sexta-feira, 23 de março de 2012

Modo petista de planejar - Custo da transposição do São Francisco aumenta 71% e vai superar R$ 8 bilhões






Por Cardoso Lira

 "NENHUM HOMEM MORRERÁ POR AFIRMAÇÃO DE SUAS ATITUDES". (NIETZCHE)  


"Uma nação capitaneada por, guerrilheiros, bandidos, revanchistas e corruptos, que no passado cometeram tantas atrocidades, não pode atracar num porto seguro" (Cardoso Lira). 


Revanchismo, falsas   premissas,iniquidades administrativas,  sapiências tulúricas, corrupção ativa   e   passiva, formação de   quadrilha   ou   bando,  apropriação indébita e  peculato, este é  jeito desta    organização criminosa, desta horda  de   malfazejos,       malfeitores,          ignóbeis,      repugnantes,  pragmáticos,       amaldiçoados, comunistas e bandidos que se      encontram     no poder da República, governar  nosso pobre    país.  Ou seria     o   país  dos bandidos petralhas?




Por Marta Salomon, no Estadão:

Vencido o prazo original em que a transposição do Rio São Francisco deveria estar pronta e funcionando no semiárido nordestino, a obra registrou aumento de R$ 3,4 bilhões - ou 71% - em seus custos em relação à previsão inicial, segundo a mais recente estimativa feita pelo Ministério da Integração Nacional. Desde o início do governo Dilma Rousseff, o custo total da obra pulou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,2 bilhões. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em 2010.
Isso significa que, se a transposição fosse uma aplicação financeira, teria rendido 65% acima da inflação do período. Para essa comparação, o Estado usou a variação de preços medida pelo IPCA, índice usado no regime de metas de inflação do governo. A alta foi de 8,2% entre dezembro de 2010 e março de 2012.
A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses. O preço aumentou com a renegociação dos contratos originais e o lançamento programado de mais de R$ 2,6 bilhões em novas licitações.
Iniciada em 2007 como a mais cara a ser paga com dinheiro dos tributos entre os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra da transposição do São Francisco está parada em três trechos: em Salgueiro (PE), Verdejante (PE) e São José das Piranhas (PB). Os contratos originais referentes a esses trechos serão rompidos e haverá nova licitação. Também serão licitados trechos de obras “remanescentes” ao longo de quase toda a extensão do projeto.
Há dois outros trechos em reforma, pois placas de concreto que haviam sido colocadas racharam, registraram fissuras, ou se deslocaram, supostamente por falhas na drenagem de canais que não suportaram chuvas fortes.
Todos os demais trechos tocados pela iniciativa privada tiveram os preços aumentados em até 25%, limite fixado pela lei de licitações.
Novos editais. Só neste mês, o Ministério da Integração Nacional lança quatro novos editais para a licitação de R$ 2 bilhões em obras. Até junho, outros dois editais serão lançados, ao custo estimado em R$ 645 milhões. O total é superior ao previsto pelo ministro Fernando Bezerra Coelho menos de três meses atrás, quando revelou ao Estado que a obra custaria R$ 1,2 bilhão extra.
Responsável pela obra, o Ministério da Integração atribuiu o aumento do custo da obra a adaptações no empreendimento, em decorrência do detalhamento dos projetos. As obras começaram de forma apressada, sem os respectivos projetos executivos. Além disso, segundo o ministério, “a forte demanda” sobre a construção civil e a construção pesada pressionou os custos.
No mesmo período em que o preço da transposição aumentou 71%, os custos da construção civil no Brasil cresceram 6,9%. No Nordeste, local da obra, os custos cresceram 7,2%.
O Ministério do Planejamento, que coordena o PAC, autorizou o aumento do custo da obra. “Os aditivos são explicados pelo avanço dos projetos executivos, que têm identificado, com maior grau de precisão, as intervenções necessárias para a completude (sic) do projeto de interligação (sic) do São Francisco”, informou em nota a assessoria da ministra Miriam Belchior.
O início das obras, em 2007, sem o projeto executivo, não seria um caso único entre os projetos do PAC, continua a nota, que classifica o projeto como “estratégico, desafiador e fundamental” para 390 cidades dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
O Ministério da Integração evita criticar abertamente o início das obras sem um projeto detalhado porque isso aconteceu sob a gestão do então ministro Ciro Gomes, correligionário no PSB do atual ministro Fernando Bezerra e padrinho do novo secretário de recursos hídricos da pasta, Francisco Teixeira, principal executivo da transposição. No início das obras, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, era citada como a “mãe” do PAC.

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nestas premissas nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história". (Cardoso Lira). 

"O futuro cobrará justiça de todos os políticos bandidos que tentaram falsificar a própria história".

Postado pelo Lobo do Mar

2 comentários:

Cardoso Lira disse...

DE 2012
Revanchistas corruptos armam lei para revistar quartéis das Forças Armadas e programam protestos de rua contra militares da reserva.

Os revanchistas e sujos petralhas de plantão acirram suas criativas e variadas armas na guerra psicológica contra os militares (com o intuito oculto de sabotar quem tem de cuidar da soberania nacional do Brasil – que é o alvo do globalitarismo e suas ideologias amestradas). Além da tentativa de driblar os efeitos da Lei de Anistia (caso que novamente será avaliado pelo Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira que vem), agora planejam uma lei que permitirá até investigar assuntos internos nos quartéis.

A Secretaria de Direitos Humanos, vinculada à Presidência da República, enviou ao Congresso projeto de Lei 2442/2011. Um de seus objetivos é ter permissão para entrar nos quartéis e verificar as condições a que os presos militares estão submetidos. As visitas, de surpresa, fazem parte do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, em tramitação na Câmara dos Deputados. A regra estabelece inspeções a todos os locais nos quais existam pessoas presas, seja por mandado de autoridade judicial ou administrativa.

No fundo, será mais uma brecha para humilhar os militares, sempre associados, na propaganda ideológica de seus inimigos, à “ditadura”, “tortura” e “Violação de direitos humanos”.

Além das chicanas no campo jurídico e da permanente contenção de investimentos na párea de Defesa, os golpistas também articulam protestos públicos contra os militares. Um grupo de “ativistas culturais” convoca pelas redes sociais (http://on.fb.me/GHH0e4) um ato para o dia 29, às 14h, em frente ao Clube Militar, no Centro do Rio. O Movimento se intitula “pela democracia e a favor da Comissão da Verdade”. Os manifestantes prometem ir de pijamas em protesto contra militares da reserva que programaram, também ali e no mesmo horário, o painel “64 — A verdade”, para lembrar os 48 anos do Movimento Civil e Militar que sacramentou a saída de João Goulart da Presidência da República.

O texto de divulgação da manifestação é um espetáculo radical e revanchista: “Desta vez, passou dos limites. Os militares, que já vinham dando sinais de insubordinação assinando um manifesto contra a Comissão da Verdade, que prepararam um manifesto contra a Comissão da Verdade e recolheram mais de 500 assinaturas e preparam para o dia 29/03 o que já pode ser considerado provocação. Dilma havia proibido comemorações, entre os representas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em relação ao aniversário do golpe de 31 de março de 1964, que os militares chamam de “Revolução”. Pois o Clube Militar antecipou a festa para o dia 29 e começou a distribuir os convites para a comemoração, que exige traje esporte fino”.

Em meio à crise militar, que ainda não se encerrou, o Supremo Tribunal Federal preferiu adiar para a próxima quarta-feira a discussão sobre o alcance da Lei da Anistia. O assunto estava na pauta de ontem do STF. Em 2010, ao julgar uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil, a Corte Suprema declarou que a lei perdoou os crimes políticos cometidos por militares e militantes ao longo da ditadura militar. Por isso, agora, não há como punir ninguém pelos atos cometidos naqueles entre 1962 e 1985. Na prática, o STF definirá se o crime de sequestro está incluído no perdão “amplo, geral e irrestrito” da anistia.

Cardoso Lira disse...

Empresas de escândalo da propina fizeram contratos de R$ 434 mi com o Rio

Locanty, Toesa, Rufolo e Bella Vista atuam em Segurança, Saúde e Administração Penitenciária, desde 2003. Aditivos correspondem a R$ 235 mi, mais da metade

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro

Renata Cavas, da Rufolo, forjava licitações.

A Locanty Soluções, a Toesa Service, a Rufolo Serviços Técnicos e Construções e a Bella Vista Refeições Industriais, que protagonizaram a reportagem do Fantástico sobre propina no Estado do Rio, receberam R$ 434 milhões em contratos com a administração pública estadual desde 2003. O levantamento foi feito pelo gabinete do deputado estadual do Rio Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).

O governo do Rio anunciou nesta segunda-feira o cancelamento de todos os contratos com as empresas envolvidas.

Em todos os casos, os contratos iniciais tiveram aumentos consideráveis, que variaram de 64,4%, situação da Toesa, até 180%, da Locanty.

Os negócios são nas mais diversas áreas do governo estadual e não se limitam à gestão Sérgio Cabral. Acontecem pelo menos desde 2003, quando a governadora era Rosinha Garotinho. O sistema de busca disponível aos gabinetes dos deputados não permite afirmar se há contratos anteriores a esse período.

Há contratos de prestações de serviços com a Polícia Civil, Secretaria de Segurança, Defensoria Pública, Secretaria da Casa Civil – órgão diretamente ligado ao governador –, Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj e a Secretaria de Administração Penitenciária, entre outras dezenas de órgãos públicos.

A maior beneficiária desses acordos oficiais é justamente a Locanty, que firmou 48 compromissos com o Estado, ou 12 por ano, no valor total de R$ 219,8 milhões.


Foto: Agência O Globo/Reprodução da TV GloboAmpliar
O presidente da Toesa, David Gomes, oferece propina para obter contrato com hospital
É curioso verificar que o valor original era apenas de R$ 78 milhões, um terço do montante final. Aditivos contratuais explicam a diferença que elevou os contratos a praticamente o triplo do inicialmente acordado.

Os contratos mais vultosos individualmente da Locanty são com o Fundo Estadual de Saúde (FES) – R$ 16,9 milhões –, com a Faetec – R$ 8,9 milhões e R$ 5,7 milhões e com o Detran – R$ 4,86 milhões.

Em seguida, vem a Bela Vista, que soma R$ 154,5 milhões em acordos com o Estado. Entre os clientes principais estão a Secretaria de Administração Penitenciária (R$ 50,5 milhões), o Fundo Estadual de Saúde (R$ 26,9 milhões) e o Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj (R$ 12,5 milhões).

A Toesa acumulou R$ 30,55 milhões, no período, em contratos com o Estado do Rio. Quatro dos cinco contratos são com o Fundo Estadual de Saúde, representando 95% do total. O outro é com a Secretaria de Administração penitenciária, no montante de R$ 1,5 milhão.



Foto: ReproduçãoAmpliar
O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) pediu auditoria especial sobre os contratos
Deputado pede auditoria especial em licitações das empresas

A Rufolo também atua principalmente junto ao Fundo Estadual de Saúde. Três dos quatro contratos da empresa são com o Fundo Estadual de Saúde, somando quase a totalidade dos R$ 28,97 milhões.

O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB), presidente da Comissão de Tributação da Assembleia Legislativa (Alerj) pediu ao presidente da Casa, Paulo Melo (PMDB), que envie ofício ao Tribunal de Contas do Estado solicitando a instalação de uma auditoria especial em todas as licitações em que as empresas estiveram envolvidas.

"É necessário que o governo verifique as atas dessas licitações para ver se não foram viciadas, com a formação de cartéis."