Por
Arlindo Montenegro
Na
qualidade de cético e pessimista diante da moleza dos governantes para utilizar
os conhecimentos e substituir mais rapidamente a matriz de energia, - solar,
eólica, hidráulica e outras testadas e engavetadas, - passam pela cabeça as
imagens de aborígenes tentando impedir a construção da Usina de Belo Monte.
Gente nascida nesta nação, mobilizada por Ongs e outros agentes estrangeiros, financiadas
pelos Rockfeller, Rothschild, Morgan, Harriman e outras famílias que há muito
perseguem o controle total do planeta.
Getúlio
Vargas contratou uma autoridade técnica norte americana, para analisar o
petróleo que aflorava no recôncavo baiano. Naquele tempo dependíamos da
importação de gasolina, importada do líder de produção mundial, os EUA. O outro
grande produtor era a Rússia Soviética. O “mister” que entendia do risco do
bordado, mandou selar os poços baianos com cimento e declarou: “Não há
petróleo”. Pegou o pagamento pelo consultoria e partiu.
Meses
depois o óleo jorrou espontaneamente, com tal força que o Presidente viajou até
a Bahia e a foto apareceu nos jornais, a mão melada de óleo negro, o sorriso e
a manchete: “O petróleo é nosso!” Foi criada a Petrobrás, uma empresa estatal
que em pouco mais de meio século tornou-se gigante. Nos anos 1980/90,
sucessivas crises econômicas geradas sob a batuta do FMI, começaram a assolar
os países “em desenvolvimento”. Os controladores, insaciáveis, ampliavam seu
espaço de poder.
Uma
das razões mantidas na moita é que os poços dos EUA já eram insuficientes para
assegurar o alto consumo daquele país. A matriz energética ficou intocada.
Nenhum governante norte americano indicou a necessidade de economizar gasolina.
Melhor ir à guerra e assegurar o controle dos territórios no Oriente Médio,
onde estavam as maiores reservas do óleo que garantia a sustentação da matriz
energética.
A
Europa totalmente dependente das exportações mobilizou a OTAN. E a comunidade
mundial foi informada que mais uma vez se defendiam os ideais democráticos,
contra “seitas e governos carniceiros”. Previa-se um grande abalo na
estabilidade do nível de vida daqueles países do hemisfério norte, altamente
industrializados e dependentes do óleo negro, tanto quanto de minerais
estratégicos obtidos no “terceiro mundo”, dos “subdesenvolvidos” mentais.
Todos
eles, como as nações de pobres que não controlavam mais suas riquezas no
hemisfério sul, eram devedores dos bancos e credores dos empréstimos feitos aos
países ditos “em desenvolvimento”, ou “terceiro mundo”. Para manter a posição
mobilizavam as guerras no Oriente Médio, onde estavam as maiores reservas do
óleo que garantia a sustentação da matriz energética. E mobilizavam a guerra
silenciosa para submeter mentalmente outros países.
Uma
das medidas estratégicas era influir para instalar governantes obedientes, que
aderissem à globalização em todo o planeta, que
transformassem as instituições em feudos partidários e abrissem todas as
portas para a tal concorrência, acabando de vez com as ideias nacionalistas que
poderiam derivar para governos fortes em defesa do petróleo, do território, da
biodiversidade, dos minerais estratégicos, dos controles sobre a produção e
comércio, peitando a invasão estrangeira.
Era
urgente avançar com a invasão cultural, jogar os valores tradicionais no lixo.
Isto lembra os socialistas fabianos? Isto lembra Gramsci? Isto lembra a
doutrina das Internacionais Comunistas? Isto lembra a ação do Foro de São Paulo
calada pela nossa imprensa? Isto lembra a escalada das drogas e da violência?
Para quem ainda conserva os olhos e ouvidos bem abertos, todas estas
associações correspondem às orientações globalitárias, isto é do coletivismo
internacionalista que orienta a ação do governo do PT do Foro de São Paulo,
tudo associado ao crime organizado globalista.
O
petróleo - que poderia vir a ser moeda de troca se tivéssemos avançado na
substituição da matriz energética, se a Petrobrás continuasse sob o controle de
brasileiros, se as decisões de Estado pudessem ser de fato orientadas por
políticas nacionais, em benefício dos nacionais, deixou de ser nossa há muito
tempo!
O
território com sua biodiversidade e jazidas de minerais estratégicos está
cercado e sob controle de políticas externas. Os conservadores e nacionalistas,
avis rara (se é que ainda existem), estão amordaçados e incapazes de organização,
impedidos de falar na escolas, na mídia... Mas que bom! Ligue a televisão, ouça
o rádio, veja os filmes, atente para a propaganda oficial. Vivemos no melhor
dos mundos!
Postado pelo Lobo do Mar
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