sexta-feira, 11 de abril de 2014

POR CARDOSO LIRA


Organização criminosa do PT, colocou a Alstom na Petrobras na gestão do maldito, abominável,corrupto, assassino, ladrão,  déspota .Caudilho FHC. Sem licitação, é claro.

Data Vênia, enquanto o PT gritava que FHC queria privatizar a Petrobras, um diretor da estatal, hoje senador pelo partido, Delcídio Amaral (PT/MS) contratava a Alstom sem licitação, para fornecer turbinas para uma termoelétrica, em plena crise energética. Ali começava o "império" dos companheiros que está destruindo a maior estatal do país.

A Petrobras manteve contratos para o fornecimento e manutenção de turbinas em usinas termelétrica com a empresa Alstom, investigada por supostas irregularidades no metrô de São Paulo. Segundo reportagem do Jornal Nacional desta quinta-feira, os negócios foram iniciados na gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso e continuaram nos governos de Lula e Dilma Rousseff. Alstom e Petrobras são objeto de uma CPI que está para ser instalada no Congresso. Antes assuntos desconexos, agora surge um elo de ligaçãoentre os dois casos.

Em 2001, a Petrobras teria negociado diretamente com a Alstom a compra de turbinas para a termelétrica de Nova Piratininga (SP), que passaria a operar com turbinas a gás, em vez de ser movida a óleo. O negócio custou US$ 49,7 milhões. Na época, o presidente era Fernando Henrique e a compra fora inserida no Programa Emergencial de Termelétrica, levado à cabo por conta da baixa oferta de energia que havia então.

O JN mostra documentos do departamento jurídico da Petrobras, que listou 22 problemas no contrato, que poderiam causar prejuízos à empresa. Entre os alertas do jurídico da Petrobras estava uma cláusula que dizia que caso uma turbina apresentasse defeito, apenas 15% de seu valor seria ressarcido. Outro alerta referia-se ao fato de que caberia à Alstom a decisão unilateral sobre garantias de desempenho dos equipamentos, o que segundo a Petrobras informou ao telejornal, é algo "comum" para esse tipo de maquinário. Finalmente, caso a Alstom atrasasse a entrega do material, não seriam aplicadas penas, ainda que isso significasse prejuízo à Petrobras.

resumo executivo que justificou a compra foi feito pelo senador petista Delcídio Amaral (MS), à época diretor de energia e gás da Petrobras. Nestor Cerveró, pivô do escândalo da compra da refinaria de Pasadena, era na época gerente executivo de energia e assinou os instrumentos contratuais do negócio. Um ano antes, no ano 2000, a Alstom havia deixado de cumprir 35 dos 61 contratos de entrega de turbinas a termelétricas fechados com a Petrobras por conta de defeitos apresentados nas peças,o que, segundo documentos da Petrobras obtidos pelo Jornal Nacional, resultou em perdas financeiras para a estatal.

Em 2007, já na gestão de Lula, contratos sem licitação com a Alstom estavam em vigor nos mesmos moldes dos firmados na época de Fernando Henrique. O JN mostrou um laudo da Petrobras afirmando que no contrato de Nova Piratininga a Petrobras pagou por equipamentos que não foram entregues. Em 2013, sob Dilma, a Alstom anunciou a renovação de um contrato para a manutenção de turbinas em termelétricas da Petrobras. Ao Jornal Nacional a Petrobras disse que os alertas da área jurídica não foram considerados "pertinentes" pela área técnica. A empresa disse que não há novos contratospara a compra de turbinas com a Alstom.

A Alstom também respondeu ao telejornal, dizendo repudiar alegações de irregularidade e afirmando que cumpriu o contrato. (O Globo)
André Vargas, o deputado petista sócio do doleiro preso pela PF na Operação Lava Jato, mandou avisar: quer o PT defendendo o seu mandato ou abre o bico e leva mais gente junto. Citou nominalmente dois candidatos a governos estaduais. Exigiu manifestações de apoio e disse que quer o PT solidário enquanto ele for julgado pela Comissão de Ética da Câmara. Vargas está um poço até aqui de mágoa. É uma bomba relógio, segundo um deputado petista, prestes a explodir.

Após o recado explícito, a Executiva Nacional do PT decidiu ontem mesmo instalar uma comissão formada por três dirigentes da sigla para ouvir o deputado licenciado e ex-vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), antes de instaurar qualquer procedimento interno. 

Esta foi uma das exigências de Vargas, que também ameaça Lula, que, no início da semana, disse que ele deve "explicar à sociedade" sua ligação com o doleiro para que o PT "não pague o pato". O deputado não gostou, chamou Lula de "traíra" e "mal agradecido", que não ia ser "um segundo José Dirceu". Ao final, acertou com o partido que será advertido, mas que não haverá expulsão da legenda. 

O próprio presidente do PT, Rui Falcão, em jogada ensaiada, saiu em defesa de Vargas, ontem, "Previamente à instalação da Comissão de Ética [no partido], a Comissão Executiva Nacional decidiu ouvir o companheiro André Vargas a respeito dos fatos noticiados", disse, após reunião em São Paulo. "São fatos noticiados que, por si só, não incriminam ninguém." A ordem interna é ganhar tempo. 

Durante o encontro convocado às pressas,  representantes de alas mais à esquerda do PT defenderam a instauração imediata de comissão de ética no partido, enquanto dirigentes da ala majoritária fizeram coro a Falcão e conseguiram fechar a resolução por consenso. O medo das denúncias prometidas por Vargas falou mais alto.

Por outro lado, o Conselho de Ética da Câmara já instaurou processo disciplinar que pode acabar na cassação de Vargas. A Casa deve decidir até 23 de abril se cabe dar prosseguimento ao caso. O PT vai pressionar de todas as formas para que Vargas seja absolvido e já se fala em "mensalão em dólar". Se isto ocorrer, o PT nem mesmo precisaria montar a sua própria sindicância. 

No entanto, a comissão que deve ouvir Vargas já foi nomeada e só tem "peixe" do ex-vice presidente da Câmara:  Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, Florisvaldo Souza, secretário de organização e Carlos Árabe, secretário de formação. O temor de Lula e da cúpula do PT é que a crise tenha efeito nas eleições deste ano, principalmente em São Paulo e no Paraná. Mas o medo maior é que Vargas saia atirando e denunciando gente graúda dentro do partido. 

O deputado pediu licença por 60 dias do mandato e renunciou à vice-presidência da Câmara anteontem. Depois do acordão interno formalizado, blindado pela companheirada, deve retornar em 10 dias para, segundo ele, "defender o seu mandato". Só faltou dizer que fará isso com "unhas e dentes", como sugeriu Lula em relação à Petrobras.
Dalmazzo com Graça Foster. Em entrevista, o executivo escancara o lado podre da Petrobras.

O executivo Paulo Roberto Dalmazzo, CEO da Jaraguá Equipamentos, fornecedora da Petrobras, admitiu em entrevista ao GLOBO que os R$ 1,9 milhão pagos a uma empresa de consultoria ligada ao doleiro Alberto Youssef serviram como "intermediação" para a obtenção de quatro contratos com a estatal, que totalizaram R$ 1,1 bilhão. O pagamento é investigado pela Polícia Federal.

Dalmazzo afirma que a empresa pagou por um consultor para “validar os números” da proposta apresentada em licitação, com a promessa de vencê-la, mas disse não saber dizer quem é a pessoa que prestou o serviço, porque não estava na empresa na época dos fatos. Perguntado se é possível que a contratação tenha sido uma forma de pagar propina, como sugere a Polícia Federal, respondeu: "Pode acontecer tudo. Você pode ter que pagar ou guardar para livrar seus pontos da carteira. Esse é o Brasil de hoje. Entendeu? Eu posso responder pelos meus atos; pelos dos outros, não posso”.

Há dez anos atuando no setor, ex-diretor do estaleiro de Inhaúma, no Rio de Janeiro, e ex-presidente de Óleo e Gás da Andrade Gutierrez, o executivo afirma que durante sua carreira sempre tratou diretamente com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que está preso, mas nega que em algum momento ele tenha lhe pedido “qualquer coisa”. Disse acreditar ser possível trabalhar como fornecedor da Petrobras sem ter que pagar "consultoria", mas afirmou reconhecer que a empresa tem “um lado podre, como tem em qualquer instituição onde tem o bicho homem”.

O executivo revelou que a Jaraguá está com dívidas de R$ 500 milhões e tenta se recuperar depois de sofrer graves erros de gestão da diretoria anterior, que envolvem inclusive a precificação dos quatro contratos com a Petrobras, que teriam custo mais elevado do que o proposto na concorrência. “Você acha que uma empresa que não está bem pode ter tido algum benefício? Acho que não”, afirmou. Ele criticou, também, “a mão do governo” na gestão da Petrobras. E disse que empresas doam a políticos e partidos para influenciar a agenda legislativa.

Clique aqui e leia a entrevista em O Globo
Valdemar da Costa Neto, presidente do PR, direto da Papuda, retoma o Ministério dos Transportes, que havia sido faxinado por Dilma em 2011. Tudo em nome dos segundos do partido no horário eleitoral da "presidenta".

Após ameaçar romper com o governo ao aderir ao blocão formado em março no Congresso, o Partido da República (PR) está recompondo seu poder no setor de Transportes, encolhido após a “faxina” da presidente Dilma Rousseff em 2011. Na quarta-feira, o então presidente do partido no Pará, Anivaldo Vale, pai do deputado Lúcio Vale (PR-PA), foi oficialmente nomeado para a secretaria executiva do ministério, com o apoio da bancada. A pasta é comandada pelo ministro César Borges.

Outros nomes já indicados para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e enviados pelo ministério à Casa Civil para a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também passaram pelo crivo do partido e de seu ex-presidente Valdemar Costa Neto. Preso por envolvimento no mensalão, Valdemar continua influente no partido: ele vem se encontrando com o líder Bernardo Santana (MG) e outros caciques da sigla. Desde o início do ano, o PR já exerce interferência na diretoria da Valec.

Ministro “da presidente Dilma"

Parte da bancada do PR se insurgiu contra o ministro Borges, queixando-se de que ele não tem atendido aos pedidos da sigla. Os insatisfeitos dizem que ele “não é um ministro do partido, mas, sim, da presidente Dilma”. A interlocutores, líderes do PR dizem que o baiano Borges foi colocado na pasta mais por influência do governador da Bahia, o petista Jacques Wagner, do que pelas bancadas do partido.

Pressionado a colaborar mais com o partido no mês passado, o ministro chegou a pôr o cargo à disposição do PR, que estava votando repetidamente contra o governo, com a formação do blocão no Congresso. Satisfeito com os resultados do ministro à frente da pasta, o Palácio do Planalto saiu em defesa dele. Após um acordo envolvendo a nomeação de novos indicados pelo partido a cargos no governo, a maioria do PR voltou à base. Segundo um parlamentar do PT, Dilma também aconselhou Borges a se fortalecer junto aos deputados do PR aliados do governo.

Contrários à sua relação com o partido, alguns integrantes do PR comparam Borges ao ex-ministro do Trabalho Brizola Neto, que não teve apoio da bancada do PDT e acabou deixando o cargo. O sentimento de parte dos deputados do PR é o de que o partido não deve apoiar a reeleição de Dilma. Muitos vêm defendendo, nos bastidores e nos encontros com aliados de outros partidos, o “volta, Lula”.

Anivaldo Vale substituiu Miguel Masella, que estava no ministério desde o governo Lula e que agora deve seguir para a Empresa de Projetos e Logística (EPL). Vale foi deputado pelo PR e vice-prefeito de Belém. Outros três novos diretores foram indicados ao Dnit no início deste mês, em cargos que eram pleiteados pelo partido. Os nomes ainda deverão ser sabatinados pelo Senado. Apesar de serem três técnicos, o PR tem buscado “apadrinhá-los”, segundo fontes a par da nomeação.

O Ministério dos Transportes enviou à Casa Civil, nos últimos dias, quatro nomes para compor a diretoria da ANTT. Servidores e empresas do ramo temem uma pressão por aparelhamento político da agência, principalmente depois de o governo ter retirado nomes já indicados para o órgão ano passado, sob risco de reprovação no Senado. A recondução do atual diretor-geral, Jorge Bastos, foi aprovada em março, com o apoio de senadores do PMDB.

O temor entre servidores e empresas do ramo é o de que uma maioria de indicações políticas à ANTT, entre os cinco membros da diretoria colegiada, possa reduzir o nível técnico das decisões da agência, que está no centro do ousado programa de concessões do governo federal. A agência também tem lidado com temas polêmicos, como a nova licitação de linhas de ônibus interestaduais. ( Informações de O Globo)


Governo dos bandidos petralhas quer testar maioria no STF pressionando para que CPI exclusiva da Petrobras não vingue.



No caos institucional tupiniquim, com três poderes batendo cabeça e invadindo a atribuição dos outros, será o Judiciário quem dará a palavra final se o Legislativo pode investigar, de forma ampla ou apenas restrita, as lambanças do Executivo. Petistas já programam pressões de bastidores sobre a ministra Rosa Maria Weber para ela relatar contra a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito exclusiva sobre a Petrobras. Será um novo teste para a maioria governista no STF, depois da redução de penas para alguns mensaleiros, salvos da formação de quadrilha.

Na terça-feira, a oposição tinha ingressado com um mandado de segurança no STF para garantir a CPI. Na quarta-feira, o PT entrou com o mesmo recurso, com pedido de liminar, para suspender a mesma CPI. Curiosamente, o PT solicitou que seu pedido também fosse relatado por Rosa Weber – sorteada para avaliar o questionamento dos oposicionistas. Se conseguir abafar a CPI, será uma das vitórias históricas do PT contra a democracia, a transparência e a governança.

Outra manobra petista é levar ao Senado, na terça-feira que vem, a presidente da Petrobras. Maria das Graças Foster cuidaria de uma defesa prévia do governo e da empresa na audiência pública conjunta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O ar da Graça no Senado foi articulado pelo senador Lindberg Farias – contra a vontade de outros companheiros petistas.

Graça no Senado pode ser gol contra. Dificilmente a coisa deixará de ficar feia para o governo. A presidente da Petrobras terá muitas explicações complicadas a dar. Desde as denúncias de superfaturamento em obras de refinarias que não se concluem, passando pela desastrada compra das refinarias Pasadena (Texas, EUA), da Nansei (Japão) e daSan Lorenzo (Argentina). Graça terá de justificar como a amiga Dilma, nos tempos em que presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, aceitou fazer negócios tão prejudiciais, como a aquisição das refinarias, a Gemini, os contratos de aluguel de plataformas com os holandeses, o fundo BB Milenium e vários negócios questionados por investidores na PFICO (subsidiária financeira da Petrobras).

Graça será obrigada a explicar como o governo comete o crime eleitoral de gerar prejuízos para a Petrobras com os preços dos combustíveis para não aumentar o custo de vida e subir o índice de inflação, baixando a popularidade da candidata à reeleição Dilma Rousseff. Também terá de dar detalhes sobre como era a atuação do ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, agora indiciado na Operação Lava Jato, nos negócios que envolviam a BR Distribuidora.

Tudo que Graça disser – e o que não conseguir justificar – só vai colocar mais combustível na possível CPI. O certo é que Graça vai encarar ossenadores com a missão de defender, previamente, a amiga Dilma. Se vai conseguir, são outros quinhentos... Caso a CPI vingue, com a defesa bem feita ou não por Graça, fatalmente, quem cai em desgraça é a Dilma e seu projeto reeleitoral.

Se a CPI não for aberta, como deseja o governo, o fim do mundo petralha será promovido pelos irados investidores externos da Petrobras. Ninguém duvida que a casa petralha vai cair. Só não se tem, ainda, a data certa para a implosão programada.


POSTADO PELO LOBO DO MAR

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