domingo, 27 de abril de 2014

PT tenta frear queda livre de Dilma. Vanda.

Por Cardoso Lira

Os sinais preocupantes extraídos das pesquisas e sondagens eleitorais fizeram a cúpula da pré-campanha de Dilma Rousseff mudar de estratégia: em vez de trabalhar para fazê-la voltar a crescer, o importante agora é estancar a queda da presidente. Integrantes do governo e do PT já não escondem alguma apreensão no front eleitoral. Nos bastidores, enxerga-se pouca "margem de manobra" para combater não só o declínio nas sondagens eleitorais, mas também o sentimento "difuso" de pessimismo que hoje atinge uma boa parte do eleitorado.

Há viés de baixa na avaliação das principais áreas da administração dilmista. Com isso, desencadeou-se uma cobrança para que a presidente reaja no discurso e politize as suas falas públicas. Por conta disso, Dilma foi convencida a fazer o mais ofensivo de seus pronunciamentos nos últimos tempos.

Ela fará uma mensagem presidencial em rede nacional de rádio e televisão por ocasião do Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, na próxima quinta-feira. Trata-se da última janela na televisão antes do horário eleitoral gratuito, em agosto, e, por isso, a derradeira oportunidade de "mostrar o que o governo está fazendo", como dizem seus interlocutores, para uma grande audiência.

PRIMEIRO TURNO

última pesquisa do Datafolha, realizada nos dias 2 e 3 deste mês, registrou uma queda de seis pontos percentuais nas intenções de voto em Dilma desde fevereiro -ela caiu de 44% para 38%. Além disso, 63% dos brasileiros disseram que a presidente fez pelo país menos do que eles esperavam. Apesar disso, a sondagem aponta que ela continua na liderança e ainda seria reeleita no primeiro turno.

Nos cálculos internos, a petista voltará a crescer com apropaganda oficial. Seu trunfo é o horário eleitoral na TV: o tempo de propaganda projetado para Dilma representa cerca do dobro da soma de seus dois principais adversários, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB-PE). A distribuição ainda será anunciada pela Justiça Eleitoral.

O marqueteiro João Santana prepara um discurso que passa longe dos tradicionais balanços. O partido de Dilma quer ver exposto o contraponto entre o projeto do PT e o do PSDB. Por ora, os dois maiores desafios da administração são a inflação e as críticas à realização da Copa no Brasil.

Sobre o segundo item, a equipe da presidente adota, internamente, um discurso pragmático: o governo, no máximo, "empata" em relação ao evento. Há, nas avaliações feitas reservadamente, o diagnóstico de que dificilmente o Executivo consiga melhorar sua aprovação com o campeonato, alvo de críticas disseminadas na população, sobretudo em relação aos gastos com a realização do Mundial.

FÔLEGO ELEITORAL

O Datafolha detectou, também no início deste mês, que chegou ao mais baixo nível o índice dos que são favoráveis à realização da Copa -48%, quatro pontos a menos do que no levantamento realizado em fevereiro. Para petistas, Dilma precisa organizar a militância, até agora dormente -em parte por causa do movimento "volta, Lula", que prega o retorno do ex-presidente à disputa eleitoral-, mas também insatisfeita com o estilo da candidata à reeleição.

Para integrantes da pré-campanha, é muito difícil que a presidente não recupere fôlego a partir do horário eleitoral, em agosto. O Palácio do Planalto avalia que a imprensa alimenta o pessimismo no eleitorado. Daí a necessidade de lançar mão de meios de comunicação direta com a população.

Apesar das dificuldades na área econômica, setor em que o governo federal reconhece que há pouco a fazer a não ser administrar as expectativas, a defesa interna é de que a atual gestão tem o que mostrar durante a campanha. (Folha de São Paulo).


Aterro Sanitário Perigoso



Por Humberto de Luna Freire Filho

A que ponto chegamos! o governo mudou de estratégia após a decisão da ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF) acatando pedido da oposição por uma CPI exclusiva da Petrobras. Já aceita a instalação da CPI exclusiva. Porém o Congresso Nacional, hoje transformado em aterro sanitário, através de uma das Casa comandada por um subserviente senador, pau mandado do poder Executivo, deverá recorrer da decisão da ministra do supremo. Isso reforça o medo que os dois podres poderes têm da verdade.

A roubalheira foi grande a ponto de destruírem a maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo. Li certa vez comentário de um grande empresário americano que dizia: uma petroleira bem administrada é o melhor negócio do mundo e o segundo melhor negocio do mundo ainda seria uma petroleira mal administrada. Ele esqueceu de dizer o que seria uma petroleira descaradamente roubada.

Não precisa muito esforço para que a população brasileira veja por quem está sendo governada. A nível federal um bando de ladrões e incompetentes há 11 anos destrói o país e é formado pelos dois maiores partidos do Brasil. O Partido dos Trabalhadores (PT) que dá as sujas ordens em conluio com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

O maior e mais bem estruturado, mas nunca quis estar na presidência. Fica satisfeito em comandar a roubalheira dos porões dos ministérios onde circula mais dinheiro, são os verdadeiros gigolôs da República, não querem dar cara para Bater. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o terceiro partido, e que se diz oposição, governa o mais rico estado da federação há 20 anos.

Ontem resolveu vir à televisão para ameaçar o cidadão com multa em caso de não economizar água, em vista da grave crise que se avizinha com a crescente carência nos reservatórios que abastecem a maior cidade do país, crise essa, em parte pela falta de investimentos e pela má administração, que há muito vem desempenhando no estado.

A bandidagem faz a festa, o cidadão paga a conta e ainda é ameaçado. Quando o Brasil vai ser um país sério? Quando vamos ter estadistas e não ladrões tomando conta do cofre?


 Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Postado pelo Lobo do Mar

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