Rui Falcão, o favorito. Henrique Fontana, o acusador.
Compra de votos no PT - Esta é a denúncia mais grave desde o mensalão. O deputado Henrique Fontana (PT-RS) acusa que há compra de votos na eleição para presidente do PT."Desconfio de pagamento coletivo. Uma pessoa pagou para um grupo e isso é voto de cabresto" diz. Ele conta:"184.893 filiados estavam aptos a votar em 28/8. Ontem, eram 780 mil os filiados que estavam em dia com a tesouraria". ( Coluna Panorama Político, O Globo )
Os avanços graduais nos ambientes regulatório e econômico do Brasil levaram o país a encerrar 2012 entre as 50 economias mais competitivas do mundo, mas essa "conquista" se reverteu neste ano. No ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil perdeu oito posições em 2013, ao passar de 48º para o 56º lugar, e voltou a ficar atrás de México, África do Sul e Costa Rica, entre alguns exemplos.
Realizado em parceria com a Fundação Dom Cabral no Brasil, o Relatório Global de Competitividade, liderado pela Suíça, é baseado em 12 pilares. Um terço dos quesitos avaliados depende de dados qualitativos, coletados por meio de entrevistas realizadas entre fevereiro e abril deste ano com cerca de 2 mil executivos.Dentre as doze competências avaliadas, o Brasil perdeu posições em onze. Embora a piora tenha sido generalizada, Carlos Arruda, coordenador da pesquisa no Brasil, ressalta os maus resultados observados em três pilares.
A posição dos fatores macroeconômicos, que mede a evolução de variáveis fiscais e da inflação, declinou 13 degraus em comparação com outros países, para o 75º lugar. "De 2000 para cá, esta foi uma das piores colocações neste quesito" diz. No caso da eficiência do mercado de bens e de trabalho, nos quais o país caiu 19 e 23 lugares, respectivamente, Arruda avalia que o desempenho ruim reflete velhos problemas, como a elevada carga tributária e a rigidez das leis trabalhistas. A taxação sobre a mão de obra, por exemplo, coloca o Brasil no fim da lista, apesar das medidas tomadas pelo governo, como a desoneração da folha de pagamentos para alguns segmentos da indústria e de serviços. "Esse tipo de medida, só para alguns setores, não surte efeito sistêmico. O que tenho observado é que o governo age experimentalmente".
O tamanho do mercado seguiu como principal ativo do Brasil. É o pilar no qual o país aparece na melhor posição, em 9º lugar, mesmo resultado observado em 2012. Arruda ressalta que não necessariamente houve retrocessos absolutos nos quesitos avaliados, mas os avanços se deram em escala inferior ao observado em outros países próximos no ranking, o que explica a perda em termos relativos. É o caso, por exemplo, da infraestrutura, no qual o país perdeu uma posição e agora aparece em 71º lugar. Houve melhoras nas notas para os portos e aeroportos, por exemplo, mas não na velocidade necessária para levar o Brasil a ultrapassar outras nações.
No geral, este não foi um bom ano para os emergentes. Entre os Brics, a China continua a ser o país mais competitivo, na 29ª colocação, mesmo resultado de 2012. A África do Sul e a Índia perderam uma posição, o México duas e a Argentina despencou dez lugares. (Valor Econômico)
Por Jorge Serrão –
O medinho de algo muito mais forte que a gritaria nas ruas falou mais alto ontem na Câmara. Por isso, os deputados federais aprovaram ontem, por unanimidade, o projeto que acaba com o voto sigiloso para todas as votações do Legislativo, sem exceções. O voto aberto foi surpreendentemente apoiado por todos líderes de partidos.
Antes da votação, o presidente da Câmara, Henrique Alves, procurou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para pedir que seja votada, com urgência, a liminar que permitiria à mesa diretora da Câmara cassar o deputado-presidiário Natan Donadon (que agora é o grande bode expiatório nacional). O caso pode ser apreciado pelo STF na semana que vem, em regime de urgência.
Hoje, o STF volta a cuidar de um assunto delicadíssimo na apreciação dos recursos do Mensalão. A Corte pode rediscutir a decisão que determinou a perda dos deputados que foram condenados. O pedido foi feito pelo deputado-condenado João Paulo Cunha (PT-SP) em seus embargos de declaração.
Cunha e seus colegas esperam ser beneficiados pela brecha aberta pelo STF, em 8 de agosto passado, quando foi julgada a perda de mandato do senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado por fraude em licitação. Por 6 votos a 4, o STF resolveu que o Senado é quem deveria cuidar da cassação ou não do mandato. Cunha quer tratamento parecido, para que a maioria petralha na Câmara salve ele, José Genoíno, Valdemar Costa Neto e Pedro Henry – todos condenados na Ação Penal 470.
A polêmica vai rolar pesada, logo mais, no STF...
Tá chegando a hora...
O Super Joaquim Barbosa, herói nacional que preside o Supremo Tribunal Federal, deseja que seus outros 10 semideuses do Supremo Tribunal Federal decidam, na quinta-feira, se devem ou não serem aceitos os embargos infringentes como recursos dos condenados no Mensalão. Como deseja tudo resolvido antes de 7 de setembro, quando estão previstas mega-manifestações pelo Brasil cobrando a prisão já dos mensaleiros, Barbosa pode até convocar uma sessão extra do STF para sexta-feira. A Sala de Justiça está dividida sobre o assunto.
Contagem Regressiva
Fuga para a Vitória?
Por Paulo Roberto Gotaç
A 8 de dezembro de 1941, um dia após o ataque à base americana de Pearl Harbour pela marinha japonesa, numa ação ousada e presumivelmente inesperada, o então presidente Franklin D. Roosevelt, do partido Democrata, solicitou, através de um discurso inflamado, autorização do Congresso para declarar guerra ao Japão.
O mundo já estava em conflito e a resposta dos congressistas foi imediata e natural.
Tratava-se de uma situação que dava pouca margem a dúvidas, já que o inimigo estava perfeitamente definido e a opinião pública totalmente motivada e traumatizada pela agressão .
72 anos após, um outro presidente americano, encarnando a imagem de xerife do mundo, também democrata, prepara-se para atacar um país sobre cujo governo pesa a responsabilidade de ter empregado armas químicas, proibidas por tratado internacional, contra a população civil.
Assim como ocorreu em 1941, a ação espera autorização do Congresso, mas agora sem um apoio majoritário da opinião pública.
Hoje, o alvo do ataque, a Síria, não é inimigo declarado do povo americano, não praticou ações inesperadas contra nenhuma parte do território pátrio e luta contra outro possível inimigo que ninguém sabe identificar, que usa armas fornecidas não se sabe exatamente por quem mas que consegue também manejar armamento químico.
É evidente, portanto, que a situação de Barack Obama é infinitamente mais desconfortável que a de Roosevelt, mesmo porque o mundo 72 anos depois está irreconhecível.
A sua perplexidade e tíbia convicção são inequívocas para um observador que se disponha a analisar atentamente sua expressão facial nas aparições na TV.
Ao contrário do velho democrata que dispôs das condições ideais para amalgamar toda a sociedade americana, o atual presidente só procura desesperadamente por uma cumplicidade.
Que suas escolhas como político sejam razoáveis e que, da sua solidão, se originem decisões que visem ao alcance da melhor paz possível.
Paulo Roberto Gotaç é Capitão-de-Mar-e-Guerra, reformado.
O pedido de perdão das Organizações Globo
Por Valmir Fonseca
Nos últimos anos, tornou - se habitual alguém ou alguma entidade de cabeça baixa e denotando doloroso arrependimento pedir perdão por seus atos do passado.
A própria Igreja Católica publicamente reconheceu que durante centenas de anos havia tratado de modo imperdoável alguns de seus clérigos que se tornaram contumazes molestadores de crianças.
Este foi apenas um dos muitos exemplos de arrependimentos expostos ao público.
Para o infrator ou a sua entidade “o mea culpa”, por ser um ato de coragem ou de admissão que errara, o gesto parece ser de altíssima dignidade, e espera contar com a boa vontade de seu público pelo seu desprendimento.
Em geral, na maioria dos casos, o criminoso, o ladrão, o safado tende a demonstrar arrependimento quando pilhado em delito. Se não fosse, ficaria amoitado com as suas culpas.
Em 1964, o Brasil estava prestes a ser dominado pelos adeptos do regime comunista. Não era o desejo da população, que em geral nem sabe o que quer, mas que era repudiado pelos democratas e cidadãos esclarecidos, que acompanhavam o avanço do marxismo através do Movimento Comunista Internacional (MCI).
As Forças Armadas por sua missão na defesa externa do País acompanhavam os terríveis passos do comunismo pelo mundo.
Onde adentrava o marxismo, a tirania era implantada e o País passava a ser subordinado a uma nomenclatura, uma penca de indivíduos que se proclamavam os grandes gurus do novo território.
Neste contexto, algumas organizações eram favoráveis à nova subordinação nacional. As entidades infiltradas, os sindicatos, as agremiações estudantis e outras similares, ligadas à imprensa, e aos meios de comunicação, agressivamente apoiavam e até participavam dos atos que conduziriam à queda do governo democrático para a ascensão do comunismo
Por outro lado, outras pressentiam o caos que se aproximava e reverberaram contra o mal, e muitas empresas de jornalismo, revistas e jornais apoiavam as reações contra o perigo comunista.
Ao deter o marxismo, as Forças Armadas foram aplaudidas pelo seu corajoso gesto pelos mais respeitados meios de comunicação.
O jornal “O Globo” foi uma deles.
Talvez na época os seus responsáveis até abominassem a Contrarrevolução de 31 de março, porém para se darem bem com a situação vitoriosa da atitude militar, trataram de publicar artigos e editoriais favoráveis.
Hoje, como muitos casos de arrependimento, a Rede Globo, diz - se arrependida por ter “O Globo” aplaudido a Contrarrevolução. Um espanto.
Nunca saberemos a verdade. Na época, a sua posição de fato seria a de repudiar? Seu apoio foi forçado?
Hoje, após décadas, declara - se envergonhada de ter apoiado no citado Editorial do jornal “O Globo” a Contrarrevolução.
Por que será? O gesto é de foro interno? Um drama de consciência? É forçado? É econômico?
Nunca saberemos. Contudo, uma certeza nos atinge, a Rede Globo é conivente e deseja que o Brasil seja dominado por uma nomenclatura que a torne o seu porta - voz.
Ou seja, a Rede Globo aspira a ser a grande anunciadora do regime que invadiu a nossa pobre terra.
Lamentavelmente, é um nefasto tiro no pé, pois é um meio de comunicação que deveria preservar a sua credibilidade, e ao declarar o seu arrependimento de ter louvado a Contrarrevolução, demonstra claramente que sua linha de procedimento está subordinada aos ventos de ocasião.
Sem dúvida, seus atuais traiçoeiros e perjuros Diretores contam com a lassidão da população nativa, que não está preocupada com a sua credibilidade. Mas que estão prontos para vender ou alugar sua falta de dignidade para os atuais detentores do poder.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.
O medinho de algo muito mais forte que a gritaria nas ruas falou mais alto ontem na Câmara. Por isso, os deputados federais aprovaram ontem, por unanimidade, o projeto que acaba com o voto sigiloso para todas as votações do Legislativo, sem exceções. O voto aberto foi surpreendentemente apoiado por todos líderes de partidos.
Antes da votação, o presidente da Câmara, Henrique Alves, procurou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para pedir que seja votada, com urgência, a liminar que permitiria à mesa diretora da Câmara cassar o deputado-presidiário Natan Donadon (que agora é o grande bode expiatório nacional). O caso pode ser apreciado pelo STF na semana que vem, em regime de urgência.
Hoje, o STF volta a cuidar de um assunto delicadíssimo na apreciação dos recursos do Mensalão. A Corte pode rediscutir a decisão que determinou a perda dos deputados que foram condenados. O pedido foi feito pelo deputado-condenado João Paulo Cunha (PT-SP) em seus embargos de declaração.
Cunha e seus colegas esperam ser beneficiados pela brecha aberta pelo STF, em 8 de agosto passado, quando foi julgada a perda de mandato do senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado por fraude em licitação. Por 6 votos a 4, o STF resolveu que o Senado é quem deveria cuidar da cassação ou não do mandato. Cunha quer tratamento parecido, para que a maioria petralha na Câmara salve ele, José Genoíno, Valdemar Costa Neto e Pedro Henry – todos condenados na Ação Penal 470.
A polêmica vai rolar pesada, logo mais, no STF...
Tá chegando a hora...
O Super Joaquim Barbosa, herói nacional que preside o Supremo Tribunal Federal, deseja que seus outros 10 semideuses do Supremo Tribunal Federal decidam, na quinta-feira, se devem ou não serem aceitos os embargos infringentes como recursos dos condenados no Mensalão. Como deseja tudo resolvido antes de 7 de setembro, quando estão previstas mega-manifestações pelo Brasil cobrando a prisão já dos mensaleiros, Barbosa pode até convocar uma sessão extra do STF para sexta-feira. A Sala de Justiça está dividida sobre o assunto.
Contagem Regressiva
Fuga para a Vitória?
Mandado de segurança do PSDB cassa mandato de Donadon. Não adiantou a blindagem do PT.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (2/9) a decisão tomada na semana passada pela Câmara dos Deputados de manter o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido - RO). Condenado a 13 anos de cadeia pelos crimes de peculato e formação de quadrilha, o parlamentar está detido no presídio da Papuda, em Brasília.
A liminar concedida nesta tarde pelo ministro Barroso atende a um pedido feito pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP). O tucano havia entrado com um mandado de segurança no qual questionou a decisão tomada pelo plenário da Casa Legislativa.
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