Por Arlindo Montenegro
Pois me ensinaram que é o governo feito pelo povo, através de seus
representantes eleitos que criam as leis, que obrigam igualmente a
todos. Assim ninguém pode passar a perna no outro. Principalmente se for
eleito prá atuar no congresso, assembleias estaduais, vereadores
municipais, eleitos para trabalhar em benefício dos eleitores, nunca
para enganá-los ou roubá-los.
É bem diferente de uma ditadura, quando um partido coloca um sujeitinho representando um partido, dita leis que todos devem obedecer, sem tugir nem mugir. Ai de quem manifestar desconfiança! Ai dos que ousem ser contrários. Os dissidentes são impiedosamente exterminados. As liberdades duramente conquistadas são atiradas ao lixo.
O ditador e sua corte, os membros e apoiadores do partido podem deitar e rolar. Estão acima das leis que valem para todos, menos para eles. As safadezas dos ditadores e seus asseclas são mantidas em segredo. E atingem perversamente o povo que cria a riqueza da nação.
E o povo nem conta com os funcionários do poder judiciário que também obedecem e defendem os interesses das políticas de submissão às ordens de organismos externos, controlados pelos interesses de mega empresas e banqueiros controladores do mundo.
Esta nossa democracia mutilada, está submetida a uma rede de altas finanças, política, grupos fechados em crenças, ideologias e atividades secretas, que ditam as regras. Lidando com isto as pessoas desenvolvam um sentimento de impotência, sem saber por que é tão difícil e perigoso sobreviver dignamente.
Os jovens tendem a abraçar o ambiente do presente sem futuro. Estão descerebrados pelos mecanismos de alta tecnologia que espalham mensagens subliminares a torto e a direito. Os mais velhos compartilham a perplexidade ou buscam meios para desafiar a insanidade coletiva.
A ausência de uma sólida base moral individual, lastreada em crenças e valores familiares mais próximos da lógica e da razão, resulta em anarquismo, ressaltando as imperfeições humanas é resultado das políticas totalitárias. Este é um dos mecanismos mais destruidores, que atinge a mente, confunde o espírito, bagunça os costumes, enterra a cultura.
A corrupção internacional exercida pelos controladores e seus bancos é sistêmica. É resultado das estruturas políticas, sociais e da economia de submissão, que concentra em mãos de oligopólios estrangeiros a direção das indústrias, da agronomia, da pecuária, da extração de minérios estratégicos, dos serviços e o que é pior: do próprio governo! Este que controla a informação e as escolas em todos os níveis.
Nestes dias alastra-se pelo Brasil, seguindo as ordens da ONU, dos clubes que nem Bilderberger e similares, o modismo da inversão todos os conceitos e valores, embaralhando a percepção. Impõe-se a obediência cega à hierarquia do poder, cujo princípio basilar impede o livre pensamento e sua expressão, pra seguir que nem carneirinho o que diz o governo, a escola, a ideologia, a crença. Isto é: seguir a ordem que vem de cima. É proibido formar a opinião própria.
Entre nós são poucos com a sabedoria de A. Benayon, que cita o empobrecimento da população, estatisticamente mascarado quando os governantes propagam uma pretensa “distribuição de riqueza, considerando como “classe média em expansão”, núcleos familiares com disponibilidade mensal de pouco mais que 1 mil Reais.
Pouco mais que o “salário mínimo”, que mal cobre as despesas de alimentação mensal de uma pessoa desnutrida, “apesar do Brasil ser extremamente rico em terras férteis, matas, biodiversidade, água, mares litorâneos, minérios preciosos e estratégicos” e gente teimosa que nem percebe a corrupção pública e privada, escondida pela seletividade da informação, que jamais cita com clareza as safadezas do crime empresarial e bancário
T.S. Elliot diz que “não existem causas perdidas, porque não existem causas ganhas -- de geração em geração o homem trava as mesmas batalhas, em trajes diferentes, e assim deverá ser até o fim dos tempos”. Prefiro acreditar nas possibilidades humanas e nos ganhos intrínsecos aportados pelo saber: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”. E noutra regra que indica esquecer o combate ao mal e lutar pelo bem. Com os olhos abertos. Bem informado. Com capacidade crítica.
É bem diferente de uma ditadura, quando um partido coloca um sujeitinho representando um partido, dita leis que todos devem obedecer, sem tugir nem mugir. Ai de quem manifestar desconfiança! Ai dos que ousem ser contrários. Os dissidentes são impiedosamente exterminados. As liberdades duramente conquistadas são atiradas ao lixo.
O ditador e sua corte, os membros e apoiadores do partido podem deitar e rolar. Estão acima das leis que valem para todos, menos para eles. As safadezas dos ditadores e seus asseclas são mantidas em segredo. E atingem perversamente o povo que cria a riqueza da nação.
E o povo nem conta com os funcionários do poder judiciário que também obedecem e defendem os interesses das políticas de submissão às ordens de organismos externos, controlados pelos interesses de mega empresas e banqueiros controladores do mundo.
Esta nossa democracia mutilada, está submetida a uma rede de altas finanças, política, grupos fechados em crenças, ideologias e atividades secretas, que ditam as regras. Lidando com isto as pessoas desenvolvam um sentimento de impotência, sem saber por que é tão difícil e perigoso sobreviver dignamente.
Os jovens tendem a abraçar o ambiente do presente sem futuro. Estão descerebrados pelos mecanismos de alta tecnologia que espalham mensagens subliminares a torto e a direito. Os mais velhos compartilham a perplexidade ou buscam meios para desafiar a insanidade coletiva.
A ausência de uma sólida base moral individual, lastreada em crenças e valores familiares mais próximos da lógica e da razão, resulta em anarquismo, ressaltando as imperfeições humanas é resultado das políticas totalitárias. Este é um dos mecanismos mais destruidores, que atinge a mente, confunde o espírito, bagunça os costumes, enterra a cultura.
A corrupção internacional exercida pelos controladores e seus bancos é sistêmica. É resultado das estruturas políticas, sociais e da economia de submissão, que concentra em mãos de oligopólios estrangeiros a direção das indústrias, da agronomia, da pecuária, da extração de minérios estratégicos, dos serviços e o que é pior: do próprio governo! Este que controla a informação e as escolas em todos os níveis.
Nestes dias alastra-se pelo Brasil, seguindo as ordens da ONU, dos clubes que nem Bilderberger e similares, o modismo da inversão todos os conceitos e valores, embaralhando a percepção. Impõe-se a obediência cega à hierarquia do poder, cujo princípio basilar impede o livre pensamento e sua expressão, pra seguir que nem carneirinho o que diz o governo, a escola, a ideologia, a crença. Isto é: seguir a ordem que vem de cima. É proibido formar a opinião própria.
Entre nós são poucos com a sabedoria de A. Benayon, que cita o empobrecimento da população, estatisticamente mascarado quando os governantes propagam uma pretensa “distribuição de riqueza, considerando como “classe média em expansão”, núcleos familiares com disponibilidade mensal de pouco mais que 1 mil Reais.
Pouco mais que o “salário mínimo”, que mal cobre as despesas de alimentação mensal de uma pessoa desnutrida, “apesar do Brasil ser extremamente rico em terras férteis, matas, biodiversidade, água, mares litorâneos, minérios preciosos e estratégicos” e gente teimosa que nem percebe a corrupção pública e privada, escondida pela seletividade da informação, que jamais cita com clareza as safadezas do crime empresarial e bancário
T.S. Elliot diz que “não existem causas perdidas, porque não existem causas ganhas -- de geração em geração o homem trava as mesmas batalhas, em trajes diferentes, e assim deverá ser até o fim dos tempos”. Prefiro acreditar nas possibilidades humanas e nos ganhos intrínsecos aportados pelo saber: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”. E noutra regra que indica esquecer o combate ao mal e lutar pelo bem. Com os olhos abertos. Bem informado. Com capacidade crítica.
Por Reinaldo Azevedo
Uma contribuição à memória na semana em que Dirceu começa a ser julgado: assessor e carregador de malas do réu do mensalão tinha autorização para sacar dinheiro da conta de Valério no Banco Rural
Pois é… Na semana em que José Dirceu começa a ser julgado no Supremo, cumpre lembrar uma reportagem da VEJA publicada no dia 3 de agosto de 2005.
Sabem quem tinha uma autorização para sacar dinheiro da conta de Marcos
Valério no Banco Rural? Um senhor chamado Bob Marques. E quem era Bob
Marques? Assessor direto de José Dirceu e, literalmente, seu carregador
de malas. O tal saque, descobriu-se depois, acabou sendo feito por outra
pessoa. Naquele caso ao menos, o Bob não fez uso do tal documento. Mas
tinha, sim, a autorização, o que era certamente uma coincidência… Alguém
deve ter cometido um erro e, sem querer, acabou emitindo a autorização
em nome do assessor de Dirceu, acertando em cheio até o número de seu
documento! Há coincidências que só acontecem com petistas.
Leiam a
reportagem, intitulada “Aonde Dirceu vai, o Bob vai atrás”. O assessor
recorreu à Justiça para receber da VEJA R$ 100 mil de indenização por
danos morais. O pedido foi negado pelo juiz Manoel Luiz Ribeiro, da 3ª
Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, na capital paulista (aqui a
está a decisão).
Segue a reportagem.
Não foi só
o depoimento de Renilda Santiago que colocou o ex-ministro José Dirceu
no epicentro do escândalo do mensalão. Um documento, apreendido pela
Polícia Federal na agência do Banco Rural em Belo Horizonte, revela que,
entre as pessoas autorizadas a sacar dinheiro das contas do
publicitário Marcos Valério, estava um dos principais ajudantes de
Dirceu, Roberto Marques, conhecido como “Bob”, que cuida da agenda e das
contas do ex-chefe da Casa Civil. A descoberta surpreendeu a bancada
petista na CPI dos Correios e provocou frisson entre os oposicionistas,
que vêem no documento em poder da comissão o mais forte indício até
agora da ligação de Dirceu com o esquema irregular de arrecadação de
fundos. O documento, um fax com papel timbrado do Banco Rural, foi
enviado à agência de São Paulo no dia 15 de junho do ano passado. Nele,
um funcionário da agência mineira encaminha ao colega da Avenida
Paulista uma autorização para o “sr. Roberto Marques receber a quantia
de 50.000, referente ao cheque 414270, da empresa SMPB Comunicação”.
Os membros
da CPI já sabem que, apesar da autorização dada ao ajudante de Dirceu, o
saque foi feito no dia seguinte por Luiz Carlos Mazano, contador da
corretora Bonus-Banval, que também estava autorizado a realizá-lo. A
corretora informou que realmente tem um funcionário com esse nome, mas
que o saque teria sido feito por um homônimo. O advogado da corretora,
Antônio Sérgio Pitombo, vê armação. “Quando se associa o homônimo à
corretora, o que se quer é agir de má-fé e desviar o foco das
investigações da CPI”, diz. Não é a primeira vez que o nome da
Bonus-Banval aparece na investigação do escândalo do mensalão. Em
Brasília, as investigações identificaram saques no valor de 225.000
reais cujo autor é Benoni Nascimento de Moura, funcionário da Banval. A
corretora diz que está realizando uma auditoria interna para descobrir
se houve alguma irregularidade cometida pelo funcionário Benoni. Quanto a
Roberto Marques, a Bonus-Banval diz que não conhece nem nunca ouviu
falar do ajudante de Dirceu. Pouco se sabe ainda sobre as atividades da
corretora paulista, exceto que ela empregou até o fim do ano passado
como estagiária Michele Janene, filha do deputado José Janene, suspeito
de ser um dos chefes do mensalão. Talvez um bônus do tipo banval.
O
aparecimento de Roberto Marques deve pautar os debates da CPI dos
Correios, que vai ouvir nesta semana a diretora financeira da SMPB,
Simone Vasconcelos. Bob é uma espécie de secretário particular de
Dirceu. Faz as vezes de motorista, de despachante e de carregador de
bagagem. Funcionário da Assembléia Legislativa de São Paulo, ninguém
sabe direito o que ele é realmente – só que está sempre na companhia de
Dirceu. Em muitas ocasiões, foi visto circulando por gabinetes do
Palácio do Planalto. Em março deste ano, Bob, sob o comando de Dirceu,
foi um dos mais ativos operadores na campanha para a presidência da
Assembléia Legislativa de São Paulo. A parceria entre Bob e Dirceu é tão
intensa que o assessor chegou a representar oficialmente o então
ministro da Casa Civil em solenidades, como a organizada pela Associação
para Prevenção e Tratamento da Aids, realizada em 2003, em São Paulo.
“Sou amigo do Zé há vinte anos. Faço companhia a ele nos fins de semana e
ajudo no que for possível”, afirma Bob. Dinheiro de Valério? Ele
garante que nada tem a ver com isso. É, segundo ele, coincidência ou
armação. “Só em São Paulo existem 5.000 pessoas com o mesmo nome”, diz o
amigo-secretário de Dirceu. “Nunca estive no Rural, não saquei dinheiro
nenhum e se usaram meu nome foi indevidamente”, garante ele. O problema
é que a CPI resolveu investigar e descobriu que a autorização foi, sim,
dada ao assessor legislativo, embora ele não tenha sido o autor do
saque. “Só pode ser então uma armação para complicar a vida do Zé
Dirceu”, afirma. Esse Bob é mesmo esponja.
A
confirmação de que o Roberto Marques do documento do Rural é o mesmo Bob
ajudante de Dirceu foi dada a VEJA na última sexta-feira pelo deputado
Carlos Abicalil, do PT de Mato Grosso. Sub-relator da CPI dos Correios, o
parlamentar contou que foi procurado pelo próprio Marques na semana
retrasada para tentar esclarecer o aparecimento de seu nome nos
documentos contábeis do Banco Rural. Segundo o deputado, o assessor
repassou o número de sua identidade e de seu CPF, para que ele pudesse
conferir com os documentos em poder da CPI. O resultado da pesquisa, nas
palavras do próprio deputado, foi o seguinte: “O número do RG conferia.
Só não conferia o saque”, diz.
Dirceu
sabia que o documento com o nome do ajudante apareceria cedo ou tarde. O
próprio Roberto Marques contou ter conversado com o ex-ministro sobre o
assunto muito antes de surgirem os rumores de que o papel existia. “Eu
disse que não tinha nada a ver com isso.” Desde o início da semana
passada, Dirceu procurava insistentemente falar com o presidente da CPI,
o senador Delcidio Amaral. Na terça-feira, Delcidio foi à casa do
ex-ministro, onde passou meia hora. Os dois tiveram uma conversa dura,
segundo relatos ouvidos por membros da CPI. Oficialmente, discutiram
sobre o andamento dos trabalhos da comissão. O ex-ministro demonstrou
grande preocupação com a velocidade da investigação e, principalmente,
com o vazamento de documentos – um estranho incômodo para quem, em tese,
nada tem a ver com o assunto. Dirceu também defendeu que seu depoimento
era desnecessário. Por fim, fez uma proposta indecorosa ao presidente
da CPI. Sugeriu a Delcidio que barganhasse seu depoimento em troca da
não-convocação do presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, cujo nome também
apareceu como beneficiário do dinheiro de Marcos Valério. Delcidio
desconversou. Outros parlamentares afirmam que Dirceu queria sumir ainda
com a autorização de saque para Bob, sob a alegação de que era um papel
avulso, sem validade jurídica. Sobre o aparecimento do nome de seu
secretário particular, ajudante, amigo e, agora se sabe, pau para toda a
obra, Dirceu mandou dizer que tudo indica tratar-se de uma “plantação”
para prejudicá-lo. A convocação do ex-ministro para a CPI deverá ser
aprovada nesta semana.
Postado pelo Lobo do Mar
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