segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

General tem artigo censurado por revelar farsa e inutilidade da estratégia de defesa do Brasil

Por Cardoso Lira







Por Jorge Serrão - 

Em tempos de polêmicas inúteis sobre “rolezinhos” (na verdade, mais uma ação de ensaio de guerrilha psicológica urbana no Brasil), uma das mais notórias cabeças pensantes do meio militar brasileiro acaba de ser vítima de uma censura editorial. Um dos grandes jornalões do País – em sérias dificuldades financeiras – acaba de promover uma censura prévia a um artigo escrito pelo General de divisão na reserva Luiz Eduardo da Rocha Paiva, comprovando a ineficácia da estratégia nacional de defesa adotada pelo Brasil.

No texto “Dissuasão Extrarregional: assim,é só discurso”, o General Rocha Paiva denuncia, sem citar o nome da comandanta em chefe das Forças Armadas e Presidenta da República, Dilma Rousseff: “A liderança política está transformando a liderança militar em uma burocracia muda e submissa, sob um Ministério da Defesa partidário, servil a programas de governo mesmo se danosos à segurança nacional como é a política indigenista”.

No artigo “rejeitado para publicação” pelo jornalão que sempre costuma acolher seus textos, o General Rocha Paiva toca na questão central que justifica a ineficácia e inutilidade da END (Estratégia Nacional de Defesa) em vigor: “Para não ser mero discurso, a dissuasão extrarregional precisa de um Projeto Conjunto de Defesa, reunindo as três Forças (algo nunca pensado), capaz de neutralizar ou desgastar uma esquadra ou exército inimigo longe do litoral ou da fronteira oeste, nesta prioridade”.

Porta-voz informal do meio militar – que é obrigado a manter silêncio obsequioso sobre questões que lhe afetam -, Rocha Paiva demonstra qual seria a estratégia militar correta para o Brasil: “Tal Sistema de Defesa seria composto por subsistemas de Monitoramento e Controle Territorial, Marítimo e Aeroespacial, integrados e com satélite brasileiro; Forças Conjuntas de Emprego Geral e de Emprego Regional, com elevado aprestamento e mobilidade, e outras completadas por mobilização; Segurança Cibernética; Defesa Antiaérea; e Mísseis de Longo Alcance balísticos e antinavio, lançados de plataformas móveis terrestres, navais e aéreas tripuladas e não tripuladas”.

Discretamente, Rocha Paiva lança críticas aos ingênuos que, no meio militar brasileiro, apoiam a END: “Preocupa ouvir, de quem deveria saber precisamente o significado de dissuasão, declarações entusiasmadas sobre o aumento de recursos para projetos não estratégicos ou que, em o sendo, preveem uma quantidade irrisória de produtos ao longo de muitos anos. O Exército, ressalvado o valor do soldado, está superdimensionado em número de brigadas, todas desequipadas e sem aprestamento para defender as áreas estratégicas. Quantidade não é qualidade!”.

O Alerta Total, que por princípio editorial censura ninguém, publica nesta edição o artigo “rejeitado” do Rocha Paiva.

Verdade Sufocada


Luiz Eduardo da Rocha Paiva vai deixar a petralhada ainda mais irada.

O General assina o prefácio da nona edição do livro “A Verdade Sufocada – História que a esquerda não quer que o Brasil conheça” – escrito pelo Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra:

“Tive a honra de ser convidado para escrever o prefácio do livro. A nova edição vem com atualizações importantes para o momento atual”.

A obra pode ser adquirida no site da Livraria Cultura, por R$ 78 reais.

Dá ou desce



Em 2013, governo do PT tinha R$ 1 bilhão em caixa para evitar o caos nos presídios. Liberou apenas 4%.

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O governo federal acumulou e mantém em caixa R$ 1,065 bilhão que, por lei, deveria ser empregado para construir e modernizar o sistema penitenciário nacional. Este é o saldo atual do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), constituído pelo repasse de parte dos recursos arrecadados pelas loterias da Caixa Econômica Federal. De acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), este fundo incorpora R$ 300 milhões por ano, em média. Mas a maior parte de todo esse dinheiro não é investida nas prisões, como é previsto na Lei Complementar n.º 70: esta determina que ele deveria "financiar e apoiar as atividades e programas de aprimoramento" do sistema penitenciário. No ano passado, o Funpen foi autorizado a investir R$ 384,2 milhões na construção e na reforma de presídios em obras administradas pelos governos estaduais. Mas apenas R$ 40,7 milhões, 10,6% desse total, foram efetivamente aplicados. Leia mais no Estadão.


Problemas de construção, banditismo institucionalizado,  corrupção edênmica, safadeza e bandidagem corroem Minha Casa, Minha Vida.

Rachaduras nas paredes, problemas de esgoto e vazamento de água de chuva – e, para Ministério Público Federal e Polícia Federal, denúncias de superfaturamento são alguns dos desafios das 2.491 residências construídas pelo Minha Casa Minha Vida no Residencial Parque Nova Esperança, em São José do Rio Preto, interior paulista.
Entregues há mais de dois anos pela presidente Dilma Rousseff, as casas custaram R$ 109 milhões. Foram dadas por prontas sem revestimento no piso e sem muro entre os terrenos – que os próprios moradores tiveram de construir. Em muitas delas, as pias racharam e surgiram problemas de infiltração. A Caixa Econômica e a construtora Haus, responsável pela obra, reformaram algumas unidades mas os problemas continuam em outras.

"Já cansamos de reclamar. Quando o tempo fecha temos um medo danado", diz a moradora Tatiane Gomes de Paula, mostrando um colchão manchado por água de chuva. "Perdi a cama da minha filha, tive de comprar outra. Acho que há problemas de estrutura na fixação do telhado", acrescenta. Outros moradores também se queixam do mesmo problema. Em agosto de 2013, muitos deles tiveram de cobrir o telhado com lonas plásticas. "Ainda tem casas com lonas até hoje", conta Tatiane.

Mas os problemas vão além. Entupimento da canalização do esgoto, pias quebradas, paredes rachadas, aquecedores danificados. "Tive de comprar outra pia, por R$ 650,00. Agora o forro do banheiro caiu. As telhas não têm encaixe, são só colocadas uma em cima da outra", diz o bombeiro Anderson Carneiro Lacerda.

Investigação. A Polícia Federal enviou ao Tribunal de Contas da União o contrato entre a Haus Construções e a Caixa Econômica para saber se há irregularidades – como superfaturamento e pagamento de propinas a autoridades. O dono da ATL Premium, que fez a prospecção da área, Alcides Barbosa, afirmou que sua empresa receberia R$ 4,2 milhões para prestar serviços à Haus, mas que parte desse dinheiro, R$ 2,7 milhões, teria sido destinada ao prefeito. A PF apura a denúncia para saber se o contrato teria servido de fachada para desvio de recursos públicos. Em seus depoimentos, tanto o prefeito Valdomiro Lopes (PSB) como o representante da construtora Haus negaram as acusações do empresário.
Postado pelo Lobo do Mar

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