segunda-feira, 24 de junho de 2013

CADA MÉDICO É UM AGENTE DE CUBA, INFILTRADO NO PAÍS!


Cuidado conosco, Médicos Cubanos. Estamos Atentos!!


Por Milton Pires

Meus caros colegas médicos, quer dizer que agora resolvemos ficar “brabos”? É isso? Depois da segunda vez que uma ex-terrorista, eleita por um partido que recebeu as FARC em Porto Alegre, que tentou comprar o Congresso inteiro, adepta de uma revolução na América Latina, resolveu afirmar que vai trazer milhares de médicos estrangeiros, nós “resolvemos” ficar brabinhos??

Nós passamos toda a década de 70 e 80 cantando Chico Buarque, viajando para congressos de estudantes de medicina com camisetas do Che Guevara, e agora estamos brabos? Nós ajudamos com toda força a criar no Brasil um sistema de saúde que atende traficantes, estupradores e assassinos com tudo pago pelo resto do país,  e agora estamos revoltados??

Passamos toda a década de 80 e 90 votando nesses bandidos do Partido-Religião que agora governa o Brasil, ajudamos a “aparelhar” todos os sindicatos médicos, colocamos dentro de secretarias municipais de saúde colegas nossos estelionatários que criaram fundações inconstitucionais, entregamos o controle dos hospitais às enfermeiras, aceitamos trabalhar em condições caninas, e agora estamos indignados?

Nós queremos agora fazer esse  movimento das ruas, desencadeado pela própria esquerda para recolocar Lula no poder em 2014,  se transformar num “Fora Dilma”? Somos nós que aceitamos fazer plantões atendendo sozinhos em 12h mais de 120 pessoas em escolinhas transformadas em pronto-atendimentos? Fomos nós que aceitamos dentro dos conselhos regionais de medicina, gente que tem a Dilma como amiga da década de 60?

Vocês realmente tem certeza que somos nós que estamos “brabinhos” por causa da vinda dos colegas de Cuba? Nós, que suspendíamos  matrícula na faculdade de medicina na década de 80 para viajar para Cuba? Nós que temos como colegas queridos o Dr. Henrique Fontana, Dr. Palocci, Dr. Padilha..e tantos outros..nós estamos “furiosos” com a Dilma?? Somos nós que aceitamos um sistema de saúde em que a União, ao contrário dos estados e municípios, não precisa ter definida em  lei a sua parcela de contribuição?? Somos nós, que aceitamos viajar fazendo “ambulância-terapia” com pessoas morrendo lá dentro que estamos irritados com o governo federal??

Vocês vão querer me convencer de que nós temos realmente condições morais de nos mostrar “furiosos” perante à nação brasileira  por causa de Cuba quando sequer temos um plano de carreira? Nós, que precisamos debater furiosamente para o Congresso aprovar uma lei dizendo que “ato médico deve ser praticados por médicos e não por astronautas ou artistas plásticos?” Nós, que aceitamos dentro de nossa própria classe o surgimento de uma ralé capaz de fazer qualquer coisa por um cargo de chefia e uma função gratificada num hospital público, estamos revoltados com a presidente da república? 

Nós, que vivemos num país onde uma prostituta não aceitaria trabalhar com pagamento fixo no final do mês feito pelo poder público, nem com dinheiro de uma cooperativa de trabalhadoras do sexo (UNIPROST) estamos brabos por causa dos médicos que vão chegar de fora.?? Nós que precisamos ser lembrados por colunistas desportivos do “nosso juramento de médico” estamos irritados com a suprema autoridade do país??

Por favor, meus colegas, há um ponto a partir do qual uma classe (se é que ainda somos uma classe; e não um bando) desce tanto na sua moral que nada mais pode ser feito...

Vamos parar com essa de “ficarmos brabos no Facebook” e anunciar ao país uma greve geral ou vamos fazer o que sabemos fazer melhor – calar a boca e continuar trabalhando!

Nós não temos mais moral para fazer outra coisa há muito tempo...


Milton Pires é Médico.

COMENTO

Na Venezuela existe 5.000 cubanos disfarçados de médicos e de outros profissionais, inclusive a segurança do Maduro é feita só por Cubanos, assim como era a de Hugo Chaves. Isto representa um grande perigo para nossa frágil Democracia!!!

Evolução das Manifestações: a previsão impossível


Por Gelio Fregapani

É bonito ver uma multidão empolgada. Há uma sensação de união, da luta por um ideal, de onipotência, mas nunca se sabe o rumo que ela vai tomar.
A psicologia das multidões foi estudada por Gustave Le Bom, que nos legou preciosos conhecimentos, úteis para quem pensa que um dia poderá ter que conduzir ou controlar alguma.

Ensina ele: “Uma massa é como um selvagem; não está preparada para admitir que algo possa ficar entre seu desejo e a realização deste desejo. Ela forma um único ser e fica sujeita à lei de unidade mental das massas. As personalidades individuais desaparecem e o mais eminente dos homens dificilmente supera o padrão dos indivíduos mais ordinários. Ela não pode realizar atos que demandem elevado grau de inteligência. Numa multidão ensandecida é a estupidez, não a inteligência, que é acumulada. O sentimento de responsabilidade que controla os indivíduos desaparece completamente. Todo sentimento e ato são contagiosos. O homem desce diversos degraus na escada da civilização. Isoladamente, ele pode ser um indivíduo; na massa, ele é um bárbaro, isto é, uma criatura agindo por instinto. A multidão não constrói. Só tem força para destruir”.

Quando Le Bom descreveu a multidão, a sociologia científica (não ideológica) ainda não tinha identificado o estereótipo das ações das classes sociais, considerava-se que nas multidões predominariam os elementos da classe dos excluídos, cuja tradicional imprevidência e irresponsabilidade os conduziriam a destruir tudo. Quando predominam indivíduos de classe média pode haver alguma diferença no comportamento.

Apesar disto presenciamos a baderna em vários locais do País. Quebram prédios. Prejudicam o trânsito. Atacam a Polícia para obrigá-la a revidar. Já era de se esperar que numa multidão houvesse baderneiros e ladrões, mas quando foram presos vários baderneiros declararam que receberam dinheiro para criar desordem. Verificou-se que alguns outros trabalhavam no próprio palácio do Governo, indicando que alguma facção governamental pode estar envolvida na criação e organização dos presentes movimentos.

Como teria começado

O primeiro a convocar uma “manifestação” teria sido o Zé Dirceu. Depois tivemos os “esculachos”, organizados pelos esquerdistas radicais, que não foram adiante por falta de apoio popular. As manifestações que estamos presenciando teriam sido montadas e organizadas nos centros acadêmicos controlados por movimentos ideológicos de extrema esquerda, principalmente nos diretórios das Faculdades de Filosofia. Na orientação esquerdista certamente providenciaram para que não fosse uma manifestação totalmente pacífica.

Foi fácil sentir as digitais do grupo organizador; A especialidade número um das esquerdas radicais é incitar as massas O pretexto para as manifestações foi incoerente e inconsistente e não mobilizou as classes trabalhadoras, pois trabalhadores recebem vale transporte, mas foi suficiente para juntar universitários indignados com a corrupção e a politicagem. Entediados com a vida fácil, mas cheios de vigor, agarraram a oportunidade de romper com a covardia oficial (do não reaja) e sair em busca de um “Santo Graal”.


Pronto! Começou! Dilma se reúne hoje com governadores e prefeitos das capitais. Mas, antes, ela se encontra com os gênios do Movimento Passe Livre.

Olhem aqui: pouco me importa, nos sete anos deste blog, que se completam hoje, ficar como um Diógenes a segurar a lanterna. Não consigo achar isto bom: Dilma se encontra hoje com todos os governadores e prefeitos de capitais. Vai falar com alguns milhões de votos — de que ela também é portadora. Antes, no entanto, recebe aquele celeiro de Schopenhaueres e Kants do Movimento Passe Livre. Não me peçam para vibrar com isso. Quando uma tese aloprada como a da gratuidade total dos transportes põe de joelhos a ordem democrática, algo está bastante errado — além da evidente coleção de ineficiências e desmandos da política e do estado brasileiros. Ainda voltarei ao tema mais tarde. Não me peçam para vibrar com isso. Leiam o que informa a Folha
Na busca de atender a “voz das ruas” e reduzir o desgaste provocado pelas manifestações na imagem do governo e do país, a presidente Dilma reúne hoje com 27 governadores e 26 prefeitos de capitais para tentar fechar um pacote de medidas nas áreas da saúde, educação, mobilidade urbana e transparência. Antes do encontro, ela deve receber lideranças do MPL (Movimento Passe Livre), que deflagrou a onda de protestos pelo país. Além das medidas, o governo também passou a avaliar fazer uma reforma ministerial durante o recesso do Congresso, no mês de julho –mas a decisão não foi tomada.
Segundo a Folha apurou, a ordem da presidente à sua equipe é fechar medidas concretas já na reunião de hoje e nos próximos dias. A avaliação do Planalto é que, se os agentes públicos ficarem só no discurso, as manifestações vão continuar país afora. A pressa do Palácio do Planalto está relacionada ainda a pesquisas reservadas feitas por partidos aliados que já registram novas quedas na aprovação de Dilma. A última pesquisa do Datafolha mostrou recuo de oito pontos na sua aprovação.
O governo vai anunciar aos governadores e prefeitos a criação de mais 2.000 vagas para médicos-residentes e um plano de construção de hospitais e compra de equipamentos hospitalares no país. As novas vagas para residência terão anúncio oficial amanhã. O Ministério da Saúde também vai lançar o programa Mais Médicos Brasil, para trazer profissionais formados no exterior.
   

POSTADO PELO LOBO DO MAR

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