POR CARDOSO LIRA
Se o governo petralha jura que não deseja revogar a Lei de Anistia, então, o que justifica que a chefona em comando Dilma Rousseff tenha determinado e o Ministério da Defesa, ordenado que sejam criadas comissões de sindicância para investigar torturas e mortes em 7 instalações militares, durante o período 1964-1985? Tal determinação do ministro Celso Amorim aos militares resulta de um pedido, feito no dia 18 de fevereiro, pelo presidente da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari. Curioso é que os Comandantes Militares cumpriram direitinho a ordem superior, aparentemente sem grandes contestações públicas.
Na verdade, a Presidenta Dilma Rousseff e seus radicalóides no desgoverno só esperam a chegada do relatório final de uma petição on line, com centenas de milhares de assinaturas, colhidas pela ONG Anistia Internacional, para que algum “laranja” no Congresso Nacional faça umProjeto de Lei Complementar com um pedido de revogação da Lei de Anistia de 1979. Além de deixar os militares PTs da vida, o ato burro, inconstitucional e revanchista de mudar a Lei 6.683, de 28 de agosto de 1979, não é tema consensual na complicada base aliada, ainda mais em véspera de CPI da Petrobras, pedido de impeachment e tentativa de reeleição presidencial.
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