quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"LULA ESTÁ MUITO COMPROMETIDO COM CHÁVEZ"

Por Lourival Sant’Anna, no Estadão:

O governo de facto de Honduras tem poupado o Brasil de críticas, apesar do enfático apoio do País ao presidente deposto Manuel Zelaya. Pela primeira vez, um alto membro do governo de Roberto Micheletti critica abertamente o Brasil. “Lula está muito comprometido com Chávez”, diz a vice-chanceler Marta Lorena Alvarado de Casco, referindo-se aos presidentes do Brasil e da Venezuela. “É muito triste. Não tinha por que Lula fazer isso”, disse ao Estado.

Por que o partido de Zelaya se voltou contra ele?
É muito difícil que um partido tome uma decisão dessa envergadura contra algum de seus membros. Havia tanto desconcerto com a atitude de Zelaya frente à lei, à população, ao dinheiro do país. Ele deveria ter enviado a lei de orçamento em setembro do ano passado e nunca mandou.

Mas o que mudou desde que ele foi candidato do partido, em 2005?
Em 30 anos de carreira política, Zelaya era um liberal normal. Uma vez no poder, aderiu à Alba (Aliança Bolivariana das Américas) e desde então assumiu uma linguagem e uma atitude desafiante à lei, ao partido e ao nosso candidato. Ele queria ser o único homem de Honduras, tem complexo de Messias. Foi marginalizando todos os líderes do Partido Liberal, um por um. Nomeava para um ministério e em seis meses o tirava. Foi decapitando todas as peças importantes do partido e foi capitalizando o poder. Quando já tinha o dinheiro e todo o resto sob controle, decidiu fazer a consulta, que era uma convocatória. Em 28 de junho estava-se celebrando a instalação de uma Assembleia Nacional Constituinte depois do referendo (de 29 de novembro). Foram dormir pensando que celebrariam uma nova conquista socialista e despertaram para um fracasso.

Sua destituição não foi um golpe?
O Congresso escolheu o presidente que correspondia. Só o partido comunista (Unificação Democrática) apoiou Zelaya, e alguns deputados.

A maneira como tiraram Zelaya foi correta?
Esse é o fio de cabelo na sopa - a forma foi feia.

E quem decidiu?
Não sei, porque eu não estava lá. Acho que no momento certo se deveria fazer uma investigação.

Foram os militares, não?
Eles apertaram. Eu não vou dizer nada.Tudo o que aconteceu antes foi horrível para Honduras. E o que viria seria, também, porque era um novo regime estilo Chávez. Não gostamos de Chávez: malcriado, prepotente, autoritário, não respeita os outros países, insultou os hondurenhos (chamando-os de “ianquezinhos”). Chávez domina Zelaya.
(…)
O que vai acontecer agora?
O único propósito desse governo é blindar o processo democrático, que começou em novembro do ano passado, com as primárias (dos partidos), avalizadas pela OEA, das quais emergiram os candidatos. O atual governo não tem nada a ver com nenhuma manipulação de candidatos improvisados ou dirigidos. A única coisa que queremos é que nos deixem em paz, que haja eleições livres, com participação de todos os hondurenhos que amam nosso país, e continuar com nosso destino. Se a comunidade internacional quiser nos ajudar, é bem-vinda. Se não, que não nos atrapalhe.

Para as relações com o Brasil, vai ter consequências?
Depende de Lula. Nós amamos o Brasil, não há problema. Mas Lula está muito comprometido com Chávez. É triste. Não tinha por que Lula fazer isso.


O mega bandido e facínora Chávez cria milícias dentro das Forças Armadas
Da AP e AFP, no Estadão:

A Assembleia Nacional (Congresso) da Venezuela aprovou ontem uma reforma da lei sobre as Forças Armadas para permitir a incorporação de milícias civis às organizações de defesa do país e consagrar legalmente como “bolivarianas” as Forças Armadas venezuelanas. O novo texto entrará em vigor assim que for publicado no Diário Oficial.

A lei aprovada ontem torna oficial o decreto do presidente venezuelano, Hugo Chávez, assinado em julho de 2008, que renomeou as Forças Armadas do país e institucionalizou a milícia bolivariana.

Os corpos de combatentes civis são unidades de cidadãos que trabalham em organizações públicas ou privadas que são registradas, organizadas e treinadas pelo comando-geral da Milícia Bolivariana, que será composta pela Guarda Territorial, pelos Corpos Combatentes e estará sob o comando do presidente venezuelano.

“Por meio deste instrumento, surge a Milícia Bolivariana, corpo especial que será treinado e integrado em todas as áreas em que for necessária sua atuação”, disse o deputado governista Juan Mendoza, presidente da Comissão de Defesa e Segurança da Assembleia.

De acordo com ele, a lei tem como base o “princípio da corresponsabilidade da sociedade na defesa da nação e torna real a fusão cívico-militar, reiterada diversas vezes pelo presidente Chávez”.

Políticos de oposição criticaram a reforma, dizendo que ela permitirá que se armem civis simpatizantes do governo. Para o deputado oposicionista Ismael García, do Podemos, a lei é inconstitucional.

“A Constituição da Venezuela não autoriza esse ou qualquer outro governo a uniformizar a militância de seu partido”, disse García. Ele ressaltou também que a proposta já foi rejeitada pelos venezuelanos em referendo sobre a reforma constitucional de Chávez, em dezembro de 2007.

Vale-tudo: Os palhaços do Planalto querem neutralizar TCU para destravar obras da Copa e do pré-sal, é muita bandidagem, neste governo corrupto.
Por João Domingos e Christiane Samarco, no Estadão:

Uma semana depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar a paralisação de 41 obras federais, das quais 13 do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), o Planalto decidiu recorrer a empresários, sindicalistas, governadores, prefeitos, Congresso e Ministério Público na tentativa de fechar um grande acordo com objetivo triplo: destravar projetos do pré-sal, da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. O próprio TCU será procurado. O governo quer flexibilizar auditorias do tribunal e processos de concessão das licenças ambientais do Ibama.

Um ano antes da eleição presidencial, o Planalto quer reduzir as amarras legais dos projetos de infraestrutura, de forma que grandes obras rodoviárias, ferroviárias e de intervenção urbana, além das relativas ao pré-sal, possam ser tocadas sem paralisações. Na estratégia de destravamento, o governo opera em duas frentes: a jurídica e a fiscal. No campo das finanças, mostra-se indiferente aos “ataques” à Lei de Responsabilidade Fiscal e até abre o cofre do Tesouro para Estados e municípios.

Ontem, por exemplo, o Conselho Monetário Nacional (CNM) autorizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a despejar mais R$ 6 bilhões em empréstimos para os Estados mais afetados pela crise. Desde o início do segundo trimestre a economia voltou a crescer.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nomeado na semana passada, cada um dos três setores - pré-sal, Copa e Olimpíada - que vão movimentar a economia do País nos próximos anos deverá ter “regras próprias”, regulando processos licitatórios dessas áreas.

Desse modo, o TCU e o Ministério Público examinariam se as obras estão ou não cumprindo o que determina a lei sob a ótica do pacote relativo a cada um dos três pilares que vão permitir grandes investimentos em infraestrutura. Na próxima reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CNDES), os conselheiros serão chamados a apontar soluções que possam destravar o andamento das obras. Em seguida, a intenção é dar início aos debates com governadores, prefeitos, TCU, Ministério Público e Congresso, tudo sob a coordenação de Padilha. Aqui

A Lei de Licitações é um dos alvos do governo em sua investida para tentar alterar os mecanismos de controle de obras e gastos públicos.

Em julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em evento com empreiteiros, que havia no País um clamor por mudanças na legislação como forma de destravar obras e investimentos. “Eu não conheço um brasileiro que não queira mudar”, discursou Lula, referindo-se à Lei de Licitações.

Para o presidente, a legislação engessa investimentos do governo. Ele revelou estudos na área econômica para reavaliar as exigências para a contratação de bens e serviços. “Ninguém quer bandalheira, sobrepreço, nem nada, mas é preciso mais transparência e mais rapidez, porque entre a gente anunciar a obra e ela acontecer leva três anos. (…) Já fui contra reeleição e não conheço um governo que faça em quatro anos uma obra estruturante neste país.”



BANDIDAGEM LULO-PETRALHA-BOLIVARIANA
Sem caixa, governo segura restituições de Imposto de Renda,
Por Leonardo Souza, na Folha:

O governo federal começou a atrasar o pagamento das restituições do Imposto de Renda das pessoas físicas, em sua grande maioria trabalhadores da classe média, para compensar parte da queda de arrecadação de tributos neste ano. A ordem foi dada à Receita Federal pelo Ministério da Fazenda.
De aproximadamente R$ 15 bilhões que seriam inicialmente devolvidos até dezembro, cerca de R$ 3 bilhões só deverão ser liberados no primeiro trimestre do ano que vem.
Segundo a Folha apurou, a decisão foi informada à cúpula do fisco, no final de maio, pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, depois de um pedido do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
A Folha conversou por telefone com Augustin na manhã de ontem, mas, ao ser informado do assunto, ele pediu para que a assessoria da Fazenda fosse acionada. Apesar dos reiterados pedidos de esclarecimento feitos pela reportagem, o ministério não ligou de volta até o fechamento desta edição.
O artifício de retardar as devoluções do IR foi posto em prática rapidamente. De junho a outubro houve um recuo de 21,7% nas restituições em comparação com igual período do ano passado -de R$ 7 bilhões para R$ 5,48 bilhões. As maiores reduções foram em agosto e setembro, quando os valores devolvidos aos contribuintes foram diminuídos a menos da metade dos números de 2008.
Ontem foi liberado mais um lote de restituição, com redução de 20% em relação ao mesmo mês do ano passado.
A devolução do IR se dá quando o contribuinte paga mais imposto do que devia, gerando um saldo a ser recebido do governo. As restituições são feitas de junho a dezembro, com as devoluções referentes às declarações retidas em malha fina podendo ser estendidas para os anos subsequentes.
Esta é a segunda medida adotada pela Receita neste ano relacionada à restituição do IR. Conforme a Folha publicou anteontem, também para elevar a arrecadação, o fisco apertou o cerco contra fraudes praticadas pela classe média.

Contas não fecham
Depois de quatro meses seguidos de queda na arrecadação de impostos, provocada principalmente pela crise global, o Tesouro percebeu que as contas do governo não fechariam neste ano se nada fosse feito.
Em maio, o presidente Lula assinou um decreto de revisão de arrecadação (excluindo-se receitas previdenciárias) com R$ 49 bilhões a menos do que a estimativa enviada ao Congresso no ano passado -de R$ 522 bilhões para R$ 473 bilhões.
Em junho, diante dos valores efetivamente cobrados pelo fisco até então, a projeção da arrecadação feita pela Receita para o ano ficou ainda menor -de R$ 465,78 bilhões.
Segundo documento interno do fisco obtido pela Folha, em julho os auditores foram obrigados a fazer um novo cálculo do recolhimento de tributos para 2009, jogando mais para baixo ainda a previsão: R$ 446,7 bilhões.

COMENTO
Meus caros amigos, assim como eu, muitos militares ainda não receberam suas restituições, por que não receberam? É simples esse governo descarado e bandido que está no poder da República é um super corrupto.

Porque o IRPF das 'estrelas famosas' que recebem super salários, não pagam quase nada de impostos. Esse pessoal das TVs que recebem mais de 1 mi por mês a maioria não paga absolutamente nada. Monta uma ONG de fachada para poder sonegar imposto e esse governo nocivo e corrupto, não tem coragem de fazer nada. No entanto os pobres funcionarios públicos que são extorquidos na fonte não tem como se livrarem de tal bandidagem.

O Brasil é o país que tem a maior carga tributária do mundo, esse IRPF, é um assalto oficializado é um descalabro, o que essa facção exacerbadamente criminosa faz para locupletar-se do erário público.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Mestres consistentes e convincentes
Por Arlindo Montenegro

Começando por Jesús, passando pelos filósofos gregos, Tomás de Aquino, os Fundadores da Democracia Americana, Mises, Arendt e uns poucos brasileiros como José Bonifácio, Mario Ferreira, Gilberto Freire e Olavo de Carvalho, alguns cineastas, romancistas, historiadores e poetas universalmente consagrados, todos são aceitos como mestres, desde que conhecida sua obra.

A vida ativa dos nossos partidos e seus membros políticos vitalícios é regida por uma mentalidade tacanha e personalista, herança do pensamento característico de velhos oligarcas. Os que dizem defender o estado democrático de direito, aqueles que são rotulados de “direita”, “esquerda” ou os que jogam oportunamente dos dois lados, jamais pensam estrategicamente e muito menos adotam um programa de desenvolvimento que priorize o homem e a vida.

Quando fecham voto sobre algum detalhe do “negócio” parlamentar, pensam e priorizam os lucros pessoais ou do partido. Esquecem a nação como objeto de todas as prioridades, acima de partidos e de interesses pessoais ou personalizados nesta ou naquela figura transitória no cenário.

Com as estruturas políticas e institucionais usurpadas por pessoas incompetentes, que agem a torto e a direito contra os princípios basilares da Constituição, sem impedimento, sem censura, sem iniciativa contrária para uma eficiente punição judicial e mais com a cobertura e apoio dos mesmos governantes de plantão, o país assume uma face de anarquia banditesca e licenciosidade que contamina todos os níveis da sociedade.

No mundo globalizado, todas as nações buscando re-arrumar economias e capacidades produtivas, lidando com os dejetos gerados pelas mega-cidades, com problemas ambientais, saúde, segurança e terrorismo, as matrizes exemplares, nações que se fundamentavam no respeito e aperfeiçoamento do estado democrático de direito, como os EUA, parece ter atirado ao lixo aqueles valores herdados dos Fundadores.

Hoje, todas as nações obedecem e respondem aos interesses dos controladores da economia sem fronteiras, sem ética, sem princípios, sem atentar para o bem comum. Um pequeno grupo de senhores que jogam com recursos reais e fictícios, que blefam e espalham guerras, vírus, drogas e terror em todo o planeta.

Qualquer nação (povo) que almeje uma identidade independente e soberana carece de uma direção de homens lúcidos, capacitados, experientes na liderança com autoridade enérgica e gentil, mobilizando e condicionando cada pessoa a agir na direção do bem comum, observando as responsabilidades que o direito à liberdade implica.

Qualquer nação (povo) que almeje uma identidade independente e soberana vai priorizar a educação e valorizar o trabalho, mobilizando cada um a aplicar suas capacidades e habilidades na produção e na educação continuada, gratificando os mais simples de modo a que possam viver com dignidade e possibilidades de desenvolver-se.

No momento estamos encarcerados nas celas da ignorância mais brutal. Estamos carentes de ouvir e seguir mestres e líderes competentes, para sair do sufoco e respirar com esperança genuína.

COMENTE
Além de encarcerados, estamos sendo extorquidos e massacrados por essa facção exacerbadamente criminosa que se encontra no poder da República.
Tem que aparecer um líder para nos tirar do fundo do poço.
Vamos ter atenção, nas próximas eleições, não vamos votar em candidatos dessa facção que está no poder ou nos partidos que apoiam essa mesma facção criminosa.