terça-feira, 14 de setembro de 2010
REPUBLIQUETIZAÇÃO DO PAÍS DOS PETRALHAS
Leia um editorial de primeira do Estadão:
Não é por acaso que o Gabinete Civil da Presidência da República tem estado envolvido em quase todos os grandes escândalos do governo Lula. A começar pelo mensalão, operado por José Dirceu, até a recentíssima denúncia de descarado tráfico de influência por parte da ministra Erenice Guerra e seus familiares, boa parte de todo o malfeito, do ilegal, da pura e simples corrupção que eclode no governo federal tem o dedo do Palácio do Planalto. O dedo de Luiz Inácio Lula da Silva, o grande responsável pelo desenvolvimento econômico dos últimos oito anos; pela incorporação de milhões de cidadãos antes marginalizados ao mercado de consumo; pela ascensão do País à condição de, vá lá, player importante na diplomacia mundial. Se tudo de bom que se faz no governo é de responsabilidade do “cara”, por que apenas o que de errado se faz no governo não tem dono?
Por muito menos do que se tem revelado ultimamente de lambanças com as instituições do Estado e com o dinheiro público um presidente da República foi forçado a renunciar há menos de 20 anos.
Mas com Lula é diferente. Embriagado por índices de popularidade sem precedentes na história republicana, inebriado pela vassalagem despudorada que lhe prestam áulicos, aderentes e aduladores das mais insuspeitadas origens e dos mais suspeitosos interesses, Sua Excelência se imagina pairando acima do bem e do mal, sem a menor preocupação de manter um mínimo de coerência com sua própria história política e um mínimo de respeito pelo decoro exigido pelo cargo para o qual foi eleito.
Sempre que os desmandos flagrados pela Imprensa ameaçam colocar em risco seus interesses políticos e eleitorais, Lula recorre sem a menor cerimônia à mesma “explicação” esfarrapada: culpa da oposição - na qual inclui a própria Imprensa. A propósito das violações de sigilo comprovadamente cometidas recentemente pela Receita Federal - não importa contra quem - não passou pela cabeça de Sua Excelência, nem que fosse apenas para tranquilizar os contribuintes, a ideia de admitir a gravidade do ocorrido e se comprometer com a correção desses desvios. Preferiu a habitual encenação palanqueira: “Nosso adversário, candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo o que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para ataques pessoais e para a baixaria.” Não há maior baixaria do que um chefe de Estado usar o horário eleitoral de seu partido político para atacar, em termos pouco republicanos, aqueles que lhe fazem oposição. E faltou alguém lembrar ao indignado defensor dos indefesos que entre “tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos” estão a Constituição de 1988, o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outras iniciativas fundamentais para a promoção social e o desenvolvimento econômico do País, contra as quais os então oposicionistas Lula e PT fizeram campanha e também votaram no Congresso.
Enquanto os aliados de Lula e de Sarney - a quadrilha que dilapidou o patrimônio público do Amapá - vão para a cadeia por conta das evidências contra eles levantadas pela Polícia Federal; enquanto os aliados de Lula - toda a cúpula executiva e legislativa, prefeito e vereadores, do município sul-mato-grossense de Dourados - pelo mesmo motivo vão para o mesmo lugar; enquanto na Receita Federal - não importa se por motivos políticos ou apenas (!) por corrupção - se viola o sigilo fiscal de cidadãos e as autoridades responsáveis tentam jogar a sujeira para debaixo do tapete; enquanto mais uma maracutaia petista é flagrada no Gabinete Civil da Presidência; enquanto, enfim, a mamata se generaliza e o presidente da República continua fingindo não ter nada a ver com a banda podre de seu governo, a população brasileira, pelo menos quase 80% dela, aplaude e reverencia a imagem que comprou do primeiro mandatário, o “cara” responsável, em última instância, pela republiquetização do País.
Está errado o povo? A resposta a essa pergunta será dada em algum momento, no futuro. De pronto, a explicação que ocorre é a de que, talvez, o povo de Lula seja constituído de consumidores, não de cidadãos.
COMENTO
Bem, e as bandidagens, corrupções e os crimes no país dos petralhas, parece mesmo não ter mais fim, não é mesmo?
Divirtam-se: todas as verdades do filhinho metido a esperto de Erenice Guerra.
Na Folha:
O filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Israel Dourado Guerra, 32, disse ontem à Folha que foi “enganado” pelo consultor de empresas Fábio Baracat. “Eu fui enganado por aquele rapaz. Ele se dizia dono da empresa, se dizia ser sócio. Ele se mostrava como um empresário bem-sucedido, bem-intencionado”, afirmou o filho de Erenice.
“É triste fazer parte de um joguete. A gente está vendo aí essa onda de denuncismo, essa coisa baixa, essa campanha sem propostas, só com acusações, com ilações, com documentos falsos. Enfim, é uma coisa muito triste o que a gente está vivendo hoje no Brasil, com o país se desenvolvendo na forma que vai. Mas a política, alguns veículos [de comunicação] se comportando da forma mais aética possível.”
Ele também negou ter recebido recursos da empresa de transporte aéreo de cargas MTA. Já em e-mail que ele próprio enviou à revista “Veja” na sexta, Guerra admite a emissão de notas fiscais.
Procurado pela revista para falar sobre os negócios mantidos com Baracat e a empresa MTA, Israel Guerra confirmou ter trabalhado para a empresa MTA. Disse que a autorização da empresa para voar estava vencida, e que Baracat pediu sua ajuda para resolver o problema. Guerra explicou ter apresentado a Baracat a possibilidade de fazer um pedido direto à presidência da Anac, desde que a empresa MTA estivesse em situação regular na Receita Federal. Para ser remunerado pelo serviço, Guerra diz no e-mail ter emitido notas em nome da empresa de seu irmão, Saulo, a Capital Consultoria.
Guerra escreveu na mensagem à revista: “Eu construí a argumentação e o embasamento legal da referida peça e a encaminhei ao representante legal da empresa aqui na cidade de Brasília, que a protocolou no órgão competente. Por razão deste serviço prestado, solicitei a gentileza de meu irmão, que a Capital emitisse nota fiscal contra a pessoa jurídica indicada pelo senhor Fábio Baracat para cobrança do pagamento”.
Ontem, numa curta entrevista à Folha, Guerra apresentou nova versão. Ele contestou as informações, divulgadas por “Veja”, de que a MTA repassou dinheiro à sua empresa. “Elas não procedem. E o meu sigilo vai comprovar. Não só o sigilo meu, como o da própria empresa.” Guerra fez críticas a Baracat.
COMENTO
É isso aí, e mais uma vez, os bandidos e palhaços do Planalto recorrem, a investigação limitada, ficando assim comprovado que: o crime, o banditismo institucionalizado e a corrupção edêmica estão inserido no DNA desta facção exacerbadamente criminosa e danosa, que se encontra no poder da República, locupletando-se e usurpando o erário público.
Bem, hoje em dia, fala-se muito em Democracia. Num país, onde o voto é obrigatório, não é uma democracia. De uma forma simples podemos conceituar, Democracia como a designação de um modo de vida dentro de uma sociedade em que cada indivíduo tem direito a participar LIVREMENTE dos valores dessa sociedade. Portanto o voto, deveria ser livre. Quem não concorda com esta quadrilha de gângsters que está no poder, não deveria sair de casa para ir as urnas. NÃO TEMOS PESSOAS HONESTAS NA POLÍTICA DESTE PAÍS.
Não é nada parecido com isto, que estamos vendo no nosso país todos os dias. Um totalitarismo, LULO-PETISMO, como nunca antes visto na história deste país, desde que Cabral aqui pisou, pela primeira vez. Os fatos estão aí na mídia e não deixam dúvidas.
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IMPEACHMENT Democracia e eleições
Por Ercio Braga
De uma forma simples podemos conceituar Democracia como a designação de um modo de vida dentro de uma sociedade em que cada indivíduo tem direito a participar livremente dos valores dessa sociedade.
Assim, Democracia é a oportunidade dos seus membros participarem livremente das decisões em qualquer campo, individual ou coletivamente. Tal participação é feita normalmente através de eleições onde o cidadão nomeia representantes para tomar decisões em seu nome.
A Democracia exige também a existência de um sufrágio universal pelo voto livre e secreto, eleições regulares com mais de um Partido político, liberdade de expressão e de imprensa e livre escolha de uma religião, além de obrigar o Estado a garantir, a todos, o Direito à propriedade que é inalienável e insubstituível.
Logo, Democracia é a igualdade dos cidadãos perante a lei, não é ditadura da maioria, mas sim, a preservação e respeito às minorias.
Hoje, vivemos no Brasil uma Democracia? Os políticos do PT afirmam que sim e que é diferente da “ditadura militar”. É bom lembrar que o embrião do PT surgiu na década dos anos setenta, durante os governos militares, provando que a chamada “ditadura” não era tão dura assim.
A eleição não basta para configurar a Democracia.
Na próxima eleição, os três candidatos, mais citados nas pesquisas, nada confiáveis, representam farinha do mesmo saco. Para entender citam-se os dos três já terem ido aos Estados Unidos pedir a benção do “Governo Mundial” e receber os nomes de seus futuros Ministros da Fazenda e do Diretor do Banco Central.
Os Partidos coligados são Partidos de estribo que tangenciam o poder e destes tiram vantagens econômicas.
Os Petistas dizem-se democratas, mas, não admitem contestação, chegando, às vezes, a alguns extremos, como por exemplo, nos dos fatos que teriam ocorrido em Campinas e Santo André e que foram bastante divulgados pela imprensa.
Eleição com um Partido só não indica democracia e sim totalitarismo.
A farsa dos três cavaleiros do apocalipse, o quarto seria o Presidente, já é do conhecimento público.
Na opinião, se um jornalista faz alguma crítica ao sistema, ele o faz em nome do público. Se por essa crítica ele for demitido, a liberdade de imprensa virou liberdade amestrada o que é muito conveniente ao governo.
Quando o Governo além de desrespeitar decisões judiciais ainda debocha de tais determinações, a Democracia virou uma farsa com um único poder, característica de um totalitarismo, ou, melhor PTotalitarismo.
Na hora em que o Superior Tribunal Eleitoral não considera ou não quer analisar o fato que a “bolsa família” é uma deslavada compra de votos, o eleitor fica impotente e procura desesperadamente saída nas informações da internet, que ainda não foi dominada pela máfia totalitária. A partir daí validar essa eleição não significa ser um democrata e sim um tolo.
No próximo texto, Impeachment II, será apresentado como este Governo totalitário se preparou para maquiar o resultado da eleição e se perpetuar no poder revezando com outro partido de sua base política.
Ercio Braga é Brigadeiro da Reserva da FAB.
A Casa Civil pediu carta de apresentação ao Itamaraty para que o marido da hoje ministra Erenice Guerra viajasse ao exterior representando uma empresa privada em 2007, ano em que ela ocupava a secretaria executiva e a candidata Dilma Rousseff (PT) era a titular da pasta.
Troca de e-mails a que a Folha teve acesso revela que Raymundo Magno, então assessor especial da Casa Civil, solicita "nota diplomática" de pedido de visto para os EUA e para a China para José Roberto Camargo Campos.
No texto, o assessor explica que o marido de Erenice viajaria à China e, na volta, passaria por Chicago.
A Casa Civil informou que é "praxe que o Itamaraty emita nota diplomática à embaixada americana, comunicando a viagem de familiar de autoridade brasileira".
Afirmou que parentes de ocupantes de cargo de primeiro escalão têm direito a passaporte diplomático e que não há irregularidade nem privilégio.
No e-mail, Campos é identificado como "esposo da dra. Erenice" e diretor de telecomunicações da empresa Unicel". A troca de mensagens foi feita em cerca de 15 dias antes da viagem. A pressa aparece no texto: "Vamos mandar também o passaporte da dra. Erenice para pedir visto para os EUA, mas este sem a urgência do marido".
Destinatário do e-mail no Itamaraty, Eduardo Hosannah afirma não se lembrar do pedido. Mas esclarece que é muito comum o Itamaraty formular carta de apresentação de parentes de ocupantes de cargo público e diz que é a embaixada que decide sobre a concessão do visto e a celeridade do processo.
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