Por Reinaldo Azevedo
Há anos se fala de uma reforma política no Brasil. Só pode ser aprovada por meio de emenda constitucional, que exige o apoio de três quintos da Câmara (308 votos) e três quintos no Senado (49 votos), em duas votações. O governo Dilma dispõe dessa maioria qualificada. Na ponta do lápis, aprovaria o que bem entendesse. Ainda bem que nem sempre o Parlamento marcha como ordem unida, segundo a vontade dos chefes partidários.
Há dois temas, no entanto, que têm seduzido a maioria dos políticos, por razões bastante óbvias: o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada. São duas picaretagens que atentam contra, respectivamente, os cofres públicos e os eleitores. Mas são influentes e seduzem muitos bobalhões que se dizem “progressistas”.
O G1 quis saber o que pensam os deputados sobre o financiamento público. Veja o resultado. Volto em seguida:
Caso a proposta seja apresentada, será facilmente aprovada, a menos que o tema ganhe as ruas — e a rejeição do eleitorado. Note-se que 99 deputados deixaram de responder a pesquisa, 30 não sabem, e nada menos de 74 querem financiamento púbico e privado. Em suma: já existe a maioria necessária para tungar o seu bolso.
Os espertalhões querem mais dinheiro público nas eleições. Os partidos já custam bem uns R$ 600 milhões (fundo partidário mais custo do horário político grautito) ao ano quando não há eleição; quando há, a conta sobre por causa do horário eleitoral gratuito. NÃO HÁ UMA SÓ EVIDÊNCIA LÓGICA DE QUE O FINANCIAMENTO PÚBLICO PORIA FIM AO CAIXA DOIS. Ao contrário até: os recursos “não-contabilizados”, como diria Delúbio, deixariam de ser geridos por partidos e passariam a ser geridos pelos próprios candidatos. Aí, sim, eles passariam a ser uma espécie de funcionários do lobby que os sustenta— mais do que hoje. O caminho é outro. Ainda falarei a respeito.
O Babalorixá de Banânia, o Apedeutakoba, já anunciou que volta à ativa dentro de uns dois meses. Quer ser o animador de auditório da reforma política e se diz favorável ao financiamento público. Para Lula, coisas como o “mensalão”, que ele diz nem ter existido, são decorrência do financiamento privado. É mentira! Decorrem da falta de vergonha na cara.
COMENTO
Não podemos esperar muito de um país, onde os corruptos políticos, trocam votos pelo "bolsa família" e outros programas assistencialistas do corrupto e nocivo governo federal. É o governo dos petralhas mais uma vez, destruíndo o nosso país.
Sem dúvida o bolsa família é a maior moeda de compra de votos do planeta terra.
É isso aí... A luta continua.. A vida segue.... E esses políticos CORRUPTOS E NOCIVOS, vão continuar fazendo mais vítimas, na nossa República... Quando é que o povo brasileiro vai aprender a votar?? Já não é sem tempo! E já está passando da hora, do povo brasileiro tomar vergonha e acabar com esses políticos que aí estão.
BOM DOMINGO PARA TODOS.
Um comentário:
Na verdade, os petralhas fizeram com que, a tegiversação, o banditismo institucionalizado e a corrupção edêmica, tomassem conta do nosso país.
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