Se
o governo fosse uma empresa privada, estaria sem crédito no mercado.
Motivo: maquiagem no balanço. Não é a primeira vez que os petistas
tentam esconder a realidade manipulando a contabilidade. Desta feita, no
entanto, Guido Mantega, ministro da Fazenda, foi menos sutil.
O PSDB
decidiu cumprir seu papel e cobrar explicações. É o mínimo que se espera
de um partido eleito para vigiar o poder. Sim, meus caros, nas
democracias, é esse o papel das oposições. Como, por vontade da maioria,
não podem ser governo, tornam-se fiscais de quem governa por decisão de
todos os eleitores — inclusive e muito especialmente daqueles que se
alinharam com os vitoriosos. Leiam trecho de reportagem publicada na Folha Online, que reproduz texto do Valor:
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O PSDB na Câmara vai protocolar um requerimento de convocação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, para que eles expliquem o uso de “manobras contábeis” para o cumprimento da meta fiscal em 2012 na Comissão Representativa do Congresso.
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O PSDB na Câmara vai protocolar um requerimento de convocação dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, para que eles expliquem o uso de “manobras contábeis” para o cumprimento da meta fiscal em 2012 na Comissão Representativa do Congresso.
Segundo a
assessoria da sigla, o documento deve ser apresentado na terça ou na
quarta-feira. Os tucanos querem que os ministros prestem informações
sobre as medidas adotadas para aumentar receitas e cumprir a meta de
superavit, como a antecipação de dividendos para a União por parte do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Caixa
Econômica Federal e a compra de títulos pelo BNDES.
O partido
aponta que as despesas que não foram pagas no exercício anterior e que
são transferidas para o ano seguinte, os chamados restos a pagar, são
estimadas em R$ 200 bilhões neste ano. Segundo o PSDB, esse valor é dez
vezes maior do que em relação a 2002.
O líder da
sigla na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), afirmou que o assunto é
urgente já que se configura como uma “alteração na política econômica
com graves riscos para o país”. “Essas manobras podem ter reflexos
altamente nocivos para o país e, além disso, revelam que as contas
públicas estão se deteriorando. O governo precisa ser mais transparente e
dar explicações ao Congresso sobre o que está ocorrendo”, disse em nota
divulgada nesta segunda-feira.Sem-teto invadem Instituto Lula.
Dois prédios abandonados no centro foram invadidos por 200 famílias sem-teto
ontem. Um dos imóveis abrigava, até novembro, um escritório do Consórcio Nova
Luz, contratado pela Prefeitura. Sem uso, o terreno foi cedido pelo governo
municipal ao Instituto Lula e deve receber, no próximo ano, o Memorial da
Democracia.
Os movimentos de moradia acreditam que as ocupações podem servir para pedir a abertura de um canal de diálogo com a gestão de Fernando Haddad (PT). Eles reivindicam a criação de 2.000 vagas de moradia no centro e o aumento do valor do aluguel social. A Secretaria Municipal de Habitação informou que entrou em contato com as famílias para "ajudá-las da melhor maneira possível".
Cerca de 140 famílias estão vivendo no terreno que receberá o Instituto Lula, segundo o Instituto de Lutas Sociais (ILS), movimento que organizou a ocupação junto com o Movimento de Moradia da Região Centro (MMRC). "O Lula não vai achar ruim se o terreno virar moradia para a população carente", disse o eletricista Jeucimar dos Santos, de 31 anos.
O Instituto Lula disse que foi informado sobre a invasão e que, por enquanto, não planejou tomar nenhuma ação sobre isso. A concessão da área por 99 anos foi aprovada pela Câmara Municipal em maio. De acordo com o projeto de lei, proposto pelo então prefeito Gilberto Kassab (PSD), o instituto ganhou prazo de um ano para apresentar o projeto do edifício e mais um para iniciar as obras.
O prédio, de seis andares, fica na Rua General Couto de Magalhães, a 50 metros do Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A proximidade dos guardas não intimidou a ação dos sem-teto, deflagrada por volta da 0h30. "A gente teve que usar uma estratégia: um grupo fingiu que ia entrar pela porta dos fundos. Quando a GCM foi para lá, a maior entrou pela frente mesmo", revelou Damião Pedro Leite, coordenador do ILS.
A diarista Maria das Graças da Silva, de 46 anos, mudou-se para o prédio com a filha de 16 anos e o neto, de oito meses. "Estava pagando R$ 450 de aluguel por um quartinho num cortiço aqui no centro. Não sobrava dinheiro para nada. Só para o aluguel."
A outra ocupação aconteceu em um edifício de quatro andares da Avenida Celso Garcia, no Brás. Cerca de 80 famílias estão vivendo lá, O imóvel pertence à Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab). A Prefeitura reafirmou, por nota, a intenção de construir 55 mil moradias na cidade. Hoje, Haddad se reuniria com líderes de movimentos de moradia. (Estadão)
Os movimentos de moradia acreditam que as ocupações podem servir para pedir a abertura de um canal de diálogo com a gestão de Fernando Haddad (PT). Eles reivindicam a criação de 2.000 vagas de moradia no centro e o aumento do valor do aluguel social. A Secretaria Municipal de Habitação informou que entrou em contato com as famílias para "ajudá-las da melhor maneira possível".
Cerca de 140 famílias estão vivendo no terreno que receberá o Instituto Lula, segundo o Instituto de Lutas Sociais (ILS), movimento que organizou a ocupação junto com o Movimento de Moradia da Região Centro (MMRC). "O Lula não vai achar ruim se o terreno virar moradia para a população carente", disse o eletricista Jeucimar dos Santos, de 31 anos.
O Instituto Lula disse que foi informado sobre a invasão e que, por enquanto, não planejou tomar nenhuma ação sobre isso. A concessão da área por 99 anos foi aprovada pela Câmara Municipal em maio. De acordo com o projeto de lei, proposto pelo então prefeito Gilberto Kassab (PSD), o instituto ganhou prazo de um ano para apresentar o projeto do edifício e mais um para iniciar as obras.
O prédio, de seis andares, fica na Rua General Couto de Magalhães, a 50 metros do Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM). A proximidade dos guardas não intimidou a ação dos sem-teto, deflagrada por volta da 0h30. "A gente teve que usar uma estratégia: um grupo fingiu que ia entrar pela porta dos fundos. Quando a GCM foi para lá, a maior entrou pela frente mesmo", revelou Damião Pedro Leite, coordenador do ILS.
A diarista Maria das Graças da Silva, de 46 anos, mudou-se para o prédio com a filha de 16 anos e o neto, de oito meses. "Estava pagando R$ 450 de aluguel por um quartinho num cortiço aqui no centro. Não sobrava dinheiro para nada. Só para o aluguel."
A outra ocupação aconteceu em um edifício de quatro andares da Avenida Celso Garcia, no Brás. Cerca de 80 famílias estão vivendo lá, O imóvel pertence à Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab). A Prefeitura reafirmou, por nota, a intenção de construir 55 mil moradias na cidade. Hoje, Haddad se reuniria com líderes de movimentos de moradia. (Estadão)
Postado pelo Lobo do Mar
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