéns ao grupo Guararapes, pois são acima de tudo patriotas, honrados e homens de bem da nossa nação brasileira.
O sofrido povo brasileiro, se orgulha do trabalho dos senhores, excelente, vamos continuar combatendo essa facção criminosa que está no poder apenas para locupletar-se. Vamos acabar de uma vez, com essas quadrilhas de gatunos e assassinos que estão no poder e ainda querem se perpetuar, passando por cima de tudo e de todos.
BRAVO ZULÚ AO GRUPO GUARARAPES.

Cardoso Lira disse...

Petroleiras produzem os factóides de “fracassos de grande porte” para forçar Brasil a beneficiá-las no pré-sal
Por Jorge Serrão

Os recentes anúncios de “fracassos de grande porte” em exploração de poços na área do pré-sal da Bacia de Santos são meros artifícios da Oligarquia Financeira Transnacional, que controla as maiores petrolíferas do mundo, para forçar o Brasil a colocar em prática um novo marco regulatório que lhes garanta a hegemonia do óleo &e gás. Tal tese já circula e é analisada, reservadamente, na Agência Nacional de Petróleo. O chefão Lula anuncia na segunda-feira as propostas oficiais para o pré-sal.

A produtora britânica de gás natural BG Group PLC informou esta semana que o teste num poço que ela e a Petrobras perfuraram em águas profundas não confirmou a existência de hidrocarbonetos, apesar de sinais de gás natural durante as perfurações. Em julho, a Exxon Mobil Corp. e a Hess Corp. também anunciaram que não encontraram petróleo num poço do bloco Guarani. Por enquanto, a ANP prefere o silêncio antes de interpretar os supostos “fracassos”.

A guerra do pré-sal promete capítulos nervosos. Se a oligarquia global não estiver por trás do aumento de capital que o governo fará na Petrobras, o chefão Lula deve se preparar para enfrentar súbitos problemas gerados pelos parceiros de fora que lhe dão sustentação. Vai mexer com o mercado o plano de capitalizar a Petrobrás com aportes de R$ 40 bilhões a R$ 100 bilhões - usando títulos lastreados no petróleo das "franjas" dos blocos já licitados e pertencentes à Petrobras na área do pré-sal. Com o aporte, a União espera ter entre 65% e 70% do controle total da Petrobrás. Atualmente, o governo detém 55,7% das ações ordinárias (com direito a voto).

Caso os demais acionistas não integralizarem sua parte no aumento de capital da Petrobrás, a fatia da União aumentará para 48%. Os acionistas que não participarem do processo terão uma diluição de pelo menos 30% em sua parcela. Os grandes acionistas devem seguir o movimento do governo. Mas os pequenos, entre eles os cotistas do FGTS, terão dificuldades. A preços de hoje, com a capitalização, o valor de mercado da Petrobras, atualmente em torno de R$ 300 bilhões, poderá chegar a R$ 700 bilhões.

COMENTO
Essa camada de petróleo do pré-sal, já era conhecida na década de 80, só que assim como hoje ainda não existe tecnologia suficiente para retirada deste oleo. Ou seja, a retirada deste oleo é inviavel economicamente.
Os investimentos que vem sendo aplicado para se adquirir essa tecnologia, é simplesmente uma fortuna, que no futuro nos próximos 40 anos não serão compensados. Ou seja é tudo propaganda de um governo que cada dia mais afunda o país em dívidas, com a (OFT), Oligarquia Financeira Transnacional.