Por Jorge Serrão
Enquanto a mídia amestrada repercute a “crise” militar – pré-fabricada ideologicamente para favorecer a campanha de Dilma Roussef, e também para criar a falsa imagem de Nelson Jobim como “defensor e paladino” dos militares -, ficam praticamente esquecidos os sinais de uma crise realmente séria, que se avizinha. A crise econômica pós-marolinha pode criar problemas para o Brasil a partir de 2011. Ignorantácio – o apedeuta mais sabido do Planeta (e da casseta) – já foi advertido sobre isto pelo presidente Henrique Meirelles.
Um indício de que algo estranho se avizinha é que o popular líder $talinácio jámandou avisar que não comparecerá ao Fórum Econômico Mundial na geladíssima cidade de Davos, nos Alpes da Suíça. No mínimo é estranho que Lula – em propagandeada fase de “enorme prestígio internacional” – deixe de aparecer na reunião anual da elite financeira do globalitarismo. Será que - como ele mesmo bem diria – tem cheiro de “merda” no ar? Só falta mandar a pobre da Dilma em seu lugar, para acostumá-la com a escatologia econômica futura.
Quem sente cheiro de merda econômica no ar é o professor Carlos Lessa. A jornalista Flávia Oliveira, da coluna “Negócios e Cia” de O Globo, publicou, no sábado, uma esclarecedora entrevista com o ex-presidente do BNDES e ex-reitor da UFRJ. Estranhamente, o jornal da Família Marinho (que ajudou a produzir o épico “Lula, o Filho do Brasil”) não deu destaque de primeira página (merecia uma manchete) para o que disse o economista Carlos Lessa na matéria “Não vejo razão para otimismo”.
O velho professor Lessa deu um violento chute no saco do futuro senador goiano Henrique Meirelles – que pode se eleger e ficar onde está, ou assumir a direção de um grande banco privado transnacional. Carlos Lessa detonou: “Vivemos uma política econômica de péssima qualidade para o futuro. Há um festival de otimismo, mas não vejo nenhuma razão para ser otimista a longo prazo. Só sou otimista com o povo brasileiro, que é maravilhoso, resiste a tudo”.
Carlos Lessa foi direto no ataque ao presidente do Banco Central do Brasil: “A política do Meirelles não está preparando o Brasil para o futuro. Na melhor das hipóteses, segura um pouquinho o curto prazo. Endividar em massa as famílias para segurar a indústria automobilística, de eletrodomésticos e o setor imobiliário só garante o presente. Se não houver retomada do investimento na siderurgia, na indústria de cimento, cerâmicas finas, fiação, o País não terá ampliação de capacidade produtiva”.
O economista Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa toca na maior armadilha de nossa política econômica, e critica o Comitê de Política Monetária do Banco Central (o Copom), também presidido por Meirelles: “O problema fundamental é que segurar a inflação com taxa de câmbio e juro alto é a pior fórmula possível. Com o câmbio muito valorizado, você barateia o importado e dificulta o que se exporta. O que dá saúde a uma economia é ampliar a agressividade no comércio internacional ou desenvolver poderosamente o mercado interno”.
Ao contrário do que divulga a máquina de propaganda de $talinácio, Carlos Lessa adverte que o País não faz isso: “O Brasil está atrofiando as exportações industriais e ampliando as primárias. Voltou a ter pauta basicamente primário-exportadora. Não estamos competitivos com o dólar a R$ 1,70. País competitivo é a China, que não permitiu a valorização do Iuan”. Lessa acrescenta que o Brasil tem aprovação internacional óbvia porque é a melhor aplicação financeira de curto prazo (com os juros altos e que podem subir ainda mais, em 2010).
Chamado pelos amigos de “Barão do Rosário” - pelo trabalho de revitalização cultural de uma área nobre do Rio Antigo -, Lessa também deixou clara a impotência do ministro Guido Mantega diante de Henrique Meirelles: “A Fazenda é prisioneira do BC. As relações estão invertidas. O Mantega disse outro dia que o dólar ideal para o Brasil é R$ 2,60. Ele parecia um cronista, não o ministro da Fazenda. Esta declaração deveria produzir especulação e uma terrível alta do dólar, o que seria uma irresponsabilidade. Não aconteceu nada. Significa que o ministro é impotente”.
A máquina do Bolcheviquepropagandaminister – que gasta milhões para vender a imagem de um Brasil cuja economia vai bem com Lula – deve ter se sentido impotente diante do chute no saco dado pelo Barão do Rosário em Henrique Meirelles – que desistiu de ser vice na chama da Dilma, porque não quer correr o risco de queimar seu filme com os problemas econômicos previstos para o governo que sucederá Ignorantácio.
COMENTO
Meus caros e nobres amigos, estamos diante da maior facção criminosa do planeta terra, a máquina de corrupção e bandidagem dos PETRALHAS, não tem limites. Somente uma intervenção militar poderia dar um jeito neste imbróglio facinoroso, criado pelos palhaços do planalto e pelos terroristas, que nas décadas de 60 e 70, barbarizaram nossa república em nome do comunismo selvagem.
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