Por Arlindo Montenegro
Novo, velho, bonito, feio, honesto, ladrão, filius
familiae, fidaputa, rico, pobre... Os rótulos estão aí para designar o que o
invólucro contém. Servem para limitar a face e a essência, utilidade ou recusa
diante de coisas e pessoas. Cada rótulo está envolvido pela propaganda, que
direciona proximidade, afastamento, desejo de posse ou aversão.
No que diz respeito à rotulagem de pessoas, ideias,
escolas filosóficas, crenças, atitudes, a engrenagem mental desanda ou fica
travada. É preciso trabalho semelhante a buscar agulha no palheiro. Como a arte
de desmontar o brinquedo, que mobiliza algumas crianças para entender o segredo,
o íntimo, a função de cada peça contida na coisa.
Os adultos comuns parecem ter perdido o sentido da
curiosidade, do saber, da reflexão, das certezas fundamentadas, da liberdade
mental sem culpas. Antes de antigamente alguns adultos ensinavam que “quem vê
cara não vê coração” ou que “nem tudo que reluz é ouro”, “nem tudo que balança,
cai...” Isto funcionava como incentivo para buscar entender a natureza, a
essência por trás da fachada, o movimento dos bastidores.
Parece mais “seguro” seguir a manada sem importar
quem a conduz para os variados destinos. Passamos pela vida, envolvidos em
rótulos. Reagimos como manda a propaganda criada para limitar a liberdade de
pensar e agir. Desde a concepção vem o treinamento para a intimidade e
aceitação incondicional dos cheiros, sabores, toques, visões, rações que
alimentam os sentimentos e mais tarde vão colorir o rótulo social.
Alguns assuntos históricos desfigurados por
interesses de castas e tribos atuam na lavagem cerebral de grupos rotulados
apenas por seus aspectos de crueldade e insanidade. A incoerência e a
hipocrisia estão no modo, nas cores e nas justificativas, no silêncio sobre uns
e barulho ensurdecedor sobre outros. Vale lembrar que a mentira repetida muitas
vezes, funciona como censura para esconder a verdade.
Quando a gente fala de nazismo, aparecem as imagens
do bigodinho de Hitler, os gestos dramáticos e o suplício dos judeus relatado
como a maior das tragédias humanas. Omitem-se os antecedentes da revolução
bolchevique que inaugurou a mais sangrenta, cruel e implacável ditadura,
alicerce da forma de governo coletivista que fundamenta o atual globalismo e
suas guerras, aumentando a cada instante as montanhas de cadáveres.
Ficam camufladas; pouca gente entende a associação
íntima dos rótulos de “nova ordem”, “homem novo”, “governo mundial”, “Nações
Unidas”, “CFR”, “Instituto Tavistock”, “FMI”, “Banco Mundial” e outras
“respeitáveis” instituições, todas criadas pelos mesmos que idealizaram e
financiaram o comunismo e em seguida o nazismo.
As intenções verdadeiras ficam escondidas nos
bastidores, com rótulos associados à “paz”, “direitos humanos”, “convivência
pacífica”, “garantias financeiras e comerciais”, “combate à drogas”, “tratados
comerciais”, “tudo pelo social”, “democracia”, “direitos de minorias” – todo um
arsenal de sofismas. Tudo para ser utilizado no discurso, nas promessas que
reelegem pseudo heróis, os que desprezam o heroísmo dos que trabalham e
constroem, obrigados a manter o novo estado feudal fascista.
Este “novo estado internacionalista”, rotulado de
“globalismo”, esconde a eliminação das fronteiras econômicas após impedir a
construção de economias nacionais independentes e soberanas, baseadas na
exploração de riquezas territoriais, poupança e administração competente. Como
aponta G. Edward Griffin: “Através do CFR -Council on Foreign Relations, (os
Rockfeller, Morgan, Rothschild…) estavam à frente, na construção de um governo
mundial, cujos princípios seriam o socialismo e o feudalismo. Eles não
duvidavam que seus parceiros em outros países estariam no controle”.
E diz mais: “O sistema financeiro mundial
controlado pela Reserva Federal – que não tem reservas, nem é federal – deve
ser abolido pelas seguintes razões:
● É incapaz de seus objetivos estabelecidos
● É um cartel operando contra os interesses
públicos
● É o supremo instrumento da usura
● Gera os impostos mais injustos
● Promove a guerra
● Desestabiliza a economia
● É um instrumento de totalitarismo
Somente a verdade, semeada incansavelmente, poderá
romper as cadeias que escravizam a humanidade.
Arlindo Montenegro é Apicultor.
Comento
No meio de tudo isto, esta bandalheira sórdida, ainda particularmente aqui temos os cartões corporativos, o mais perfeito instrumento para desviar o erário público, e usar na forma mais estúpida da compra de joias carros de luxo.
Ainda no nosso país , ou ainda o país dos petralhas o "BOLSA FAMÍLIA", A MOEDA MAIS EFICIENTE DA COMPRA DE VOTO DO PLANETA TERRA.
Não podemos esquecer a carga de impostos em torno de 48% que é a maior do mundo globalizado. O Imposto de Renda por exemplo descontado em folha, principalmente do funcionalismo público, não é simples imposto, é um assalto ao pobre funcionário que vê seu salário reduzido pela metade, sem saber o que fazer ou a quem recorrer.
Postado pelo Lobo do Mar
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