Inclusão inserida em 02 de Fev. de 2009 com a média diária de 23.000 Visualizações.
Meus amigos, é hoje: ameaça judicial e traições rondam disputa na Câmara dos Deputados.
Os deputados federais elegem hoje seu presidente em meio a um clima tenso, disputas judiciais e muitas ameaças de traição sendo contabilizadas nos bastidores. Ontem foi um domingo atípico, com os corredores do Congresso cheios de políticos tentando cabalar votos e nenhuma certeza de quem sairá vencedor, embora o PMDB continue sendo apontado como favorito com a candidatura de Michel Temer (SP).
Temer e seus aliados dizem ter assegurado pelo menos 340 votos (a Câmara tem 513 deputados). Ciro Nogueira (PP-PI) alega que seu piso está próximo de 180 apoios. Correligionários de Aldo Rebelo (PC do B-SP) falam em mais de 100 votos. Osmar Serraglio (PMDB-PR) desistiu de concorrer. Disse que ficou decepcionado com as pouca declarações de votos que recebeu. Vai apoiar Temer.
A sessão na Câmara está marcada para 10h. Ao mesmo tempo, pode também ter início uma guerra judicial, com questionamentos no STF (Supremo Tribunal Federal). PP e PSOL pretendem reclamar vagas na Mesa Diretora diretamente no tribunal, pois se consideram excluídos do processo.
Em um outro conflito, o bloquinho do "baixo clero" (formado por PC do B, PSB, PMN e PRB) ingressou na Secretaria Geral da Câmara pedindo nulidade do bloco de 15 partidos que apoia a candidatura de Temer com um grupo que, no papel, soma 424 deputados.
A alegação é que o chamado "blocão" fere o regimento da Casa ao criar regras que punem congressistas que decidirem lançar suas candidaturas avulsas à Mesa. Outra reclamação é que essa aliança pró-Temer não consultou todos os seus integrantes. No final do dia, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), considerou que o pedido do bloquinho não tem sustentação jurídica.
A decisão deu aos aliados de Temer o direito a nove cargos na Mesa, além de disputar a presidência. O bloquinho terá direito à última vaga. As demais siglas ficam fora.
Já no Senado, o favoritismo de Sarney diminui muito...
O candidato José Sarney (PMDB-AP) chega ao dia da disputa pela presidência do Senado com o rótulo de favorito, mas sem a mesma certeza em relação ao tamanho da suposta vantagem sobre seu adversário, o petista Tião Viana (AC).
Num domingo marcado por intensas articulações políticas, aliados de Sarney passaram debruçados sobre planilhas de votos. O discurso é o mesmo das últimas semanas: garantem ter ao menos 55 apoios, ao mesmo tempo em que desdenham do suposto avanço da candidatura do rival desde quinta, quando o PSDB anunciou apoio a Viana.
Reservadamente, no entanto, admitem que a margem pró-Viana pode ter crescido, embora não o suficiente para lhe dar a vitória. O voto é secreto.
Já o grupo de Viana passou o domingo fazendo o discurso da "virada". Após uma reunião com petistas e apoiadores de outros partidos, como Arthur Virgílio (PSDB-AM), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Cristovam Buarque (PDT-DF), Viana anunciou que tem o apoio de 43 senadores, contra 38 de Sarney. "Estamos trabalhando com realismo", disse.
Também reservadamente, seus aliados fazem uma análise mais modesta. Avaliam que a chance do PT dependerá do número de votos que o PSDB der a Viana, além de eventuais dissidências no PMDB.
Mas acrescentam que, diferentemente de Sarney, para quem a vitória seria quase obrigação (já foi presidente da República e comandou o Senado duas vezes), o mega PTralha sairá vitorioso mesmo com uma derrota.
A crise, amigos essa enorme crise, que começou financeira, transformou-se em econômica e, na ausência de um governo sério, já está se transformando em uma monstruosa crise social.
A crise social é reflexo, à primeira vista, do maciço desemprego e na consequente e exacerbada queda de consumo e na inadimplência que acarretam menor produção e ainda muito mais desemprego, consequentemente ausência de renda.
Insensível, o governo PTralha, já projeta a mesma arrecadação de impostos verificada no ano passado, haja vista o impostômetro apresentar valor de 100 bilhões no mês de janeiro, o que projeta arrecadação de 1,1 trilhão de reais no ano. Isso mostra claramente a ganância dos nossos governantes. O imbróglio da administração petista é um fio muito tênue, ao mesmo tempo em que separa, une a crise social à violência, principalmente nos grandes centros urbanos, o que projeta à crise social em uma, futura guerra civil de proporções alarmantes e sem precedentes.
Os empregados, mais prudentes que o governo sindicalista, já abrem mão de salários integrais com a correspondente redução de jornada de trabalho, a fim de manter seus empregos. Mas, o governo apedeuta, nocivo e perdulário, do PT, até agora não acenou com a redução de impostos e de gastos, como se vivesse num universo paralelo, alheio e imune aos problemas dos simples mortais brasileiros que os sustentam.
Amigos militares, em breve teremos grandes convulsões sociais e, sem forças armadas preparadas e equipadas, uma possível guerra civil, de conseqüências castatróficas e sem precedentes no mundo; tudo isso por conta de um governo PTralha. FFAA será que ainda não chegou a hora?
Um comentário:
Justiça proíbe venda casada do serviço Velox com provedor adicional
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O juiz federal Antonio Carlos de Almeida Campelo, da 5ª Vara Federal em Belém, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, obrigou a Telemar Norte Leste S/A a oferecer acesso a internet sem provedor adicional para os clientes do serviço Velox. O benefício vale para usuários em todo o Brasil.
A decisão é liminar (urgente e provisória) e considera que a prática da Telemar configurava venda casada, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. Apesar da alegação da empresa de que só poderia oferecer acesso com intermediação de algum provedor pago, as provas técnicas oferecidas pelo MPF comprovaram que a afirmação é falsa.
Investigação da Coordenadoria de Informática do MPF foi decisiva para esclarecer a questão. De acordo com os técnicos, ao contrário da antiga tecnologia de acesso discado à internet, o tipo de acesso de banda larga fornecido pelo Velox (ADSL) permite a conexão utilizando apenas a infraestrutura de servidores DNS (domain name system) e o endereço IP (internet protocol) da própria Telemar, o que torna desnecessário o provedor de conteúdo.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), também é considerada responsável pela situação, porque editou uma norma determinando o uso de provedores pagos para o acesso a internet e colocando os consumidores em situação desfavorável.
De acordo com o MPF, a norma da Anatel ignora as especifidades técnicas da tecnologia ADSL, induzindo o usuário a um gasto que poderia ser evitado, além de limitar a livre concorrência e o direito à informação para a sociedade. A Telemar, por sua vez, pratica venda casada, para o MPF, porque bloqueia o direito de escolha do consumidor, impedindo que ele use provedores gratuitos, por exemplo.
Anatel e Telemar terão que pagar multa diária de R$ 100 mil por cada caso de descumprimento da decisão judicial, que começa a valer a partir do momento em que forem notificadas pela Justiça Federal. Ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O processo tramita em Belém com o número 2008.39.00.009147-0.
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