quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Governo do PT triplica propaganda das Casas Dilma. O Programa Minha Casa, Minha Vida é uma das principais apostas eleitorais da presidente Dilma Rousseff para 2014, dada a escassez de grandes realizações que possam cativar o eleitor e garantir um segundo mandato à petista. O governo aposta tanto na divulgação do programa que, em 2013, despejou uma quantidade desproporcional de recursos apenas para fazer propaganda dele.


 Dados cedidos pela Caixa Econômica Federal a pedido do líder da minoria na Câmara, Nilson Leitão (PSDB-MT), mostram a repentina elevação de gastos com publicidade: em 2011, foram 261 000 reais. No ano seguinte, 1,7 milhão. Em 2013, até o fim de julho, a Caixa já havia destinado 15,7 milhões de reais para divulgar o programa. Mesmo que o banco público não gaste mais um real até o fim do ano para propagandear o programa habitacional, o valor significará um aumento de 823% na comparação com todos os gastos de 2012 – e de 5.900% em relação a 2011.

A Caixa não apresenta uma explicação clara sobre a elevação de gastos. Diz que, no montante, estão ações de esclarecimento aos participantes do programa. "A campanha teve como objetivo de prestar, de forma transparente, orientações aos beneficiários que estavam recebendo as chaves de imóveis do MCMV – tais como a conservação e manutenção da moradia, condições de instalação do sistema elétrico e hidráulico, economia de água e energia, dentre outros pontos importantes", informa nota emitida pela assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal ao site de VEJA.
Mas o que se viu nos últimos meses foi uma profusão de peças de publicidade para atrair novos participantes para o programa, estreladas pela atriz Camila Pitanga e a apresentadora Regina Casé. A Caixa, aliás, não revela o preço pago a elas: diz que o cachê é uma informação "estratégica". Somando os governos Lula e Dilma, 1,3 milhão de pessoas obtiveram a casa própria por meio do programa, de um total de 2,9 milhões de adesões. A meta é atingir 3,4 milhões de contratos no fim de 2014.
O deputado Nilson Leitão agora vai pedir à Caixa que esclareça se o aumento nos gastos com publicidade foi acompanhado de um crescimento proporcional nos empreendimentos do programa. A pergunta é meramente retórica, já que a resposta será evidentemente negativa. "É um gasto apenas promocional para o governo; não muda em nada a vida do cidadão", queixa-se o parlamentar.
A elevação dos gastos com publicidade do Minha Casa, Minha Vida ocorre no momento em que a inadimplência disparou:como mostrou VEJA há um mês, entre as famílias com renda mensal de até 1 600 reais, o índice chega a 20% – número dez vezes maior que a média dos financiamentos imobiliários no país.
Cifras – Os gastos gerais do governo com publicidade também subiram. Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA mostra que os valores empenhados chegaram a 177,7 milhões de reais neste ano, comparados com 173 milhões de reais no ano passado inteiro. O cálculo leva em conta dados do Orçamento e exclui as estatais, como a própria Caixa.
O aumento ocorre acompanhado de uma nítida mudança na estratégia de comunicação da presidente Dilma Rousseff, já de olho nas eleições de 2014. Dilma abriu uma página no Facebook e passou a usar o Twitter diariamente, além de priorizar eventos que possam garantir exposição positiva nos meios de comunicação.
José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília, diz que somente a cobrança da sociedade pode impedir abusos com o uso de verbas públicas para promoção eleitoral. "Nós temos que assumir uma postura mais proativa e agressiva, no bom sentido, para cobrar resultados dos governantes, e não publicidade. Quanto pior o desempenho de um governante, maior a tendência dele de gastar o dinheiro com publicidade", diz. Ele também critica a mistura entre público e privado: "O eleitor está sendo chamado para pagar uma conta que, na verdade, tem por trás dela interesses políticos, de grupo e pessoais".
Há outra explicação relevante para a elevação dos gastos já em 2013: pela lei, o governo só pode gastar com publicidade em ano eleitoral aquilo que já havia gasto no ano anterior. Esticar a corda já em 2013 é garantir a possibilidade de gastos maiores no ano que vem. (VEJA)

2014: Ano do Quanto Pior Melhor?


Por Jorge Serrão -

Feliz 2014 para todos! O calendário gregoriano muda mais um ano... O mundo continua... Não acabou ainda... Aposta-se que acaba para a cúpula do Partido dos Trabalhadores... Mas só no fim do ano... Enquanto isso, quem tem um mínimo de consciência será obrigado a lamentar que a governança do crime organizado acaba com o Brasil... E isto acontece desde sempre... O desgoverno petralha só levou mais fama pelos grandes feitos na área das coisas erradas. Principalmente no ano final 13...

Feliz 2014 para ”brasileiros e brasileiras”? O imortal José Sarney – grande companheiro da petralhada - terminou o ano final 13 prometendo ser candidato à reeleição ao Senado. Luiz Inácio Lula da Silva – agora chamado pelo Romeu Tuma Júnior de “Barba” ou “Boi” – também imitará Sarney. Tentará uma vaga ao Senado por São Paulo, na desesperada tentativa de eleger Alexandre Padilha governador e Rosemary Noronha deputada. Assim, quem deve ficar sem emprego de político, a partir de 2015, é o Eduardo Suplicy – a não ser que aceite disputar a eleição para deputado federal. Melhor faria ele se fosse aposentado...

2014 será um ano esquisito. Estilo salve-se quem puder. O burburinho de desemprego é enorme. A inflação, com aumento de preços e alta do dólar, parece persistente. Na prisão ao modelo econômico equivocado, o Brasil continuará praticando juros altos. Bancos continuarão lucrando na base da usura no crédito dificultado, com tarifas extorsivas e ainda surfando na bolha imobiliária – que uma hora vai estourar...

Impostos, preços públicos e tarifas aumentam sem perdão. As famílias seguem na corda bamba, seguindo o primeiro teorema de Zeca Pagodinho: “Deixa vida me levar, vida leva eu...”. O negócio é sobreviver. E sobrevive quem consegue pagar as contas. E quem não consegue, fica devendo e com o nome sujo. Azar de quem virar estatística negativa na Serasa e nos SPCs,,,

O baixo consumo no Natal – um dos mais fracos comercialmente nos últimos 10 anos – indica que o trimestre janeiro-março será dureza. Moleza só para quem é político, corrupto ou beneficiário das bolsas governamentais que incentivam a vagabundagem e a improdutividade, gerando renda apenas para o consumismo primário.

2014 é o ano da Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Negócio excelente só para a Fifa. O País torrou uns US$ 6 bilhões construindo estádios. A grana desviada para as arenas – quase todas obras superfaturadas e pagadoras de mensalões – falta na infraestrutura – onde o governo sempre promete investir, mas raramente ou nunca cumpre a promessa. Caos com enchentes, tráfego aéreo e locomoção urbana vão se repetir – se não ficarem ainda mais problemáticos. Se a seleção da CBF ganhar a taça, maravilha... Se perder, danou-se: todos vão lembrar daquele dinheiro jogado fora...

Politicamente, pouco muda. O modelo econômico imposto de fora para dentro ao Brasil não tem perspectivas de se alterar. Nem a suposta oposição aos petralhas mexe no vespeiro. Por isso, a Oligarquia Financeira Transnacional tende a substituir o PT no Palácio do Planalto. Para substituir a candidata à reeleição pelo “partido-religião”, parece que serve qualquer marionete que partilhe do socialismo Fabiano. O PT sai. Mas quem entra vai contar com o apoio de sempre do PMDB. Eis o pragmatismo cínico que reina na politicagem tupiniquim.

Por isso, a disputa eleitoral será igual a um torneio de futebol como outro qualquer. Aquele que vencer vai deixar a torcida adversária PT da vida... E isto não altera em nada o curso da história. Aliás, só existe uma hipótese (remotíssima) de os controladores globalitários manterem a petralhada no poder, por mais alguma temporada. Se a aposta for no quanto pior melhor... Para gerar uma crise que permita a capitulação definitiva do Brasil como nação.

Como não estamos longe disto, os petralhas ficam até animadinhos... Mas a situação para eles está pra lá de horrível. Vide o desdobramento do Mensalão. Quem podia imaginar que José Dirceu de Oliveira e Silva ficaria tanto tempo hospedado na Penitenciária da Papuda – e não nos hotéis de luxo dos quais é sócio? Dirceu tomou uma volta ou fez a aposta errada... Normal seria ele ter pedido asilo a Cuba, antes da hora do vamos ver...

O cenário para 2014 é para lá de esquisitíssimo. Nossos militares observam mais que aquele papagaio da velha piada. Não falam nada, a não ser nos reservados bastidores. Mas prestam uma atenção... Para eles, pouco muda, também. Talvez, quem sabe, uma tão esperada troca de comando, já que os chefes vêm lá dos tempos do Lula – o Presidentro que não sai de cima e que agora está magoado com Tuminha por causa da historinha do Barba ou do Boi...

2014, ano de eleição. Para Presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais. Toda eleição todos reclamam da classe política. Mas na hora do antidemocrático voto obrigatório todo mundo aparece para referendar os mesmos de sempre... O eleitorado é ignorante ou sem vergonha? Deve ser as duas coisas. No fim, vencem os de sempre, com ajuda da urna eletrônica – máquina digna do cassino do Al Capone, sem direito a auditoria na recontagem por voto impresso, por unanimidade burra do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.

Em 2014, a vaca vai pro brejo? Certeza absoluta disso a gente nunca tem. O Brasil parece que está indo... Econômica e politicamente falando.  

Só seria bom que o Boi fosse atrás da vaca também, de preferência botando a barba de molho...

Para quem tem fé em Deus e acredita na Pátria, feliz 2014, com muita saúde, paz e dinheiro!

Para quem não acredita, a gente se encontra no lado obscuro da Lua...

Brasil das marmotas...

POSTADO PELO LOBO DO MAR

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