POR CARDOSO LIRA
Por Jorge Serrão –
Pouco importa o que Luiz Inácio Lula da Silva e sua Presidenta Dilma Rousseff discutiram, ontem à noite, em reuniãozinha secreta, em Brasília. O fato objetivo é que Lula – ainda em delicado tratamento pós-câncer – tem se sentido abatido e cada vez mais nervoso com os rumos de desgaste do governo, na economia e, sobretudo, na péssima condução política. O papo entre criador e criatura foi tenso – como uma daquelas brigas caseiras, tipo baixaria, de pai irado com a filha rebelde.
Objetivamente, três assuntos tiram o sono de Lula. Primeiro, o risco de explodirem revelações comprometedoras contra ele, como refugo da tal “espionagem” norte-americana. Segundo, Lula teme que a nova onda das passeatas provoque ainda mais desgaste à imagem de Dilma, inviabilizando sua reeleição. Terceiro, Lula só aceita tirar Guido Mantega do Ministério da Fazenda para colocar Henrique Meirelles - mas o homem-forte da Friboi (qual deles mesmo?) só aceita o cargo se tiver carta branca para agir, sem Dilma interferir, no que ela reluta.
Por fim, Lula se preocupa com a falta de jogo de cintura de Dilma para evitar a guerra entre PMDB e PT – que pode melar todo o projeto de perpetuação no poder. Como o líder peemedebista Eduardo Cunha é hoje um fator de desestabilização da relação entre os partidos, os petistas partem para a suicida articulação com demais aliados para tentar neutralizar o PMDB. Como vai ser difícil tal façanha dar certo, o governo deve se preparar para novas e “surpreendentes” derrotas no Congresso.
Sempre seguro de si, o fato novo é que Lula nunca esteve com tanto medo como agora. E a reação ao temor pode levá-lo a tomar decisões erradas e precipitadas – como a de voltar a disputar o Palácio do Planalto, sem condições ideais de saúde, carente de voz para longos discursos e com a imagem bem distante dos 83% de popularidade de quando deixou (?) o governo.
Dane-se o avião Venezuelano?
A Inteligência Militar já avalia se é mesmo verdadeira a informação que circula no Facebook sobre o desembarque de venezuelanos segunda-feira à noite, no Mato Grosso do Sul.
Eis o relato resumido que rola pelas redes sociais:
“Ao fazer conexão no aeroporto de Campo Grande por volta das 20 horas , me deparei com esse mostrengo da força aérea Venezuela em pleno aeroporto brasileiro descarregando muita bagagem, até ai tudo bem, entrei no saguão pra pegar o voo pra SP e me deparo com mais de 200 venezuelanos com caras de terrorista acompanhados de uns 6 soldados fardados".
“Pois bem, de repente de minha janela observo estes que aparentavam mais alta patente e maldade saindo por uma porta especial , e se dirigindo pra o seu avião venezuelano , achei muito estranho e uma aeromoça me disse que outros mais haviam partido em outro voo pra local desconhecido".
“Essa foi a ultima foto , eles chegando no avião cargueiro , agora pra onde foram eles e pra onde foram os outros nos voos domésticos e por quê?”
Obama sabe tudo
O aloprado Mercadante ameaça o Congresso.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acha que o eleitor vai "cobrar caro" do Congresso se uma reforma política não for feita com participação popular por meio de um plebiscito. Diz também que a articulação política do governo com o Congresso "precisa" de mudanças. Em entrevista à Folha e ao UOL, o petista, que hoje é o articulador mais próximo da presidente Dilma Rousseff, faz uma previsão de "renovação forte" no Poder Legislativo na eleição de 2014 no caso de o Congresso se recusar a melhorar o sistema político.
Mercadante expressa em público o que em Brasília é comum ouvir nos bastidores: o Planalto está jogando para o Congresso a responsabilidade pela falência em certos aspectos do modelo de representação política no país.Dilma Rousseff quer construir uma narrativa na qual ela fez propostas para atender aos protestos das ruas, mas o Poder Legislativo não teve a mesma sensibilidade.
Ao falar sobre a atuação do governo no Congresso, Mercadante recomenda: "A articulação política do governo precisa ter muito mais a participação dos ministros. Os ministros precisam ter mais presença no Congresso". Sobre a liberação de emendas ao Orçamento feitas por deputados e por senadores, diz que "atrasou mesmo" e "é um erro político" da administração. "Tem que respeitar o mandato parlamentar." A seguir, trechos da entrevista:
POSTADO PELO LOBO DO MAR
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