José Dirceu, um morto-vivo para Dilma.
Dilma Rousseff viajou de Brasília a São Paulo para se despedir de Gushiken. Quando chegou no cemitério, se deparou com o batalhão de jornalistas reunidos por sua assessoria em um “cercadinho”, na entrada do cemitério. Não quis dar entrevista. No corredor de acesso à capela, avistou Dirceu a cerca de cem metros, dando um abraço em um amigo. A presidente apertou o passo, mas Dirceu percebeu sua passagem e acenou, ao seu lado. O ex-ministro ganhou de volta um breve sinal da presidente, que seguiu em direção à capela, cumprimentando os rostos amigos de militantes que avistava.
O caixão deixou a capela em direção ao jazigo, a segurança da Presidência começou a se movimentar para que pudessem deixar o cemitério. Dilma caminhou em direção à saída, abraçou mais militantes e posou para fotos. No meio do caminho tinha José Dirceu. A presidente passou direto sem cumprimentá-lo. O petista não esboçou incômodo com a situação. Quem o fez foi Breno Altman, que arregalou os olhos, balançou a cabeça e mirou Dirceu, que apenas olhou de volta pra ele.
Ao contrário de Dilma, Lula abraçou o chefe da quadrilha do mensalão na chegada e na saída. Com direito a dois minutos de prosa ao pé do ouvido. Bons companheiros. (Informações de O Globo)
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