quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PT está afundando a Petrobras.


por cardoso lira

Em 2001, a plataforma P 36 afundou e se transformou em ícone da campanha de Lula à presidência. Tinha custado em torno de U$ 400 milhões e produzia 6% do petróleo do país. Os prejuízos calculados pela perda de produção ultrapassaram U$ 1 bilhão. Hoje, em 6 meses, o congelamento do preço da gasolina e do diesel já deu um prejuízo de U$ 15 bilhões ao país, em déficit na balança comercial. É a gestão petista afundando a maior empresa do Brasil.
Hoje os jornais, em colunas e editoriais, registram que a Petrobras tem uma defasagem próxima de 25% no preço da gasolina. E o governo não autoriza aumento de preços com medo de perder a popularidade que lhe resta. O PT agiu assim com a empresa desde que chegou ao poder. Aparelhou cada poço de petróleo, cada bomba de gasolina, cada saco de fertilizante operado ou produzido pela empresa.
Apenas um exemplo: o diretor da Petrobras Biocombustíveis é Miguel Rossetto, um ex-deputado, cuja origem é um sindicato de metalúrgicos no interior do Rio Grande do Sul, cuja único conhecimento sobre cana é que ela é melhor purinha, sem limão. Da Petrobras Internacional, a imprensa tratou no último final de semana, mostrando uma quadrilha formada pelo PT e pelo PMDB que colou dinheiro sujo até mesmo na campanha presidencial de 2010.
A mentira as autossuficiência está cobrando o seu preço. Deverá custar um rombo de U$ 30 bilhões nas contas externas em 2013, pois a Petrobras importa combustível e o vende a um preço inferior ao de aquisição. A Petrobras só pode aumentar os preços mediante autorização do Conselho de Administração. Ele é presidido por Guido Mantega, que cai se a inflação aumentar. Portanto, a tendência é que a maior empresa do país continue se deteriorando a cada dia nas mãos da "cumpanherada". É como diz a economista ecochata Miriam Leitão em sua coluna de hoje em O Globo:



Molusco vai jogar pesado para que Eduardo Campos desista da candidatura presidencial e volte a apoiar a guerrilheira Dilma
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O maior problema momentâneo do Molusco mais corrupto deste país, Luiz Inácio Lula da Silva é a tarefa nada fácil de convencer Eduardo Campos, governador de Pernambuco, a desistir da aventura presidencial de 2014. Lula sabe que o desfalque de Campos – não pela quantidade de votos que ele obtenha, mas pela criação simbólica de um opositor que sempre foi aliado – pode atrapalhar a complicadíssima reeleição da Presidenta. Por isso, o Presidente vai jogar pesado com o neto de Miguel Arraes. Eduardo que se cuide porque o jogo sujo, caracteristicas principais da organização criminosa do PT   nos bastidores e no covil de ratos mais sujo do planeta  vai se intensificar.

O Apedeuta e déspota Molusco, não vem mesmo candidato a Presidente. Se tudo der certo, ele disputa o Senado por São Paulo. Cogitar tal hipótese é assunto ainda proibido dentro do PT. Mas Lula na campanha ajudaria na tentativa de criar um novo poste: o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disputando o Palácio dos Bandeirantes contra Geraldo Alckmin – em queda de popularidade. Por tal questão pragmática, além de garantir imunidade parlamentar e foro privilegiado, Lula não quer saber do lugar da Dilma: “Eu não sou candidato, já disse que não sou candidato, já fiz o que tinha que fazer. Agora é a hora da Dilma fazer”.



Obra do metrô de Fortaleza saiu pelo triplo do preço. E era dinheiro do governo federal

Por Dimmi Amora, na Folha:
A linha sul do Metrô de Fortaleza (CE) –obra com recursos federais que triplicou de preço e teve superfaturamento apontado– teve a participação de empresas investigadas por formação de cartel em São Paulo e Distrito Federal. Siemens, Alstom, Bombardier e Balfour Beatty formaram consórcio com construtoras para implementar o projeto no Ceará que começou em 1997 e só foi concluído em julho deste ano, com a entrega das últimas estações.
O contrato com as empresas foi assinado em 1998 com custo estimado em cerca de R$ 500 milhões (valores atualizados). Ao ser entregue, o projeto já havia consumido mais de R$ 1,5 bilhão de recursos públicos. A concorrência, que teve dois consórcios na disputa, e a obra ficaram sob responsabilidade do Metrofor, estatal cearense. Mas 80% dos recursos são federais.

(…)
Em 2006, o TCU apontou que a construção estava superfaturada em pelo menos R$ 120 milhões em valores de hoje. De acordo com o órgão, o superfaturamento decorria de preços elevados de alguns itens da obra. Para o tribunal, o contrato foi desfigurado ao longo do processo, com acréscimos de 138% sobre o valor original. Esse percentual é excede o limite da lei (25%).

Mesmo quase dobrando o valor do contrato, o dinheiro não foi suficiente para finalizar a obra. Em 2010, foi necessário fazer uma licitação para a construção de trechos adicionais estimados em mais R$ 100 milhões. O contrato novo também precisou de aditivos porque teve o mesmo problema do licitado em 1998: estava com estudos defasados. O TCU também apontou que a Alstom, que forneceria dez trens para o projeto, não entregou o material.

Jornalista americano que ajudou a inventar o “herói” Snowden diz ter documentos inéditos e afirma que os EUA têm, sim, capacidade de acessar o conteúdo de mensagens

Leiam o que informa Gabriel Castro, na VEJA.com. Comento no próximo post:
O jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou os documentos secretos obtidos pelo técnico de informática Edward Snowden, afirmou nesta terça-feira que as revelações feitas até agora pelo jornal The Guardian são apenas uma pequena parte dos cerca de 20 000 documentos a ele entregues pelo delator da espionagem americana internacional. “Os artigos que temos publicado são uma porção muito pequena das revelações que ainda devem vir a público”.
Greenwald, que mora no Rio de Janeiro e escreveu sobre os programas de vigilância americanos para o jornal britânico, falou nesta terça aos membros da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O assunto chegou a Brasília depois que o jornal O Globo revelou que as garras da espionagem americana alcançavam o Brasil.
Diante da notícia, e do fato de que pouco ou nada de prático se pode fazer para deter esse tipo de ação, o Brasil reagiu esbravejando contra Washington, em uma tentativa de iludir a plateia e desviar o foco dos próprios fracassos domésticos. A indignação inicial do Executivo se prolongou no Legislativo, onde foi proposta a criação de uma CPI da Espionagem. A ideia alcançou o número necessário de assinaturas no Senado – agora faltam os partidos indicarem os integrantes.
Na audiência pública desta terça, os parlamentares ouviram de Greenwald que as agências de inteligência dos EUA têm capacidade de acessar o conteúdo das comunicações eletrônicas, não apenas os chamados metadados — informações que podem indicar, por exemplo, quem está envolvido na comunicação, em que data ocorreu o contato, a partir de qual localidade e quanto tempo durou, mas sem que se tenha acesso ao conteúdo.
Em julho, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, havia dito a autoridades brasileiras que as agências de inteligência dos EUA monitoram comunicações, mas não o conteúdo, apenas metadados. “O objetivo do governo dos EUA é muito claro: eliminar a privacidade de todo o mundo”, disse o repórter do Guardian.
Ele acrescentou que o governo brasileiro passou a ser um foco importante de monitoramento nos últimos anos e afirmou que as pessoas que não moram nos EUA estão ainda mais vulneráveis aos monitoramentos. “Se você não é americano você não é protegido por lei. A NSA pode pedir qualquer comunicação que eles queiram”, disse, citando a Agência de Segurança Nacional americana.
Após a audiência, o jornalista afirmou que a Casa Branca não acha necessário apresentar explicações públicas ao Brasil sobre o episódio: “O governo americano acredita que não precisa dar explicação para o público brasileiro porque eles podem resolver tudo muito facilmente com o governo brasileiro”.
Greenwald disse que mantém contato regularmente com Edward Snowden por meio de um sistema de dados criptografados, para evitar monitoramentos. Na semana passada, o americano conseguiu asilo temporário na Rússia. A decisão de abrigar não foi bem recebida pela administração Obama, que declarou ter ficado “desapontada” com o governo russo.

Postado pelo Lobo do Mar

Um comentário:

Cardoso Lira disse...


A Siemens é uma das principais fornecedoras da Eletrobras; o que diz o “acordo de leniência” a respeito? Coisa para o jornalismo investigativo, não apenas “vazativo”. Ou: Uma nova Operação Delta?