Veja – que posição estranha
Por Humberto de Luna Freire Filho
Muito estranha a posição da revista Veja (27/11/13) no que se refere ao julgamento pelo STF da constitucionalidade dos planos econômicos, tentando associar as perdas dos poupadores ao ganho em alugueis e financiamentos de casa própria.
Eu particularmente não pagava aluguel nem tinha financiamento de casa própria. Portanto não tive nenhum ganho, tive prejuízo. A mim pouco interessa se o governo vai arrecadar menos impostos, se o sistema bancário vai falir.
Eu até acharia bom, assim estaria livre de ter que manter uma conta corrente pela qual me cobram 45 reais mensalmente para nada me oferecer em troca. Não quero cartão de crédito, não quero cheque especial, só gasto o que tenho, não gasto o que ainda não ganhei e não quero nenhum "préstimo" dessa quadrilha que remunera minha poupança com 0,6% ao mês e empresta esse mesmo dinheiro a 9%, com o aval desse governo corrupto.
Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
A Câmara dos Deputados está ameaçando Joaquim Barbosa com o boato de que se houver processo de cassação contra José Genoíno o plenário não vai aprovar. Mentira. O que meia dúzia de safados quer evitar é que o mensaleiro seja cassado, aposentando-o por invalidez. E que, de quebra, ainda saia com uma aposentadoria vitalícia de R$ 26,7 mil. É óbvio que, em ano eleitoral, nenhum deputado federal vai perdoar Genoino, indispondo-se contra um eleitorado que, majoritariamente, defende a cassação. O ônus é da Câmara, não de Joaquim Barbosa. Que o presidente do STF não caia nesta armadilha vil e infame montada pelo PT do Mensalão, que continua firme e forte, comprando apoios para não cassar um criminoso.
Josué Gomes Silva com o Padim Lula e Michel Temer: PMDB desde criancinha.
Em entrevista "chapa branquíssima" à Folha de São Paulo., o filho de José Alencar, vice de Lula já falecido, Josué Gomes da Silva, agora filiado ao PMDB, culpa Delúbio Soares e Jacinto Lamas, respectivamente ex-tesoureiros do PT e do PL, pelo dinheiro sujo que financiou as campanhas destes partidos em 2002:
O que achou do julgamento do mensalão? E as prisões?
Não conheço os autos do processo, então, qualquer opinião acabaria tendo um filtro de ideias preconcebidas e prefiro evitar equívocos.
Não conheço os autos do processo, então, qualquer opinião acabaria tendo um filtro de ideias preconcebidas e prefiro evitar equívocos.
Ficou demonstrado no julgamento que o antigo PL, partido do seu pai, recebeu R$ 9 milhões após a aliança com o PT. Não há evidência de que seu pai tenha participado das negociações, mas seria razoável supor que ele tenha se interessado em saber o que houve. Vocês conversaram sobre isso?
Papai deu declarações públicas sobre isso. Na aliança entre PT e PL, com o PT na cabeça de chapa, ficou combinado a distribuição de recursos da arrecadação de maneira a permitir que o PL financiasse seus candidatos a deputado. Não era troca de dinheiro. Agora, como foi arrecadado, distribuído e o que foi feito com o dinheiro, isso não cabia ao presidente Lula nem ao papai como candidatos, cabia aos tesoureiros.
RECORDAR É VIVER
Em dezembro de 2005, Eduardo Paes, hoje prefeito do Rio e agora no PMDB de Josué, estava no PSDB e questionava duramente o episódio mal explicado das camisetas compradas pelo PT, da Coteminas. Leiam aqui.
Papai deu declarações públicas sobre isso. Na aliança entre PT e PL, com o PT na cabeça de chapa, ficou combinado a distribuição de recursos da arrecadação de maneira a permitir que o PL financiasse seus candidatos a deputado. Não era troca de dinheiro. Agora, como foi arrecadado, distribuído e o que foi feito com o dinheiro, isso não cabia ao presidente Lula nem ao papai como candidatos, cabia aos tesoureiros.
RECORDAR É VIVER
Em dezembro de 2005, Eduardo Paes, hoje prefeito do Rio e agora no PMDB de Josué, estava no PSDB e questionava duramente o episódio mal explicado das camisetas compradas pelo PT, da Coteminas. Leiam aqui.
Preso em uma cela de seis metros quadrados, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu criticou Luiz Inácio Lula da Silva pela forma como ele administrou até agora a crise do mensalão. A insatisfação com o ex-presidente foi manifestada por Dirceu a pelo menos três amigos que o visitaram, nos últimos dias, no Complexo Penitenciário da Papuda.
Irritado com o silêncio do Planalto, Dirceu perguntou: "E o Lula não vai falar nada?". Era a senha para a urgência de um pronunciamento, que deveria ser feito o quanto antes, no diagnóstico do ex-ministro, sob pena de grande abalo na imagem do PT, com potencial de interferir na campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
Três dias depois de receber o recado, Lula fez o mais veemente discurso desde que os petistas foram condenados. Sugeriu, na quinta-feira passada, que o rigor da lei só vale para o PT e dirigiu ataques ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Em meio a protestos contra as "arbitrariedades" na execução das sentenças, Lula e dirigentes petistas também decidiram promover um desagravo a Dirceu, ao ex-presidente do PT José Genoino e ao ex-tesoureiro Delúbio Soares na abertura do 5.º Congresso da sigla, de 12 a 14 de dezembro, em Brasília.
A contrariedade de Dirceu com Lula, porém, não vem de hoje. Interlocutores do ex-ministro contaram ao Estado que ele sempre reprovou a forma "conciliatória" como o então presidente conduziu o caso desde que o escândalo estourou, em junho de 2005. Em conversas mantidas no cárcere, Dirceu tem dito que Lula errou ao não fazer o "enfrentamento" necessário para não deixar a denúncia de corrupção virar uma espada permanente sobre o PT e o governo.
Para Genoino, os réus do PT não têm escapatória, mesmo se conseguirem reduzir suas penas, pois perderam a batalha da comunicação. "Estamos marcados como gado", resumiu ele a um amigo. Na avaliação de Dirceu, Lula deixou a CPI dos Correios prosperar, em 2005, quando ainda teria condições de barrá-la. Por esse raciocínio, ao não politizar a denúncia da compra de votos no Congresso, Lula abriu caminho para a "criminalização" do PT.
Num café da manhã com Dirceu, em novembro de 2010, Lula prometeu a ele que, quando estivesse fora do Planalto, desmontaria a "farsa do mensalão". A promessa não foi cumprida sob a alegação de que era preciso blindar o primeiro ano do governo Dilma. Depois vieram as disputas municipais de 2012 e agora o ano é pré-eleitoral. (Estadão)
POSTADDO PELO LOBO DO MAR
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