Palavras que engrandecem o nosso passado. Castello Branco é a inteligência
a serviço da Pátria. Leiam para que se orgulhem do Brasil.
VIVA 31 DE MARÇO DE 1964.
GRUPO GUARARAPES
PALAVRAS PROFERIDAS PELO GEN LUCIANO SALGADO – Homenagem ao Presidente e
Marechal Castello Branco, em Solenidade no 23º BC, à passagem dos 46 anos
da Revolução de Março (Fortaleza, 31.03.2010).
DIREÇÃO. Exmo Sr Gen Ex Domingos Miguel Antônio Gazzineo, que me
distinguiu com o encargo de aqui dizer algumas palavras, o que faço com
especial agrado.
Exmo Sr Gen Div HÉLIO CHAGAS DE MACEDO JR, Cmt da 10 RM, na pessoa e na
autoridade de quem, saúdo os demais militares das FFAA aqui presentes, da
Ativa e da Reserva - oficiais generais, oficiais superiores, capitães,
tenentes, subtenentes, sargentos, cabos e soldados, e, em especial, o Cel
Eustáquio Alves da Costa Neto, que tem a honra de comandar o 23º BC, onde
temos o privilégio de estar - o Batalhão Marechal Castelo Branco. Exmas
Autoridades Civis, Sras e Srs.
Um CIDADÃO e SOLDADO – que tinha como guia e farol a missão constitucional
das Forças Armadas, de defender a Pátria, de garantir as Instituições, a
Lei e a Ordem, sempre a serviço do Brasil?
Um homem da LEI e pela Lei? Que era pelo cumprimento da Lei? Que era pela
Ordem, pela manutenção da Ordem, que acreditava na Ordem para o Progresso –
a divisa positivista de nossa sagrada Bandeira? Que simbolizava a própria
Lei e a própria Ordem?
Um CHEFE, e um Líder inconteste, pelo que foi, pelo que fez e pelo que
legou? Um Chefe exigente, mas equânime e que não era somente justo, mas
reparava a injustiça? Que levava seus subordinados ao cumprimento
consciente e entusiasmado do dever?
Um CARÁTER, de ética irretocável, de moral sem jaça e de exemplar
patriotismo?
Um DEMOCRATA convicto? Que foi à Itália, na 2ª. Grande Guerra, lutar contra
o nazismo, lutar pela Democracia, quando no Brasil não se fazia senão uma
Ditadura, que já durava 15 anos, e que, afinal, não resistiu às glórias da
FEB?
Uma extraordinária CORAGEM física e moral, na guerra e na paz, enfrentando
os rigores e os riscos da guerra, cumprindo seu dever, no Estado Maior da
FEB, de modo excepcional, com sua reconhecida cultura, privilegiada
inteligência e inquestionável competência? Que mereceu os maiores encômios,
até de altos vultos de FFAA estrangeira? E na volta à Pátria, recusa-se a
tomar parte no constrangedor episódio da espada de ouro? E na posição que
assumiu como Chefe do EME, enfrentando com destemor a situação crítica dos
dias turbados de Março de 64? E quando teve de concordar com um movimento
para por fim a um processo contrário à tradição democrática e histórica do
País, e comandá-lo – o que fazia contra os seus próprios princípios, mas
porque era para garantir as Instituições, a Lei e a Ordem?
Um ESTADISTA que, na Presidência da República, implantou a moralidade na
Administração, a ética na política e nos demais campos do Poder, promovendo
um planejado desenvolvimento econômico e social? Um senhor Presidente, que
se impunha pela cultura, pela sabedoria, pelo patriotismo? Que reorganizou
o País, restaurou a autoridade, exercendo o Governo com dignidade e
extraordinária proficiência, dando rumos definidos para o progresso da
Nação? Que deu impulsão ao Brasil para os caminhos do primeiro mundo?
Quem somente poderia ser essa extraordinária figura cívica, no curso de
nossa História? É evidente que desde o início de nosso texto questionário,
todos aqui já sabiam, com certeza e consciência, que nele se enquadra,
somente, o cidadão-soldado Humberto de Alencar Castello Branco – o
Presidente da República austero, culto e capaz, que dignificava o Posto, o
Marechal por méritos, o verdadeiro Soldado da exação no cumprimento do
dever, o cidadão excepcional. Que engrandeceu a Pátria, na Guerra e na Paz.
Que foi o maior Estadista que já exerceu a Presidência da República do
Brasil. Que foi um exemplo único, não só para os do seu tempo, mas também
para os pósteros. Ele, que violentara suas convicções democráticas, para
evitar o pior – a Nação render-se a uma ideologia estranha às nossas
tradições históricas e culturais.
Com ele se deu continuidade à tradição das Forças Armadas. FFAA – que são o
povo em armas -, que estão e sempre estarão ao lado do povo, pelo povo e
para o povo – esse grande povo brasileiro, de uma raça cósmica e única,
nunca vencida – onde todos nós, das FFAA, de ontem e de hoje, temos, com
orgulho, a nossa origem.
Estou seguro de fazer este questionamento e revelá-lo, porque conheci o
homenageado desta solene ocasião, e pude admirá-lo de perto: fui seu
subordinado próximo, por duas vezes; e, como Ten-Cel, Cmt do então 10º GO
105, pude acompanhá-lo de perto, no meu devido e modesto lugar, quando
vinha ele a Fortaleza, como Presidente da República. Sou, pois, grato à
ordem divina por me ter colocado tão de perto deste exemplo de condutor de
homens a serviço da Pátria, com quem muito aprendi.
Esta homenagem, que hoje e aqui lhe prestamos, não é um ato simplesmente
formal. É um nosso dever, uma nossa obrigação moral. Pelo que Castello foi,
e é, para a nossa História - do Exército e da Nação Brasileira.
Além da coroa de flores aposta a seu busto, que aqui é a sua imagem, merece
uma outra homenagem. Ou seja, merece ainda a nossa continência, que todos
aqui já lhe estamos prestando, na mente e no coração. E que sugiro
prestar-lhe, também, do que, estou certo, terá aprovação do Exmo Sr Gen Cmt
da 10ª. RM., prestar-lhe também continência, ao Toque de Silêncio - na
atitude, no gesto e na duração, que vamos fazer efetivos. É o que tinha a
dizer, cumprindo o encargo, com um grato sentimento no peito de soldado.
(O Comandante da tropa comanda “Apresentar Armas!” e o Corneteiro executa o
Toque de Silêncio. A Tropa e os demais militares presentes – inclusive na
reserva ou reformados – fazem a continência regulamentar – na atitude, no
gesto e na duração).
COMENTO
BRAVO ZULÚ.......EXCELENTE.......PARABÉNS.........
Um comentário:
O abominável Molusco sofre uma ligeira pressão dos EUA para trair parceiros franceses e comprar caças da Boeing para a FAB
O Mega corrupto Molusco, recebeu ontem uma leve pressão dos EUA para desistir de adquirir os caças franceses Rafale, traindo seus parceiros da Dassault, em favor dos norte americanos da Boeing – fabricante do F-18, Super Hornet, que está entre os três classificados na concorrência da FAB. Lula recebeu ontem a visita oficial do chefe do Comando Sul dos EUA, tenente-brigadeiro Douglas Fraser.
O militar norte-americano teria reafirmado a Lula a intenção dos EUA de fecharem a cooperação estratégica militar entre os dois países. O acordo seria baseado na compra de caças pelo Brasil e o interesse dos EUA em adquirir aviões de treinamento Supertucano produzidos pela Embraer. Fraser veio ao Brasil para organizar a viagem do secretário de Defesa dos EUA, prevista para meados de abril e também em retribuição da viagem de Nelson Jobim a Nova York, em fevereiro.
Os EUA aproveitaram a visita para propor a criação de uma base "multinacional e multifuncional" que teria sede no Rio de Janeiro. A base formaria, com duas já existentes, em Key West (EUA) e em Lisboa (Portugal), o tripé de monitoramento, controle e combate ao narcotráfico e contrabando, principalmente de armas, além de vigilância antiterrorista. A Polícia Federal do Brasil já tem um adido de inteligência trabalhando na base de Key West, na Flórida.
O grupo de agentes da força-tarefa de Key West tem como objetivo combater o cultivo, a produção e o transporte de narcóticos. Os governos britânico, francês e holandês contribuem com o envio de navios, aeronaves e oficiais. O grupo reúne ainda representantes de Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e outros países latino-americanos.
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