sexta-feira, 23 de maio de 2014


POR CARDOSO LIRA


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Juiz adverte que parlamentares não são réus na Lava Jato para impedir que STF intervenha nos processos


Enquanto isso, na CPI da Safadena, nada dá em coisa alguma...E a bandidagem continua a todo vapor, na organização criminosa do PT.



Tem tudo para ser “um tiro n´água” a estratégia - juridicamente armada nos bastidores políticos – para que o Supremo Tribunal Federal passe o rodo no processo da Operação Lava Jato. Antecipando-se ao movimento dos que desejam atrapalhar seu trabalho, o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ontem ao ministro Teori Zavascki, do STF, que os deputados André Vargas (PT-PR), Luiz Argôlo (Solidariedade-BA), Cândido Vacarezza (PT-SP) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não são investigados pela Lava Jato, embora seus nomes apareçam em envolvimentos com o doleiro Alberto Yousseff.
O deputado corrupto, déspota,  mega (bandido) e  petista ligado ao PCC, Luiz Moura

O deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de uma reunião, em março deste ano, em que estavam presentes ao menos 13 integrantes da facção criminosa PCC, de acordo com informações obtidas pela Folha com a cúpula da polícia.

Entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos.

A reunião ocorreu na sede da Transcooper, zona leste da capital, cooperativa da qual o deputado faz parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo. Moura é aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT). A Transcooper tem permissão da prefeitura para explorar linhas de ônibus em três áreas da cidade.

No encontro, monitorado pela Polícia Civil, estariam em tese sendo discutidos temas de interesse dos cooperados. Porém, segundo a investigação, 11 desses suspeitos de ligação com PCC não participam formalmente de atividades do setor.

BATE-BOCA

Na quarta-feira, o subsecretário de Comunicação do governo Alckmin, Márcio Aith, revelou que o encontro foi alvo de uma operação policial. O subsecretário rebatia críticas feitas por Tatto ao trabalho da polícia durante a greve dos motorista de ônibus que terminou na quinta-feira (21).Tatto disse haver "passividade" da PM ao lidar com a obstrução de vias por grevistas.

Aith, sem citar nomes, mencionou a operação policial e cobrou do secretário de Transportes explicações sobre a participação de um aliado dele nessa reunião --o deputado Luiz Moura. Moura ajudou a organizar o serviço de perueiros na capital ainda na gestão Marta Suplicy (2001-2004). É irmão do vereador Senival Moura, fundador de um sindicato ligado a lotações.

A Polícia Civil foi até a sede porque investigava ataques a ônibus. No início do ano, mais de 70 veículos foram incendiados durante protestos em várias partes da capital. Participavam do encontro no momento 45 pessoas. Os policiais acreditam que a facção criminosa esteja por trás de parte dos ataques. A polícia também investiga se o dinheiro do PCC foi usado na aquisição de veículos de cooperativas da capital.

Moura foi procurado ontem, mas não quis dar entrevista sobre o encontro. Por meio de sua assessoria, disse que esteve na sede da cooperativa para tratar de assuntos de interesses da categoria e que o assunto está encerrado. A secretaria de Transportes afirmou que a relação entre Tatto e Moura "ocorre no âmbito institucional e democrático, da mesma forma que com os demais parlamentares do PT e de outras legendas".

ASSALTO

O deputado foi eleito pelo PT em 2010 com mais de 100 mil votos. No início da década de 1990, ele foi preso e condenado por assalto a mão armada. Chegou a ficar preso por um ano e meio, mas conseguiu fugir. Ele ficou foragido por cerca de dez anos. Da condição de foragido por assalto, em cerca de quatro anos Moura conseguiu construir um patrimônio de cerca de R$ 5 milhões, segundo ele próprio declarou à Justiça Eleitoral em 2010.

Entre os bens mais valiosos listados por ele estavam uma empresa de ônibus, a Happy Play Tour --com cotas declaradas no valor de R$ 4 milhões--, e postos de gasolina. Dois anos depois, ao disputar a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, Moura declarou bens de R$ 1 milhão. A empresa não constava. (Folha de São Paulo)

POSTADO PELO LOBO DO MAR

2 comentários:

Cardoso Lira disse...

Deputado petista não explica o que fazia em reunião a que estavam presentes membros do PCC; Jilmar Tatto desconversa

Jilmar Tatto, o secretário petista que é aliado do deputado que participou de reunião com membros do PCC
Jilmar Tatto, o secretário petista que é aliado do deputado que participou de reunião com membros do PCC
Contei ontem aqui a encantadora história do deputado estadual do PT Luiz Moura. É aquele senhor que estava presente a uma reunião estourada pela polícia de pessoas que planejavam ataques a ônibus. Havia na turma nada menos de 13 membros do PCC. Entre eles, estava um dos homens que participaram do assalto ao Banco Central no Ceará, em 2005, de onde foram levados R$ 164,8 milhões.

A operação aconteceu em março, no auge dos ataques criminosos aos ônibus. A reunião ocorreu na sede de uma tal Transcooper, uma dita “cooperativa”, que tem autorização da Prefeitura para operar algumas linhas na cidade. A propósito: os ônibus que eram e são incendiados pertencem sempre às empresas tradicionais, nunca a essas “cooperativas”.

Muito bem! O deputado não quer saber de dar explicações. Disse que estava no local para tratar de assuntos dos cooperados e que não fala mais do assunto. Ocorre que 11 dos 13 membros do PCC não tinham ligação nenhuma com o empreendimento.

Já contei aqui que o deputado estadual petista Luiz Moura é um ex-presidiário. Foi preso por assaltos a mão armada e condenado a 12 anos. Acabou fugindo da cadeia. No tempo em que ficou foragido, este grande empreendedor construiu um patrimônio, acreditem, de R$ 5 milhões, com participação em uma empresa de ônibus e em postos de gasolina.

Seu poder no, digamos, transporte alternativo e no PT cresceu muito na gestão da petista Marta Suplicy, quando ajudou a organizar o serviço de vãs. Seu irmão, Senival Moura, vereador do PT, criou um sindicato de perueiros. A dupla é aliada política de ninguém menos do que Jilmar Tatto, atual secretário de Transportes da cidade. Tatto é aquele senhor que chegou a acusar a PM de fazer corpo mole durante a greve violenta de parte dos motoristas e cobradores da capital.

Essas informações talvez ajudem a explicar algumas coisas. O próprio Tatto, e isto é público público, fez do chamado “transporte alternativo” — perueiros e cooperativas de ônibus — uma espécie de curral eleitoral. A polícia investiga faz tempo a infiltração do PCC no setor. O dinheiro para a aquisição de veículos de algumas cooperativas teria origem na organização criminosa.

Tatto diz que as suas relações com seu notório aliado são apenas institucionais. A propósito: o secretário já forneceu à Polícia a lista das empresas e cooperativas que prestam serviços à Prefeitura? É com essa gente que Fernando Haddad, “o homem novo”, administra a cidade de São Paulo. Isso ajuda a explicar muita coisa.

Cardoso Lira disse...

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Juiz adverte que parlamentares não são réus na Lava Jato para impedir que STF intervenha nos processos


Enquanto isso, na CPI da Safadena, nada dá em coisa alguma...



Tem tudo para ser “um tiro n´água” a estratégia - juridicamente armada nos bastidores políticos – para que o Supremo Tribunal Federal passe o rodo no processo da Operação Lava Jato. Antecipando-se ao movimento dos que desejam atrapalhar seu trabalho, o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, informou ontem ao ministro Teori Zavascki, do STF, que os deputados André Vargas (PT-PR), Luiz Argôlo (Solidariedade-BA), Cândido Vacarezza (PT-SP) e o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) não são investigados pela Lava Jato, embora seus nomes apareçam em envolvimentos com o doleiro Alberto Yousseff.