Por Cardoso Lira
"A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)
“A Nação que confia mais nos seus direitos do que em seus soldados, engana a si mesma e cava sua ruína.” (Rui Barbosa)
O silêncio às vezes... Caracteriza Omissão.... Covardia... Alienação mental e etc...
Por Wilson Tosta, no Estadão:
Com discursos recheados de críticas à imprensa, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriram ontem o 4.º Congresso Nacional tentando aplacar o desconforto do PT com ações da atual chefe do governo - como a demissão de ministros acusados de corrupção. A “faxina” de Dilma deixou setores do PT desconfortáveis, pois dirigentes avaliam que as medidas embutem na Era Lula a pecha de “corrupto”.
Pela primeira vez, o ex-presidente admitiu indiretamente que não sairá candidato à sucessão de Dilma, em 2014. Ao defender o atual governo, Lula argumentou que “oito meses de governo é muito pouco para quem vai governar esse País por oito anos”. Foi um claro recado a petistas que já defendem a volta de Lula em 2014. “É apenas 10% que você vai ter para fazer esse País ser maior, ser melhor, mais democrático. Ninguém pode cobrar de você, Dilma, o que você não teve tempo de fazer”, disse.
Dilma, por sua vez, descartou totalmente a possibilidade de divergências com Lula. “Como é que eu posso estar em conflito comigo mesma?”, disse. Afirmou que os erros e acertos da gestão passada são seus próprios erros e acertos, pois ela integrou o governo passado.
Ovacionado pela plateia de cerca de mil militantes e autoridades do governo, Lula criticou a imprensa e adversários do PT que, segundo ele, chegaram a prever o fim do partido em 2005 - ano em que foi descoberto e esquema do mensalão. O ex-presidente, no entanto, citar o escândalo do mensalão.
“Estou muito orgulhoso de viver este momento. Lembrem-se que alguns diziam cinco anos atrás que nosso partido ia acabar, que nós não íamos conseguir nem eleger o síndico do prédio. E hoje qualquer pesquisa que se faz sobre partido político, para desgraça de nossos adversários, este é o principal partido desse País”, afirmou Lula.
Herança. Em pronunciamento de cerca de 40 minutos, Dilma reafirmou o caráter de continuidade de seu governo, disse que o que lhe permite “avançar” é a experiência acumulada na gestão anterior, que comparou a camadas do solo que sustentam uma pedra, e fez questão de ressaltar sua condição de ex-ministra do governo Lula.
“Não é herança, porque ajudei a construir esta pedra. Eu estava lá. Os erros e acertos dela (da gestão anterior) são os meus erros e meus acertos”, disse Dilma, sob aplausos. “Vejo muitas vezes na imprensa dizerem, ou tentarem dizer, porque dizer explicitamente é muito difícil, dizer que me elegi presidente baseada na trajetória deste partido, baseada no sucesso do governo do presidente Lula, tenho uma herança que não é bendita”, declarou. “Essa tentativa solerte, essa tentativa às vezes envergonhada e insinuada, tenta toldar uma das maiores conquistas que tivemos nos últimos anos. Nós mudamos a forma de o Brasil se desenvolver.”
Comento
Na verdade, toda essa agitação que a facção do PT faz contra a imprensa não é inútil, não, para eles, esses corruptos e nocivos. A turma já sabe que isso costuma funcionar em parte. Os veículos tendem a redobrar os “cuidados” para “provar” que os bandidos petralhas estão errados e que é mentira que exista uma “conspiração midiática contra eles”.
No futuro tudo virá à tona, e todos vão saber o estrago que o PT fez na República.
Ou o Brasil acaba com o PT, ou o PT vai acabar com Brasil.
"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)
Muito bem, todos os dias, as digamos (autoridades brasileiras) “trabalham” pelo agravamento dessa crise política que estamos vendo, seja desmontando estruturas ou desmoralizando a República, (embora muitos acreditem não se ter mais o que desmoralizar), mais e mais as instituições. Se as instituições democráticas deixarem de funcionar, como se pode adivinhar facilmente, será o caos! Será o fundo do poço! Será o aniqüilamento total do Estado de Direito.
"Os lugares mais quentes do inferno, estão reservados para aqueles que em tempo de crise moral, optam por ficar na neutralidade" (Dante Aliguieri)
"O FUTURO COBRARÁ JUSTIÇA DAQUELES QUE TENTARAM FALSIFICAR A PRÓPRIA HISTÓRIA" (Cardoso Lira)
3 comentários:
NO G-1 BRASÍLIA - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, admitiu neste sábado que o governo não terá como ficar fora da discussão proposta pelo PT sobre o marco regulatório da mídia. A ministra reiterou, no entanto, o compromisso do governo e mesmo dos petistas com a "defesa intransigente da liberdade de imprensa". Assim como a reforma política, Ideli defende que qualquer iniciativa sobre esse assunto deva partir dos partidos políticos e não do governo.
Impossível dizer que não vai ter uma participação do governo neste debate. Mas o protagonismo sobre esse tema deve ser capitaneado pelos partidos políticos adiantou a ministra.
Financiamento público de campanha, ou um golpe do PT na democracia?
A facção do PT chegou ao poder beneficiado pelo modelo mais sujo de financiamento público de campanha. As primeiras prefeituras conquistadas montaram esquemas criminosos com empresas de recolhimento de lixo e de transporte coletivo, medicamentos e muitas outras, concedendo-lhes gordos contratos e tarifas, dali retirando sacos pardos recheados de dinheiro público para pagar as campanhas eleitorais do partido. Com Lula no poder, o Mensalão foi criado pelo José Dirceu com verbas oficiais desviadas do fundo de publicidade da Visanet do Banco do Brasil e de um propinoduto nos Correios, BMG e Banco Rural, também alimentados por negociatas com o governo. Se o Mensalão pagou a reeleição do Molusco, o Tesouro Nacional pagou a eleição de Dilma, resultado de uma impressionante campanha eleitoral oficial promovida pelo apedeuta e ex-presidente, que deixou uma herança maldita que estamos pagando hoje e pagaremos pelos próximos 50 anos.
Portanto, na prática, o PT já adota, por debaixo dos panos, o financiamento público de campanha. O que ele quer é impedir que as empresas que defendem o capitalismo, a propriedade privada, o lucro, a liberdade de imprensa, entre outros valores, possam contribuir, com o seu dinheiro, para as campanhas de candidatos que apóeim estas teses.
O PT quer matar os adversários à míngua. Para o partido dos trambiqueiros, nada muda com a adoção do financiamento público de campanha. Foi com dinheiro público que eles reelegeram Lula. Foi com dinheiro público que eles elegeram Dilma. É com dinheiro público que eles vão sair por aí erguendo esta falsa bandeira da ética, enquanto metem a mão no bolso do brasileiro. O PT é o partido do Mensalão, do DNIT e de todas as mazelas e malfeitos do país. Que a oposição jogue logo na lama esta bandeira que o PT cinicamente quer levantar.
DIGA “NÃO!” À LAMBANÇA! HÁ UMA MANEIRA DE O SEU VOTO SER RESPEITADO!
Da VEJA Online.
O modelo brasileiro de votação para a Câmara dos Deputados faz duas vítimas a cada pleito: a lógica e o eleitor. A lógica, porque regras obtusas permitem, por exemplo, que votos dados a um candidato sejam usados para eleger outro. O eleitor, porque a ineficiência do processo faz com que, semanas depois de ir às urnas, ele mal se lembre de em quem votou.
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