Por Varneci Santos do Nascimento
Varneci Santos do Nascimento é Baiano de Banzaê, católico praticante, autor de mais de 120 folhetos de cordel.
Ser enganador, mentir,
Enrolar, ser trambiqueiro,
Gostar de fazer promessa,
Não pagar, ser trapaceiro,
Eis os requisitos básicos
Do político brasileiro.
Fazer tudo por dinheiro,
Detestar pessoa séria,
Não importar se o povo,
Tá morrendo na miséria.
Ao escutar falar dela,
Achar que isso é pilhéria.
Se a fome deletéria
Castiga um desempregado,
Ao saber dessa notícia
Fingir-se penalizado,
Porém, quando for comer,
Não lembrar do esfomeado.
Senador ou deputado
Quem quer ser, vai se tornar
Graduado em trambicagem,
Pós-graduado em roubar,
Um mestre em negociata,
E doutor em subornar.
Nessa escola quem entrar
Sai de diploma na mão,
Um pós-doutor em desvio,
Propina e roubo a nação
PHD em escândalo,
Gênio da enganação.
De superfaturação
Terá aula em abundância,
Passar o povo pra trás,
Não importa a circunstância,
Chefiar quadrilha e máfia
De bingo e de ambulância.
Jamais medirá distância
Pra fazer maracutaia,
Ou contratar cafetina
E puta de mini-saia
Pra na mulher do casal
No prostíbulo, botar gaia.
Ignorar qualquer vaia
Ou aceitá-la sorrindo,
Estar morrendo de raiva,
Porém, andar se abrindo,
Alguém lhe jogar um ovo,
Fingir que é aplaudindo.
Aprender viver fugindo
Do povo que lhe procura,
Nunca apresentar projetos
De incentivo à cultura,
Odiar sempre a verdade
Amar a mentira pura.
Na câmara ou prefeitura,
Em todos dois empregar
O filho, o sogro e a sogra
Neto e genro colocar
Para receber dinheiro,
Sem precisar trabalhar.
Topar sempre viajar
Em viagem planetária,
Pra triplicar o salário,
Só embolsando diária,
Fazendo a população
Brasileira de otária.
Não ver a vida precária
Do menor abandonado,
Dos moradores de rua
E de um jovem drogado,
De tanto trabalhador
No país desempregado.
Ficar muito indignado
Com roubo e enrolação,
Se assaltarem o dinheiro
Do erário da nação
Denunciar a justiça,
Sendo você o ladrão.
Ser contra a corrupção
Só que aparentemente,
Criticar sempre os ladrões
E posar de inocente
Mas, dentro dos gabinetes,
Roubar mais que serpente.
Pra imprensa e toda gente
Claramente demonstrar
Que não quer como colega
Quem não seja exemplar,
Porém, no voto secreto,
Jamais o deixar cassar.
Destemido a plagiar
Projetos do companheiro,
Ser sócio de várias tramas
De lavagem de dinheiro,
Quando perder nas pesquisas Contratar um marqueteiro.
Gatuno, rato, ladrão,
Biltre, larápio, indecente.
Calhorda, abjeto, infame,
Enganador, prepotente,
Vêm formando os governos,
No Brasil, infelizmente.
Enrolar, ser trambiqueiro,
Gostar de fazer promessa,
Não pagar, ser trapaceiro,
Eis os requisitos básicos
Do político brasileiro.
Fazer tudo por dinheiro,
Detestar pessoa séria,
Não importar se o povo,
Tá morrendo na miséria.
Ao escutar falar dela,
Achar que isso é pilhéria.
Se a fome deletéria
Castiga um desempregado,
Ao saber dessa notícia
Fingir-se penalizado,
Porém, quando for comer,
Não lembrar do esfomeado.
Senador ou deputado
Quem quer ser, vai se tornar
Graduado em trambicagem,
Pós-graduado em roubar,
Um mestre em negociata,
E doutor em subornar.
Nessa escola quem entrar
Sai de diploma na mão,
Um pós-doutor em desvio,
Propina e roubo a nação
PHD em escândalo,
Gênio da enganação.
De superfaturação
Terá aula em abundância,
Passar o povo pra trás,
Não importa a circunstância,
Chefiar quadrilha e máfia
De bingo e de ambulância.
Jamais medirá distância
Pra fazer maracutaia,
Ou contratar cafetina
E puta de mini-saia
Pra na mulher do casal
No prostíbulo, botar gaia.
Ignorar qualquer vaia
Ou aceitá-la sorrindo,
Estar morrendo de raiva,
Porém, andar se abrindo,
Alguém lhe jogar um ovo,
Fingir que é aplaudindo.
Aprender viver fugindo
Do povo que lhe procura,
Nunca apresentar projetos
De incentivo à cultura,
Odiar sempre a verdade
Amar a mentira pura.
Na câmara ou prefeitura,
Em todos dois empregar
O filho, o sogro e a sogra
Neto e genro colocar
Para receber dinheiro,
Sem precisar trabalhar.
Topar sempre viajar
Em viagem planetária,
Pra triplicar o salário,
Só embolsando diária,
Fazendo a população
Brasileira de otária.
Não ver a vida precária
Do menor abandonado,
Dos moradores de rua
E de um jovem drogado,
De tanto trabalhador
No país desempregado.
Ficar muito indignado
Com roubo e enrolação,
Se assaltarem o dinheiro
Do erário da nação
Denunciar a justiça,
Sendo você o ladrão.
Ser contra a corrupção
Só que aparentemente,
Criticar sempre os ladrões
E posar de inocente
Mas, dentro dos gabinetes,
Roubar mais que serpente.
Pra imprensa e toda gente
Claramente demonstrar
Que não quer como colega
Quem não seja exemplar,
Porém, no voto secreto,
Jamais o deixar cassar.
Destemido a plagiar
Projetos do companheiro,
Ser sócio de várias tramas
De lavagem de dinheiro,
Quando perder nas pesquisas Contratar um marqueteiro.
Gatuno, rato, ladrão,
Biltre, larápio, indecente.
Calhorda, abjeto, infame,
Enganador, prepotente,
Vêm formando os governos,
No Brasil, infelizmente.
Varneci Santos do Nascimento é Baiano de Banzaê, católico praticante, autor de mais de 120 folhetos de cordel.
Postado pelo Lobo do Mar
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