quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

REFLEXÃO PARA O NATAL



Por Cardoso Lira

Meus nobres e queridos amigos, dentro de dois dias, uma boa parte das nações e dos homens celebrará o natal, o nascimento do Cristo e na semana que vem à passagem do ano, e uma vez mais nos perguntamos, e o faremos pela eternidade afora: Qual é o lugar de Deus, num mundo de iniqüidades? Até quando há de permitir tamanha luta entre o Bem e o Mal? O certo e o errado?

Por que Deus, fechou os olhos diante das vítimas do lulismo no Brasil, do nazismo em Auschwitz, dos soviéticos que pereceram no Gulag, da fome dizimando milhões depois da revolução chinesa? E hoje, "Senhor Deus dos Desgraçados" (como O chamou o poeta Castro Alves)? Darfur, a África Subsaariana, o Oriente Médio... Então não vê o triunfo do horror, da morte e da fúria? Por que um Deus inerme, diante das "espectrais procissões de braços estendidos", como escreveu Carlos Drummond de Andrade? Por que o Deus do, olímpico é também dos indivíduos malígnos e "molusquianos petistas"? Olhemos a tristeza dos becos escuros, imundos e sujos do mundo de horror, onde um homem acaba de fechar os olhos pela última vez, levando estampada na retina a imagem dos seus sonhos – pequeninos e ainda na sua pequenês humana, mesmo assim, frustrado...Por que governos como: Dilma, Molusco e FHC que cometem tantas atrocidades com o povo brasileiro e principalmente com as FFAA e com os militares, continuam nos fazendo tanto mal?

Deus, até quando haveremos de honrá-Lo com nossa dor, com nossas chagas, com nosso sofrimento? Até quando pessoas miseráveis, anônimas, rejeitadas até pela morte, murcharão aos poucos na sua mísera humana e insignificância, fazendo o inventário de suas grandes solidões, colecionando todas as chagas e tudo o que não têm – e o que é pior: nem se revoltam? Se Ele realmente nos criou, por que nos fez essa coisa tão lastimável e abominável como espécie e como espécimes? Se ao menos tirasse de nosso coração os anseios, os desejos, para que aprendêssemos a ser pedra, a ser árvore, a ser bicho entre bichos... Mas nem isso. Somos uns primatas pelados, plenos de fúrias e delicadezas (e estas nos doem mais do que aquelas), a vagar com a cruz nos ombros e a memória em carne viva. Se a nossa alma é imortal, por que lamentamos tanto a morte? Como observou o latino Lucrécio (séc. I a.C.)? Se há um Deus, por que Ele não nos dá tudo aquilo que um mundo sem Deus nos sonega? Indubitávelmente são indagações como essas que tiram nossa fé e nos remete ao primitivismo mais abominável e selvagem.

Meus amigos, não vou tratar aqui do mistério da fé, que poderia, sim, responder a algumas perplexidades da materia. O que quero expressar neste texto é a mensagem do Cristo como uma ética entre pessoas, povos e até religiões. Não quero, com isso, solapar a dimensão mística do Salvador, mas dar relevo a sua dimensão com a criatura humana.

O Cristianismo é o inequívoco fundador do humanismo moderno porque é o criador do homem universal, de quem nada se exigia de prévio para reivindicar a condição de filho de Deus e irmão dos demais homens. É o fundamento religioso do que, no mundo laico, é o princípio da democracia contemporânea. Não por acaso, a chamada "civilização ocidental" é entendida, nos seus valores essenciais, como "democrática" e "cristã". Isso tudo é história e não crença religiosa ou qualquer outra seita.

Falo aqui das iniqüidades porque é com elas que se costuma contrastar a eventual existência de uma ordem divina. O ser supremo que, segundo essa perspectiva, se o Mal subsiste, então não pode haver um Deus vingativo e carrasco, como no velho testamento, que só seria compatível com o Bem perpétuo. Ocorre que isso tiraria dos nossos ombros o peso das escolhas, das responsabilidades e do discernimento, há no entanto a necessidade de uma ética moral. E nesse caso, o homem só seria viável se isolado no Paraíso, imerso numa natureza pura e necessariamente benfazeja e generosa.

O Cristianismo assim bem como as demais religiões (e também a ciência) – existe é no mundo das imperfeições humanas e das materializações, neste planeta de expiação o mundo dos homens pós- queda. Contestar a existência do supremo criador, Deus segundo esses termos corresponde a acenar para uma felicidade perpétua somente possível num tempo místico ou próximo da luz divina ou "Fiat Lux".

E as religiões são histórias encarnadas nas fragilidades das equivocadas almas, humanas. Sócrates já dizia que, "na iminência em que me vejo para provar a existência de Deus, revela-me a sua existência".

Em Auschwitz, no Gulag ou em Darfur, vê-se, sem dúvida, a dimensão trágica da liberdade: a escolha do Mal. E isso quer dizer, sim, a renúncia a Deus. Mas também se assiste à dramática renúncia ao homem. Esperavam talvez que se dissesse aqui que o Mal Absoluto decorre da deposição da Cruz em favor de alguma outra crença ou convicção.

A piedade cristã certamente se ausentou de todos esses palcos da barbárie cometida por tiranos. Mas, com ela, entrou em falência a Razão, salvadora e redentora da humanidade. Todavia a misericordia de Deus um dia vai nos tirar da roda das reencarnações, passaremos para à luz e todo sofrimento será extinto e a tão sonhada felicidade nos acompanhará pela eternidade afora.

Pois fé e Razão são categorias totalmente opostas, mas nasceram ao mesmo tempo e de um mesmo esforço: entender o mundo e os mistérios de Deus, que não são explicados nem pelas escolas de mistérios, que surgem a cada 700 anos com um "Hierofante" e assim estabelecendo uma hierarquia de valores que possa ser por todos interiorizada.

As cenas bárbaras das mulheres de Darfur fugindo com suas crianças, empurradas pela barbárie, remetem, é inevitável, à fuga de Maria e do Menino Jesus para o Egito, retratada por Caravaggio (1571-1610) o carpinteiro José segura a partitura para o anjo. As representações dessa passagem, pouco importam o pintor ou a escola, nunca são tristes (estas vem até com músicas), ainda que se conheça o desfecho da história. É o cuidado materno, símbolo praticamente universal do amor de salvação, sobrepondo-se à violência irracional dos homens maus que o persegue, tornando-se assim seres selvagens, monstruosos e primitivos.

DILMISMO, LULISMO, NAZISMO, COMUNISMO SÃO: tribalismos aborigenes e ao mesmo tempo contemporâneos tornados ideologias...idiotas.... São movimentos abomináveis, cada um praticando o horror a seu próprio modo, que destruíram e que destroem, sem dúvida, a autoridade divina. Mas nenhum deles triunfou sem a destruição, também, da autoridade humana, subvertendo os valores da Razão (afinal, acreditamos que ela busca o Bem) e, para os cristãos, a santidade da vida. Todas as errupções revolucionárias destruíram os valores que as animaram, como Saturno engolindo os próprios filhos. O progresso está com os que conservam o mundo, reformando-o a seu modo e ao seu bel prazer, como os petralhas.

DITADORES SANGUINÁRIOS SÃO: mentes doentias, conflitivas, e são almas totalmente equivocadas, O Petismo é ainda muito pior do que o NAZISMO, no seu patamar mais corrupto, abominável, selvagem e destruidor.

Seu idealizador, um monstro com nove tentáculos, é sim a besta do apocalipse de João, não é uma criatura humana. É o Lúcifer encarnadado, que veio a terra para MATAR, ROUBAR E DESTRUIR TUDO E TODOS.

Pedem-me que prove que um mundo com Deus é melhor do que um mundo sem Deus? Se nos pedissem, observou Chesterton (1874-1936), pensador católico inglês, para provar que a civilização é melhor do que a selvageria, olharíamos ao redor um tanto desesperados e conseguiríamos, no máximo, ser estupidamente parciais e reducionistas: "Ah, na civilização, há livros, estantes, computador..." Querem ver? "Prove, articulista, que o Estado de direito, que segue os ritos processuais, é mais justo do que o STF MOLUSQUIANOS." E haveria uma grande chance de a civilização do estado de direito parecer mais ineficiente, mais fraca, do que a barbárie do tribunal PETISTA?

Muito bem, não é nada fácil exibir cabeças; no mensalão do PT, por exemplo, as dificuldades de provas. A convicção plena, às vezes, é um tanto desamparada. Pois o petismo mais selvagem consegue entre muitas coisas ruins, até cegar uma boa parte dos brasileiros, até do poder Judiciário e muitas outras pessoas de bem, principalmente aqueles com pouca cultura, e menos oportunidades.

Amigos, este artigo não trata do mistério da fé, mas da força da esperança, que é o cerne da mensagem cristã, como queria o apóstolo Paulo: "É na esperança que somos salvos". O que ganha quem se esforça para roubá-la do homem, fale em nome da Razão, da Natureza ou de algum outro Ente maiúsculo qualquer? E trato da esperança nos dois sentidos possíveis da palavra: o que tenta despertar os homens para a fraternidade universal, com todas as suas implicações morais, e o que acena para a vida eterna. O ladrão de esperanças não leva nada que lhe seja útil e ainda nos torna mais pobres de anseios e de esperanças no cristianismo menos ortodóxo e paradoxal.

O cristianismo primitivo, já foi acusado de morbidamente triste, avesso à felicidade e ao prazer de viver, e também de ópio das massas, cobrindo a realidade com o véu de uma fantasia conformista, que as impedia de ver a verdade. Ao pregar o perdão, dizem, é filosofia da tibieza; ao reafirmar a autoridade divina, acusam, é autoritário. Pouco afeito à subversão da autoridade humana, apontam seu servilismo; ao acenar com o reino de Deus, sua ambição desmedida. Em meio a tantos paradoxo, subsiste como uma promessa, mas também como disciplina vivida, que não foge à verdadeira luta nunca.

Precisamos do Cristo não porque os homens se esqueceram de ter fé, mas porque, com freqüência, eles abandonam a Razão e cedem ao horror. Sem essa certeza, Darfur – a guerra do forte contra o indefeso, da criança contra o fuzil, do bruto contra a mulher –, do MOLUSCO contra à nação brasileira são tragédias, são escárnios abomináveis que o mundo simplesmente ignora.

Meus irmãos de farda, no meio dessa bela, profunda e forte reflexão, desejo para todos os companheiros de luta, que me deram a honra de prestigiar meus textos neste ano de 2011, um ano novo repleto de realizações pessoais. E uma certeza de que em 2012 a luta será muito maior. Pois já subimos um degrau e o nosso objetivo é acabar com petismo selvagem e recuperarmos nossas FFAA e a auto estima dos militares, custe o que custar, nem que para isso tenhamos que usar métodos digamos mais ortodóxos e muito mais radicais, visto que só seremos uma nação respeitada e decente quando conseguirmos acabar com as quadrilhas de ladrões comandadas pelo PT. (O crescimento econômico do Brasil passa pela Amazônia Azul).

Este blog, continuará a ser uma trincheira da verdade, da luta, da ética, da moral, contra a corrupção, bandidagem e a safadeza dos petralhas.

"Uma nação capitaneada por (pirata e ratos vermelhos), que no passado cometeram tantos delitos, não pode atracar nun porto seguro". (Cardoso Lira)

Postado pelo Lobo do Mar

4 comentários:

Cardoso Lira disse...

“A Nação que confia mais nos seus direitos do que em seus soldados, engana a si mesma e cava sua ruína.” (Rui Barbosa)

Cardoso Lira disse...

Juízes escondem a sua declaração de renda do CNJ e não querem ser chamados de "bandidos de toga".
No mais recente capítulo do entrave que expôs a divisão e o clima de guerra do Judiciário brasileiro, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, afirmou na quinta-feira, 22, que quase metade dos magistrados paulistas esconde seus rendimentos e que por trás da crise está um movimento corporativista para enfraquecer o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em resposta às associações de magistrados, ela disse que essas entidades são "maledicentes e mentirosas". "Este é o ovo da serpente", disse. Segundo ela, em São Paulo foi descoberto que 45% dos magistrados descumpriram a legislação que obriga os servidores públicos a apresentarem todos os anos sua declaração de renda para que eventualmente ela seja analisada por órgãos de controle, como o CNJ. Em Mato Grosso do Sul, ninguém entregou.

Cardoso Lira disse...

OS INFAMANTES TRÊS PODERES

POR WALMIR F AZEVEDO GEN BDA RFM

Montesquieu elaborou uma teoria política em sua obra mais famosa, o “O Espírito das Leis” (L'Esprit des Lois, 1748), que se tornou a fonte das doutrinas constitucionais liberais.

Num frágil tripé, o filósofo estabeleceu o sonhado equilíbrio baseado na separação dos três Poderes.

O Executivo, responsável pela administração do território; o Legislativo, pela elaboração das leis e representado pelas Câmaras de parlamentares; o Judiciário pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido por juízes e magistrados.

Para muitos a fragilidade do periclitante tripé apontava a necessidade de um quarto suporte, seria o Poder Moderador. Como não interessava aos outros três, ficaram apenas eles.

Partiu - se da premissa, que por sua independência, se por ilicitudes dois se juntassem, o terceiro evitaria os abusos e, se um extrapolasse, os outros cortariam as suas asinhas.

Nesta titubeante estabilidade, o Ocidente vai indo, e às vezes tropeça, mas se apruma, e segue em frente, inclusive em nossas plagas, até o PT descobrir o Brasil.


Obviamente, a possibilidade de manipulação e os interesses imediatos que cercam o Executivo e o Legislativo, tornam aqueles poderes mais suscetíveis às injunções e aos interesses nem sempre honestos.


Aqui, preexiste, atualmente, um acordo tácito apoiado na ideologia lulo - petista, com o Executivo pairando sobre os demais, aliciando por maiorias ou por nomeações os outros dois, e prosseguindo impoluto rumo à tiranização do poder, com os seus coirmãos fazendo vista grossa e, por vezes, atuando decisivamente para a sua concretização.

Em troca, nenhum mexe com o outro. O acordo tem dado certo.

Quanto ao Judiciário, pela alta missão dos seus juízes e magistrados, que prescindem de profundos conhecimentos para o exercício de suas funções, tanto intelectuais como morais, e até filosóficos, deveriam ser imparciais, pois estribam - se na aplicação da justiça.

Porem, impossível evitar a contaminação. No reino da patifaria, do levar vantagem, do abocanhar o que é meu, do eu também quero, a proliferação da canalhice é um fato berrante.


Portanto, neste pernicioso contexto, nada a estranhar quando surgem inquestionáveis indícios sobre a corrupção e a parcialidade de diversos agentes do Poder Judiciário.


Durante algum tempo, o Judiciário limitou - se a cumprir ordens, a atender aos mais esdrúxulos pedidos, em especial do Executivo, mas, lentamente, com desenxabidas justificativas foi se desviando do que deveria ser uma conduta ilibada, e de uma imparcialidade que sublinharia a sua obediência aos ditames das leis.

As recentes e estapafúrdias decisões das mais altas cortes de justiça nacionais foram de tal monta que causaram espanto aos letrados no espírito das leis, e nos leigos e iletrados, apoiados no simplório bom senso.

Pelo mau cheiro espalhado pelo País, era evidente que havia algo de podre no reino da justiça.


Eis que, os nobres magistrados, cansados de serem patifes pelos outros e sabedores que eram a própria espada da lei, decidiram por fundamentadas razões, arrancar o seu quinhão, pois o Brasil é de todos e, quem pode, pode, quem não pode se sacode.


Daí, não foi preciso muita chafurdação da imprensa investigativa para aflorar um verdadeiro dilúvio de desmandos, vergonhosos cambalachos e corrupções envolvendo juízes e magistrados.


Parece que o modo petista de ser espalhou - se como um vírus e conspurcou os demais poderes, e o Judiciário como o Legislativo tornou - se mais um paciente terminal. Ou seja, terminou por perder a sua imunização contra o vírus da imoralidade.

Neste ritmo de Sodoma e Gomorra, é fechar o País e jogar a chave fora, ou esperar sentado a ira do Divino.

Brasília, DF, 24 de dezembro de 2011

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

Cardoso Lira disse...
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