Não há perspectivas políticas otimistas de que Dilma Rousseff da Silva deixe de ser uma passageira da agonia de um Titanic que tem a pretensão de presidir. O fato de o ex-Presidente Lula da Silva cometer mais uma de suas pragmáticas mentiras, alegando que Dilma tem 150% de apoio do PT (e, se precisar, terá 200%), é mais um sinal da flagrante instabilidade política da falsa gerentona que ocupa o trono do Palácio do Planalto.
Também virou uma obsessão de Lula negar que tenha intenções de disputar a Presidência em 2014. No entanto, usando sempre de suas metáforas futebolísticas, como craque da mistificação, Lula brincou ontem que quer voltar a jogar futebol: “Mas que Felipão não o quer”. Indiretamente, Lula admitiu que tem alguém acima dele que não concorda com seu retorno. Assim, o presidente virtual do Brasil terá de se conformar com a candidatura ao Senado por São Paulo, a fim de resguardar a imunidade parlamentar e o foro privilegiado para eventuais encrencas judiciais.
Classificar de “maravilhosa” a relação entre a brizolista histórica Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores vai além da costumeira esquizofrenia política de Lula – que sempre interpretou a realidade conforme suas conveniências pessoais e pragmatismo de eterno sindicalista de resultados. Pior que a relação com o PT (que nunca engoliu Dilma) é o relacionamento dela com o PMDB – partido eternamente governista que faz todos os governos reféns, desde que o General João Batista de Figueiredo deixou o poder, em 1985, saindo pela garagem do Palácio do Planalto.
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