Por Cardoso Lira
Os poetas repentistas Jorge Macedo e Daniel Olímpio glosam o mote “Nenhum dorme uma noite atrás da grade e nem devolve um centavo pra Nação”.
O Brasil esmaga o PT ou ele esmaga a democracia.
O PT escolheu o caminho do qual nunca afastou, a não ser para fingir ser democrata. O caminho escolhido é a volta aos braços do do Movimento dos Sem Terra, do Movimentos dos Assentados de Barragens, do Movimento do Passe Livre, da Via Campesina, do Conselho Indigenista Missionário, de todos estes coletivos socialistas, muitos deles foras da lei e que atacam direitos como a propriedade privada, o lucro, a liberdade de imprensa. Ontem Lula esteve no Foro de São Paulo, que reúne toda a esquerda latino-americana e reafirmou esta guinada contra a democracia e, não duvidem, contra o Estado de Direito. Chegou a hora dos partidos, como um todo, fazerem oposição ao PT e esmagar a cabeça desta praga que assola o país desde 2002. Eles vão fazer de tudo para ficar no poder. É hora de expulsar a escória mensaleira, corrupta e antidemocrática da Presidência. Leiam, abaixo, a linha que o PT vai adotar em 2014. Leiam com atenção a matéria do Estadão.
Cerca de 30 pessoas (??????) fizeram manifestação na tarde deste sábado (3) em frente ao Hotel Jaraguá, no centro de São Paulo, onde ocorre a reunião do Foro de SP. Segundo a Polícia Militar, o ato foi pacífico. Os manifestantes gritaram palavras de ordem como "Fora PT", contra o comunismo e chamaram o ex-presidente Lula de ladrão.Também houve gritos de protesto contra a presidente Dilma Rousseff.
O bioquímico Daniel Guissa disse que o ato foi organizado por meio do Facebook."Nossa intenção é fazer um ato pacífico, sem nenhum tipo de confronto. Mesmo se houvesse algum tipo de depredação, a ideia era que nós nos dispersássemos." Um grupo de estudantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) chegou a gritar contra os manifestantes. "Fora capitalistas, a América Latina vai ser toda socialista", diziam eles. Mesmo assim, integrantes dos dois grupos chegaram a conversar entre si. O ato terminou por volta das 16h15. (Folha Poder)
Por Jorge Serrão –
Por que o brasileiro demora tanto a agir contra as coisas erradas – ou, na maioria das vezes, nem reage? Por que o brasileiro prefere se comportar de maneira indiferente diante de problemas e não se dá ao trabalho de pensar ou antecipar soluções?
Por que ficamos PTs da vida, ensaiamos reações verbais, gestuais ou até por escrito, nos mundo virtual, mas temos tanta dificuldade de persistência até que as coisas certas, a verdade e a justiça tomem superem os vícios, os preconceitos, os erros e as injustiças?
Semana passada, o Papa Francisco nos brindou com vários exemplos. Ensinou como um estadista deve pregar a mudança Política. Demonstrou ser humano, humilde, tolerante, solidário e participativo, muito além da simples e batida fórmula da liberdade, igualdade e fraternidade – muito evocada e quase nunca seguida. Acima de tudo, Francisco indicou que vale a pena seguir o exemplo de Jesus Cristo, sem meras prédicas, mas com um mínimo de vontade prática.
“Excelente” – como diria o cínico Montgomery Burns, o bilionário canalha de Springfield, patrão do Homer Simpson. Todo mundo amou o que o Francisco disse na Jornada Mundial da Juventude de 2013, na paradisíaca São Sebastião do Rio de Janeiro. Aliás, a recente JMJ, no futuro, será considerada um dos marcos de transformação da humanidade (claro, se os complexos e complicados filhos de Deus derem uma efetiva colaboração).
O papa foi pop, mas se foi, com uma lista de graves problemas para resolver no Vaticano – onde a maré não anda boa para os filhos do pescador Pedro... E a maioria dos brasileiros voltou à velha rotina apática de sempre. Será que nos falta amor, fé e esperança para fazer as coisas certas? Não é possível que sejamos escravos submissos diante de tanta coisa errada, que nunca se conserta, o que só amplia a margem dos erros ao inimaginável infinito.
Em maior ou menor escala, os jovens continuam protestando nas ruas. Mas o clima é daquela velha frase do João Saldanha: “Quem reclama já perdeu”... Os protestos continuam muito centrados na constatação de problemas – e não na indicação de soluções objetivas, corretas, pragmáticas, para serem adotadas na hora certa, de preferência imediatamente.
Continuamos submetidos à ditadura do Governo do Crime Organizado. O Capimunismo tupiniquim, além da corrupção de todos os valores e espécies, produz novas formas de controle social – sempre seguindo as diabólicas receitinhas copiadas da Matriz que controla nossa periferia simbólica.
Alguém já parou para pensar sobre o real significado do mais recente instrumento de controle social em fase de ampliação, o tal do Cadastro Positivo? Por que devemos aceitar a imposição de um instrumento que vai controlar quem tem a obrigação de ser honesto e cumprir com as obrigações econômicas? Cadastro Impositivo é sacanagem...
Já somos monitorados de várias formas. Mas, agora, o sistema econômico vai nos impor mais uma condicionante para o simples ato de fazer compras. Além disso, estaremos consentindo que nosso padrão de consumo seja monitorado e classificado. E quem não for “positivo”, por extensão, será classificado pelo sistema como “negativo” ou propenso a ser negativado, o que oferece risco ao crédito (que tanto lucro dá aos bancos na terra dos juros, taxas e burocracias absurdas).
A privacidade já foi para o saco há muito tempo. O controle social avança, e a ditadura dos FDPs persiste, já que o Governo do Crime Organizado continua impune e sem previsão de quando será punido, superado e substituído por um sistema Político com valores verdadeiros.
Enfim, vamos pegar a velha toalhinha e seguir em frente no enxugamento do gelo, enquanto a crise econômica (que promete ser a maior e mais imprevisível da História) promete esquentar, infernalmente...
Entre entender a atender...
Se tiver saco, releia o artigo: Até quando seremos tão canalhas?
Um comentário:
Lula e a mentira do FMI.
Maílson da Nóbrega recupera, na Veja desta semana, um pedaço da história recente, em que as mentiras de Lula tornaram-se verdades absolutas. Uma delas é a cantilena do ex-presidente sobre o pagamento da dívida ao FMI. " A mesma obsessão que eu tinha de não pagar aluguel. Eu tinha que acabar com o FMI, de não ter dívida com o FMI", relata Lula em um recente livro chapa-branca escrito por Emir Sader, o sociólogo empresário, que cobra seus honorários irregulares da EBC por meio de uma Sader Participações, violando o estatuto do funcionário público.
Segundo Maílson, o pagamento da dívida nada teve de excepcional, pois o Brasil sempre foi um bom pagador e sempre honrou seus compromissos. O que havia, à época, era uma conjuntura favorável à antecipação da quitação. Tanto é que Filipinas, Tailândia e Rússia fizeram isso antes do Brasil. O nosso país tinha reservas para tal e Lula, espertamente, misturou a antecipação ao FMI com o pagamento da dívida externa. Um mentira sem precedentes.
O Brasil continua com um grande dívida externa, de U$ 325 bilhões, inclusive ao FMI, uma dívida que o PT só fez aumentar. A diferença é que as nossas reservas estão em U$ 380 bilhões, graças as exportações de commodities. Lula, o grande mentiroso, deveria ter vergonha de colocar o fato em livro. Mas vergonha não faz parte do caráter de Lula, muito antes pelo contrário.
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