Na VEJA.com:
A Petrobras viu seu lucro despencar 17% nos três primeiros meses do ano, segundo o balanço trimestral divulgado na noite desta sexta-feira. A empresa lucrou 7,69 bilhões de reais no período, ante 9,2 bilhões de reais registrados no primeiro trimestre de 2012. No quarto trimestre do ano passado, o resultado líquido da empresa havia ficado em 7,7 bilhões de reais. Apesar da queda, a receita da petrolífera avançou 10%, para 72,53 bilhões de reais no trimestre.
A estatal atribuiu o resultado à queda na produção de petróleo. “A produção de óleo diminuiu devido ao maior número de paradas e ao declínio natural da produção dos campos, parcialmente compensada pelo crescimento de produção proporcionado pelos novos sistemas”, disse a empresa, em comunicado. A empresa citou ainda os aumentos dos preços dos combustíveis (os reajustes de 5,4% para o diesel e 6,6% para a gasolina, em 30 de janeiro, e o novo aumento de 5% do diesel, em março) como fatores relevantes para impulsionar a receita da companhia.
A Petrobras citou ainda que houve redução de despesas operacionais ao longo do trimestre, ajudando a levantar em 36%, para 16,231 bilhões de reais, o Ebitda ajustado da empresa, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Contudo, na comparação com o primeiro trimestre de 2012, o Ebitda apresentou queda de 2%.
Produção
A produção total da Petrobras caiu 5% no 1º trimestre, para 2,3 milhões de barris por dia. O volume de petróleo e LGN produzido no período recuou 8%, para 1,9 milhão de barris por dia, enquanto a produção de gás natural teve alta de 10% no 1º trimestre, para 400 mil barris por dia. A importação de petróleo e derivados pela empresa subiu 13%, para 860 mil barris por dia. Já as exportações caíram 43% no período, para 406 mil barris diários.
A produção total da Petrobras caiu 5% no 1º trimestre, para 2,3 milhões de barris por dia. O volume de petróleo e LGN produzido no período recuou 8%, para 1,9 milhão de barris por dia, enquanto a produção de gás natural teve alta de 10% no 1º trimestre, para 400 mil barris por dia. A importação de petróleo e derivados pela empresa subiu 13%, para 860 mil barris por dia. Já as exportações caíram 43% no período, para 406 mil barris diários.
Carta aos acionistas
Em carta direcionada aos acionistas, publicada junto com o balanço, a presidente Graça Foster tentou tranquilizar o mercado em relação ao fraco desempenho da companhia nos últimos trimestres. “Tenho dito que a melhora do nosso fluxo de caixa não deve ocorrer somente em função de aumentos de preços, mas também de nossa eficiência operacional e da busca pela excelência em custos. Sem dúvida que os aumentos são importantes e nós continuamos comprometidos com a busca da convergência com os preços internacionais, conforme demonstrado nos reajustes recentes. No entanto, igualmente importante, é a melhoria da nossa eficiência nas atividades operacionais e nos dispêndios com projetos de investimento”, disse.
Em carta direcionada aos acionistas, publicada junto com o balanço, a presidente Graça Foster tentou tranquilizar o mercado em relação ao fraco desempenho da companhia nos últimos trimestres. “Tenho dito que a melhora do nosso fluxo de caixa não deve ocorrer somente em função de aumentos de preços, mas também de nossa eficiência operacional e da busca pela excelência em custos. Sem dúvida que os aumentos são importantes e nós continuamos comprometidos com a busca da convergência com os preços internacionais, conforme demonstrado nos reajustes recentes. No entanto, igualmente importante, é a melhoria da nossa eficiência nas atividades operacionais e nos dispêndios com projetos de investimento”, disse.
Segundo Graça, os resultados estão dentro do que era esperado pela empresa. “Estamos fazendo nosso dever de casa e os resultados vêm ocorrendo conforme planejado. Acompanho incansavelmente, junto com os diretores, gerentes executivos e suas lideranças, o andamento de nossos projetos de investimento e programas estruturantes”, afirmou a executiva.
Venda de ativos
A Petrobras anunciou, no início deste ano, a intenção de vender 9,9 bilhões de dólares em ativos para reforçar sua posição de caixa. Um deles, a refinaria de Pasadena, no Texas, correu o risco de ser vendido por 180 milhões de dólares, sendo que a estatal havia pago nada menos que 1,2 bilhão de dólares em sua aquisição. Depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que investigaria a operação, a empresa desistiu da venda.
A Petrobras anunciou, no início deste ano, a intenção de vender 9,9 bilhões de dólares em ativos para reforçar sua posição de caixa. Um deles, a refinaria de Pasadena, no Texas, correu o risco de ser vendido por 180 milhões de dólares, sendo que a estatal havia pago nada menos que 1,2 bilhão de dólares em sua aquisição. Depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que investigaria a operação, a empresa desistiu da venda.
POSTADO PELO LOBO DO MAR
Nenhum comentário:
Postar um comentário