Por Felipe Motta, na Folha Online.
Ceará aprova criação de conselho para controlar a mídia
A Assembléia Legislativa do Ceará aprovou ontem (19) proposta de implementação do Conselho de Comunicação Social no Estado. Para que o órgão entre em atividade, é preciso a assinatura do governador Cid Gomes (PSB) e uma nova avaliação da Casa. O projeto segue a esteira da Conferência Nacional da Comunicação realizada em dezembro do ano passado pelo governo federal, em Brasília. Nela foi proposta a criação desses conselhos em todos os Estados.
Segundo o texto do projeto, o conselho será vinculado à Secretaria da Casa Civil do Ceará. Além de acompanhar a produção pública e estatal de comunicação, o projeto prevê o monitoramento dos demais veículos de comunicação locais e a elaboração de uma política estadual de comunicação. Também está previsto “monitorar, receber denúncias e encaminhar parecer aos órgãos competentes sobre abusos e violações de direitos humanos nos veículos de comunicação no Estado do Ceará”. O texto não explicita quais são os órgãos competentes para julgar as denúncias, nem apresenta punições aos veículos.
Se aprovado, o conselho será composto por 25 membros - sete representantes de governo, Assembléia e escolas de comunicação; oito dos proprietários dos meios de comunicação, e dez da sociedade civil, incluindo o sindicato de jornalistas e movimento estudantil. Os mandatos serão de dois anos e os membros não receberão pagamento. O Sindicato dos Jornalistas do Ceará é favorável ao projeto, de autoria da deputada Rachel Marques (PT). O governador foi procurado para comentar o assunto na tarde hoje, mas sua assessoria afirmou que ele estava em reunião com os secretários e não havia previsão de término.
COMENTO
É lógico que se trata de uma patifaria, uma plataforma estúpida contra a liberdade de imprensa. Vamos ver o que vai fazer Cid Gomes. Irmão do Ciro, que vem fazendo uma péssima administração no estado. O projeto "RONDA DO QUARTEIRÃO", um fracasso e a violência em Fortaleza hoje levando-se em conta o número de habitantes é a mais alta do país.
Depois que o governador Cid, se uniu aos criminosos “petistas bolivarianos” ou “socialistas/ marxista” à maneira dos antigos coronéis de Sobral, Juazeiro do Norte e Crato, tudo começou a dar errado para o estado, inclusive o próprio governo.
A única coisa razoável a fazer agora, evidentemente, é vetar essa porcaria estúpida. Mas lembro que esta suja e ridícula proposta não teria chegado tão longe sem o apoio do "desgovernado" governador do Estado do Ceará.
A assepsia, que precisa ser feita no país, para extingüír a face barulhenta, bandida e corrupta do mal, dos gângsters petistas, também precisa ser feita no Ceará, este modelo de gestão dos GOMES, em alinhamento com Franklin Martins, comandante do MR-8 está totalmente obsoleto. Só não vê quem não quer, Certo?
(MR-8) MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO OITO DE OUTUBRO, do abominável Troglodita Franklin Martins
O Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) é uma organização criminosa de esquerda que participou do combate armado ao regime militar e tinha como objetivo a instalação de um Estado Socialista no Brasil. Seu nome lembra a data em que foi capturado pela CIA, na Bolívia, o guerrilheiro argentino Ernesto "Che" Guevara. Houve um grupo anterior que tinha esse nome, mas foi totalmente capturado pela ditadura militar, quando então a Dissidência da Guanabara resolveu, também homenageando Che Guevara, alterar seu nome para o atual.
História recente do Brasil
Conhecido inicialmente como "DI da Guanabara" (DI-GB), ou Dissidência da Guanabara do PCB, o grupo atuava desde 1966 no meio universitário. O nome MR8 foi adotado a partir do sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick em setembro de 1969, realizado em conjunto com outro grupo revolucionário, a Ação Libertadora Nacional (ALN).
O sequestro do embaixador Elbrick foi narrado no livro O Que É Isso, Companheiro?, de autoria de Fernando Gabeira, um dos sequestradores. O livro serviu como base para o O Que É Isso, Companheiro? (filme), bem como no documentário "Hércules 56" de Ricardo Dá-Rin.
As operações armadas do MR8, com roubos, assaltos,sequestros a bancos e supermercados, prosseguiram no Rio, bem como a repressão por parte do governo. Em 1971, o grupo passou a contar com a militância de Carlos Lamarca, já que a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), de Lamarca, tinha sido desmantelada pelo governo militar. Pouco tempo depois, Carlos Lamarca foi morto, na Bahia, ao tentar se refugiar dos militares com uma companheira do partido, Iara Iavelberg.
A maioria dos militantes se retirou para o Chile em 1972, sendo o grupo reestruturado posteriormente com outras ações criminosas. A preferência por ações armadas deu lugar à atuação política, e o MR8 foi abrigado no MDB, tendo Orestes Quercia como principal liderança. O grupo passa a editar o periódico "Hora do Povo".
Além de Gabeira e de Lamarca, militaram no MR8 Franklin Martins, Lucas Gregorio, César Benjamin, Cid Benjamin, Cláudio Torres da Silva, Vera Silvia Magalhães, Daniel Aarão Reis Filho, João Lopes Salgado, Reinaldo Silveira Pimenta, Félix Escobar Sobrinho, Marilene Villas-Boas Pinto, Miguel Ferreira da Costa, Márcia Ferreira da Costa, Marco Antônio Marrocos de Araújo, Franklin de Matos, Estefanio Monteiro, Juscelino Vieira Mendes, Stuart Edgart Angel Jones.
O MR8 continua atuando até os dias de hoje, no governo do PT, junto a diversas organizações políticas, como corrente no PMDB, sindicais (inicialmente na CGT, atualmente na CGTB; e estudantis, tendo seus militantes participado de diversas diretorias da UNE. O seu braço juvenil é a Juventude Revolucionária Oito de Outubro (JR-8).
Atualmente, o MR8, diferentemente da ideologia do primeiro MR-8, i.e., o da década de 70, tem demonstrado afinidades com o regime cubano dos Castros e com o atual presidente da Venezuela, ditador sanguinário Hugo Chávez.
Ideologia de uma quadrilha de guerrilheiros e assassinos....
O projeto político do MR8 tinha semelhança com as idéias da ALN e do PCBR. Diferenciava-se por, ao contrário da ALN, defender a necessidade da construção de um novo partido marxista e, numa crítica ao programa do PCB, indicar que o chamado "caráter da revolução" no Brasil deveria ser visto como "socialista", e não "democrático-burguês" ou de "libertação nacional". Os objetivos eram chamar a atenção dos meios de comunicação e provocar a libertação de militantes presos.
Prezados amigos, ouçam pelo link abaixo a notícia da rádio colombiana!
http://www.4shared.com/audio/6_aPoyP9/GRACIA_SALGUIERO_12_DE_OCT.html
"Este Câncer Molusquiano é o legado e o portfólio político deixado por um troglodita, que hoje se encontra no corrupto poder da República".
Bibliografia
CAMURÇA, Marcelo Ayres. Os 'Melhores Filhos do Povo'. Um estudo do ritual e do simbólico numa Organização Comunista: O caso do MR8. Rio de Janeiro, 1994. Tese (Doutorado) Universidade Federal do Rio de Janeiro [Orientador: Otávio Guilherme Alves].
Um comentário:
STF critica decisão de tribunal militar que 'blindou' processo de Dilma
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) afirmaram ontem que não existe impedimento legal para que a Folha tenha acesso ao processo da candidata petista Dilma Rousseff, arquivado em um cofre no STM (Superior Tribunal Militar).
"É inexplicável que tenhamos obstáculos ao acesso à história deste país", disse o ministro Marco Aurélio Mello. "O princípio maior é a publicidade. Não vejo obstáculo constitucional", disse.
O ministro Carlos Ayres Britto concorda: "Em linha de princípio, [o processo de Dilma] é um documento público". Ele cita o artigo 5º da Constituição: "Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral".
Assim também pensa Gilmar Mendes. "É um documento de caráter histórico. Em tese, não teria problema em ter acesso", disse.
O próprio advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que "a regra geral é a da publicidade".
Um outro ministro do Supremo, pedindo reserva, disse que achou "estranho" o pedido de vista da AGU, que para ele pareceu mais uma "manobra" para que o caso não fosse julgado.
Adams, no entanto, afirma que a AGU só fez seu trabalho --que é defender juridicamente o governo. Mas ressaltou que houve um erro no processo. "Quem determina a intimação é o relator, evidente que quem deveria ter feito isso é ele."
Em agosto, a Folha revelou que o processo que levou Dilma à prisão na ditadura (1964-85) foi retirado dos arquivos e trancado em cofre por ordem do presidente do STM, Carlos Alberto Marques Soares. Ele o mantém em sigilo, segundo diz, para evitar uso político do material. A Folha requisitou acesso, que foi negado por Soares.
O jornal, então, protocolou mandado de segurança que começou a ser julgado pelo plenário do STM no último dia 5, mas foi interrompido por um pedido de vista.
O caso foi retomado anteontem, mas, a pedido da presidência do STM, a AGU pediu acesso à ação, levando a nova suspensão.
O advogado-geral da União disse que foi procurado pelo presidente do STM um dia antes do julgamento ser retomado. "Eu liguei para ele para conversar sobre várias coisas. Na conversa, surgiu a questão de se a AGU faria ou não a defesa do ato dele. Depois ele me ligou solicitando essa intervenção".
Para o advogado Roberto Delmanto Jr., "causa estranheza o pedido da AGU no meio do julgamento, semanas antes das eleições".
O cientista político Jorge Zaverucha, autor de estudos sobre as Forças Armadas, afirma que a Folha está "corretíssima" de pedir os documentos e considera que a atitude do STM "em nada favorece a democracia". Para ele, não cabe ao STM prejulgar o uso que se fará dos dados.
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