AS RECOMENDAÇÕES DO TCU

No Estadão Online.

TCU vê indícios de irregularidades graves em 32 obras federais

Apuração do Tribunal de Contas da União (TCU) junto a 231 obras tocadas pelo governo federal detectou irregularidades graves em 32 delas, informa nesta terça-feira, 9, o site Contas Abertas. Dos empreendimentos com problemas, 18 fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Entre as irregularidades detectadas, as mais constantes são sobrepreço, superfaturamento, licitação irregular, falta de projeto executivo e problemas ambientais.

De acordo com o Contas Abertas, o TCU recomenda a paralisação das obras, além da retenção parcial de valores em outros seis empreendimentos. As suspeitas recaem principalmente sobre obras de transportes, sendo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e o Ministério das Cidades os órgãos que apresentaram os maiores problemas.

As obras do PAC com indícios de irregularidade incluem a Ferrovia Norte-Sul, a modernização e adequação da produção na refinaria Getúlio Vargas (Repar) e a Refinaria Abreu e Lima. Ainda segundo o Contas Abertas, a maior parte da fiscalização envolveu empreendimentos de energia, em razão do grande investimento da Petrobrás no setor. O Nordeste foi a região com a maior inspeção, com 74 obras investigadas, seguida pelo Sudeste (62), Norte (42), Centro-oeste (28) e Sul (25). A economia gerada pela fiscalização pode atingir R$ 2,6 bilhões.

Caso seja comprovado o potencial de causar prejuízos ao erário, as obras com indícios de irregularidades podem ter recursos bloqueados no Orçamento da União do ano que vem. Agora, o texto deve ser encaminhado à Comissão Mista de Orçamento do Congresso e passa a integrar a proposta orçamentária de 2011. Caberá ao Congresso dar a palavra final sobre se as obras ficarão interrompidas ou não. Os recursos podem voltar a ser liberados depois da correção dos eventuais problemas.

COMENTO

Muito bem, até já houve um tempo em que esses pareceres do TCU eram temidos. Indubitávelmente, Molusco mudou essa lógica. Passou a tratar o tribunal como inimigo do governo do PT e como grande sabotador, tanto é assim que uma boa parte das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo e outras financiadas por estatais não mais serão objeto de apuração do tribunal e quase todas estão superfaturadas de acordo com o TCU.

O rei, paradoxalmente com sua exacerbada tergiversação continua com sua sapiência telúrica e seu silogismo, o grande Mestre, descobriu que esses mecanismos que servem à transparência e ao controle republicano dos gastos são ruins para o Brasil e só atrapalham os pobres, entenderam? Ele só não deu uma pancada no TCU porque está em mais uma viagem para ganhar algumas diárias. No momento, ele está empenhado em bater em Obama. Mas logo volta para pegar o tribunal de jeito e acusá-lo de atrasar o desenvolvimento do Brasil. É isso aí, o rei vai deixar o palácio mais o estrago vai ficar para a pobre nação brasileira. Ele acha que o povo é "MASSA DE MANOBRA".

E A ESPERANÇA DO POVO BRASILEIRO?

Muito bem, meus caros amigos e leitores, vários foram os fatores que colaboraram, EXACERBADAMENTE, para o infeliz passamento da ESPERANÇA DO POVO BRASILEIRO.

Entre muitos, a valiosa e suicida colaboração dos candidatos de oposição, seja, por leniência, subserviência, falta de empenho, frouxo ímpeto e até os erros do passado, principalmente de FHC. Sem oferecer nada que o diferenciasse da sua beócia políticas de seu oponente com veemência telúricas e silogimos eleitorais, ataques, as difamações, os paradoxos e calúnias.

A oposição, indubitavelmente, bebeu da fonte que acovarda os indivíduos, e foi incapaz de, pelo menos, balbuciar “ O REI ESTÁ NU” e muito em breve, terá que deixar o palácio, mais o rombo e o estrago já foi feito.

É lastimável e lamentável que não tenhamos uma auditoria nos gastos públicos, feito pelo rei. Certamente, acusá-lo frontalmente seria suicidio anunciado, mas, pelas beiradas, que sabe, levantando o pano da bandalha, sorrateiramente, poderemos fazer o rei pagar por todas as atrocidades cometidas no país, ao longo de 8 anos, principalmente com as FFAA e os militares. Não é mesmo?