terça-feira, 11 de março de 2014

MOVIMENTAÇÃO DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS.

POR MAGDA ACÁCIA

Cento e trinta (130) Generais se manifestam contra a Presidente Dilma. A imprensa permanece até hoje calada em relação ao assunto.


CENTO E TRINTA (130) GENERAIS se manifestaram publicamente contra a presidente DILMA. A mobilização ocorreu ha pouco mais de um ano, e o documento permanece ecoando na internet, mostrando que ha gente disposta a lutar pela verdadeira democracia. Os oficiais de alta patente dizem que o governo agiu de forma REVANCHISTA e INCONSEQUENTE, e que governa somente para parcelas diferenciadas da sociedade brasileira. A mídia, com muito medo de que a questão, que já é grave, alcance proporções estratosféricas, depois de vários meses ainda se mantém calada sobre o assunto.

Os oficiais signatários implicitamente avisam que têm influência sobre a tropa, deixando bem claro que são os responsáveis pelos pilares que fundamentam as forças armadas da atualidade. Avisam que as associações não se intimidarão frente aos acontecimentos e que o atual Ministro da Defesa não tem autoridade para censurar atos de entidades como clubes militares.

“O Clube Militar não se intimida e continuará atento e vigilante, propugnando comportamento ético para nossos homens públicos, envolvidos em chocantes escândalos em série, defendendo a dignidade dos militares, hoje ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários, estes últimos impedindo que tenhamos Forças Armadas ...”

Entre os signatários destacam-se oficiais que ocuparam altíssimos cargos na hierarquia militar, como Zenildo de Lucena e Valdésio Guilherme de Figueiredo, destaca-se também o General Rui Leal Campello, herói da Força Expedicionária - Monte Castello. Em qualquer país sério essa movimentação seria manchete em todos os jornais e motivo de preocupação extrema. Afinal, se a nata das forças armadas está insatisfeita e se predispõe a colocar seu nome em um documento público, alguma coisa realmente importante está acontecendo. São homens sérios, que não "jogam conversa fora", e que têm muita informação e conhecimento sobre o Brasil, além de formação em altos estudos militares, política, estratégia e gestão. O mínimo que se poderia fazer seria ouvi-los oficialmente.

“Este é um alerta à Nação brasileira, assinado por homens cuja existência foi marcada por servir à Pátria, tendo como guia o seu juramento de por ela, se preciso for, dar a própria vida. São homens que representam o Exército das gerações passadas e são os responsáveis pelos fundamentos em que se alicerça o Exército do presente.”

Desde meados de 2012 o manifesto dos militares vem sendo divulgado em vários sites e blogs, principalmente os considerados de direita. Apesar da importância que têm seus signatários, parece que o documento ainda não conseguiu vencer as barreiras que separam o virtual do real. O manifesto tramita pela internet, e de site em site vai crescendo. A grande mídia parece que evita o assunto. Ha algum tempo o governo se ressentiu, e falou-se de ameaças de punições disciplinares contra os signatários, por parte do Ministério da defesa. Mas a verdade é que o manifesto continuou ganhando força.

Há de se considerar que se tão grande número de generais se opõe às ações da presidência da república isso pode significar que há realmente algo a corrigir. Se é que existe realmente uma situação conflituosa entre Governo e Forças armadas isso tem que ser reparado com urgência. Além dos 130 generais que assinaram o documento ha ainda centenas de outros oficiais, juizes, civis e políticos que opoiaram o manifesto.

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