Uma Constituinte Exclusiva (golpe institucional no melhor estilo do socialismo boliviariano do Foro de São Paulo) e o tão sonhado projeto de regulamentação da mídia (nos moldes de leis restritivas à liberdade de informação aprovadas na Argentina e Venezuela). Estas duas prioridades foram claramente definidas no espetaculoso 14º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo.
Concretamente, o evento petista deu uma travada na autofágica guerra interna no PT que pregava o “volta, Lula”. Boatos chegaram a revelar que Dilma Rousseff teria cometido a bravata de “ameaçar renunciar”, caso sua candidatura não fosse lançada, oficialmente, antes da convenção do PT. O rosto animado de Lula, levantando o braço de sua “campeã”, revela como o subconsciente trai quem falta com a verdade política...
O plano de golpe petralha ficou bem delineado. Além de puxar a votação simbólica para definir, claramente, que a Presidenta Dilma é a candidata è reeleição, sem o risco de ser atropelada pelo Presidentro Lula da Silva (que não poderia voltar de onde nunca saiu de fato), o presidente do PT, Rui Falcão, deixou claro que a reforma constitucional e a intervenção legal no controle dos meios de comunicação de massa são as prioridades do partido, após a prioritária luta pela vitória de Dilma. O plano golpista de Falcão foi endossado por Lula, olhando para Dilma: “Temos que discutir marco regulatório para democratizar os meios de comunicação. O que causa preocupação é que o principal partido de oposição à vossa excelência é a nossa gloriosa imprensa”.
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