quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AS FORÇAS DO MAL CONTINUAM NO BRASIL!!!!

Meus queridos amigos após um longo período, volto novamente a falar dessas forças malígnas, que tanto mal faz a nossa nação, essa "petralhada" abominável, causa danos não só ao nosso país más ao mundo, muito em breve todos verão como tenho razão.
Más vamos para as maracutais de hoje.

Chamem o Gato Félix.
Aposentem o general Jorge Félix e chamem o Gato Félix. Absurdo por absurdo, o felino ao menos tinha a sua graça. Não é mesmo?
Segundo o ministro do Gabinete da Segurança Institucional, a única coisa que temos a fazer para combater a indústria do grampo é “fechar a boca” ao telefone. Compreendo que não se trata de algo simples. Com efeito, nessa área, a, se me permitem, “crímeno-tecnologia” leva sempre vantagem. Mas isso é coisa que se diga? É o melhor que pode nos oferecer o homem que é chefe da Abin — Agência Brasileira de Inteligência e de Produção de Oximoros? Ele é o primeiro? Não é. Tarso Genro já havia culpado a tecnologia, também bastante conformado.

Questão: o sistema de telefonia brasileiro não difere do existente em outros países. E por que não se vê essa lambança no resto do mundo? Para o general, nada há a fazer senão o cidadão abrir mão do direito de manter conversas privadas. Já está na hora do general descançar. Pois ele já deu sua contribuição. Certo?

Mas Félix não ficou por aí. Como sabe que Daniel Dantas virou o Lobo Mau dos terrores infantis da política brasileira, não fez por menos: atribuiu ao empresário o mando do crime — se homens da Abin foram usados, teria sido no interesse do banqueiro. Ele é chefe da, digamos assim, “Inteligência”: tem alguma evidência ou mesmo indício que sustentem a sua acusação? Nada. Parece que alguém está perdido.

O chefe do Gabinete da Segurança Institucional percebeu que a fábula de que Dantas lidera uma grande conspiração tem lá a sua popularidade. E mandou ver. Um monte de gente acredita. A tramóia, então, seria a seguinte: o ministro Gilmar Mendes estava sendo estupidamente acusado, por alguns setores, de ter beneficiado Dantas. Então o que faz o maquiavélico dono do Opportunity? Manda grampear o seu suposto “aliado” só para desmoralizar a Operação Satiagraha... Uau! Em tempo: a tal operação precisa ainda ser desmoralizada (ver nota abaixo)?

Daqui a pouco, desentendimentos conjugais, espinhela caída, joanete inflamada, dores de amores, borborigmos, tudo será culpa de... Daniel Dantas, também suspeito de ter comido a vovozinha e de ter papado a cesta de lanches de Chapeuzinho Vermelho — quiçá a própria bobinha se deu mal enquanto perguntava o que era aquele nariz tão grande... Tenham paciência! O homem está todo enrolado em diversas operações, mas não deve ser a fonte única de todo o mal do Brasil.

Ademais, leiam abaixo, o ministro Nelson Jobim (Defesa) diz que a Abin comprou maletas para escutas — e, se o fez, elas são ilegais. O general ficou entre negar e não saber de nada, um hábito deste governo.

Deve haver, sim, muito bandido grampeando telefone por aí por conta própria. Que o Código Penal se encarregue deles. É crime comum. Quando um agente do estado o faz, aí estamos falando de uma violação da Constituição. Aí se trata de um crime político. Eis a diferença que muitos deslumbrados com a dita “eficiência” de Paulo Lacerda não percebem ou fingem não perceber. Na verdade essa facção consegue inverter tudo, visto que é uma máquina de corrupção e maldade. Será que sua perpetuação no poder está garantida? Vamos fazer tudo para tolhir os passos desses monstros. Certo?

Jobim diz que Abin comprou ilegalmente malas de grampo
A Abin (Agência Brasileira de Inteligência) adquiriu ilegalmente maletas de interceptação telefônica, revelou o ministro Nelson Jobim (Defesa) durante reunião de coordenação política do governo, anteontem à noite, no Palácio do Planalto.
A informação foi decisiva para o afastamento do diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, sacramentado logo após o encontro.
A revelação surpreendeu o presidente Lula, o vice José Alencar e outros seis ministros presentes, segundo relatos obtidos pela Folha. Por lei, a Abin é proibida de fazer escutas. As maletas podem fazer grampos em celulares sem depender de operadoras telefônicas e, por isso, em tese, sem a necessidade de autorização judicial.
Jobim já foi presidente do STF, tem bom trânsito no tribunal e é visto como interlocutor entre o governo e Mendes. A informação deixou Lacerda em situação insustentável.
Além de lançar novas suspeitas sobre a Abin no episódio envolvendo o grampo ilegal do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, contradiz seu depoimento na CPI dos Grampos, no dia 20 de agosto. Na ocasião, Lacerda negou que a Abin faça escutas.
Por meio de sua assessoria, a Abin negou que possua qualquer equipamento para o monitoramento telefônico. Disse ter adquirido apenas aparelhos de "contramedida", com objetivo de identificar grampos. A maleta permite tanto a escuta como a contramedida.
A Defesa descobriu que a Abin adquiriu o equipamento por meio do sistema de compras do governo. Jobim recebeu documentos mostrando que a agência aproveitou uma licitação já feita pelas Forças Armadas para não ter de iniciar um novo processo. Essa modalidade de compra é conhecida como "registro de preço".
Esses equipamentos de interceptação estão hoje entre os mais modernos do mundo, usados por unidades de elite da Europa e dos EUA. À primeira vista, é apenas um laptop e uma antena condicionada em uma maleta tipo 007. Mas o software que o acompanha é capaz de decodificar comunicação digitais criptografadas.

Felix se irrita com o digamos "ministro da defesa" Jobim:
Em resposta às acusações do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) possui equipamento de fazer rastreamento de telefones e ambientes, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Armando Félix, pediu ao Exército que cedesse três técnicos para analisar a máquina.
Félix tenta provar que o equipamento só faz varredura, ou seja, vasculha se tem alguém monitorado os telefones, mas não faz grampos. A polêmica foi travada entre Jobim e Félix durante a reunião de coordenação política do governo, na segunda-feira.
Muito mais incisivo que Félix, de posse de um documento sobre a compra do equipamento, Jobim irritou profundamente o general ao lançar suspeitas contra a agência, sob seu comando.
Félix insistiu, explicando que o equipamento não grampeava, só apontava a existência de interceptação. A veemência de Jobim, no entanto, influenciou os presentes, que não se convenceram com as justificativas do general de que a Abin só possui equipamentos de contramedida eletrônicas, para varreduras e verificar se o órgão é alvo de escutas.

O digamos "Ministro Tarso" afirma que governo vai controlar relação entre PF e Abin. O senhor ministro deveria fazer primeiro um curso de reciclagem.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou ontem que haverá maior controle na relação entre a Polícia Federal e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e não descartou a hipótese de agentes do órgão cedidos à Operação Satiagraha serem os autores do grampo no telefone do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes.
Chefe da PF, Tarso Genro disse que a relação entre os dois órgãos vai mudar com base em três pontos:
1) A colaboração entre a Abin e a polícia terá de ser formal, registrada em termo detalhando o nível do relacionamento; 2) a agência não poderá fazer investigações, mas apenas coleta e análise de informações e 3) não terá acesso a tecnologias da PF que permitam, por exemplo, grampear telefones, como o sistema Guardião.
Questionado se durante a Satiagraha agentes da Abin teriam usado o programa, o ministro afirmou que não tinha esse tipo de informação. "Se receberam, foi totalmente fora das normas", disse.
O ministro reconheceu, contudo, que o motivo da mudança na relação dos dois órgãos teve origem no fato de o delegado Protógenes Queiroz, que comandava a Operação Satiagraha, ter requisitado o apoio de agentes da Abin sem informar a direção da PF, gerando críticas dentro do governo.
Indagado se esses agentes poderiam ter alguma vinculação com o grampo no telefone de Mendes, Tarso admitiu que essa "é uma linha de investigação que não está excluída".


O advogado do mega banqueiro especulador e o maior ladrão do mundo Daniel Dantas, do grupo Opportunity, Nélio Machado, disse ontem que vai interpelar criminalmente o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência, general Jorge Armando Felix, caso ele não retire a acusação que fez de que o grampo no gabinete do presidente do STF teria sido encomendado por Dantas.
Em reuniões realizadas anteontem, no Planalto, o general, segundo relato de presentes, apontou como a principal hipótese para o grampo no gabinete de Gilmar Mendes a de que agentes da Agência Brasileira de Informações teriam sido contratados pelo banqueiro para fazer e divulgar a escuta.
Machado comparou o general Felix ao coronel Job Lorena, que presidiu o inquérito militar sobre o atentado no Riocentro, em 1981. Sem saber como explicar por que uma bomba explodiu num carro onde estavam um sargento e um capitão do Exército, Lorena acusou a esquerda de colocar a bomba.
""Na falta de explicação razoável para o grampo no STF, o general fez uma elucubração fora de propósito, que beira o delírio. De todas as cogitações em desfavor de meu cliente, esta foi a mais absurda. Acho que ele se lembrou dos tempos de exceção. Se pudesse atribuir a bomba do Riocentro a Daniel Dantas, o general o faria", disse.

No meio de tantos grampos nossas FFAA definhadas e sem recursos para manter os meios em operatividade. Militares flagelados, visto que a MP 2215-10 ainda não foi revogada e as PECs 245 e 249 nada de sair do papel. Não é mesmo?

Muita luz para todos.

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