quarta-feira, 15 de setembro de 2010
MENSALEIROS, ALOPRADOS E SANGUESSUGAS, ATÉ HOJE. SEM UMA MISERÁVEL PUNIÇAO!
Por Fausto Macedo, no Estadão:
Quatro anos depois quase nada avançou a investigação sobre os aloprados do PT que foram flagrados tentando comprar um dossiê contra um tucanos, então candidato pelo ao governo de São Paulo, era o alvo principal do grupo. Não há nenhum denunciado perante a Justiça, nem mesmo foi descoberta a origem da montanha de dinheiro apreendida em hotel de São Paulo, R$ 1,75 milhão em dinheiro vivo, na madrugada de 15 de setembro de 2006.
Alguns aloprados continuam nas fileiras do partido, uns exercem funções em setores da administração federal e outros se dedicam a atividades empresariais ilícitas.
Todos estão livres, até aqui, de acusações formais perante a Justiça. A Polícia Federal indiciou parte do grupo, mas vários bandidos escaparam ao enquadramento. A PF argumentou “ausência de indícios suficientes”.
O Ministério Público Federal ainda não decidiu se leva os envolvidos à Justiça. O procurador da República Mário Lúcio Avelar, que atuou inicialmente, saiu do caso. O novo está em férias.
O banco dos réus é só para os Vedoin, pai e filho, Darci e Luiz Antônio, empresários acusados de integrarem a Máfia dos Sanguessugas, organização infiltrada em setores do governo para fraudes em licitações de compra de ambulâncias superfaturadas.
O dossiê era uma peça que se resumia a um punhado de recortes de jornais e uma fita de vídeo com imagens do ex-ministro da Saúde (governo Fernando Henrique) em compromissos públicos para entrega de ambulâncias. Os aloprados achavam que o documento provocaria abalos na candidatura da oposição. que venceu o pleito.
Mentores da farsa, para a PF, os Vedoin respondem a ações judiciais, não pelo dossiê. São ações de improbidade, quase 200. As penais são cerca de 15. A procuradoria imputa a eles quadrilha e fraudes em licitação. Ficaram presos algumas semanas.
Mala
A ação dos aloprados foi interceptada pela PF naquela madrugada de 2006 quando foram detidos Gedimar Passos e Valdebran Padilha no Hotel Ibis Congonhas, em São Paulo. Com eles os federais recolheram dólares e reais, ao todo R$ 1,75 milhão. Suspeitava-se que o montante era de caixa 2. O próprio presidente Lula, que buscava a reeleição, chamou o grupo de “aloprados”.
Segundo a PF, Gedimar - agente aposentado da corporação - estaria interessado na compra do dossiê. Padilha, empresário da construção civil em Cuiabá, supostamente veio a São Paulo receber o dinheiro.
O circuito fechado de segurança mostrou Hamilton Lacerda, do PT, transitando pelos corredores e saguão do hotel. Lacerda aparece no elevador carregando uma grande mala. Na época coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao Palácio dos Bandeirantes, Lacerda teria sido o portador do dinheiro.
Indiciado pela PF por lavagem de dinheiro ele negou o crime. Alegou que levava notebook, roupas, santinhos de campanha. Sob pressão saiu da facção criminosa do PT, mas retornou em 2009, acolhido pela subfacção de São Caetano do Sul.
A PF identificou doleiros no Rio. Sobre os reais não chegou alugar nenhum - era dinheiro miúdo, isso dificultou o rastreamento. O delegado que conduziu a primeira etapa do inquérito, Diógenes Curado, não tem mais nada com o caso. Ele foi nomeado secretário de Segurança Pública de Mato Grosso.
A PF suspeitava de outros petistas - Jorge Lorenzetti, Osvaldo Bargas, Expedito Veloso e Freud Godoy -, mas contra eles não apresentou provas.
“Não sabemos nem mesmo se vai haver denúncia da procuradoria contra meus clientes”, disse o criminalista Válber Melo, que defende os Vedoin. Ele informou que os Vedoin fizeram delação premiada. “Poderão ser beneficiados com redução de pena ou até com o perdão judicial.”
COMENTO
Bem, no caso do mensalão do PT, não foi diferente, até hoje nenhum bandido foi preso.
Pelo jeito, os crimes e as bandidagens no país dos PTralhas, não vão parar, visto que todos os dias surgem novas denúncias e mais corrupções.
Tenho repetido aqui exaustivamente que: esta facção criminosa, que se encontra no poder da República, traz em si o DNA do banditismo institucionalizado, do crime organizado e da corrupção edêmica.
Vejam o ministro da fazenda no mais desnorteado modelo Guido Mantega, "alguns têm direito aos direitos constitucionais, outros não tem"! Um absurdo não? Quanta incompetência! (LULO-PETRALHA-MOLUSQUIANA-BOLIVARIANA).
Já comentei aqui algumas vezes as “decisões” do seriíssimo Guido Mantega para que a Receita volte a ser um órgão respeitável e confiavel, é preciso colocá lo na fila dos desempregados, quem sabe ele até melhore sua arrogância e prepotência.
Pelo jeito, tudo vai continuar como dantes, no quartel de Abrantes, até o próximo escândalo desta facção criminosa que se encontra no poder da República.
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